NovelToon NovelToon

Lesley E O Caminhante Da Morte

Prólogo.

Desde que todos se lembram, já existia um monstro que vez ou outra entrava na aldeia e levava um inocente.

A Besta vivia nas sombras, nas árvores, em qualquer lugar que parecesse sombrio. Ela sempre procurou viver na escuridão enquanto ouvia e esperava por suas presas. Engolidos pela profundidade escancarada que o luar não tocava sob a copa das folhas, ele se escondia dentro de arbustos com as garras prontas para agarrar as presas inocentes.

A Besta era mau. Profano.

Ele aterrorizava a todos por onde passava.

Ele assombrava perto de fazendas, casas e cidades para cultivar aquele delicioso cheiro de medo de dar água na boca para si mesmo, como se encontrasse sua presa mais doce se estivessem com medo.

Uivando e emitindo crepitações, cliques, como o chocalhar de ossos secos juntos, eles farfalhava as árvores e quebrava seus galhos à distância, qualquer coisa para

garantir que os humanos soubessem que a Besta estava esperando por eles.

As aldeias atraíam o mostro apenas pela força do cheiro, criando um campo de alimentação. Como um contágio, um humano apavorado espalhava um fedor por toda a vila.

Juntamente com os guardas humanos, paredes feitas de altas estacas de madeira circundavam as aldeias e o mantinha afastado.

Mas, às vezes, não era o suficiente para mantê-los seguros.

A Besta vinha em vários dias e horas diferentes, o que informava às suas

presas se o monstro à sua frente garantiria sua morte ou não. Quanto mais vezes a Besta voltasse a atacar, menos provável que ele tivesse se alimentado do humano capturado antes de voltar para o mesmo lugar.

Ninguém podia imaginar quantos humanos

ele conseguia comer por vez, para crescer até sua altura, estrutura e força monstruosa.

Sua pele era escura como o breu da noite, e ele geralmente andava com uma cabeça em forma humana e um corpo repugnantemente mesclado com partes de animais.

Seu rosto tinha ângulos humanos, exceto ao redor de sua boca, onde ao invés disso, ele tinha presas monstruosas com algum

tipo de focinho.

A Besta tinham chifres na cabeça e espinhos pelas costas, era cheio de pelos enormes pelo corpo todo.

Há quem diga até que a Besta tinha asas de morcego brotando de suas costas, que isso era sua maior força na hora do ataque. A Besta era imortal por causa do número de humanos que ele comeu, mas o mais antigos afirmam que ele já foi humano e por causa de uma decepção amorosa e depois de comer a própria noiva, a Besta foi se tornando aos poucos em quem ele é hoje.

Na hora do ataque a Besta descia de cima das copas das árvores, e antes mesmo que uma pessoa soubesse que haviam sido tirado do chão, uma boca grande e cheia de presas se estendia ao redor de sua cabeça e se fechava com uma explosão de sangue e matéria cerebral.

Havia apenas duas maneiras de evitar ser pego pelas garras desse monstro. As pessoas podiam viver isoladas nas cidades que atraíam a atenção da Besta, ou fazer oferendas com as moças mais bonitas e virgens daquele lugar, a cada década.

Se alguém escolhesse viver dentro das cidades, eles só poderiam andar da relativa segurança das muralhas da cidade durante o dia, quando a luz do sol mantinha a Besta afastada. Era o único conforto, que a maioria das pessoas achavam era que a Besta não podia suportar a luz.

Os que tinhas filhas moças tinham que mante-las virgens para dar como oferenda para que Fergus desse a devida proteção para aquela aldeia.

À noite, as janelas tinham que ser fechadas, as portas trancadas, e era melhor não fazer muito barulho ou criar muita luz para ficar escondido.

Eles também contavam com feitiços colocados nas paredes pelos anciãos que viajavam pelas aldeia e vilarejos para ajudar o lugar a ter um mínimo de proteção. Os feitiços eram fracos e facilmente quebrados, mas mantinham a Besta por um tempo afastado. A proteção não pararia uma investida dele, no entanto, o mantinha longe por um tempo.

