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DE ENCONTRO COM O AMOR..

CAPÍTULO 1.

Meu nome é Sophia Costa, tenho 20 anos e hoje infelizmente e um dos piores dias da minha vida, escuto as batidas na porta do meu quarto...

-Vai embora Lucas.

Meu irmão e minha cunhada entram no meu quarto, não queria que eles me vissem assim ainda mais no grande dia deles, como sempre me sinto extragando tudo na vida das pessoas, eles se sentam ao meu lado da cama, tento esconder meu rosto deles não podia permitir que eles me vissem assim, Nubia segura meu rosto com carinho e olho pra eles.

-Querida porfavor não fique assim...não chore...

Ela limpa minhas lagrimas, então a abraço com força, doia demais essa situação, as duas unicas pessoas que eu mais amava, e me sentia amada estavam me deixando, e não era culpa deles, os dois tinham suas vidas agora.

-Me desculpa... não queria extragar o dia pra vocês.

Meu irmão toca meu rosto e me da um beijo na testa, me encarra com muita tristeza nos olhos.

-Eu que peço desculpa meu amor, me desculpa te abandonar assim.

Seguro a mão dos dois e olho pra eles, as lagrimas caem sem parar, mas respiro bem fundo.

-Não é culpa de vocês, eu quero mesmo que sejam felizes, mais vocês são minha unica familia, não sei como vai ser sem vocês.

Lucas me olha com tristeza, droga mais uma vez minha infelicidade estava afetando as pessoas ao meu redor.

-É melhor ficar longe do nosso pai quando ele estiver em casa, olha Sophia são só mais um ano eu venho te buscar até mesmo antes tudo der certo pra nós, mais não posso te ajudar agora sem ter nada, só mais um ano pra você terminar a faculdade você consegue, você não vê como você é incrivel, se formou no ensino médio cedo, agora vai terminar a faculdade que você conquistou por seu mérito...

-Eu sei lucas, mais estou com medo de ficar sozinha aqui...Mas quero que conquistem suas coisas.

-Porque não fica com minha mãe, ela disse que pode ficar lá.

-E atrapalhar a vida dele, e se meu pai for lá, não quero fazer isso.

Eles me abraçam forte, me afasto dos dois.

-Agora vão logo, não quero ver vocês dois indo, porfavor não se esqueçam de mim.

-Querida isso nunca vai acontecer, eu amo você tabom.

Os dois saem do meu quarto, então posso ver eles indo embora pela janela do quarto, daqui pra frente seria somente eu e meu pai infelizmente, meu irmão Lucas e minha cunhado Nubia receberam uma proposta de trabalho ao mesmo tempo no mesmo lugar em Londres, meu irmão é chefe de cozinha bem pra mim o melhor, Nubia é uma publicitária, ela ama muito sua careira, mas doia muito ver os dois partindo assim minha vida e do meu irmão nunca foi facil, principalmente pra mim minha mãe morreu no parto que me teve, e meu pai Carlos me culpava muito por isso, meu irmão dizia que meu pai era um homem amoroso um otimo pai, o que me fazia sentir a dor mas forte ainda no peito, me sentia culpada por ter nascido, mais agora preciso ser forte e terminar minha faculdade pra poder sair daqui, essa faculdade era importante pra mim me esforcei muito pra ter uma bolsa e consegui, meu sonho sempre foi ser uma veterinária, pois minha mãe era uma queria ter pelomenos uma coissa incomum com ela, mas nunca podia falar sobre isso dentro de casa, a primeira vez que falei sobre isso meu pai ficou completamente louco então nunca mais falei sobre a faculdade perto dele, acabo ficando o dia todo no quarto. No outro dia acordo como sempre mais cedo pra poder sair de casa antes que meu pai acorde, me arrumo pra ir para o meu trabalho, trabalhava como garçonete era o que conseguia tendo minha faculdade, quando saio do quarto meu pai já está acordado e bêbado ele me olha como sempre com nojo nos olhos e isso doi muito.

-Onde vai uma hora dessa.

-Vou pro meu trabalho...

-Anda logo e saia da minha frente Sophia, faça o possível pra não me irritar.

