Luna estava contente por suas ervas e verduras estarem bem verdes e frondosas dessa vez teria uma bela colheita.
_Que coisa linda vocês estão meus amores. Falou Luna colhendo folhas de alface até que escutou um chacoalhar, de um chocalho vindo do meio do canteiro, ao mover algumas folhas de hortelã uma Cascavel com a cabeça erguida a olhava nós olhos com a boca aberta em ameaça, Luna levou a mão com agilidade pegando a cobra que se enrolou no seu braço em uma tentativa frustrada de se soltar.
_Calma querida não vou-lhe fazer mau. Disse Luna levando a serpente até a entrada da mata a soltando no chão, observando o animal seguir mata adentro.
Luna pegou o sexto de legumes e caminhou para dentro do seu chalé de madeira com o telhado de palha, ao entrar pôs o sexto sobre a mesa de madeira rústica e foi aguçar o fogo que já estava fraco no fogão a lenha ao mexer no fogo luna teve uma visão, homens chegavam a cavalo travando a porta da sua casa e a janela em seguida ateando fogo, o fogo ardia e a fumaça a sufocava enquanto eles gritavam palavrões e a achavam de bruxa ela não conseguia respirar, nesse instante voltou a si.
Ainda meio tonta pela visão ela caminhou até o armário pegou alguns vidros com algumas ervas secas e colocou em uma capanga de couro a pondo trespassada no corpo pegou a sua adaga a pondo no coldre na perna na altura da coxa, antes de sair vestiu uma capa roxa com o interior preto e saiu entrando na mata.
Homens a cavalo chegaram, cercando a cabana de madeira, eles traziam consigo grandes tochas flamejantes.
_Vamos sua bruxa vagabunda, saia ou lhe queimaremos você aí dentro. Gritou um homem vestido de túnica branca com uma cruz vermelha no peito, um crucifixo grande, prata no peito._saia! Gritou._pode queimar, queime essa bruxa, vamos manda lá de volta ao inferno. Completou vendo os homens usando armaduras selar a porta e as janelas e atear fogo em toda cabana, homem sorriu vendo a casa queimar, ao andar de cavalos pelo lugar pisoteando todas as plantas da horta de Luna.um dos soldados que havia descido para selar a porta pisou próximo a uma moita e ao olhar para o chão viu uma serpente tentando rastejar para longe do fogo que ardia alto, o soldado sacou da espada e cortou fora a cabeça do animal, rindo ao observar o corpo do bicho se contorcer diante dos seus olhos.
Luna estava a uma hora de distância quando olhou para trás e viu uma chama alta queimando ao longe e uma fumaça negra subia em caracóis rumo ao céu, Luna sentiu um grande pesar, o seu coração estava doente de ter deixado para trás o lugar que por anos chamou de lar, por culpa de machos humanos que eram movidos só pela violência e ódio, não poderia mais voltar, deveria seguir em frente, mas não sabia ainda para onde.
Caminhou até sentir a exaustão, a noite estava quente, a lua cheia estava alta no céu quando Luna, sentou debaixo de uma árvore o seus pés doíam, precisava descansar, quando fechou os olhos, estava quase conseguindo dormir quando ouviu um barulho próximo a ela, se pois de pé com a adaga que havia tirado de sua bainha em sua mão, pelo barulho o animal era grande e poderia ser perigoso não queria matar ninguém mas se fosse pela sua sobrevivência ela faria.
Um lobo negro pulou próximo a ela ficando frente a frente com ela e a encarou os olhos do animal se tornaram âmbar, ele então deitou no chão a observando.
_E você meia noite, me assustou viu. Falou passando a mão no animal que esfregou a cabeça na mão dela em reconhecimento.
Todas as bruxas tem um animal, chamam de familiar, esses animais são como guardiões das suas bruxas, o familiar tem uma afinidade com a sua bruxa, é uma atração energética que liga os dois e é indissolúvel, nem a morte pode separar essa ligação, o seu familiar pode ajudar nas suas magias por ter uma sensibilidade espiritual aguçada, e sensível à magia.
luna voltou a se sentar debaixo da árvore e adormeceu.
Ao acordar Luna se assustou Ao ver que estava sobre uma cama. Se poderia dizer que era uma cama, uma estrutura de madeira com uma pele de couro de um animal provavelmente, um touro selvagem, esticada com as suas extremidades amarradas na armação de madeira, havia também peles de ovelhas como coberta, Luna olhou em volta e percebeu estar em uma cabana de madeira, um cômodo só no meio uma mesa de madeira rústica com quatro bancos de madeira com tampo de couro, num canto uma prateleira com utensílios de cozinha e outra com potes de barro e frascos de vidro em outro canto um fogão a lenha fumegando, o calor do fogão mantinha a cabana aquecida, olhou para baixo e viu meia-noite dormindo tranquilamente nos pés da cama, nesse momento a porta se abrir e um velho com um cajado entrou, carregando algumas ervas na mão.
