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Reflexo Impecável

Capítulo 1 descrição dos personagens

- Saul Maxmiliano: Ele é o protagonista da história, um modelo famoso que teve um passado ruim e ganhou a vida nas passarelas. Ele é um homem rico, bonito e poderoso, mas também seco, arrogante e solitário. Ele abriu uma empresa de mitigação e danos da reputação, ele salva pessoas do cancelamento da internet. Ele tem um ódio pelo pai, que o maltratava e batia na mãe. Ele tem uma ex-namorada que vive perseguindo e acusando ele, e outra ex-namorada que queria controlar a vida dele. Ele não bebe, não dirige e não usa redes sociais. Ele só usa o celular para ver os perfis dos seus clientes, que são artistas, empresas ou organizações que estão em apuros por falar ou fazer alguma besteira. Ele é chamado de mão de ferro, porque é implacável e eficiente no seu trabalho. Ele é o homem que não sabia amar, mas que vai se apaixonar pela pessoa mais improvável

- Oliver: Ele é o vice-presidente da Saul Max, a empresa do Saul Maxmiliano, e Ex modelo.Ele é um ótimo funcionário, e tem aprendido muito com Saul, mas acha que Saul poderia ser mais gentil com os funcionários e clientes. Ele é um homem jovem, simpático e educado, mas também um pouco ingênuo e medroso. Ele tem medo de contrariar Saul, e de perder o seu emprego. Ele admira Saul, mas também sente pena dele. Ele tenta ser um intermediário entre Saul e os outros, mas nem sempre consegue. Ele é o braço direito de Saul, mas também o seu oposto.

- Sarah Maia: Ela é uma ex-namorada de Saul, que vive perseguindo e acusando ele. Ela é uma cantora linda, de cabelos loiros e olhos azuis, mas também muito mimada e narcisista. Ela queria se casar com Saul, e tentou engravidar dele, mas não conseguiu. Ela vazou informações dele para a imprensa, e tentou arruinar a sua reputação. Ela é obcecada por Saul, e não aceita que ele não a queira mais. Ela é capaz de fazer qualquer coisa para ter Saul de volta, ou para se vingar dele. Ela é a vilã da história, mas também uma vítima de si mesma.

- Lívia: Ela é outra ex-namorada de Saul, que era a menos malvada. Ela nunca quis o dinheiro dele, mas queria namorar com ele. Ela achava que podia mudar ele, e dizer o que ele devia comer e beber. Ela era uma morena muito linda, mas também muito maluquinha. Ela era vegetariana, esotérica e ativista. Ela queria que Saul fosse mais consciente, ecológico e espiritual. Ela terminou com Saul, porque ele não se adaptou ao seu estilo de vida. Ela ainda gosta de Saul, mas não o persegue. Ela é uma ex-namorada que não deu certo, mas que não foi tão ruim assim.

- Ricardo: Ele é um homem que está sendo cancelado por ter feito críticas sobre depressão. Ele falou besteiras, mas não por ser malvado, por ser burro e desinformado. Ele é o dono de um app de namoro, e tem sofrido com baixas no app devido a falar besteira. Ele contratou a agência de Saul Maxmiliano, para tentar recuperar a sua imagem e o seu negócio. Ele é um homem simpático, humilde, apesar de ter muito, dinheiro não ostenta, ele gosta de mostrar suas origens pobres, mas ele as vezes e sem noção. Ele não sabe o que fala, e se mete em confusão. Ele é um cliente problemático, mas também divertido.

Amanda é uma cantora de músicas do Pará, que vem de Belém do Pará. Ela é descendente indígena, e tem 25 anos de idade. Ela se tornou famosa por seu estilo musical que mistura ritmos regionais como carimbó, lambada e guitarrada com elementos pop e eletrônicos. Ela é conhecida por suas letras que falam de amor, natureza e cultura amazônica.

Amanda também é e amiga e socia de Saul Maximiliano, essa amizade, e parcerias ocorreu após um escândalos que envolveu sua carreira. Um dos escândalos mais recentes foi quando ela foi acusada de plagiar uma música de outro artista, mas Saul provou que ela tinha os direitos autorais da canção.

