⚠️ AVISO:
📍 Queridos leitores;
Antes de começar a ler, é importante saber que contém cenas picantes, voltadas para o público adulto.
Entendo que nem todos se sentem confortáveis com esse conteúdo.
Se esse for o seu caso, sugiro que escolha outra leitura. Aqui tem o livro “O PREÇO DO PERDÃO”, este livro não contém essas cenas, lá a temática é relacionamento abusivo.
O objetivo é garantir um momento agradável.💕
Portanto, sinta-se à vontade para decidir se está é a história certa para você.
Afinal, cada leitor merece encontrar uma história que se encaixe com as suas preferências.
Espero que gostem. Boa leitura! ❤️
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O INÍCIO DA NOSSA HISTÓRIA.
Brenda era uma jovem de 18 anos, determinada e inteligente.
Sua beleza, com a pele clara, os cabelos ondulados até as costas e os olhos cor de mel, chamava a atenção.
Criada por uma mãe alcoólatra e abandonada pelo pai aos dois anos.
Desde cedo, precisou aprender a se virar sozinha.
Essa é Daniele, a mãe de Brenda.
O INÍCIO DA JORNADA.
Brenda entrou na sala, onde sua mãe, Daniele, estava deitada no sofá, com cara de ressaca.
— Mãe, tenho uma novidade! — disse Brenda, animada.
— Pegue uma aspirina e um copo com água para mim. Urgente! — Daniele disse.
Brenda fez o que sua mãe pediu e entregou-lhe o remédio e a água.
Daniele tomou o remédio e tornou a deitar-se. Com os olhos fechados, perguntou:
— O que você quer me falar, Brenda?
— Lembra da prova do vestibular? Então, eu passei! As aulas devem começar no início do ano.
Daniele arregalou os olhos e, indiferente, disse:
— Faculdade? Escute bem, Brenda, serei sincera. Você já é maior de idade e eu admiro o seu esforço, mas não sou rica. Está na hora de encontrar um cantinho. Eu não posso ficar carregando você nas costas!
Brenda ficou paralisada. A sua mãe nem se importou com a sua vitória e ainda exigiu que ela saísse de casa.
— Não adianta ficar com essa cara, eu também saí cedo de casa. Eu já fiz a minha parte! — finalizou Daniele.
Não era do feitio de Brenda se lamentar, não iria se abater. Ela tinha um sonho: formar-se em Direito, queria ser uma advogada de sucesso e faria de tudo para alcançar.
— Claro, mãe! Não se preocupe, não serei um peso. Encontrarei um lugar.
— Isso mesmo, já está na idade! Você sabe de tudo que sofri para te criar, não é? Seu pai me abandonou por sua culpa, você chorava muito. Era muito cansativo cuidar de você.
— Claro que foi! Uma criança de dois anos faz coisas terríveis! — Brenda disse, com ironia.
Daniele ficou irritada com o deboche, levantou-se do sofá e começou a gritar:
— Está louca? Quer me desafiar? Ah, já sei, quer ficar à toa em casa e eu te bancando! SAI DAQUI, AGORA!
Sentindo o forte odor de álcool e percebendo o descontrole da sua mãe, Brenda achou melhor não continuar a discussão. Ela se virou e foi para o quarto.
PROCURANDO UM LUGAR PARA MORAR.
Brenda sabia que não podia mais depender de sua mãe instável e precisava encontrar um lugar para morar.
Ela começou a procurar. O local tinha de ser barato, porque ela trabalhava em um pequeno escritório de contabilidade e ganhava um pouco mais do que o salário-mínimo.
Olhando na ‘internet’, encontrou um anúncio de uma vaga para compartilhar um apartamento com outra moça.
Já teria a internet e a luz inclusas, só teria que arcar com sua alimentação. Achou perfeito.
Entrou em contato com a anunciante e combinou de encontrá-la no dia seguinte, em horário de almoço, para conhecer o apartamento.
ENCONTRANDO A ANUNCIANTE.
No dia seguinte, Brenda foi ao encontro da anunciante, uma jovem de 22 anos, chamada Isabella.
Ela era baixinha, tinha o cabelo cacheado, usava óculos e era bem magrinha. Nem parecia ter 22 anos, parecia uma adolescente.
