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Quando Foi Amor

Capítulo 1 (prólogo)

Narrado...(Dhani)

     Aquela era a festa de 20 anos de Ruth, ela estava muito radiante, Ryan estava com Stefany sua namorada. Eles estavam juntos há quase dois anos.

"que festa maravilhosa Ruth."

"obrigada, Stefany." Naquela noite Stefany chamou Ryan para conversar no Jardim daquela mansão.

"Chega, Ryan já deu." Ela foi logo dizendo.

"Do que você está falando Ste?"

"Eu quero terminar, não dá mais."

"Isso é uma brincadeira, não?"

"Claro que não, para de ser infantil."

"Não faça isso, por favor sem primeiro me dar uma explicação." Pediu.

"Enjoei de você, dois anos é demais." Falou sem se importar com o olhar surpreso do rapaz.

"Como pode dizer isso assim? Desse jeito não." Diz ainda sem acreditar.

"Estou em outra, meu querido. Se toca" As lágrimas banharam o rosto daquele rapaz. ."Foi divertido brincar com um bebê... mas cansa. Adeus."

Ela o deixou ali e saiu depressa com um sorriso no rosto, ela já tinha planejado isso, afinal. Despediu-se da aniversariante Ruth, a irmã mais velha do Ryan.

Ele ficou um tempo ali no jardim cabisbaixo, tentando entender o que se passou.

Seus familiares não souberam o que ouve, e mal sabia Stefany que essa atitude que ela julgou simples iria mudar radicalmente o comportamento desse rapaz.

 Depois de um tempo sem conseguir entender e com uma dor terrível no coração o rapaz saiu dali e passando por meio dos convidados foi embora sem falar com ninguém.

 Caminhou pela calçada noite à dentro, chorando baixinho sem saber o que fazer estava se sentindo humilhado, desapontado e desesperado, simplesmente entrou num bar ao fim da rua...

{...}

 O tempo passou e aquele rapaz se tornou alguém que não seguia regras, era grosseiro, vivia solto em bares e boates, era rebelde, costumava brincar de cafajeste ficando com umas e outras a sua regra clara não se apegar.

 Ele já estava quase largando a faculdade, mas faltava do que participava era incontrolável. A mulher forte que comandava a empresa e a casa já não sabia o que fazer com o rapaz.

"onde você vai Ryan?" Ele odiava ser questionado por quem, quer, que fosse.

"por aí dona".  Era sua resposta favorita.

"Não faça assim, filho."

"Fui." Diz a deixando sozinha. Ela sabia que ele só chegaria em alta madrugada.

"O que aconteceu, mãe?  A Ruth perguntou ao vê-la triste.

"Já não sei o que fazer, com seu irmão."

"Ele saiu novamente?"

"Infelizmente." Diz sem humor

"Não vale a pena se preocupar, mãe depois das burradas ele sempre volta." Ambos sabiam que era verdade.

 O rapaz se encontrou com uns 'amigos da farra' na boate Hiss e beberam além da conta. Na volta para a casa acabaram batendo em um muro seus brilhantes parceiros sumiram em um passe de mágica, já o Ryan foi conduzido à delegacia de Polícia. Lá telefonaram para a sra Áurea que ficou muito decepcionada com o que soube e chorou em seu quarto, ela resolveu deixar ele passar a noite preso como consequência de seu ato.

Dona ficou a noite toda imaginando o que faria para que seu filho voltasse a ser como antes.

Capítulo 2

Narrando (Ryan)

               { Ryan Haven Corson: playboy ama sair e curtir idade 21 anos solteiro e cobiçado. 'Idiota'}

Abro meus olhos com dificuldade pela poha da ressaca, levanto dessa coisa dura que chamam de cama, levo minha mão à cabeça que dor terrível. Já de manhã lembro que os idiotas dos meus amigos  saíram vazados me deixando na mão dos canas. Observa que um homem sério se aproxima abrindo a cela.

"Tá liberado." Levanto ainda meio morto pela ressaca. Saio da delegacia a dor de cabeça piora pela claridade, paro um táxi e vou em direção à casa da dona.

Não sei nem por que ainda não moro na droga de um apartamento. Na verdade eu tenho uma casa de praia, quase do outro lado da cidade mas se eu ir embora perco as regalias.