- Alice: Ela é a filha de Ricardo, que é albina e tímida. Ela está preocupada com o seu pai, que sofre de hipertensão. Ela acaba conhecendo Saul Maxmiliano, e o odeia com todas as suas forças. Ela acha que ele é um homem arrogante, insensível e cruel. Ela não concorda com o seu trabalho, e com a sua forma de tratar as pessoas. Ela é uma garota inteligente, sensível e bondosa, mas também teimosa e orgulhosa. Ela é a mocinha da história, e a garota que vai gostar de Saul. Ela é a pessoa que vai mudar a vida de Saul, e ensinar ele a amar.

Capítulo 2 Resumo

Saul Maxmiliano era um homem marcado pelo ódio. Quando era novo, ele morava no Acre, um lugar pobre e esquecido pelo resto do país. Sua mãe era negra com descendente indígena, uma mulher muito bonita, mas muito sofrida. Seu pai era pardo, um homem rude e violento, que vivia agredindo sua mãe, principalmente quando bebia. Ele obrigava Saul a ficar de joelhos no milho por horas, como forma de castigo. Ele não deixava Saul estudar, ou ir à escola. Ele era obrigado a trabalhar no sol quente na lavoura, sem descanso.

Um dia, Saul resolveu defender sua mãe de seu pai, e bateu no seu pai para defender sua mãe . Sua mãe, assustada, pediu para que ele fugisse, se não o pai dele iria se vingar. Saul implorou para sua mãe fugir com ele, mas ela decidiu ficar com seu marido, por medo ou por amor.

Saul pegou um ônibus para o Rio de Janeiro, sem nada na mala, apenas a esperança de uma vida melhor. Ele trabalhou de tudo, desde vendedor ambulante até garçom. Como ele era ingênuo, ele foi enrolado por muita gente, que se aproveitava de sua boa vontade e honestidade. Um dia, uma agência de modelos o viu na rua e achou ele lindo. Ele era um negro alto e forte, com cabelos cacheados e olhos claros azuis acinzentados, uma combinação rara e exótica. A agência o convidou para ser modelo, e ele, sem muito jeito, aceitou.

Assim, ele começou a ficar rico e ganhar muito dinheiro. Ele começou a mora e desfilar fora do país, Estados Unidos, Inglaterra, França, Japão. Ele desfilava nas passarelas mais famosas do mundo, e aparecia nas capas das revistas mais prestigiadas. Ele era o modelo mais famoso do Brasil, e um dos mais cobiçados do mundo.

Até que um dia, ele voltou para São Paulo, ainda com seus 40 anos, e se aposentou. Ele tinha dinheiro suficiente para viver sem trabalhar, mas ele não queria ficar parado. Ele abriu uma empresa controle e mitigação e danos, ou seja, ele pegava artistas mal falados ou cancelados, por falar alguma bobagem, e tentava arrumar a imagem deles. Ou ele ajudava no controle de danos de uma marca, uma empresa ou uma banda, que tivesse se envolvido em alguma polêmica.

Saul era um homem inteligente, confiante e sagaz. Ele sabia engajar seus clientes, e cobrava caro pelos seus serviços. Ele era chamado de mão de ferro por todos, pela mídia e pelos jornais. Ele não tinha medo de ninguém, e não se importava com a opinião dos outros.

Mas Saul era também um homem solitário, um solteirão amargurado. Ele não namorava, e também não tinha qualquer relação íntima com ninguém. Ele desde que a última mulher em que ele teve um relacionamento, vazou informações dele, e tentou engravidar para poder obrigar ele a se casar com ela, ou pelo menos dar boa parte de sua fortuna, ele cortou relacionamentos com qualquer uma. Ele também não bebia, porque lembrava o pai dele. Ele não dirigia, porque tinha medo de acidentes. Ele não usava redes sociais, porque achava uma perda de tempo.

Ele apenas usava para ver os perfis de seus clientes, para tentar ajudar. Mas ele não se envolvia com ninguém, nem mesmo com seus amigos de trabalho. Ele se isolava em sua mansão, cercado de seguranças e empregados, mas sem ninguém que o amasse de verdade.

Ele era um homem marcado pelo ódio, mas também pelo vazio. Ele tinha tudo, mas não tinha nada. Ele era um homem que precisava de amor, mas não sabia como amar.