Felizmente para as aldeias, a Besta não

aterrorizava apenas um lugar e as vezes passava meses sem aparecer. Era a única coisa que eles estavam agradecidos por considerar o estado horrível em que viviam.

A Besta vivia em um lugar chamado purgatório, onde por alguma razão conseguia escapar sozinho, apesar de viver com outros monstros, o lugar que chamava de lar e onde se acreditava que fora criado. Era uma grande extensão de floresta, até onde a vista alcançava.

Cercado por um véu tão fino que nunca ninguém poderia atravessar, a sombra das árvores parecia nunca deixar espaço para o sol tocar o chão. Era um lugar escuro e sombrio, onde todas essas criaturas

podiam vagar livremente, mesmo durante o dia.

Esse era o único consolo para os humanos. Os mostros não suportavam a luz direta do sol e muitas vezes fugiam para a segurança do purgatório ao longo do dia.

Ninguém ousava se aventurar perto daquele lugar assustador, e ninguém que nunca tivesse retornado. Ninguém sabia o que havia dentro do purgatório.

Era um lugar de pesadelos.

Mas, apesar dos mostros e do purgatório, havia seres ainda mais aterrorizantes. Havia criaturas de pesadelo que vagavam pelo mundo como presságios terríveis. Aqueles que podiam andar na luz do sol. Eles não eram nada como os mostros, acreditavam ser algo completamente diferente.

Caminhantes da morte.Ver um significava que a morte estava próxima. Não apenas para os humanos, mas também para os monstros, animais, tudo. Eles eram terrivelmente inteligentes. Eles podiam falar, podiam barganhar e podiam destruir se isso fosse sua vontade.

Algumas aldeias, muito, muito longe de onde Lesley morava, nuncahaviam encontrado um. A maioria dos humanos viveria suas vidas inteiras e nunca veria um, nem falaria com alguém que o tivesse visto. Infelizmente,

esse nunca foi o caso da aldeia que Lesley chamava de lar.

Mesmo quando ela era pequena, ela sabia sobre os Caminhantes da morte. Que se ela visse um à distância, era para correr.

A maneira mais fácil de identificar um Caminhante da morte era seu rosto, ou melhor, a falta dele.

O Caminhante da morte que presumivelmente vivia mais próximo a eles no véu do purgatório andava com roupas pretas que cobriam seu corpo do pescoço aos pés. Ele também usava um manto preto que cobria sua cabeça.

Alguém poderia presumir que era um humano por trás, com base em seu traje, se não fosse pelo fato de ter dois metros de altura com chifres de bode projetando-se através de dois orifícios cortados em seu capuz preto.

Se ele o encarasse, você veria um crânio de cabra de nariz comprido olhando para você com olhos vermelhos brilhantes que flutuavam em suas órbitas vazias.

O Caminhante da morte nunca viajava sozinho, sempreacompanhado por um cachorro gigante de duas cabeça, negro que tinha chamas Vermelha passando por seus pelos. Seus rostos também eram caveiras, como se ele copiasse seu mestre, e ele era perturbadoramente silencioso.

Suas patas nunca trituravam a neve no inverno ou farfalhavam nas folhas no verão. Ele não bufava. Ele não uivava. Ele apenas fazia um latido estranho e distorcido de um animal que soava como se estivesse morrendo, e ele só o faziam por ordem de seu mestre.

Ver um Caminhante da morte e seu companheiro vagando em território humano significava que fazia dez anos desde que

foi visto pela última vez, e estava procurando fazer uma barganha em uma de suas cidades mais uma vez.

E aparentemente, Lesley ia ser oferecida em sacrifício para que ele pudesse dar a proteção que a aldeia precisava.

Lesley era a oferenda.

O vestido de noiva

— Desde que posso me lembrar, existe uma besta que aterroriza nossa aldeia, mesmo antes de eu nascer, não entendo porque a culpa de tanto sangue derramado caiu sobre minha pele.

