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Sangue De Guerreira

Apresentação dos personagens

Gaia Grey

Nina Ricci, amiga de Gaia

Varnnever Morris

Amara Morris, filha de Varnnever

Zafira Morris, mãe de Amara

Rei Ragnar

Princesa Akira

Príncipe Philip glass

Wanda, a feiticeira de Endoril

Aron Krane, Príncipe dos vampiros

Alana Kane, irmã de Aron e princesa dos vampiros

Dafne Krane, mãe de Aron e de Alana, rainha dos vampiros

Warner Krane, pai de Aron e de Alana, rei dos vampiros

Obs: Os personagens não serão todos apresentados no mesmo capítulo, será uma sequência, em cada capítulo será apresentado um ou mais personagens.

Capítulo 1. Onde você for eu vou

Eu me chamo Gaia Grey, e atualmente sou a rainha de Endoril, provavelmente vocês não devem conhecer é um reino pra lá do nosso, um reino de cavaleiros de dragões e criaturas místicas e sobrenaturais.

Pra ser sincera eu nunca achei que fosse me tornar rainha de nenhum reino, eu nem tinha conhecimento de outro além deste a que chamamos de mundo, planeta terra, e enfim, há alguns anos atrás eu nem sabia quem eu era de verdade até entrar neste mundo de doidos, do outro lado do meu, ou seja, do nosso, onde eu achava que pertencia.

Para que vocês saibam melhor quem eu sou, a minha história será contada passo a passo, a minha trajetória até aqui, até me tornar a estimada e amada rainha de Endoril. Eu vivi grande parte da minha vida num orfanato, por isso, considero que foi ali mesmo onde tudo começou para mim, o orfanato, bom, então vamos lá.

Eu me lembro daqueles dias como fosse ontem, eu e a Nina estávamos brincando de esconde esconde, eu e a Nina somos melhores amigas desde que me lembro de mim como ser humano.

Eu estava escondida no mais profundo do armário do nosso quarto, costumávamos dormir várias garotas no mesmo quarto tal como é na maioria dos orfanatos, os garotos partilham o mesmo quarto e as garotas também, mas mesmo assim eu gostava de chamar nosso quarto com a Nina, me sentia melhor assim, me sentia em casa.

A Nina estava me procurando, ela entrou no nosso quarto e olhou de baixo das camas e em todos os outros lugares que ela achava que eu poderia estar escondida, o único lugar onde ela não procurou foi no armário, que era onde eu estava escondida, ela sabia que eu tinha medo do escuro por isso jamais me atreveria a entrar naquele armário mas naquele dia eu decide enfrentar o meu medo, estava cansada de ver a Nina ganhado de mim o tempo todo e decidi me esconder no armário escuro.

Aquele armário era como um outro qualquer, mas tinha uma porta que ia dar até um closet enorme que era utilizado por todas as garotas que dormiam naquele quarto.

Quando eu vi a Nina sair aproveitei e fui correndo para escritório da madre superiora e infelizmente para mim a Nina me viu.

— Te achei, Nina falou assim que me viu correndo e foi logo atrás de mim.

Eu corri o mais rápido que pude para que ela não me pegasse, estava quase entrando no escritório da madre superiora, a porta estava aberta mas provavelmente a madre superiora não estava lá, ela costumava estar muito ocupada o tempo todo recebendo os casais que queriam adotar crianças e algumas vezes recebendo visitantes que iam fazer doações para o orfanato, aquele orfanato era muito conhecido e recebia doações com bastante frequência. Infelizmente eu e a Nina nunca fomos escolhidas para ser adotadas, mas quem se importa com isso? A Nina era tudo para mim e eu era tudo para ela, nós duas vivíamos uma para outra e fizemos uma promessa de nunca sair do orfanato se não fosse para sermos adotadas as duas pelo mesmo casal.

Foi por um triz, eu estive por um triz de entrar no escritório da madre superiora mas de repente senti uma mão me puxando e quando olhei vi que era a Lina, a freira que costuma cuidar da gente, na verdade todas as freiras costumam cuidar da gente mas a Lina cuida mais, para ser sincera eu nunca curti que ela fosse uma freira ela merecia mais, ela deveria ter filhos e um marido que a ama mas não ela escolheu ser uma freira.