Saio de casa rápido, e fico andando até dar a hora de ir pro meu trabalho, o meu maior objetivo agora era me formar pra ser alguém na vida, queria prova a mim mesma que podia fazer isso. Os dias se passavam e cada dia era um dia pior que o outro, parecia que agora sozinha com meu pai ele estava pior, mais violento comigo já que não tinha o lucas pra me proteger, meu irmão me ligava todos os dias, mais não iria falar nada pra ele não posso estragar tudo pra agora, eles estando bem eu estarei bem, estava no meu quarto como sempre a essa hora da noite estudando, estava chovendo muito lá fora, o que pra mim não faz diferença, não tinha amigas ou amigos pra me divertir, infelizmente eu sentia dentro de mim que não podia ser feliz ou mesmo que não merecia ser feliz, e lutava contra esses sentimentos sozinha, estava focada nos livros quando meu pai esmurra a porta fazendo a abrir com tudo, me levanto na hora.

-Ai tá você...era pra você ter ido embora, não o Lucas...você trouxe uma praga pra essa casa no dia que nasceu, sua mãe era tudo pra mim, e você a matou...você...

Não respondo nada, sabia como ele ficava quando bebia, era sempre as mesmas palavras que ele usava contra mim, me culpando pela morte da minha mãe, meu corpo todo tremia demais só de ver ele assim.

-Porque você tinha que nascer, sua mãe era o amor da minha vida e você tirou ela de mim... VOCÊ... VOCÊ MATOU SUA MÃE...

Essas palavras cortavam meu coração em varios pedaços, sabia que não tinha culpa de nada disso, mais ouvir isso a minha vida todo me faz sentir a culpada, como se eu tivesse mesmo matado minha mãe, me assusto quando meu pai vem pra cima de mim, corro mais ele segura meu cabelo com força, meu pai simplesmente pega o seu cinto em suas calças e me bate como quando eu era criança, mais antes eu tinha o lucas pra me proteger ele nunca permitia isso, tento me soltar aos gritos, mas ele não largava, meu corpo ardia muito, ele batia em todas as parte até mesmo em meu rosto, olho pro lado e vejo o vaso da minha mãe, então o pego e acerto meu pai na cabeça que cai do chão na hora me fazendo cair junto, olho pra ele assustada ele não se mexia de jeito nenhum, coloco o dedo em seu nariz e nada, sinto seu pulsa e mais uma vez o medo me invade ainda mais quando vejo sangue saindo pela cabeça, começo a me apavorar tento fazer os primeiros socorros e nada acontece, vou até meu quarto pego meu celular e penso em ligar pra policia, mas o medo era maior, então ligo pro Lucas.

LIGAÇÃO...

-Sophia querida Lucas está no banho.

-Nubia porfavor preciso falar com ele e urgente.

-Calma querida vou levar pra ele, espera...

Meu corpo não parava de tremer, a dor no meu peito era enorme, quando escuto a voz do Lucas começo a chorar descontroladamente.

-Princesa calma o que ouve..

-Lucas eu sinto muito...Eu sinto muito...Não foi de propósito, me desculpa.

-Calma o que aconteceu.

-O nosso pai dava bêbado...Entrou no meu quarto e começou a me bater muito, Eu... Eu peguei o vaso da mamãe e acertei na sua cabeça, tem sangue lucas sangue... Sangue, preciso ligar pra policia.

-Não você não vai fazer isso.

-O que...Como não, acho que ele está morto, eu matei o nosso pai...

-Nunca mais repita isso, agora faz o que eu mandar, pegue suas coisas e sai dai agora, eu vou voltar, mas você não pode ficar ai, pegue algumas coisas e fuja, não posso permitir que você vá presa por se defender.

-Mais se eu fugir estarei me culpando.

-Eu vou resolver isso, prometi a mamãe que iria cuidar de você, isso é culpa minha abandonei você ai sozinha, agora faça o que eu mandei agora...Não estou pedindo Sophia é uma ordem.