Capítulo 3 Família Coentrin

Saul estava em seu apartamento de luxo, um duplex no Morumbi, em São Paulo. Ele tinha acabado de receber a visita de uma mulher ruiva, filha de um dos seus clientes. Ela tinha insistido para conhecer a mansão, e logo depois se ofereceu para nadar na piscina que ficava no terraço. Era noite, e as estrelas quase não apareciam no céu nublado. A piscina era iluminada com luzes artificiais, que davam à água uma cor azulada. Os olhos de Saul contrastavam com esse tom, com seu azul acinzentado, que parecia refletir a sua alma fria e solitária. Ele tinha um olhar que fazia qualquer mulher se perder nele, mas ele não se importava com isso. Ele tinha um corpo atlético, com ombros largos e barriga definida, que fazia com que a mulher não parasse de olhar, mas ele também não se importava com isso. Ele estava sentado à beira da piscina, com os pés sobre a água, com um ar de tédio. A mulher se aproximou dele, e quase implorou para ele entrar na água, mas ele recusou. Ela saiu da piscina, e sentou do lado dele, oferecendo um gole de bebida. Saul não bebia, e em sua casa não tinha álcool. Ela sabia disso, e por isso tinha trazido de sua casa uma garrafa de uísque. Ela colocou um copo para ela e outro para ele, e tentou insistir, mas ele disse que não queria, e se levantou da piscina.

- Está tarde - disse Saul, com uma voz seca.

- Pensei que íamos dormir aqui juntos - disse a mulher, com uma voz melosa. Ela era ruiva, com cabelos longos e cacheados, e um corpo voluptuoso. Ela se achava irresistível, mas Saul não sentia nada por ela.

- Não, você está aqui somente a negócio. Agora pode pegar suas coisas e ir para sua casa. Se quiser, peço um táxi. Você bebeu demais - disse Saul, sem paciência.

- Posso pelo menos me trocar? - disse a mulher, indignada.

- Faça o que quiser, mas rápido - disse Saul, sem olhar para ela.

Enquanto ela se arrumava, Saul foi ao banheiro tomar um banho quente, e depois preparar um chá. Ele gostava de chá, era uma das poucas coisas que o acalmavam. Ele estava na cozinha, quando o interfone tocou. Era o porteiro, dizendo que Oliver queria falar com ele. Saul ficou sem entender o que Oliver queria a essa hora da noite. Eram 22:30, e Oliver sabia que Saul dormia às 23:00. Ele resolveu atender, mas não estava com vontade de conversar.

Oliver era um ex-modelo, e agora era vice-presidente da Saul Max, a empresa de controle e mitigação de danos que Saul tinha fundado. Ele era jovem e muito simpático, o oposto de Saul. Ele era o braço direito de Saul, e o único que conseguia lidar com o seu temperamento difícil.

- Saul, temos uma chance de ouro nas mãos. Adivinha quem veio nos procurar? - disse Oliver, entusiasmado.

- Não sei, me diga você - disse Saul, seco.

- Ricardo Coentrin, o dono do app mais famoso de namoro do Brasil, o "Namorae". Não é incrível? Se ajudarmos ele, vamos ter mais prestígio do que nunca - falou Oliver, feliz com o fato de Ricardo ter procurado eles, e não outras agências.

- Ok, me informe mais sobre esse Ricardo Coentrin. Vamos ver se vale a pena ajudar ele. Você sabe que eu não gosto de pegar casos que envolvam crimes comprovados, se a pessoa já foi julgada, ou algo assim. Para mim, gosto de ajudar quem ainda está sendo julgado e condenado pelo tribunal da internet e mídia, sem que ele passe pelo tribunal de justiça - disse Saul.

- Max, abre o computador e mostra quem é Ricardo - disse Oliver, para o seu assistente virtual, que era uma inteligência artificial que controlava toda a tecnologia da casa de Saul.

- Claro, Oliver - disse Max, com uma voz robótica, mas amigável. Ele projetou na parede da sala uma imagem de Ricardo, um homem de meia-idade, careca, com um sorriso forçado. Ele era o criador do "Namorae", um aplicativo que prometia encontrar o par perfeito para os seus usuários, usando algoritmos avançados e testes de personalidade.

- Esse é o Ricardo. Ele é um dos empresários mais ricos e influentes do país, mas também um dos mais amado e também mais odiados. Ele cometeu uma gafe enorme, que fez com que ele perdesse muitos usuários, e fosse cancelado na internet. Ele disse que depressão é falta de arrumar atividades, trabalho, e a desculpa para preguiçosos do século. Depois disso, ele virou alvo de críticas, ofensas, e até ameaças. Até a família dele está sofrendo perseguição, sem ter nada a ver com isso. Eles estão desejando até a morte deles. Quem mais está sofrendo é uma das filhas dele, Alice, que é albina - disse Oliver, mostrando uma foto de Alice, uma garota de uns 23 anos, com cabelos brancos e olhos azul as vezes pareciam roxos. Ela era bonita, e tinha uma expressão doce.