— O que você acha que está fazendo Gaia? Eu já não te falei pra não brincar de esconde esconde no escritório da madre superiora? Você pode ser castigada, Lina falou muito chateada.

— Desculpa irmã Lina, não vou voltar a brincar de esconde esconde no escritório da madre superiora, falei com olhar de cachorrinho abandonado, a Lina nunca resiste a isso é o ponto fraco dela, as vezes penso que ela queria poder ter filhos porque ela nos trata como se fôssemos filhos dela.

— Foi isso que você disse da última vez mas estava prestes a fazer de novo, e tem mais, vocês duas sabem muito bem que é proibido correr nos corredores do orfanato, Lina falou se dirigindo a mim e a Nina ainda com cara de brava.

— Desculpa irmã Lina, falamos eu e Nina ao mesmo tempo.

— Tá bom, mas não façam isso de novo, se não a gente nunca mais vai poder ser amiga tá bom? Lina falou depois de tirar a cara de brava que tava, e sinceramente na minha opinião ela não deveria colocar essa cara nunca ela fica horrível.

— Nós prometemos, falamos eu e Nina simultaneamente levantando o nosso dedo mindinho ao mesmo tempo, era assim que nós costumávamos fazer promessas.

A Lina cruzou o dedo mindinho da mão direita dela no meu e o esquerdo no da Nina.

— Pronto, agora vamos, Lina falou me segurando pelos ombros e me colocando na frente.

— Pra onde? Nina e eu perguntamos.

— É uma surpresa, vocês vão saber quando chegarmos lá agora vamos.

Eu e a Nina seguimos a Lina até chegarmos no pátio do orfanato, eu não estava entendo nada e acho que a Nina também, a maioria das crianças estavam no pátio todos bem bonitos e bem arrumados, eu e a Nina éramos as bonecas da Lina por isso estavamos sempre bem arrumadas.

— O que está acontecendo irmã Lina? Perguntei erguendo a cabeça para alcançar o rosto da Lina.

— Estão vendo aquele casal ali? Lina perguntou apontando para um senhor de jaleco preto e uma mulher de vestido branco com fores vermelhas.

— Sim, respondi e Nina deu a mesma resposta logo em seguida.

— Então, eles vieram adotar vocês, Lina falou com um sorriso largo no rosto.

— É sério? Perguntei enquanto Nina estava esperando a resposta da Lina tão ansiosa quanto eu.

— É, Lina falou.

Dava para ver que ela estava muito feliz por prestes a ser adotadas mas pensando bem, eu não queria me separar dela por isso depois de comemorar por poucos segundos fiquei triste, Lina se abaixou a minha altura e falou comigo.

— O que foi Gaia? Porquê você está triste? Não quer mais ser adotada? Lina perguntou com um semblante preocupado.

— Eu quero, e estou feliz sim mas não quero ficar longe de você, falei com a cabeça baixa e o olhar direcionado para o chão.

— Não precisa se preocupar minha pequena, vocês podem até ficar longe de mim mas eu sempre irei visitá-las quando der, eu prometo, a mulher que vai adorar vocês é minha prima, depois de passar alguns anos ouvindo as reclamações de vocês sobre nunca serem adotadas eu decidi pedir para a minha prima adotar vir adotar vocês, ela não tem filhos e eu garanto que vai cuidar tão bem de vocês quanto eu, agora vão ali e mostrem o quão adoráveis, fofinhas e bem comportadas vocês são está bem! Lina falava limpando as lágrimas que escorriam dos meus olhos sem eu perceber.

— Está bem, respondi.

No mesmo instante Nina puxou o meu braço e me levou para junto das outras crianças, assim que o casal viu eu e a Nina indo até eles e a Lina vindo atrás de nós eles souberam logo que era eu e a Nina que eles tinham que adotar, e assim foi, quando eles viram eu e a Nina chegando se mostraram muito interessados e a mulher não parava de segurar os meus cabelos ruivos assim como o marido que ficou olhando perdidamente para os olhos verdes bem notáveis da Nina.

