Respirei fundo, olhando para o diário em
branco a minha frente. Eu sabia que precisava comes a escrever, mas não sabia
como. “Querido diário” parecia tão clichê, tão antiquado. Então decidi tentar
algo diferente. “Oi”, eu comecei sentindo-me um pouco boba por estar falando
com um livro, “Não, eu não estou falando com ninguém. É só que… bem, eu preciso
de alguém para conversar. E você e único que não vai me julgar”.
Eu sorrir para mim mesma,
sentindo-me um pouco melhor. “Meu nome é Maria Eduarda da Silva Windsor, mas
pode me chama de Duda. Tenho 12 anos e por mais que sou bastante nova, sou bem
responsável e inteligente para a minha idade, como muitos dizem sou uma mine
adulta. Pelo menos é o que todos os adultos que me conhecem falam,
principalmente a minha mãe. O nome da minha Mãe é Isabela Regina silva, e o do
meu Pai é Felipe Augusto Windson.
Eu rir, lembrando-me das vezes
que minha me elogiava. Atualmente, meus pais são separados, bom acho que foi
melhor assim, em casa eles brigavam muito, o estranho que na rua eles sempre mantinham a aparência de casal
perfeito, até hoje eu não entendo o porquê eles tentavam manter as aparências,
afinal eles brigavam como qualquer casal ou até mais do eu um normal, mas nada
de anormal. Bom a parte ruim e que eles sempre se separavam e voltavam e foi
assim por um bom tempo até eu fazer uns 7 anos e eles se separarem de vez, aí
minha mãe sumiu e bom eu nunca mais vi ela, às vezes ela me liga, manda
mensagem, envia alguns presentes em datas comemorativas, mas apenas.
Parei por um momento me sentindo um
pouco triste e sentindo a falta da minha mãe. Foi ela que quis ficar longe,
então não para que eu me sentir triste, afinal se ela não se importa comigo
porque eu me importaria com ela? Enfim; suspirei. Sou filha única do meu pai e
até onde sei também sou da minha mãe, bem como ela não fala nada sobre a vida
dela, não tem como saber nada sobre ela exceto se ela tem muito dinheiro,
afinal ela sempre me lembra disso nos seus textinhos de feliz aniversário e nos
seus presentes caríssimos para compensar a ausência dela.
Deixando-a e lado, meu pai tenta
algumas vezes ser presente na minha vida, apesar do seu trabalho misterioso, às
vezes acho que minha mãe despareceu por causa disso. Bom, devido a seu trabalho
tive que mudar de pais e cidade várias vezes durante toda a minha vida. Não
intendo que trabalho obrigue alguém a muda de cidade e pais viárias e várias
vezes, já pesquise e procurei muito na internet e livros, perguntei para
algumas pessoas também, discretamente e claro final como eu nunca pude e nem
gostei de sair muito de casa só perguntei para os meus seguranças e algumas
empregadas, sinto eu eles sabem o que é sinto que pode se algo ruim já que eu
não posso saber o que é nem com que ele trabalha, e eles sempre ficam nervosos
quando me respondem com alguma história mentirosa, poxa eu só queria saber da
verdade.
“Eu olhei para o diário sem saber
como continuar.” Bom esquecendo um pouco sobe o trabalho misteriosos do meu pai
que pode ser o rei da máfia ou submundo, com também pode ser um agente especial
da polícia ou um espião, ou até mesmo um príncipe desaparecido, ou um rei,
talvez até guarda-costas do rei? Ta… ta… vamos esquecer isso e falar mais sobre
mim. Eu já morei no Brasil nas grandes e pequenas cidades, no México, por
último morei na canada, agora estou nos Estados Unidos, já passei por algumas
cidades por aqui, mas no momento estou de férias em Nova York. Eu sempre
estudei em casa, a cada 6 meses mudo para uma cidade diferente, então acho que
por isso não posso estudar em uma escola como qualquer criança normal e quando
estou de “férias” eu só fico em casa ou passeio em parques, mas sempre com
seguranças. Não tenho amigos afinal nem tem como.
Sou baixa, por mais que eu não goste
de admitir, tenho olhos azuis e cabelo ruivo com belos cachos (mas não gosto
deles) então aliso como já disse tenho 12 anos e estou no Funda mental 2 no
oitavo no mais especificamente, quer dizer caso eu estudasse em escolas eu
estaria nessa classe. Gosto muito de ler e escutar músicas altas como não tenho
ninguém para conversar gosto de escrever e por essa razão decidir comprar um
tablet escondido do meu pai e dos meus seguranças para poder escrever nele e
fazer dele meu diário bom eu não o deixo se conectar em nem a internet já para
ninguém pode ter acesso. Ele Chegou essa semana a e eu coloquei um GPS nele
para que eu não o perder maneira nem uma, e estou o escondendo de todos, afinal
tudo que faço e controlado e monitorado menos esse tablete menos você meu
querido diário.