Lesley disse com a voz embargada.

Erguendo os braços, ela permitiu que a anciã a vestisse habilmente com um vestido branco.

— Por que vocês acreditam que eu sou a razão dele estar vindo aterrorizare derramar tanto sangue aqui?

O vestido deslizando sobre seu corpo era bastante simples.

Ele abraçou suas curvas ao redor de seu corpo antes de pendurar frouxamente em torno de seus quadris e pernas. As mangas de renda eram cheios de babados enquanto se enrolavam longos e largos em torno de seus pulsos, balançando cada vez que ela movia as mãos.

Embora suas mãos parassem no meio das coxas, as mangas com babados caíam logo abaixo dos joelhos.

Além das mangas compridas com renda, o único outro lugar onde havia renda era em volta da cintura, que descia na frente dela, chegando a um V até os joelhos.

Parecia terrivelmente com uma veste de sepultamento, mas era incrivelmente macio, como uma nuvem de algodão, contra sua pele sensível.

— Você sabe por quê.

A anciã respondeu com um tom curto.

— Os espíritos nos disseram que você é um prenúncio de maus presságios.

A anciã, já que isso era tudo que Lesley poderia chamá-la, já que elas não compartilhavam seus nomes, estava vestida com uma capa Vermelha que tinha grandes símbolos únicos pintados nas costuras da capa.

Cada costura ao redor do capuz, as mangas, a abertura no centro e até a bainha que dançava logo acima do solo estavam cobertas de símbolos.Todas usavam máscaras de argila branca com detalhes em ouro decorando cada uma.

A mulher que a vestia decidiu pintar um desenho ao redor dos olhos cobertos de malha branca da máscara, enquanto os lábios, que tinham apenas uma pequena abertura para que ela pudesse ser ouvida, eram pintados de vermelho.

A anciã parecia muito mais velha do que os dezenove anos de idade de Lesley, mas em vez da gentileza com que ela falava em sua voz envelhecida para o resto da aldeia, ela falava grosseiramente com Lesley.

Ela foi forçada a se ver sendo vestida no grande espelho do pequeno quarto que era toda a sua casa. O vestido da anciã perturbou toda a poeira escondida que Lesley não conseguiu encontrar e limpar.

A poeira brilhava ao sol da manhã que banhava o quarto com piso de barro, não

dando nenhuma indicação de quão horrível o dia seria para ela.

Em vez disso, parecia lindo, pacífico, quente, apesar de ser tão cedo no outono que nem uma única flor poderia desabrochar sob o solo restante.

Na frente dela estava o espelho de corpo inteiro, enquanto ao lado dele estava sua cama de solteiro esculpida em madeira que continha um colchão de palha de bananeira. Deveria ser feito de penugem, pele e lã; mas em vez disso, era feito de palha e bananeira.

Do outro lado havia um pequeno fogão a lenha que ela tinha que acender com um fósforo para cozinhar. A mesa de jantar e a cadeira singular, já que ela nunca recebia visitas, ficavam bem ao lado do fogão na pequena casa desordenada.

A última peça de mobília que ela possuía era um guarda-roupa com as roupas que ela mesma havia feito à mão, o povo da aldeia temia tocar nas roupas que ela usaria, com rolos de tecido feio inclinados contra ela.

Lesley não possuía mais nada. Nada de joias, nada de enfeites de casas, nada de pinturas bonitas. Lesley não possuía nada além desta pequena casa que havia sido construída para ela nos arredores da aldeia entre ela e as paredes de estacas de madeira que a

cercavam por segurança.

Tenho certeza que quando eu morrer, eles vão queimar esta casa.

Estava frio desde que foi feito de forma grosseira. Ao longo dos anos, ela trabalhou para tapar os buracos que encontrava nas ripas redondas de madeira com os restos de material de suas criações de roupas para proteger do vento.

— Não é minha culpa que eu sou a única que sobreviveu.