Essa é Isabella.
Isabella era uma moça simpática, trabalhava como garçonete em uma casa noturna, e estava à procura de alguém para dividir as despesas com o apartamento.
— Esse é o apartamento, não é grande, mas é todo arrumadinho — disse Isabella enquanto mostrava o lugar para Brenda. — Por fim, este é o seu quarto. Aqui não tem muita regra, só mesmo a limpeza que será toda dividida.
— Gostei, é bem localizado. Quando posso me mudar? — perguntou Brenda.
— Fazendo o depósito, já pode se mudar!
O apartamento era simples, mas bem organizado. Ficava perto do trabalho de Brenda. Ela gostou e no mesmo dia fez o depósito, queria se mudar o mais rápido possível.
O DIA DA MUDANÇA.
Era sábado pela manhã. Brenda estava arrumando seus últimos pertences, que eram poucos.
De repente, a sua mãe chegou, com um homem bem idoso. Ela havia dormido fora e era nítido como estava bêbada.
A vida da sua mãe era um mistério. Brenda não entendia como exatamente ela conseguia dinheiro. Nunca parava em um emprego, vivia mais desempregada do que propriamente trabalhando.
O que sabia, por alto, era que aquele senhor a auxiliava secretamente e era, de fato, um homem casado. Brenda não concordava com aquilo, mas sua mãe agia como se tudo não passasse de fofocas e boatos.
Brenda saiu do quarto, foi até a sala. Ignorando a presença daquele senhor que acompanhava a sua mãe, ela deu a notícia de sua mudança.
— Mãe, já arrumei um local para ficar! Estou me mudando hoje.
Daniele, sua mãe, a abraçou com dificuldade, de tanto que estava embriagada.
— Brendinha, você cresceu! Fico feliz por você. Depois me passe o endereço de onde ficará. E não deixe de visitar a mamãe! Mas não esqueça: eu ainda precisarei da sua ajudinha com a conta de luz.
Daniele largou Brenda, pegou pela mão do senhor e juntos foram para o quarto às gargalhadas e tropeços.
Olhando aquela cena, ela se sentiu enojada e pensou: “Meu Deus, isso é um livramento! Devia ter me mudado bem antes.”
Terminou de arrumar suas coisas e, com o coração cheio de esperança, partiu.
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Mesmo ciente da incerteza da vida, Brenda confiava em seu potencial, porém o futuro é caprichoso e gosta de pregar peças. Será que o destino estaria maquinando algo?
CHEGANDO AO APARTAMENTO DE ISABELLA — SEU NOVO LAR.
Às 11h, Brenda chegou ao apartamento com suas malas sendo recebida por Isabella, vestindo pijama e o rosto amassado de sono.
Parecia ter acabado de acordar. Brenda achou estranho, mas fingiu naturalidade.
— Bom dia, Brenda! — Isabella cumprimentou, sorrindo ao abrir a porta. — Venha, entre e coloque suas coisas no seu quarto. Tomaremos um cafezinho para nos conhecermos melhor. O que acha?
Brenda concordou, achando ainda mais estranho.
A sua companheira de apartamento estava de pijama e a convidou para tomar café às 11h da manhã.
Pensou na hora: “Aposto que os seus pais mandam dinheiro para ela se manter.
Nossa, quem dera ter pais para me ajudar enquanto estudo.”
Quarto de Brenda.
Conforme combinado, Brenda deixou as suas coisas no quarto e se dirigiu à pequena cozinha.
Ao entrar, encontrou uma mesinha quadrada de quatro lugares, onde havia café, leite, suco, bolo e pão.
Cozinha.
— Não sabia do que você gostava… mas sei que bolo de chocolate é unanimidade, né? — disse Isabella, puxando a cadeira para que Brenda se sentasse.
— Bolo de chocolate é um clássico! — respondeu Brenda, sorrindo — Vou comer só um pedacinho, já tomei café.
— Que tonta eu sou! Claro, já é hora do almoço! Desculpa, Brenda, meus horários são todos trocados, eu trabalho durante a noite. — Disse Isabella, tomando um gole de café.