Saul viu a foto de Alice, e sentiu algo estranho dentro do seu peito. Ele não sabia explicar, mas sentiu medo. Medo de se envolver com aquele caso, medo de se envolver com aquela garota, medo de sentir algo que ele nunca sentiu. Ele não queria admitir, mas ele se sentiu atraído por Alice, pela sua fragilidade, pela sua diferença, pela sua beleza. Era tudo curioso, mas também receoso.

- Não, Oliver. Eu não quero esse caso. Esqueça esse Ricardo, não quero me envolver. Procure outro cliente, eu não estou interessado . - disse Saul, com uma voz firme, mas nervosa, sem saber o porque de tanta relutância.

- Mas Saul, pense bem. Esse é o caso mais importante que já tivemos, depois de Amanda, da banda Chapa fria - disse Oliver, tentando convencer Saul.

- Não, Oliver. Eu não quero. Disse Saul relutante.

Alguns dias depois...

Oliver recebeu uma chamada de vídeo de Ricardo Coentrin, que estava desesperado. Ele disse que sua filha Alice tinha sido atacada por uma mulher na rua, que a chamou de desgraçada, e jogou gás de pimenta em seus olhos. Ele disse que Alice estava no hospital, com os olhos irritados e inchados. Ele disse que estava com medo pela sua vida, e pela vida das suas outras filhas. Ele implorou por ajuda, dizendo que só Saul poderia salvá-lo.

Oliver ficou chocado com a notícia, e tentou acalmar Ricardo. Ele disse que ele não estava sozinho, que ele tinha o apoio da Saul Max, e que eles iriam fazer de tudo para resolver a situação. Ele disse que ele iria falar com Saul, e que ele iria convencê-lo a pegar o caso. Ele disse que ele confiava em Saul, e que ele era o melhor no que fazia.

Oliver colocou a chamada em espera, e ligou para Saul. Ele disse que ele tinha uma notícia urgente, e que ele precisava falar com ele. Ele disse que Ricardo tinha acabado de ligar, e que ele tinha contado o que tinha acontecido com Alice. Ele disse que era uma tragédia, e que eles não podiam ficar de braços cruzados. Ele disse que eles tinham que ajudar Ricardo, e que eles tinham que pegar o caso.

Saul ouviu o que Oliver disse, e sentiu um aperto no coração. Ele lembrou que na vida nunca havia sido protegido pelos pais, e que sempre teve que se virar sozinho. Ele lembrou das vezes que ele foi agredido, humilhado, e abandonado. Ele lembrou do seu ódio, do seu rancor, e da sua solidão. Ele pensou em Alice, e da sua foto. E temeu por ela.

Ele tomou uma decisão. Ele disse para Oliver que ele ia pegar o caso, mas que ele tinha algumas condições. Ele disse que ele queria falar com Ricardo, e que ele ia dar as instruções. Ele disse que ele era o chefe, e que ele ia fazer do seu jeito.

Ele pediu para Oliver voltar para a chamada com Ricardo, e colocar no viva-voz. Ele disse para Ricardo que ele ia pegar o caso, mas que ele tinha que seguir as suas ordens. Ele disse que ele e a sua família tinham que desativar temporariamente todas as suas redes sociais, inclusive a do app. Ele disse que ele sabia que ele precisava interagir com o seu público, mas que no momento ele precisava fazer um controle de danos. Ele disse que ele ia pedir para Oliver falar com a sua assistente, que ia digitar uma carta aberta para ele, que ele ia escrever e postar em todas as suas redes sociais. Ele disse que a carta tinha que ser sincera, humilde, e pedir desculpas pelo que ele disse sobre a depressão. Ele disse que ele tinha que mostrar que ele estava arrependido, que ele estava sofrendo, e que ele estava disposto a aprender. Ele disse que ele tinha que mostrar que ele era um pai amoroso, que ele estava preocupado com a sua filha, e que ele agradecia o apoio de todos. Ele disse que ele tinha que mostrar que ele era humano. e ele perguntou sobre o estado de saúde de Alice, que fez com que Oliver ficasse surpreso.

Agora A família Coentri era assunto da Agência Saul Max.

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