Chego em casa torcendo que essas duas perturbadas não estejam só para piorar essa maldita ressaca.

"Onde passou a noite sr Corson?" Elisa vem me perturbar.

"Na sua cama." Falo dando de ombros e indo para a escada ela bufa.

 Elisa é esposa do porteiro e trabalha aqui em casa há algum tempo mas a mesma não me deu bola quando tentei levar ela pra minha cama então ela se casou e eu parei, não queria encrenca.

Vou para o meu quarto, tiro as minhas roupas, olho no espelho, a minha cara de ressaca, tenho um pequeno curativo na testa pela batida,

Entro no box e começo meu banho para relaxar, xingo mentalmente pela ardência provocada pela água. Termino o banho vestindo apenas uma boxer me jogo na cama na intenção de dormir até ano que vem.

...........

Acordo com a merda do celular tocando olho e, é o idiota do Lin.

"E aí cara, foi mal pela mancada ontem."

"Foi mal e piorou seu idiota eu tava dormindo e você me acordou"

"E foi péssimo, só queria saber se não deu rolo parça"

"Rolo vai dar se você não calar a boca e me deixar dormir." Desligo na cara dele e volto a deitar, eu falo sério quando digo que pretendo dormir até ano que vem. Ouço batidas na porta.

Mas pudera é um inferno mesmo.

"Não estou pra ninguém." Grito.

"Abra a porta agora Ryan." Minha mãe falou firme, ela devia estar na empresa, mas tá aqui então com certeza eu estou encrencado.

Enrolo o máximo e ela manda eu abrir a porta mais uma vez. Levanto de cueca mesmo se vira abro a porta.

"Sim!" Falo com um sorriso irritado.

"Vista algo, precisamos conversar."

"Não diz que é sermão, eu tô morrendo de dor de cabeça."

"certamente por que encheu a cara na noite passada." Diz e senta em minha cama e eu fico em pé ainda usando a boxer.

"Não vem com o papinho de sempre" peço.

" você tem tantas chances Ryan porque ser assim?"

"agora não dona."

"agora sim, vamos falar sério, você vai deixar de faltar a faculdade, ou vai ficar sem carro e sem saídas à noite." Tento não revirar os olhos com essa conversa.

"Sem carro eu já estou dona."

"Presta atenção Ryan."

"Não tenho mais oito anos, para me intimidar com seus castigos"

"eu estou falando sério Ryan e como uma última chance vou bloquear os seus cartões." agora passou dos limites.

"Está indo longe demais."

"você ultrapassou o longe Ryan na hora que decidiu dirigir embriagado, e foi parar em uma delegacia. Podia ter atropelado alguém, ter se machucado."

"Pouco me importaria isso. Eu saio da sua casa se for isso que a incomoda." Digo cruzando os braços de forma intimidadora.

"por que ser assim. Por que complicar as coisas. Eu quero fazer você se lembrar de como era." Droga conversa pacata.

" ser bonzinho, e assinar permissão ao sofrimento." Falei lembrando daquela fatídica noite.

"Não é..."

"Vou para o campus como me ordena, só não espera muito de mim, na verdade espera sim. Eu vou sair da sua casa." Falo firme a interrompendo e indico a porta, minha mãe sai abalada.

Eu me jogo na cama que droga. Eu sei que estou sendo ridículo com minha mãe  mas aí está eu sou assim eu odeio fazer faculdade mas ela fica insistindo eu nem sei qual foi a última vez que eu fui aquele lugar só tem gente chata,

o Heitor e o Leon são os únicos que salva mesmo assim Leon é um chato autoritário igual  a minha mãe. As minas são um bando de metidas mas já dei rolé com algumas nada intenso eu só quero mesmo é curtir.

Levanto, tomo outro banho então me visto e saio ignorando a Ruth que quis falar alguma coisa. Pego o táxi e aproveito pagar o concerto do carro antes da minha mãe bloquear de verdade os meus cartões e depois vou falar com os idiotas.

capítulo 3

Narrando (Alícia)

                     { Alicia Milser Avellar: apelido Lícia, encanto de menina, dona de uma beleza estonteante, simples e cheio de amor idade 20 anos. 'Chatinha'}

Saio da faculdade com minhas amigas Dulce e Alexa.