— Entendi! Onde você trabalha? — perguntou Brenda, curiosa.
— Trabalho na ‘Golden Night’ (casa noturna). — respondeu Isabella, sem constrangimento.
— Sério? Nem parece! — comentou Brenda, sem qualquer resquício de ironia ou preconceito.
Brenda não tinha o hábito de julgar os outros, pois acreditava que cada um sabia de si.
No entanto, não conseguia deixar de se incomodar com a vida que sua mãe levava, envolvendo-se com homens casados e fazendo uso excessivo de álcool.
— Não, não… não desse jeito! — exclamou Isabella, tendo um acesso de riso. — Sou garçonete e improviso com os drinks.
Brenda contraiu-se envergonhada por pensar que Isabella pudesse trabalhar como acompanhante e ficou receosa de que se sentisse ofendida.
— Desculpa… eu não quis… mas é que…
— Pare com isso! Estamos nos conhecendo hoje, sou tranquila, está tudo bem. — interrompeu Isabella, ainda rindo — Mas fale de você, o que faz?
Brenda abriu-se com Isabella, contou sobre o seu trabalho num escritório próximo e o seu sonho de ser advogada.
Desabafou sobre os problemas com a mãe, mas expressou estar muito animada com a oportunidade de morar naquele apartamento.
Isabella ouvia com atenção; a sua personalidade era alegre e acolhedora.
Ela também conversou sobre a sua vida, dizendo que foi criada pela avó carinhosa e que herdou o apartamento dela.
As duas se deram bem. Brenda sentiu-se acolhida e confortável no apartamento; o ambiente era bem mais leve e agradável do que quando vivia com a sua mãe.
MESES DEPOIS.
Brenda já estava morando com Isabella há alguns meses e nunca recebeu a visita ou ligação de sua mãe.
Quando tentava ligar, as chamadas nunca eram atendidas e em algumas ocasiões em que foi pessoalmente até sua mãe, era tratada com indiferença e logo dispensada com alguma desculpa.
Brenda chegou a acreditar que ela mesma fosse o problema, mas como sempre costumava ser forte e positiva, logo descartou aquele pensamento.
A sua mãe era o problema e não era a falta de amor, mas sim o amor excessivo que tinha pelas bebidas e festas.
Resolveu dar espaço e respeitar o afastamento que Daniele buscava.
Apesar disso, todo o mês depositava um dinheiro para ajudar a pagar as contas, mesmo que ela estivesse enfrentando dificuldades para arcar com as suas próprias despesas.
A FACULDADE E AS DIFICULDADES.
As aulas na faculdade já haviam começado, mas Brenda sentia o peso das despesas.
Não era apenas a mensalidade, mas também os livros, os trabalhos acadêmicos e as roupas sociais que precisava usar nas aulas.
O sonho do diploma estava constantemente ameaçado pela falta de recursos.
— Isabella, está tão complicado manter as despesas com a faculdade. Será que não tem uma vaga de garçonete nos finais de semana na boate onde você trabalha? — perguntou Brenda, buscando uma alternativa.
— Brenda, você é muito bonita e talvez isso seja a sua saída! Na boate abriu uma vaga para dançarina de stripper. Você só trabalharia de sexta a domingo e o salário é ótimo, com certeza bem mais do que você ganha no escritório. — respondeu Isabella.
— O quê? Sou virgem! Não posso fazer programas. — disse Brenda, achando graça da sugestão.
Isabella também riu da inocência da jovem.
— Não é programa, você só dançará! Porém, tem um problema: terá que tirar toda a roupa durante a apresentação. Mas, sendo virgem, suponho que não queira, é evidente!
— Estou nervosa… meu Deus! Imagina, peladona na frente de todo mundo? — disse Brenda, receosa.
— Hoje é sexta, se quiser, podemos conversar com o proprietário, ele mesmo quem faz as contratações. — sugeriu Isabella.
Isabella compreendia a posição de Brenda e ficava em silêncio, preferindo não opinar. Era uma decisão delicada.
A sua virgindade, um detalhe intocável na sua alma, tornava a decisão ainda mais angustiante.
Após um momento de silêncio, ela decide: enfrentaria o desafio, seria uma decisão ousada.