_Bom dia! Vejo que já acordou. Falou aquele senhor._levante venha tomar um chá e comer um bom pedaço de pão acredito que deve estar com fome. Falou indo ao fogão e colocando um punhado das ervas numa vasilha de água fervendo, Luna sentia um cheiro incomum naquele lugar, já tinha sentido aquele cheiro outra vez só não lembrava no momento a onde fora._Fico me perguntando, o que faz uma lilithiana no meio de
Uma floresta como essa. Falou pondo dois copos de chá na mesa.
_Estou só de passagem, obrigada pelo chá._ falou Luna sentando a mesa e tomando um gole de chá, olhando para o homem que fazia carinho no lobo, ela sabia que para um familiar ficar tranquilo com outra pessoa certamente ele teria que ser um elemental, agora ela sabia da onde vinha o cheiro, ele não era só um eremita velho no meio da mata ele era um elemental, provavelmente um metamorfo._você vai-me mostrar sua forma real, ou terei que adivinhar. Falou com um sorriso no rosto._sei que é um elemental, provavelmente um metamorfo.concluiu, vendo o idoso sorrir olhando para o animal, sabia que ele mudava em tudo menos o seu cheiro, para um humano é imperceptível, mas para uma feiticeira natural ou lilithiana é impossível esconder o cheiro, ficou em pé e uma luz brilhou em volta dele e o senhor velho de barba branca encurvado virou um homem alto forte de cabelos grandes preto e olhos azuis, a sua pele morena deixa seus olhos ainda mais azuis.
_Qual o seu nome lilithiana? Perguntou com uma voz grossa e firme.
_Luna e como devo chamar você metamorfo? Falou vendo ele caminhar e voltar a se sentar enfrente a ela.
_lanryr de merenaze. Falou servindo um mais um pouco de chá para a mulher, lanryr ficou impressionado com a beleza da jovem bruxa, uma mulher de no máximo um e sessenta de altura, mas com um corpo bem desenhado seios fartos aparentes no decote do vestido preto a cintura parecia ainda mais fina com o corselete de couro e provavelmente a bunda e pernas deveria ser redonda e bem torneadas como todas as filhas de lilithy._Luna, para onde pretende ir? perguntou.
_vou para o templo mãe, os humanos estão loucos, matando mulheres humanas, e perseguido as nossas irmãs como bichos. Respondeu ficando de pé._ obrigada mais uma vez por sua hospitalidade, mas devo seguir agora. Falou olhando para ver onde estava seus pertences._vamos meia-noite. Falou vendo o lobo seguir para a porta esperando ela abrir a porta.
Luna pegou as suas coisas e abriu a porta para sair.
_Irei com você. Falou lanryr se pondo em pé indo pegar as suas coisas.
_você não precisa me acompanhar sei me defender bem sozinha. Falou querendo se impor, uma lilithiana nunca baixa a cabeça ou aceita ajuda de homem nenhum mesmo ele sendo alto e lindo como esse metamorfo.
_nao vou por você, vou porque estou cansado de ficar aqui. falou abrindo a porta e saindo antes dela.
Lanryr ficou muito tempo se passando por um eremita, desde a morte de sua amada pelos humanos,Silena era uma criatura doce, uma elemental do ar suas asas eram de um brilho incomum seus cabelos extremamente longos e brancos seus olhos turquesa e sua pele perolada dava a ela a aparência de um anjo, eles viviam próximos a uma aldeia eles usavam a forma humana para se camuflar e passar despercebidos pelos humanos cultivava e se alimentavam da natureza, mas um dia tudo mudou, quando Silena estava no rio se banhando em sua forma natural um humano a viu e antes que ela pudesse se defender ele a pegou a amarrou e a levou para a vila a torturaram e mataram quando lanryr chegou da plantação não a viu, sentindo o cheiro dela foi até a vila onde a viu queimando amarrada em um poste no meio da praça e todos a xingava e gritavam, ele sentiu uma dor imensa invadir seu peito, não só a dor mas o ódio e desprezo por aqueles seres nojentos lanryr desceu até lá e se vingou dos mesmos matando cada um dos que fizeram isso com ela, e no final pondo fogo em toda a aldeia, vendo a arder em chamas, depois que sua fúria cessou, a dor da perda continuava destruindo sua alma, resolveu se recolher na floresta que era o único lugar que se sentia bem e viver na forma de um velho eremita, até a noite que encontrou aquela lilithiana sentada dormindo embaixo da árvore sendo guardada por seu lobo negro, ela era linda e parecia frágil isso fez lembrar de Silena, assoprou o pó do sono nela para que ele pudesse a levar para a casa e cuidar dela, o seu familiar não o atacou por eu ser um elemental e não fazer mau a nenhuma criatura inocente, porque se um elemental fizer mau a um ser inocente seus poderes acabarão e sem poderes seria fácil perder a vida durante uma batalha.