Lesley resmungou para si mesma baixinho enquanto era forçada a colocar seus pés

delicados em um par de sapatos brancos.

Ela não tinha feito essa roupa.

Foi trazida pelos anciãos que chegaram no início do mês. Eles vieram sabendo que o Caminhante da morte acabaria se aproximando de uma das três aldeias que visitava uma vez a cada década.

O vestido tinha sido limpo, assim como Lesley tinha sido quando ela foi enxugada em algum líquido perfumado que cheirava fortemente a ervas e óleos. Ela odiou cada momento dos anciãos lavando seu corpo para ela, mas uma anciã afirmou que o feitiço que ela estava usando exigia que ela mesma o administrasse.

— Isso pode ser verdade.

A anciã disse enquanto colocava uma coroa de flores brancas e folhosas em volta da cabeça. O cabelo ondulado e preto de Lesley tinha sido arrancado de todos os seus nós e parecia brilhante sob a coroa, um toque de verde espreitando dos caules e folhas que eles usaram para tecê-lo.

— Mas você ainda é a única que sobreviveu. Você deveria ter sido ceifada com o resto de sua família amaldiçoada.

Lesley cerrou os dentes enquanto suas mãos se fechavam em punhos tão apertados que as costas de seus dedos, que estavam rosados pelo frio, ficaram brancas e pálidas como o resto de sua pele.

— Eu não sei porque a Besta não me comeu como o resto da minha família. Só porque sobrevivi, não significa que sou amaldiçoada ou um mau presságio. Eu não quero fazer isso!

Sua vida havia sido ditada a ela por esta aldeia, cada momento fora de seu controle, simplesmente porque sua família havia morrido. Então ela foi culpada por isso! Culpado por algo que vinha acontecendo há séculos. E agora, ela estava sendo forçada a se sacrificar, usar esse vestidinho estúpido, porque eles estavam obrigando Lesley a fazer isso ou ela enfrentaria as consequências. Não é justo, porr@!

maus presságios

Lesley tinha apenas dez anos quando isso aconteceu.

Ela se lembrava muito pouco sobre a noite em que a Besta forte, enorme e aterrorizante em suas memórias, conseguiram romper as

proteções em torno de sua casa, destruindo todos dentro dela.

Sua mãe, seu pai, seu irmão... até o cachorro deles, que não parava de latir, acabou sendo comido.

Ela sabia que não tinha gritado, não tinha tentado correr, não tinha feito nada além de esperar enquanto sua família era comida. Estava escuro, o que dificultava a visão.

A única coisa que ela realmente conseguia se lembrar eram os sons de ossos sendo triturados, pele rasgada, bocas engolindo em

seco e os gritos de morte de sua família.

Ela tapou os ouvidos para se esconder dos ruídos perturbadores e sentou-se no canto da sala de estar, sentindo-se ocasionalmente salpicada com um jato de sangue.

Esse era apenas o começo do massacre que elaencontraria pela manhã, quando o sol finalmente iluminasse o interior da casa.

Ela só se lembrava de sentir tristeza e perda, sabendo que sua família

havia partido. Ela saiu de casa chorando, indo até a aldeia para contar a eles o que havia acontecido.

Um grupo de vários homens a levou de volta para sua casa e lhe disse para explicar o que havia acontecido. Realmente, eles estavam tentando descobrir como ela ainda estava viva.

Eles já estavam desconfiados dela, e na volta, foram atacados pela Besta enquanto caminhavam pela floresta no final da tarde. Apenas um dos homens sobreviveu.

Ela sabia agora que ele tinha fugido dela assim como tinha fugido da Besta.

Mas, apesar do medo de Lesley, os aldeões não queriam que a Besta ficassem mais forte devorando mais um humano. Eles se recusaram a abandoná-la dentro da floresta para sobreviver sozinha no caso de uma Besta se alimentar dela e ficar mais poderoso.

Por mais que eles pensassem que ela era um mau presságio, eles temiam que ela de alguma forma lhes concedesse ainda mais poder se fosse comida, como se ela pudesse ser algum tipo de humano escolhido.