— Se não me tocarem, que se dane! Quero terminar minha faculdade e realizar meu sonho de ser advogada. — Concluiu Brenda, disposta.
Isabella olhou firme para Brenda e explicou a situação.
Procurando ver nas expressões de Brenda se ela havia entendido e estava ciente do que se tratava.
— Brenda, preste atenção: a vaga é para stripper. Terá que se despir totalmente nas apresentações! — Isabella fez uma pausa e continuou — Você não precisará fazer sexo com ninguém, exceto se quiser. Entendeu? — Isabella perguntou, reforçando que foi entendida.
— Nasci pelada, roupas são invenções dos homens — declarou Brenda, com um sorriso nervoso, mas também com firmeza. — Vou com você na boate, tentarei a vaga!
Brenda, com apenas 18 anos, mostrava confiança e atitude.
Além de ser uma jovem bonita, era uma força capaz de transformar o seu próprio caminho.
Desistir não era uma opção.
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Ousadia poderia ser o seu sobrenome!
Uma virgem fazendo ‘stripper’, no mínimo, chocante.
Brenda realmente teria coragem?
CHEGANDO À BOATE.
Brenda e Isabella decidiram chegar um pouco mais cedo à 'Golden Night' para que Isabella pudesse apresentar Brenda aos proprietários.
Vestida com um elegante vestido preto, salto alto e maquiagem leve, Brenda buscava transmitir sensualidade na medida certa, impondo seus limites, pois estava ali para ser apenas uma dançarina.
Isabella adentrou o local, cumprimentando a todos, sua presença sendo bem recebida. Dirigiu-se a um dos seguranças, solicitando falar com Daniel, um dos proprietários.
— Posso contatá-lo… mas, do que se trata? Não permitimos interrupções, a menos em casos extremos — advertiu o segurança.
— Sim, eu sei! — respondeu Isabella. — Eu trouxe uma candidata para a vaga de dançarina.
O segurança avaliou Brenda de cima a baixo, com um sorriso malicioso, antes de afastar-se com o celular em mãos.
— Daniel, há uma garota aqui querendo se candidatar à vaga de dançarina — informou o segurança por telefone.
— Porr@, Cardoso! — exclamou Daniel do outro lado da linha. — Estou procurando mulheres de alto nível, aqui é de alta classe, não pode ser qualquer uma…
— Chefe, escuta… essa merece uma olhada, parece uma deusa com a pele clara, cabelos compridos e olhos de gato. Bem gostosinha! — disse o segurança com maldade.
Daniel e o segurança riram juntos do jeito que a mulher foi descrita.
— Fala para ela sentar por aí e beber algo. Daqui a pouco, eu chego! Agora, se a porr@ da put@ for feia, você vai se ver comigo, hein? — brincou Daniel, antes de encerrar a ligação.
Cardoso voltou e se aproximou de Brenda e Isabella.
— Isabella! Daniel falou para ela se acomodar e pedir algo para beber. Ele aparece daqui a pouco.
— Obrigada, Cardoso! Ficarei no bar hoje, então ela pode se sentar lá até ele chegar.
Cardoso deu de ombros, indicando que tanto fazia. Brenda agradeceu com um gesto de cabeça, enquanto ele retribuía com uma piscadinha, o que a deixou enojada.
— Brenda, vamos! — chamou Isabella, conduzindo a amiga em direção ao bar. — E vai se acostumando, Cardoso é meio escroto com qualquer mulher. Infelizmente, trabalhar aqui muitas vezes requer engolir alguns sapos, é preciso ter jogo de cintura.
— Mas e se passarem dos limites?
— Aí é outra história! Você não é obrigada a nada aqui. Mas, ouvir gracinhas, isso acontecerá. Por aqui, as mulheres são todas catalogadas como acessíveis.
Brenda sentou-se no bar, aguardando Isabella retornar preparada para iniciar seu turno.
— O que vai beber, Brenda? — perguntou Isabella, assim que voltou, pronta para o trabalho.
— Água! — disse impulsivamente, não sendo consumidora habitual de álcool. — Não, quero algo forte! Quero ficar tranquila, estou nervosa.