Lucas desliga, meu corpo estava em choque, mas então faço o que ele me disse pego uma mala bem tava mais pra uma mochila coloco algumas roupas, pego o dinheiro que juntei é pouco, mais da pra alguma coisa, me visto com algumas roupas e saio do quarto e vejo aquela cena horrível, passo por ele e saio de casa, a chuva tinha passado um pouco, então corro pela estrada, corro sem parar nenhuma vez, alguns carros passavam por mim e eu só corria por algumas horas, não paro nenhuma vez estava bem longe agora, quando a chuva volta a ficar mais forte, aquela cena vem a minha cabeça, caio no chão molhado estava com muito frio e dor em meus pés então choro sem parar grito batendo no meu peito com força queria acabar com toda essa dor horrível que ardia no meu peito, quando vejo um carro vindo minha mente estava uma loucura então me levanto e entro na frente, fecho meus olhos com força esperando ser atingida pra acabar com tudo, esperando meu destino que escolhi agora, escuto o freio com tudo e abro meus olhos, caio no chão e grito.

-PASSA POR CIMA...DROGA.

Me sento no chão e cubro meu rosto, nem mesmo pra me matar eu presto, escuto alguns passos e não sinto mais a chuva cair sobre mim, escuto uma voz grossa e assustadora.

-O que faz ai, ficou louca poderia ter morrido.

-Eu prefiria que tivesse me matado.

Sinto mãos sobre meu corpo me puxando até ele, quando o olho vejo um olhar sombrio e ao mesmo tempo lindo, nunca tinha visto um homem tão bonito assim, até porque eu quase não saia de casa como poderia ter tempo pra isso, tento me afastar dele.

-Me solta, quem pensa que é pra me segurar assim.

-Não vou soltar, o que pensa que estava fazendo, ta querendo morrer mulher.

-Eu quero... não mereço viver, agora me solta.

Me puxo com tanta força de suas mãos, que quando me solto caio com força no chão, o homem vem até mim, e fica me encarrando estranhamente...

-Olha eu não costumo ser bom com as pessoas, mais me deixa ajudar você.

-Você nem me conhece, porque faria isso.

-Porque você se parece com uma pessoa que foi importante pra mim.

-Eu...Como assim.

-Anda logo entra no carro está chovendo.

Eu sabia que não deveria fazer isso, mais o que eu posso fazer agora, estando sozinha estava pensando fazer o pior comigo mesma, também não me importava com o que iria acontecer se entrasse no carro, ele me estende a mão, então olho pra ele.

-Olha não vou fazer nada com você, por me ajudar.

-Eu disse que se parecia com uma pessoas especial pra mim, não que era igual, você não faz o meu tipo, parece uma criança de tão magra.

Seguro a mão desse idiota com raiva, poxa não precisava dizer isso, então sou levada até o carro e quando entro a outro homem, sinto mais medo ainda, o homem vai até a estrada e quando volta entra do lado do passageiro e olha pra mim.

-Como se chama.

-Não precisa saber o meu nome, me deixa perto de algum lugar que tenha um hotel, obrigada...

Os dois homens se olham e começam a dirigir, quando escuto o toque do meu celular, o homem me entrega minha mochila, então pego o celular era Lucas, atendo na hora nem me preocupo com os dois agora.

-Lucas querido onde está.

-Princesa estou voltando, fez o que pedi pra você.

-Fiz estou com medo, eu não deveria fazer isso lucas, isso...isso errado.

-Sophia errado e o que o nosso pai nos vez, você se defendeu, nem que eu leve a culpa você não vai ser presa.

-Não lucas não pode fazer isso, eu vou voltar... Você não pode levar a culpa por mim.

-Você é minha irmã faço tudo por você, agora não me ligue até eu ligar pra você, toma cuidado porfavor, eu te amo ouviu você é minha irmãzinha.

-Eu também te amo...

Ele desliga então choro baixo olhando para o lado de fora, o que no caso não dava pra ver nada por causa da chuva, estava tremendo de frio, além das minhas roupas estarem molhadas, as roupas que a em minha mochila também estavam completamente molhadas, a minha sorte era que essa carro estava bem quente, volto a focar na estrada, não queria olhar pros homem que estavam no carro, mesmo que eles estivessem me ajudando estava apavoda com tudo, relaxo meu corpo e acabo dormindo...

CAPÍTULO 2.