"miga vamos ao cinema?" Dul pergunta animada.

"Eu não posso, o meu pai vai jantar em casa hoje.

"oh! O delegado Ralf vai estar em casa hoje?" Alexa diz animada, a maluca vive dando em cima dos homens mais velhos.

"Sim gata"

"me convida pra jantar na sua casa!" Fala mordendo os lábios.

"O que é isso? Só porque os meus pais são divorciados, você acha que pode cobiça'lo? Nada disso." Falo fazendo a ofendida.

" brincadeira fofa, mas seu pai é um partidão ou se é" Ele é mesmo um homem muito lindo e conservado.

"Vamos logo meninas." Digo e seguimos falando e sorrindo

Nesse momento veio em nossa direção alguns rapazes e meus olhos pousaram em um deles, ele é lindo e tem os cabelos muito ruivos mesmo. Os outros já  vi na facul, mas ele não.

"Viu só como o Leon está um gato. E quem é aquele do cabelo ruivo?" A Dulce exagerada fala saltitante.

"Prefiro mais os estilos sr Tulio." Ale fala se referindo a um professor da faculdade.

"Ui tu conhece ele sua louca, aquele ruivo?" Dul pergunta.

"Não maluca, mas eles nem notaram a gente, então pare de falar nesses…." Elas suspiram e continuamos até chegar na minha casa.

Me despeço das duas e entro. Eu moro com meu pai a pouco tempo, vim porque minha mãe mora numa vila pequena e meu sonho sempre foi fazer faculdade, estou cursando o primeiro ano em administração e futuramente vou abrir a minha própria confeitaria.

 Tomo um banho demorado lavando meus cabelos castanhos, depois visto uma blusinha rosa e um shortinho preto. Peço uma comida enquanto aguardo chegar, arrumo uma música e começo a limpar a casa cantarolando animada.

Quando meu almoço chega eu pago e me sento para saborear. Eu trabalho na farmácia aqui na rua mesmo, por meio período eu sei que meu pai não gosta muito, mas foi a nossa combina para eu morar com ele.

Eu não gosto de ficar parada e afinal eu já tenho vinte anos. Hoje eu estou de folga, por isso aproveito para dar uma geral aqui em casa.

E vou fazer um belo jantar para o meu pai que virá hoje pois às vezes ele passa a noite na delegacia. Depois do meu almoço continuo com a limpeza.

Suspiro ao ver meu trabalho perfeito, estou molhada de suor, decido tomar um banho são quatro horas, tomo banho e visto um vestido rosa, eu meio que amo rosa ou preto.

 Deito um pouco e às seis horas começo fazer o jantar é um macarrão com queijo que meu pai ama. Faço um delicioso suco e espero a hora que meu pai chegue.

Às oito horas ouço barulho na porta e meu pai lindamente fardado entra e me dá um sorriso.

"Oi, minha linda." Diz-me abraçando. Meu pai é alto e forte, minha cabeça bate em seu peito. Seus cabelos são meio claros, ele já tem os seus 42 anos mas ainda nem aparenta.

"Oi, meu pai. Como foi no trabalho?"

"Cansativo amor, mas que cheiro delicioso é esse." Sorrio antes de responder.

"Nosso jantar!" ele sorri, beija minha testa.

"Vou tomar banho e depois jantamos minha flor." Ele diz e vai para o quarto

Meus pais se separaram mas continuam amigos minha mãe casou-se novamente mas meu pai diz que não pensa nisso mas eu quero muito que ele encontre alguém especial. Sento no sofá esperando e depois de um tempo ele desce. Então nós vamos para a mesa.

Nosso jantar é aconchegante e depois fomos para a sala ver um filme, meu pai está sempre fora, então ele me dá bastante atenção quando está em casa.

 Assistimos ao filme 'Anna' e na metade do filme meu  pai capotou no sofá, desliguei a TV e acordei o Sr Ralf para ele ir para cama se não vai amanhecer dolorido. Ele trabalha bastante, então eu entendo seu cansaço. Acompanho meu pai até o quarto.

"Boa noite meu pai."

"Boa noite filhinha." Saio o deixando e vou para o meu quarto. Mando uma mensagem de boa noite para minha mãe e me preparo para dormir.

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