_a uma clareira ali a frente o que acha de pararmos para descansar e comer algo. Perguntou Luna vendo uma árvore frondosa bem no meio da clareira. Ali seria um bom lugar de descanso era próximo a água com certeza ficariam bem pois já estava escurecendo e a floresta a noite poderia ser traiçoeira.
_Concordo, já está escurecendo e não seria muito esperto seguir a noite por essa floresta, tem muitos seres perigosos a noite, predadores perigosos. concordou lanryr.
Ao chegarem a clareira, lanryr foi pegar lenha e montar uma fogueira.
_Inluminateabant igni! Falou direcionando o dedo para o amontoado de madeira feito de forma organizada, fazendo pegar fogo na madeira._Agora podemos preparar uma boa sopa. Disse ele abrindo o seu alforge e tirando uma pequena vasilha de ferro e alguns legumes.
_vou buscar água para fazermos o jantar. Disse Luna pegando uma vasilha que havia trazido, ao chegar a beira do rio, deixou a vasilha na beira da água e se despiu entrando na água que estava fria, estava se banhando quando sentiu algo a prender os seus pés e em seguida a puxar para o fundo, Luna se sentiu apavorada tentando ver o que a havia lhe prendido os pés, mas não conseguia devido ao escuro e a água turva.
_lux nunc! Falou fazendo suas mãos virarem em duas bolas de luz, ela pode ver um ser com uma cabeça, com o crânio pontiagudo três olhos frontais, garras de caranguejo em dois braços maiores que a seguravam e dois menores em forma de pinças pequena, estava ficando sem ar o ser ainda conseguia a mante lá em baixo da água, teria que pensar rápido direcionou a palma da mão rumo ao monstro.
_sagitta ignis! Fazendo sair uma lança de fogo do meio de sua mão acertando direito o olho central atravessando a cabeça cornea do ser estranho, agora havia outro problema o ser morto desceu para o fundo da água a levando junto, pois Luna não conseguia se desprender, o seu cérebro já estava começando a falhar pela falta de oxigénio e sentiu os seus pulmões a receber água ao em vez de ar, começou a perder a consciência, mas ainda viu quando algo caiu na água, logo viu tudo escurecer e tudo ficou escuro.
lanryr sentiu o cheiro de luna diminuindo e um cheiro podre invadiu o ar sabia que algo errado
Estava acontecendo, correu ao lago e viu as roupas de Luna na beira d'água e viu bolhas de ar subindo a superfície, do jeito que veio ele se jogou nas águas frias ao ver o monstro morto com uma seta de ferro flamejante prendendo os pés de Luna a levando desacordada para o fundo, lanryr instintivamente sacou a espada decepando a garra do ser e a libertando, ele a segurou pela cintura com uma mão e a levou para a superfície a deitou sobre a grama na beira d'água e acabou de arrancar a garra que ainda prendia seus pés, depois fez respirar boca a boca e massagem até que ela começou a tossir e vomitar a água, voltando a consciência, lanryr a ajudou a sentar.
_O que ouve? Falou ainda tossindo, tentando coordenar os pensamentos.
_você foi atacada por um amaldiçoado do rio. Falou, acenou com a cabeça para o lado da garra enorme perto dos pés dela que ao ver aquilo puxou os pés encolhendo as pernas._ não precisa se preocupar ele está morto você o matou não se lembra.falou vendo Luna puxar pela memória o que tinha ocorrido, mas nada vinha a sua mente, foi tentar ficar em pé e não conseguiu caindo e sendo amparada pelo lanryr.
_Calma os seus tornozelos estão machucados ainda precisa se recuperar. Falou a pegando no colo junto com suas roupas e a levou para perto do fogo._vou lhe ajudar a se vestir. Disse a ajudando a apor o vestido e a deixando por o corselete, lanryr concluiu que tinha razão o corpo de Luna era perfeito, se sentindo excitado só de ver aquele corpo nu nos seus braços teve que se controlar muito para não ter uma ereção ali. Para os seres mágicos a nudez é muito natural não se tem vergonha de corpos, mas não se deixa de ter excitação ou desejo quando se vê um corpo lindo e bem-feito como o de Luna.
Luna tremia mas não era de frio era pelo contato de lanryr em seu corpo, ele era perfeito fisicamente, ela sentiu uma excitação ao velo tirar a roupa e ficar nu para poder por suas roupas para secar. Como poderia um homem, ser tão perfeito como ele, ela teve contato apenas uma vez antes com um elemental quando ainda era jovem e era mulher, bonita agora homem somente lanryr, teve que virar seu olhar para o fogo para ele não perceber seu desejo.
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