Meu nome é Scott Davis tenho 28 anos, até os meus dezoito anos minha vida não era fácil, tive uma vida muito dura, passei por muitas dificuldades, até aprender que precisava ter força pra ser alguem na vida, pra mim o importante e o dinheiro, me tornei um investigador particular, e não um daqueles qualquer, e sim um que não trabalha pra lei se e que me entende, faço tudo pra conseguir o que quero e tiro qualquer um do meu caminho se for preciso infelizmente ou felizmente tive que me tornar assim, não tenho familia bem fui jogado em um orfanato, do qual eu ajudo muito anonimamente, já que graças a eles tive um otimo cuidado até o tempo que fiquei lá, e agradeço por isso, agora finalmente estou onde eu quero comprei uma fazenda onde moro, sempre gostei de cavalos acho que são animais majestosos, durante todo tempo quem ficou ao meu lado foi meu grande amigo que conheci no orfanato Nicolau meu velho amigo, irmão e parceiro nos negócios, graças a ele comecei a ter tudo que eu sempre evitava sentimentos, era dificil não ter isso por ele, Nicolau desde que o conheci foi como se realmente ele fosse meu irmão, eramos nos três bem Gabriela uma pessoa que amei muito, mas infelizmente não como ela desejava, mas isso é passado agora, estava voltando pra casa, iriamos embora amanhã de uma viagem a trabalho, quando uma louca para em fente ao nosso carro, meu coração acelera na hora, Nicolau me olha.

-Scott você está bem.

-Sim foi só um susto, sabe que odeio andar de carro na chuva.

-Eu vou ver o que está acontecendo.

-Deixa eu mesmo vou.

Saio do carro e pego um guarda chuva, ando até a mulher que parecia descontrolada, falo com ela e sua resposta era estranha, então a levanto do chão e quando a olho meu coração dispara, como ela se parece tanto com a Gabi, ela tenta se soltar era bem teimosa, por mais que eu normalmente não ajudasse um estranho, sua semelhança me atraiu de uma forma que estava curiso pra saber o que ela faz aqui, então ofereço minha ajuda depois do seu show todo, ela aceita e a levo até o carro, olho pra rua e vejo um mochila que julgo ser suas coisa vou buscar e entro no carro, Nicolau a encarra conheço aquele olhar ele pensou o mesmo que eu, pergunto o seu nome mais ela e bem malcriada, então deixo pra lá o carro segue em frente, quando escuto um toque vindo da mochila dela, entrego a ela e escuto ela chamando por um nome Lucas, parecia bem íntima quem será um namorado, bem isso não importa mais parecia que ela estava com serios problemas, algo muito grave aconteceu com ela, podia ver que ela estava com roupas que só foram colocadas no corpo sem nem olhar no espelho, a ligação se encerra e ela chora baixo, o caminho todo vamos em silêncio.

-Para o carro tem um hotel ali.

Quando Nicolau para o carro.

- Aqui é o único o hotel, mais parece uma espelunca.

-Não importa, não sei o que me deu antes, mais já ajudei demais ela.

-Qual é Scott ela parece com problemas.

-Desde quando se importa tanto com alguém que nem conhece assim Nicolau.

-Não me importo mais conheço você, você nunca faria algo assim.

Me viro pra olhar ela, que estava dormindo ia acordar ela mais acabo hesitando, balanço minha cabeça e levo minha mão até ela, mas Nicolau segura minha mão.

-Vamos levar ela com agente.

- Não eu já tenho problemas demais, olha sei que percebeu, ela é igual a.

-Gabi... sim eu percebi Scott, isso pode ser bom pra você.

-O que isso tem de bom pra mim.

-Sabe viver com alguém, você está sozinho a muito tempo, nem mesmo para com uma mulher.

-Não estou procurando namorada, e não fico com uma mulher a algumas semanas, estou focado no nosso trabalho, você está miritando com isso por causa da katy, agora que tem namorada quer que eu namore também.

-Qual o problema disso, ela é muito bonita.

-Que isso parece uma ratinha de tão magra, ela teve ter uns 17 anos.

Nicolau liga o carro e volta a dirigir.

-Você é muito teimoso mesmo em.

-To fazendo isso por você, eu te conheço muito bem, se quisesse que ela fosse embora teria simplesmente acordado ela, mais hesitou por uns segundos, e não reclamou muito quando liguei o carro.

Não falo nada odeio como ele me conhece tão bem, me viro novamente pra olhar pra ela, ela estava completamente encolhida deve estar com frio, estava tirando meu casaco mais paro...

