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Casamento Por Contrato

1. Capítulo

...Casamento Por Contrato ...

Narrativa: Danilo Sanchez

Eis que o dia do meu casamento por contrato chegou. Estou prestes a me casar com uma mulher escolhida por minha mãe, e não estou nada feliz com isso. Vivo em uma sociedade onde as mães têm o direito de escolher uma esposa para seus filhos se, aos 30 anos, eles não o fizerem por conta própria. E é exatamente isso que está acontecendo comigo. Nunca me interessei em me apaixonar por nenhuma mulher e construir com ela o caminho que os anciãos da cidade esperam que todos os jovens sigam.

Danilo: Mãe, você precisa mandar todas essas pessoas embora. Eu não posso me casar com uma mulher que nunca nem vi na vida.

Isadora: Desista, Danilo. Eu não vou ceder aos seus caprichos. Essas pessoas vão permanecer aqui e você vai se casar com a Fernanda Vasconcelos, queira você ou não.

Danilo: Tudo bem! Eu me casarei, mas eu lhe juro que você não verá um centavo do dinheiro do contrato. Eu vou guardá-lo para o dia em que decidir abandonar essa mulher.

Isadora: Não seja tolo. Fernanda não é nenhuma mulher desprezível, e você não vai abandoná-la de forma alguma. Seja fiel e gentil com ela. Eu lhe criei para isso. 

E lá vou eu, com o braço entrelaçado ao da minha mãe, passando pelos convidados e chegando ao altar para aguardar a chegada da minha futura esposa. Confesso que toda a minha rejeição desapareceu quando a vi.

Ela estava deslumbrante naquele vestido. Foi a primeira vez que vi o seu rosto e uma parte de mim não queria parar de observá-la durante toda a cerimônia. Mas precisei interromper para cumprimentar a todos quando estávamos no salão de festas.

Sempre fui um homem que se envolvia com várias mulheres, sempre fui alguém dominador e provocador. Mas por essa mulher, estou disposto a me tornar um parceiro leal e obediente, disposto a fazer tudo o que ela desejar

Danilo Sanchez é um homem de trinta anos que vive em uma sociedade onde as mães têm o direito de escolher as esposas para seus filhos. Ele sempre foi um espírito livre, resistente às convenções sociais. Danilo nunca se interessou por se apaixonar e criar uma vida previsível ao lado de uma mulher escolhida por outros. Ele é inteligente, ousado e sempre questiona as normas estabelecidas. No entanto, quando confrontado com a iminência de um casamento por contrato, ele se vê obrigado a enfrentar suas próprias rejeições e descobrir o verdadeiro significado do amor.

Fernanda Vasconcellos é uma mulher determinada e independente. Ela cresceu em uma família tradicional, mas sempre desafiou as expectativas que lhe foram impostas. Fernanda é uma mulher de personalidade forte, inteligente e apaixonada pela vida. Ela sempre sonhou em encontrar o amor verdadeiro, mas nunca pensou que isso aconteceria através de um casamento arranjado. Ao se deparar com a perspectiva de um casamento com Danilo, Fernanda está disposta a provar que o amor pode florescer mesmo nas circunstâncias mais inusitadas.

2. Capítulo

Não ter a noite de núpcias com Fernanda, nos leva direto para a casa que a mãe dela comprou para que vivêssemos. Era uma casa grande em um bairro chique da cidade. Posso ver que está toda mobiliada quando abrir a porta com Fernanda nos braços. 

Fernanda: Você pode me colocar no chão? 

Danilo: Sim, Claro! 

Fernanda: Gostou da nossa casa? 

Danilo: Ta de brincadeira? Eu amei! 

Fernanda pega na minha mão e me leva para o andar de cima onde mostrou o quarto que vamos compartilhar a partir de agora.

Fernanda: Nesse quarto, vamos dormir e vamos acordar todos os dias como marido e mulher. Espero que você também goste desse cômodo porque eu mesmo tive que pedir para decorar do gosto que pensei lhe agradar.

Eu dei uma volta naquele cômodo que era bastante grande para um quarto. Que diga o closet que por ser compartilhado é grande e cheio de roupas que não são minhas.

Danilo: Está tudo perfeito.

Fernanda: Obrigado. Vou tirar esse vestido e logo lhe encontro na nossa sala.

Danilo: Você quer que eu saia? Mas eu pensei que por sermos casados. Coisas como lhe vê sem roupa seria uma coisa comum de se admirar… quer dizer, observar. 

Fernanda: Se fosse assim, nós teríamos uma noite de núpcias em uma lua de mel. 

Saio do quarto e a deixo lá tirando o seu vestido. Nesse pouco tempo com essa mulher, eu pude perceber que ela não vai tolerar meu senso de humor que torce um pouco para a safadeza que por sinal dava certo com outras mulheres no meu tempo de solteiro na noite.