Não existe um ser humano escolhido. Nem mesmo os anciãos acreditavam nisso. Além de ser rotulada como um prenúncio da morte, escuridão ou maus presságios, Lesley era uma humana comum.

Além daquela fatídica noite e dia, não houve mais destruição desordenada de Demônios ao seu redor.

Infelizmente, nunca foi seguro andar pela aldeia à noite. Aqueles estúpidos o suficiente para fazê-lo às vezes eram pegos, deixando nada para trás além de um rastro de sangue. Embora fosse incomum porque geralmente era a Besta, e isso acontecia desde antes de ela nascer, ela seria de alguma forma culpada por isso.

Eles alegariam que a pessoa havia falado com ela naquele dia, embora ninguém na aldeia tenha falado com ela. Ou que ela fez contato visual com a pessoa e solidificou sua morte iminente, mesmo que ela não tivesse saído de casa.

— Você sobreviveu independentemente.

A anciã rejeitou friamente.

— A Besta deixou você sozinha, isso em si é um mau presságio. Você está amaldiçoada e provavelmente é a razão pela qual sua família está morta.

As chamas de raiva queimaram no peito de Lesley quando um manto branco foi amarrado tão firmemente em volta de sua garganta que a deixou sufocada.

— Então por que a vila não acabou de me matar?

Lesley perguntou, já sabendo a resposta.

Ela só queria que alguém dissesse isso em voz alta, esperando que isso convencesse a anciã a ajudá-la a parar com isso.

— Porque é considerado má sorte matar um humano que recebeu o título de arauto de maus presságios.

— Então me sacrificar para o Caminhante da morte é mais seguro?

Atrás de sua máscara, a anciã estalou a língua enquanto aplicava sombra dourada nas pálpebras de Lesley. Em seguida, ela polvilhou as bochechas com rosa e esfregou uma pasta avermelhada nos lábios que iria

secar e alisá-los para tingi-los.

— Não sabemos.

Ela respondeu com sinceridade, após um breve momento de reflexão.

— Mas eles acreditam que estão devolvendo sua alma contaminada ao Véu do purgatório, onde pertence todo pecado humano.

Lesley bateu o pé levemente em frustração enquanto soprava uma mecha de cabelo do rosto, percebendo que seu plano não estava funcionando. Vou ter que ser mais direta.

— Você não pode convencê-los do contrário?

Eu vivi por uma razão. Talvez eu seja realmente uma portador de vida e proteção.

A anciã soltou uma gargalhada, balançando a cabeça sob o capuz de seu manto branco.

— Não. É a escolha da aldeia sobre quem eles vão sacrificar a ele. Não temos nada a dizer sobre isso, especialmente porque não sabemos o que vai acontecer. Isso pode trazer prosperidade para o seu povo.

— Eles estão apenas tentando se livrar de mim!

— Verdade.

Ela suspirou, afastando-se enquanto sua máscara se inclinava para baixo e depois para cima, como se estivesse olhando por cima de sua roupa.

— Mas ele oferece uma barreira de proteção que é mais poderosa do que qualquer coisa que nós, humanos, possamos produzir com

nossa fraca magia.

— Sua magia é considerada igualmente profana, e ainda assim você não pode ser sacrificada.

Aparentemente, a magia dentro dos humanos era nojenta, e Besta e Caminhantes da morte não gostavam do sabor.

Por esse motivo, muitas vezes eram deixados sozinhos quando viajavam entre aldeias e vilarejos.

— E se for igual? Nós poderíamos irritá-lo. Ele

poderia me matar e profanar a aldeia inteira ao mesmo tempo!

— Você não precisa ter medo.

A anciã se afastou dela enquanto puxava as mangas para trás. Ela se ajoelhou sobre um balde de água para limpar os braços e as mãos depois de tocar Lesley como se ela fosse uma doença contagiosa.

Para mais, baixe o APP de MangaToon!

novel PDF download
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!