-Tira seu casaco Nicolau.

Nicolau tira o casaco e me entrega, meu corpo gela quando ele faz isso ainda dirigindo o carro.

-Da próxima vez para o carro.

-Desculpa eu não pensei direito.

Jogo seu casaco em cima dela, e volto a olhar pra estrada, quando finalmente chegamos em casa, bem não era minha casa alguva esse lugar sempre que vinha pra Nova York, desço do carro e Nicolau a pega no colo.

-Ela está quente Scott.

-Leve ela pra um quarto.

Entramos em casa e Nicolau sobe com ela, fico no sofá, Nicolau desce correndo.

-Ela está delirando, acho melhor levar ela pro hospital.

Subo com Scott até o quarto, ela soltava gemidos apavorados.

-Me solta... pai... porfavor não...

Vou até ela e toco sua testa estava muito quente, pego ela no colo e ela abre os olhos.

-Ei magrela vou te levar pro hospital, você esta ardendo em febre.

-Não porfavor... não me leve pra lá... porfavor..

Ela desmaia em meu colo e a coloco devolta na cama.

-Então o que vamos fazer.

-Compre alguns remedios, ela não quer ir, ah e alguma roupa pra ela.

Nicolau sai do quarto então me sento do seu lado, e fico olhando pra ela.

-Mais que droga em magrela, você tinha que ficar logo na frente do meu carro.

Me levanto e vou até o banheiro, pego um pano e molho com água fria, volta pro quarto e passo o pano em seu rosto, suas roupas ainda estavam muito molhadas, então sacudo ela tentando acordar ela, mais nada dela acordar.

-Olha eu não vou fazer nada, mais precisa tirar essas roupas.

Tiro suas roupas com cuidado, e cada vez que tiro uma peça da roupa vejo que ela não tem nada de menina, era somente as roupas que não estavam a favorecendo, foco em outra coisa pra não pensar nisso, mas olhando pro seu corpo novamente e vejo varias marcas como se ela tivesse apanhado muito de alguem, vou até meu quarto e pego uma camisa, volto para o quarto e a visto com minha camisa, Scott volta em alguns minutos.

-Aqui está comprei tudo que pode ajudar...

Nicolau me olha.

-O que foi...

-Tirou as roupas dela, e o que faço com essa achei essas no mercado, nem sei se vai ficar bom.

-Estavam molhadas, não podia deixar ela assim, ela usa essa amanhã...agora ajude ela.

Saio do quarto deixando eles sozinhos, desço as escadas e pego a foto da Gabriela no bolso, o rosto delas eram muito parecidos, mais o corpo delas eram diferentes Gabi tinha mais corpo que ela, respiro fundo isso tudo era dificil pra mim, já estava de madrugada amanhã precisavamos voltar, mais o que vou fazer com ela, porque sinto que não posso deixar ela, Nicolau aparece.

-Então ela tomou os remedios.

-Sim, eu vou dormir um pouco, levei as coisas dela pro quarto, achei melhor não mexer, boa noite..

Nicolau sobe, então subo também mas antes de ir para o meu quarto paro em frente ao quarto da magrela e entro, vou até ela e olho pro seu rosto, como isso era possivel isso é muita loucura, toco em seu rosto com cuidado quando sinto sua mão sobre a minha, ela mormura algumas palavras.

-Lucas... eu sinto muito muito..

Não sei o que me da mais continuo segurndo sua mão, então acabo me deitando do seu lado um pouco mais distante dela, acabo dormindo como a muito tempo não fazia. No outro dia estava acordando, quando sinto chutes fracos em minha barriga e quando olho a vejo acorda e se cobrindo com a coberta.

-Onde eu tô.... o que ta fazendo deitado comigo... ou pior porque estou vestido isso.

Me levanto da cama alongando meus braços pra cima e olho pra ela.

- Você ficou com febre e tive que tirar suas roupas estavam molhadas, mais vejo que já está bem agora.

-Seu pervertido tirou as minhas roupas.

-Olha magrela eu já disse que você não faz nem um pouco o meu tipo, não tem nada no seu corpo que me atraía.

-Do que me chamou.

-De magrala eu não sei o seu nome, e bem eu tenho que voltar pra minha casa, agora que está melhor pode ir, mas eu te ajudo e é assim que me trata com toda essa petulância.