Depois de um bom tempo nos admirando eles se apresentaram como Bridget e Jonas, eu e a Nina dissemos os nossos nomes quando o homem perguntou e depois eles perguntaram para mim e para a Nina se queríamos ser adotadas, a Nina respondeu com ansiedade mas eu fiquei com um pouco de receio e olhei para a Lina, ela acenou para mim com a cabeça para que eu aceitasse e então eu dei um grande sorriso e pulei gritando bem alto "simmmm" o casal ficou muito feliz com minha resposta que era a única coisa que eles estavam esperando para adotar eu e a Nina.

— Que bom, então vamos, fazer assim, Nina você e a Gaia vão arrumar as vossas malas e eu e o meu marido Jonas vamos conversar com a madre superiora e assinar alguns papéis para podermos levar vocês para a vossa nova casa está bem? Bridget falou com um enorme sorriso no resto.

— Está bem, falamos eu e a Nina super animadas.

— Então vão preparar as malas de vocês, vão lá, Bridget falou.

Depois disso, Lina segurou a minha mão e a da Nina e nos levou para o dormitório, ela nos ajudou a fazer as malas e antes de irmos ela nos deu um abraço bem forte, eu com certeza ia sentir falta daquele abraço tão caloroso e de ser a boneca da Lina, ela era como uma mãe para mim e para a Nina.

Demos um beijo na bochecha dela e saímos com as nossas malas, não levamos muita roupa porque o resto seria de total responsabilidade da Bridget e do Jonas, chegamos no pátio e esperamos um bom tempo por eles, demoraram um pouco mas depois vimos eles vindo com a madre superiora, a Bridget estava com um papel na mão, provavelmente deveria ser a papelada da adoção.

— Prontas meninas, Bridget perguntou com um sorriso de felicidade bem largo.

— Simmmm, respondemos eu e a Nina super animadas.

— Então vamos lá, Jonas falou segurando a minha mão.

Bridget segurou na mão da Nina e fomos direto para o carro, eu e a Nina olhamos para trás e acenamos para Lina em despedida e tudo o que ela fez foi sorrir, de qualquer forma eu também não me preocupei muito afinal eu iria vê-la de novo mesmo. Subimos no banco de trás do carro e vi a Lina acenando em despedida para mim e para Nina, eu e ela acenamos de volta, o carro deu partida e fomos para aquela que seria a nossa nova casa.

Capítulo 2. Uma tragédia

Depois que fomos morar com o Jonas e a Bridget muitas coisas mudaram, como por exemplo eu e a Nina agora estamos estudando numa escola de verdade, quer dizer, não é que a escola lá do orfanato não fosse de verdade né mas é que todos os professores eram na verdade professoras, não tinhamos professores eram só as freiras que nos davam aulas. O Jonas costumava levar eu e a Nina de carro para escola todo santo dia, a Bridget era mais ocupada que o Jonas ela só ia nos buscar na escola, nos levava poucas vezes, quem levava mais era o Jonas, eu e a Nina estávamos adorando a vida que estamos tendo a Lina realmente tinha razão, estavamos sendo tratadas como rainhas, o Jonas e a Bridget estavam sendo os melhores pais que eu e a Nina nunca tivemos.

A Lina ia visitar a gente todos os dias desde o dia em que o Jonas e a prima dela Bridget adotaram eu e a Nina, ela brincava com a gente no pouco tempo que tinha livre, eu e a Nina ficávamos contando as horas para vê-la, ela vinha todos os dias, mas um dia ela não veio, e no outro, e outro depois desse, durante uma semana ela não foi na casa da Bridget pra nos ver, eu e a Nina já começamos a achar estranho desde o terceiro dia que ela não foi ver a gente, estavamos muito preocupadas pedimos para o Jonas e para a Bridget nos levarem até ao orfanato para podermos ver a Lina.

Nós praticamente imploramos para eles, mas não tão difícil assim convencê-los a nos levarem até lá, pouca gente resiste ao olhar de cachorro abandono e felizmente para mim eles eram da lista dos que não resistiram, eu e a Nina conseguimos convencê-los graças a imitação perfeita do olhar de cachorrinho abandonado que a Lina nos ensinou, a Lina era o amor em carne e pessoa.