Isabella riu, concordando que algo mais forte seria adequado. Preparou o drink e entregou à Brenda, explicando que não poderia conversar, mas que estaria ali para esclarecer quaisquer dúvidas.
Brenda agradeceu, compreendendo.
ENQUANTO CONSUMIA O DRINK.
Enquanto saboreava seu drink, Brenda permitiu que seus olhos mergulhassem numa atmosfera única e sofisticada ao seu redor.
Era um ambiente completamente distinto de tudo que ela havia experimentado; nem mesmo em seus sonhos mais ousados imaginaria adentrar um local tão singular.
O piso reluzente destacava-se com elegância, enquanto nos cantos havia luzes vermelhas e nas mesas redondas luzes azuis proporcionavam um toque de mistério.
Os frequentadores, todos homens bem-vestidos, ocupavam suas posições com a confiança de quem está acostumado aos luxos da vida.
As mulheres presentes pareciam pertencer ao próprio estabelecimento, uma elite que compartilhava o espaço com desembaraço.
LOCUTOR ANUNCIANDO A ATRAÇÃO DA NOITE.
A luz diminuiu, uma voz grave e sedutora invadiu os alto-falantes, silenciando o murmúrio suave da atmosfera.
O anúncio começou, despertando a curiosidade dos presentes:
“Estimados cavalheiros, chegou a hora da atração mais esperada da noite! Preparem-se para uma experiência inesquecível!
Como um alento aos corações ansiosos, anunciamos: a Dominadora!
Mas cuidado, meus caros, ela não tolera desobediência, é preciso se comportar bem ou ela não será boazinha.
Entre, Dominadora! O palco é todo seu!”
A expectativa tomava conta da atmosfera enquanto o anúncio reverberava, e então, a luz ambiente ficou ainda mais tênue.
As longas cortinas do palco começaram a se abrir lentamente, revelando a silhueta ameaçadora da figura aguardada, a Dominadora. Gradualmente, os jogos de luzes começaram a delinear os traços da dançarina de forma mais clara.
Seu show, em perfeita sintonia com o nome ousado, era uma verdadeira demonstração de audácia. Vestindo um sobretudo de couro e, por baixo, uma lingerie do mesmo material, ela segurava um chicote, completando seu figurino impactante.
Ao som de uma música gótica e sombria, a Dominadora cativou a plateia com seu movimento elegante no Pole Dance. Em alguns momentos, ela interagiu com os espectadores, sugerindo punições com o chicote.
O ápice do espetáculo chegou quando, livre de qualquer vestimenta, as luzes se apagaram e as cortinas se fecharam.
A plateia ficou em silêncio, atônita com a intensidade do show. O ar estava carregado de excitação e desejo, enquanto todos tentavam recuperar o fôlego.
A Dominadora havia conquistado a todos com o seu espetáculo.
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Brenda, estava completamente absorvida pelo show. A mulher era impecável, sua atuação sedutor e a reação intensa que despertava nos homens era visível.
Contudo, em um breve instante de hesitação, Brenda ponderou se conseguiria despertar tanta admiração e se dançaria com a mesma destreza.
Surgiu a tentação de abandonar a ideia ousada de se tornar uma stripper. Então ela se levantou, decidida a ir embora.
No entanto, antes que pudesse deixar o local, um homem a interceptou, indagando se ela era Brenda.
Ele era moreno, de estatura mediana e na casa dos 45 anos, ostentava um traje impecável e um sorriso alinhado e branco.
— Brenda? — inquiriu o homem com a voz profunda.
— Sim, sou eu!
— Tudo bem? — cumprimentou o homem, estendendo-lhe a mão com uma suavidade que contrastava com sua expressão firme. — Meu nome é Daniel, prazer!
— O prazer é meu, senhor Daniel! — respondeu Brenda, tímida.
— Então, quer ser dançarina? — questionou Daniel, observando sem disfarces cada centímetro do corpo de Brenda. — Conte-me um pouco sobre suas experiências com a dança.
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Experiência? Ah, essa era uma pergunta que Brenda não contava.
Se antes ela já cogitou desistir, agora era bem provável.
Ou, talvez, conseguiria argumentar com o proprietário, demonstrando que merecia a vaga?
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