Ela me olha com tristeza.

-Me desculpa... não to acostumada com pessoas me tratando bem.

Fico com pena de ouvir isso, durante muito tempo da minha vida me sentia assim, e ainda me sinto.

-Tudo bem magrela.

-Para de me chamar assim.

-Como disse não sei o seu nome.

Ela se aproxima de mim com calma e estende sua mão.

-Me chamo Sophia, obrigada por me ajudar senhor.

-É um prazer Sophia eu me chamo Scott.

-O prazer é meu Scott mais uma vez obrigada por me ajudar, eu não estava em um bom dia...eu sinto muito, não sou mal educada, só estava com medo...

-Tudo bem, como eu disse preciso voltar pra casa, não moro em Nova York, moro no Texas estava aqui a trabalho.

-Texas...

-Sim…

-Eu sei que é loucura mais me leva com você.

-Por que eu faria isso, e por que do nada isso.

-Posso trabalhar pro senhor como empregada, olha eu preciso de ajuda e o senhor parece ser um homem bom, eu sei que no Texas tem fazendas eu quero muito ser veterinária e amo cavalos, o senhor tem.

-Não deveria falar isso, não sou nada bom... mais porfavor para de me chamar de senhor eu tenho 28 anos não sou tão velho assim, você não deveria estar em casa, e sim tenho cavalos.

Quando falo isso ela demonstra medo, então me lembro das suas palavras em seus momentos de delirios.

-Eu sou adulta posso ir onde eu quiser, tenho 20 anos, porfavor me leve com o senh... com você.

-Eu não tenho empregadas, não confio em ninguem em minha casa, por que confiaria em você.

-Eu nunca machucaria ninguém eu...

Ela do nada começa a chorar, o que aconteceu.

-Olha eu posso te ajudar mais primeiro precisa me falar o que está acontecendo.

-Eu não posso falar, mais porfavor eu imploro sua ajuda, nesse momento estou me arriscando e topando qualquer coisa, mas preciso de ajuda.

Ela se ajoelha no chão.

-Para não precisa disso, você pode vir comigo mais tem que me prometer que vai me falar o que está acontecendo, não vai querer que eu mesmo descubra

-Tudo bem, eu prometo mas me da um tempo... onde estão minhas coisas.

Olho em volta.

-Bem ali..

Ela tenta se levanta mais para na hora, ela se olha como se não quisesse sair, então vou até a mochila pego e entrego a ela.

-Obrigada...

Agora com a luz do dia podia ver melhor os hematomas em seu corpo, ela pega seu celular.

-Droga ele não ta ligando.

-Também essa velharia seria um milagre se liga-se.

-Nem todo mundo é rico, eu preciso mesmo ligar pra alguém.

-Seu namorado.

-Meu irmão.

-Eu preciso ir agora, então vai ou fica, precisa fazer um bom trabalho primeiro

-Eu vou...mas preciso me vestir.

-Não demore, anda logo magrela.

-SOPHIA...

-Que seja...

Pego a sacola que Nicolau trouxe com os remédios e umas roupas pra ela, jogo até ela.

-Ei o que é isso.

-São roupas vista-se logo se não vamos sem você.

Saio do quarto deixando ela lá, quando olho pro lado vejo Nicolau com um sorriso.

-Cala a boca só fui acordar ela pra mandar ela embora.

-E ela vai.

-Não ela vai com agente.

-Scott e o que ela vai fazer.

-Trabalhar em minha casa, não importa.

-A então não importa, só quer levar ela.

Saio andando sem escutar nada, Nicolau normalmente não agia assim em relação a mulheres, mais esse idiota me conhecia muito bem, eu realmente fiquei facinado por ela, não sei o que vou fazer.

CAPÍTULO 3.