Era num sábado, tinha reunião dos encarregados, a Bridget e o Jonas prometeram nos levar para ver a Lina assim que a reunião terminasse, eu e a Nina não víamos a hora de poder ver a Lina, estavamos muito ansiosas e animadas eu quase nem conseguia respirar de tão empolgada que estava, não via a hora daquela reunião terminar logo.

A reunião durou quase a manhã toda, e quando já passava do meio dia terminou, a Bridget e o Jonas cumpriram o que tinham prometido e nos levaram para ver a Lina no orfanato, eu e a Nina começamos a cantar uma canção que a Lina nos ensinou para manter a alegria viva:

Faça chuva ou faça sol, seja de dia ou de noite, nos bons momentos ou ruins a alegria sempre vai, viver em mim, porque eu sou uma menina sonhadora, eu posso, eu posso viver dos meus sonhos, eu posso eu posso, ser feliz, se sonhar, e acreditar, e repete, eu e a Nina adorávamos está canção assim como os meninos lá do orfanato, a música soava melhor quando era a Lina quem cantava ela tinha a voz de um anjo e costumava cantar para a gente todas as noites antes de dormir, todos os dias era uma canção diferente, e eu amava, se fosse possível uma criança desejar nunca crescer e o desejo de realizar eu desejaria exatamente isso e passaria o resto da minha vida ouvindo as canções da Lina.

Quando chegamos no orfanato eu já estava com a ansiedade de ver a Lina a flor da pele, estava tão ansiosa que quase não consegui esperar o Jonas parar o carro, mas por questão de segurança eu esperei, ele parou o carro e eu nem esperei ele vir abrir a porta eu mesma abri e desci bem rápido.

— Gaia vai com calma se não você ainda pode se machucar, Bridget falou quando me viu pulando ansiosa e correndo para ver a Lina.

Depois que a Bridget falou eu me controlei, esperei ela, a Nina e o Jonas chegarem até onde eu estava para podermos entrar todos juntos, foi quando percebi que a madre superiora estava vindo até nós, mas ela não estava a madre superiora rabugenta que gosta de parecer má mas nunca foi, ela parecia meio triste e abalada e os olhos dela estavam vermelhos como se ela tivesse chorado a poucos minutos.

— Boa tarde Bridget, boa tarde Bridget e boa tarde meninas tive muitas saudades de vocês, a madre superiora falou com um sorriso bem curto no rosto.

— Boa tarde madre superiora, respondemos.

— Desculpa termos vindo aqui a essa hora madre superiora, mas é que as meninas insistiram muito para vir, elas queriam ver a Lina, falando nela onde ela está? Faz uma semana que ela não vai lá em casa ver as meninas, Bridget falou.

A madre superiora abaixou a cabeça, fechou os olhos como e apertou o nariz de leve com os dedos, era como se ela estivesse se contendo para não chorar, eu podia ser uma garota de apenas seis anos mas eu tinha conhecimentos amplos sobre segurar emoções graças a Lina, então eu sabia que a madre superiora estava se contendo só não sabia o porquê.

— Madre superiora, está tudo bem com a senhora? Bridget perguntou ao ver o estado da madre.

— A Lina foi transferida para Nova Jersey já faz uma semana, a madre superiora falou assim que se recompôs e ergueu a cabeça.

— Mas como assim ela foi transferida? Por que ela não me avisou? E por que ela foi sem se despedir? Isso não faz sentido, Lina falou triste, ela e a Lina era tão próximas quanto duas irmãs de sangue e era inacreditável que Lina tivesse sido transferida e não tivesse dito nada para ela aquela notícias partiu o coração da Bridget.

— A Lina foi embora? Perguntei num tom de quem ia chorar.

— Ela não vai mais voltar? Nina perguntou no mesmo tom que eu.

— Se acalmem meninas a Lina vai voltar sim, não é mesmo madre superiora? Bridget falou.

Quando a Bridget disse aquilo conseguimos o total da madre superiora, os olhos dela deixaram escorrer algumas lágrimas sem que ela perceber, aquilo me preocupou muito, eu tinha o pressentimento que o que a madre superiora ia dizer não era coisa boa.

— Na verdade, Bridget.... eu lamento muito informar desta maneira na frente das crianças mas uma hora ou outra elas vão saber que a Lina.... a madre não consegui terminar a frase e dominada por suas lágrimas.