— Senhorita Eduarda?… senhorita
Eduarda, está na hora de jantar.
Escutei Clarisse me chamando, ela e a
minha anfitriã, ela organiza minha agenda, aulas, trabalhos, hora de me levantar,
toma banho e entre outras coisas, acho que não falei dela antes, mas ela e como
se fosse minha mãe e uma amiga, a única que meu pai deixa eu ter, ela e a única
que cuida de mim de verdade e bom foi ela que me ajudou a compra você afinal
foi ele quem te comprou. E melhor eu descer para jantar antes eu algum
segurança em aqui pensando que está acontecendo alguma coisa comigo, beijos e
até mais.
Oi, diário. Hoje foi mais um desses
dias comuns em que o sol se põe no horizonte de Nova York. Desci as escadas
para o jantar, e Clarisse já me esperava na sala de jantar, um lugar que eu
raramente visitava por causa das minhas reclusas atividades em casa. A mesa
estava elegantemente posta, com pratos que exalavam aromas de especiarias de
diferentes partes do mundo.
"Boa noite, Senhorita Eduarda.
Como foi seu dia?" perguntou Clarisse com um sorriso caloroso enquanto
servia o primeiro prato.
"Ah, foi... normal, sabe? Fui a
um parque, observei as pessoas, e depois, Clarisse, eu só estava pensando em
algumas coisas", respondi, hesitante em compartilhar demais.
Clarisse me olhou com uma expressão
que denotava uma mistura de curiosidade e preocupação. "Às vezes, pensar é
bom, minha querida, mas tenha cuidado para não se perder em seus próprios
pensamentos. Algumas coisas podem ser difíceis de compreender, especialmente
para alguém da sua idade."
Ela sempre parecia tão compreensiva,
como se soubesse mais do que dizia. Minha mente, no entanto, estava voltada
para o meu diário. Assim que terminei o jantar, agradeci a Clarisse e subi para
o meu quarto. Era hora de desabafar com meu fiel amigo de páginas em branco.
"Oi, novamente, diário. Estou de
volta depois de mais um dia na vida da Duda. Às vezes, acho que a Clarisse sabe
mais do que deixa transparecer. Você acha, diário? Será que ela sabe algo sobre
o trabalho misterioso do meu pai?"
O silêncio do diário me fez perceber
o quão solitária minha vida poderia ser. "Você é minha única companhia,
sabia? A única que não me julga, que não tenta mudar quem sou. Às vezes, me
sinto tão estranha em meio a esse mundo controlado."
A noite avançava, mas eu não
conseguia parar de escrever. Era como se as palavras estivessem transbordando
de mim. "Sinto falta da minha mãe, diário. Mesmo que ela tenha escolhido
se afastar, sinto falta dela. Às vezes, me pergunto se ela sabe sobre mim,
sobre a minha vida. Se ela se importa."
Eu estava em um estado de
vulnerabilidade, desabafando com o diário como se fosse um confidente real.
"E meu pai, diário? Esse trabalho misterioso dele me intriga tanto. Será
que ele é realmente um agente secreto, ou há algo mais obscuro por trás disso?
Clarisse... será que ela sabe? Eu deveria perguntar a ela?"
A lua brilhava fora da minha janela,
e eu continuei a escrever. "Hoje, no parque, observei um grupo de amigos
se divertindo. Eles riam, conversavam, eram livres. Eu queria ter isso, diário.
Amigos com quem eu pudesse compartilhar minhas alegrias e tristezas."
As palavras fluíam como se estivessem
esperando anos para serem liberadas. "Mas eu sou Maria Eduarda da Silva
Windsor, uma garota que vive entre mundos, constantemente mudando de lugar. Não
há espaço para amigos, não há espaço para uma vida normal."
Tive um momento de reflexão,
encarando o diário por alguns instantes. "Você é meu refúgio, diário. O
único lugar onde posso ser eu mesma, sem restrições. Às vezes, sinto que você é
meu único amigo, mesmo que seja apenas um objeto inanimado."
Enquanto escrevia, senti uma
necessidade crescente de entender melhor o que estava acontecendo ao meu redor.
"Diário, o que você acha que aconteceu com a minha mãe? Por que ela
escolheu se afastar? Será que ela se preocupa comigo, ou eu sou apenas uma
lembrança distante para ela?"
Ainda absorta em meus pensamentos,
ouvi um suave toque na porta. "Senhorita Eduarda, está na hora de dormir.
Amanhã será outro dia agitado", disse Clarisse, interrompendo minha
conversa com o diário.