Como Fernanda não me quis no quarto, eu fui conhecer mais daquela casa e acabei parando na cozinha com os cozinheiros.

São dois homens e uma mulher. Não sei para que tanta gente, mas eu não vou me meter.

Danilo: Olá?! 

Todos os três viram o rosto para mim, me cumprimentam e volta com a atenção nas panelas. Sem graça, eu vou para o jardim onde eu encontro um homem parecendo dar ordens para um grupo pequeno de pessoas. 

Quando ele me percebeu, veio até mim.

André: Olá, você deve ser o Danilo. Eu sou o coordenador de funcionários. 

Estendemos as mãos e nos complementamos.

Danilo: Olá, André. Eu não quis atrapalhar nada não, pode continuar seu trabalho.

Ele então é gentil comigo, mas eu retorno para dentro onde esperei Fernanda no sofá da sala como ela me “pediu”. Sirvo-me com um pouco de bebida e me pergunto se vou aprender a gostar da vida de casado.

Fernanda aparece me impedindo de chegar a uma conclusão e ao se aproximar, a malandra me tirou o copo das mãos e me levou direto para a sala de jantar. Eu sabia que ela iria querer mandar em mim no momento dos votos que declaramos na frente do padre. 

Agora, eu sou obediente até um certo momento. Não me aperta que eu posso estourar e esse estourar é retomando o meu plano do início. Abandonar essa mandona.

3. Capítulo

De volta ao quarto, eu a vi fazendo seu ritual noturno com seu creme que é passado em sua perna. Eu até evito de olhar porque essa visão com toda certeza vai me excitar.

Danilo: Acho que vou colocar um filme. 

Fernanda: Antes você terá que tomar um banho. Depois você deita e assiste.

Danilo: Eu tomo banho amanhã para o trabalho. 

Fernanda: Não. Você tem que tomar agora.

Danilo: Não sabia que tinha casado com a minha mãe.

Fernanda: Não sabia que tinha me casado com um criação. 

Danilo: Que seja! Vou tomar meu banho porque eu quero. Não porque mandou.

Eu odeio parecer o “Sr.infantil” mas eu sinto que preciso responder a altura, porque senão essa mulher me engole. 

Tomo o meu banho e quando eu volto as luzes estão todas apagadas e ela está dormindo. Isso me impede de ter coragem para ligar a televisão e assistir meu filme. 

Na manhã seguinte…

Acordo-me e vou escovar meus dentes no banheiro. Fernanda parece estar no closet julgando pelo barulho que vem de lá.

Com a minha boca refrescada, eu vou até o closet escolher um terno e uma calça social para ir trabalhar. 

Fernanda: Bom dia!

Danilo: Bom dia. 

Ela não se aguenta e se aproxima de mim para escolher a roupa que vou usar. Ela literalmente jogou a que estava nas minhas mãos no chão e escolheu outra que era de seu gosto. Eu quis rejeitar essa decisão, mas não quero entrar em atrito com ela de novo. Ainda mais porque da última vez fui tirado de infantil. Coisa que eu odiei ouvir saindo de seus lábios carnudos e admiráveis. 

Descemos os dois para o andar de baixo.

Os empregados de Fernanda parecem venerar ela e isso chega ser ridículo olhar.

André: A senhora deseja que eu prepare o seu carro ou o carro do senhor seu marido.

Danilo: Carro? Trouxeram o meu carro para cá? Eu quero vê-lo. Onde está? 

Fernanda: Não seja ridículo. Aquele seu carro não pode nem ser chamado assim.

Acontece que a senhora mandona aí mandou que um de seus carros fosse exclusivamente meu. O meu orgulho gritava comigo, mas meu interesse não. Quer dizer, o carro era melhor do que eu tinha. Não podia rejeitar. 

Eu entrei nele com as minhas coisas do trabalho e quando vou ligá-lo. Ela apareceu querendo uma carona minha.

Fernanda: Você vai me levar para o trabalho essa manhã.

Danilo: Mas eu preciso ir ao trabalho. 

Fernanda: Seu trabalho fica no caminho do meu. Então está tudo numa boa.

Danilo: Use o cinto então.

Fernanda: Eu não uso cinto. Vai marcar minha roupa. É só você ir devagar.

Danilo: E você ir para o banco de trás. O que acha disso? 

Fernanda: Não, obrigada! 

Que saco! Eu tenho a pior mulher do mundo como esposa e só vim saber agora. 

Deixei a criatura em seu trabalho e fui correndo para o meu. Chegando nele, vi pessoas me tratando de um jeito que não me tratavam antes e achando que era o suficiente, logo tive que ver o interesse do meu chefe ao me promover de cargo. Eu sei que não é por mérito próprio porque o meu casamento virou capa de notícias. Todos sabiam que eu me casei com a CEO mais rica de todo o país. 

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