— Madre superiora não me assuste, o que foi que aconteceu com a minha prima? Bridget perguntou bem preocupada quase que despertada.

— Como eu já disse anteriormente, a Lina foi transferida para Nova Jersey, mas desde que ela se foi não recebemos nenhuma notícia dela, não até hoje, a madre superiora do orfanato de Nova Jersey ligou para mim alguns minutos antes de vocês virem para cá, eu soube por ela que a Lina ainda não chegou em nova Jersey, a madre superiora falava mas Bridget atrapalhou.

— Se ela pegou um vôo para Nova Jersey a uma semana como ela pode ainda não ter chegado lá? O que foi que aconteceu? Onde ela Está? Bridget perguntou com lágrimas escorrendo dos seus olhos.

— A madre superiora de Nova Jersey me perguntou que dia a Lina pegou o vôo para lá, e quando eu disse que foi a uma semana ela me disse que no mesmo dia em que a Lina viajou houve um avião com destino para Nova Jersey que perdeu o controle e acabou caindo, e era o mesmo vôo que a Lina pegou, a madre superiora falou e e se desabou a meio do que falava.

As pernas da Bridget perderam as forças e ela caiu de joelhos no chão e começou a chorar descontroladamente assim como eu e a Nina, naquele momento o céu que estava mais do que limpíssimo com o sol erradicando começou a escurecer, a dor que eu estava sentindo era tão grande que eu nem sei explicar, era como se eu tivesse perdido a minha própria mãe e a Lina era quase isso pra mim, era como uma mãe, parecia que o céu havia se compadecido com a minha dor porquê do nada começou a chover e em poucos minutos já se ouvia o som de trovoadas no céu, o dia que irradiava com a luz do sol agora estava sendo iluminado pelos relâmpagos.

— Amor levanta, nós temos que entrar está chovendo muito, Jonas falou para Bridget chorando também.

Jonas levantou Bridget do chão e colocou de pé, a madre superiora tentou falar comigo e com a Nina para entrarmos por causa da chuva mas eu me recusava, eu ficava gritando que queria voltar pra casa, ao contrário de mim a Nina era muito forte tanto fisicamente quanto emocionalmente o que fazia todo o sentido já que ela era dois anos mais velha que eu, e ao contrário de mim ela entendia a madre superiora e também estava tentando me convencer a entrar mas eu continuava me recusando a entrar, então o Jonas decidiu que deveríamos voltar para casa, entramos no carro abalados com a morte da Lina e mesmo assim o Jonas arriscou em dirigir na estrada húmida e coberta de névoa causada pela intensa chuva que caía.

Dava para ouvir as trovoadas no céu como se elas estivessem nos seguindo, o Jonas estava com muita dificuldade de enxergar devido o nevoeiro que cobria estrada toda, aconteceu tudo tão rápido, um relâmpago caiu bem na nossa frente, o Jonas virou o volante com uma velocidade que fez o carro virar, o carro girou várias vezes até que finalmente parou bem na frente de um precipício, e então eu me lembrei que a Lina havia me dado uma caixa antes dela sumir, eu estava com a cabeça as mil não conseguia nem mais respirar direito mas eu conseguir me lembrar, a Lina me falou pra nunca abrir aquela caixa a não ser que ela me pedisse ou que ela não estivesse mais aqui, eu nunca achei era disso que ela se referia.

Eu perdi a consciência e no mesmo instante me despertei toda suada e com o peito acelerado, estava tendo um pesadelo, um pesadelo com o passado, uma coisa é certa, eu nunca vou me perdoar por aquele dia, eu ainda me culpo muito mesmo depois de já terem se passado tantos anos, se não fosse por minha causa a Bridget e o Jonas ainda estariam vivos, toda vez que vejo a cicatriz enorme nas costas da Nina me afogo ainda mais no sentimento de culpa, depois daquele dia eu e a Nina ficamos marcadas, não só pelo acontecimento mas também pelas cicatrizes que carregamos agora, a Nina tem uma bem grande das costas até no quadril e eu fiquei com uma na parte posterior do meu tornozelo, eu nunca consegui esquecer aquele dia, duas tragédias em uma só.

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