"Estou indo, Clarisse. Boa
noite." Guardei o diário rapidamente, fechei a tampa do tablet e apaguei a
luz. Deitei-me na cama, mas minha mente continuava ativa. "Até amanhã,
diário. Espero que amanhã traga mais respostas do que perguntas."
Assim, em meio à incerteza e à
solidão, encerrei mais um dia na vida da Duda, a garota com um diário como
confidente e um mundo cheio de mistérios ao seu redor.
Olá, querido diário. Mais um dia na vida agitada de Maria
Eduarda da Silva Windsor, a Duda. A manhã começou com Clarisse, como de
costume, batendo na porta para me acordar.
"Senhorita Eduarda, está na hora de começar o dia.
Temos um itinerário cheio hoje", disse ela com sua habitual gentileza.
Conforme me levantava, me dei conta de como minha vida era
estruturada. Cada momento era cronometrado, cada atividade era supervisionada,
e Clarisse, como uma sombra atenta, sempre presente. Ainda assim, era
reconfortante ter alguém cuidando de mim, alguém em quem eu podia confiar,
mesmo que fosse parte de seu trabalho.
Após o café da manhã, Clarisse me guiou pelos compromissos
do dia. A rotina incluía aulas particulares, sessões de treinamento físico e
estudos supervisionados. Sempre acompanhada por um séquito de seguranças
discretos, é claro. Eles eram sombras que se moviam silenciosamente ao meu
redor, garantindo minha segurança, mas também reforçando a sensação de
isolamento.
No meio do dia, após as aulas, decidi dar um pequeno
intervalo. Peguei meu tablet, o meu querido diário digital, e fui para um dos
cômodos mais tranquilos da casa. Lá, comecei a escrever, compartilhando com o
diário os eventos do dia anterior e minhas reflexões sobre a vida tão incomum
que levava.
"Oi, diário. Hoje está sendo mais um desses dias
preenchidos. Clarisse está sempre ao meu lado, como uma sombra gentil que guia
meus passos. Às vezes, me pergunto se ela já teve a chance de ser uma garota
comum, de ter sua própria vida."
Enquanto escrevia, senti uma súbita onda de flashbacks.
Imagens de momentos que eu preferiria esquecer. Flashbacks da época em que meus
pais ainda estavam juntos, das brigas intensas que ecoavam pelos corredores.
Foi um período tumultuado, e meu rosto refletia o impacto emocional dessas
memórias.
Os seguranças, percebendo minha mudança de humor,
permaneceram alertas, mas mantiveram distância. Clarisse, no entanto, notou
imediatamente.
"Está tudo bem, Senhorita Eduarda?" ela perguntou
com preocupação.
Balancei a cabeça, tentando afastar as lembranças.
"Sim, Clarisse. Só estou me lembrando de algumas coisas do passado. Às
vezes, é difícil lidar com isso."
Clarisse se aproximou, sua expressão suavizando. "Se
precisar conversar sobre isso, estarei aqui para ouvir. Às vezes, compartilhar
ajuda a aliviar o peso que carregamos."
Aquelas palavras ressoaram em mim, e eu percebi que talvez
fosse hora de confrontar os fantasmas do meu passado. No entanto, a rotina
agitada e as constantes mudanças de lugar não permitiam que eu mergulhasse
muito fundo em minhas próprias emoções.
"Obrigada, Clarisse. Talvez um dia eu me abra mais
sobre isso", respondi, fechando momentaneamente o capítulo sobre meu
passado turbulento.
A tarde continuou com mais atividades, e eu me vi envolvida
em treinamentos físicos e aulas intensas. Enquanto corria no jardim, cercada
pelos seguranças que mantinham uma distância discreta, meu pensamento voltou-se
novamente para o diário.
"Diário, hoje foi intenso. Treinamento, aulas, tudo sob
o olhar vigilante dos meus guardiões. Às vezes, me pergunto se algum dia terei
a liberdade que tanto desejo. Será que há um equilíbrio possível entre a
segurança e a liberdade?"
A noite chegou rapidamente, e com ela veio o jantar. Mais
uma vez, na presença silenciosa dos seguranças, compartilhei uma refeição com
Clarisse. Ela parecia entender minha necessidade de privacidade, mas também
sabia quando intervir.
Após o jantar, subi para o meu quarto. "Até amanhã,
diário. Outro dia passou, repleto de questões não respondidas e sentimentos não
explorados. Mas, por agora, descansarei, pronta para enfrentar o que o próximo
dia reservar."
Desliguei a luz e me aconcheguei na cama, esperando que o
sono me levasse para longe, ao menos por algumas horas, desse mundo peculiar
que eu chamava de vida.
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