Assim que acordei e olhei pro outro lado, vi aquele homem lindo denovo, mais dessa vez a luz do sol refletia em seu rosto, era tão bonito olho em volta a lugar era lindo, nunca estive em uma quarto tão grande assim não sei o que tinha me dado estava me sentindo tranquila, quanto toco em meu corpo olho e quando vejo que não estava vestido minhas roupas e sim uma blusa ernorme me desespero, esse pervertido tirou minhas roupas, ou pior não me lembro do que aconteceu, acabei dormindo e depois o o que ouve, olho pra ele ia chutar ele com força, mas aquele rosto lindo que chega a dar raiva me impedi então dou leves chutes mas com um pouco mais de força quando o vejo acordar ele acordar logo, temos umas leve discussão, mas me sinto culpada ele me ajudou, mas a discussão foi bom, pois agora tenho pra onde ir, ele sai do quarto então me levanto e abro uma porta, quando vejo aquele banheiro lindo, não eu não posso agir como se tudo tivesse normal, eu sou um mostro não posso ser feliz, então lavo meu rosto rapido, e tomo um banho ainda mais rapido, me visto com a roupa que ele me deu, o que agradeci por ser uma roupa normal, pego minhas coisas que estavam encharcadas e saio do quarto, mais esse lugar e um labirinto, ando pelo corredor até achar uma escada então desço e vejo aquele mesmo homem de ontem também.

-Oi! posso me apresentar agora.

Vou até ele estendendo a minha mão.

-Me desculpe por ontem, eu sinto muito costumo ser mais educada, só não estava em um bom dia, ou o dia mais horrível da minha vida...Bem deixa pra lá meu nome é Sophia.

-É um prazer Sophia sou Nicolau.

-Prazer Nicolau e obrigada por ontem, não me lembro de muita coisa, mais me lembro de você me ajudando a tomar remédio, muito obrigada.

-Tudo bem são ossos do ofício.

-Ah você é médico.

-Pode se dizer que sim.

-Mais você é ridículo Nicolau, médico só fez dois anos de medicina, e depois desistiu...

Scott e Nicolau pareciam irmão, mais isso não era da minha conta pra perguntar, normalmente sempre evito as pessoas ao meu redor, e também espero que elas me esqueçam, os dois começam a sair...

-Magrela...Sophia...

-Sim Scott.

-Vamos preciso chegar logo em casa, não gosto de ficar tanto tempo fora.

Saio com os dois e entro no carro, Nicolau parecia um homem muito amigavel e bem apaixonado por sua namorada do qual ele falava toda hora sem parar durante o caminho, isso era realmente lindo de ouvir, parecia meu irmão falando sobre a Nubia o amor dos dois era realmente algo lindo, eles se conheceram na escola e tão juntos desde então, eu nunca parei pra pensar nisso, eu não me achava feia até porque sou igual a minha mãe e ela era linda, mais tambem nunca tinha tempo pra mim mesma, e isso acabava nunca me deixando me sentir atraente ou me importando comigo mesma.

-Ai já chega Nicolau não cansa de falar dela.

-Ah deixa de ser chato, só você está encomodado, ou está encomodada também Sophia.

-Não claro que não.

Scott se vira pra mim e me olha feio, esse homem e muito sombrio, mais agora preciso da sua ajuda, e vou ser a pessoa mais agravel do mundo com ele, depois de longas horas o carro, praticamente um dia inteiro, chegamos no Texas, não intendi muito bem porque prefiriram vir de carro ao invés de um avião, bem nunca andei em um mas era estranho isso, depois de mais algumas horas paramos em frente a uma fazenda, fico admirida do quanto ela é linda.

-Vocês moram em uma fazenda.

-Na verdade só o Scott, mais passo mais tempo aqui também.

O lugar era lindo, nunca estive em uma fazenda, mais essa era melhor do que eu poderia imaginar o terreno é enorme, o carro para em frente a uma casa, bem uma casa era o que eu morava isso parecia um palácio de tão de tão grande que era, os dois saem do carro então faço o mesmo, eles pagam suas coisas, era estranho morar em uma casa tão grande e não ter nenhum empregado pra ajudar, o que será que eles são parecem empresários, bem não era da minha conta.

-Vamos Sophia...

Olho pros dois tinha ficado distraida com a vista linda.

-Claro, desculpa.

Pego minha mochila que ainda estava bem molhada mesmo todo esse tempo, entro com eles era muito bonita a casa, mais parecia que ninguém limpava esse lugar, vou ter muito trabalho mesmo.

-Sophia a casa é muito grande tem certeza que vai dar conta.

-Ela quis isso, não precisa se preocupar com ela Nicolau.

Realmente gostei mesmo do Nicolau, ele parecia bem mais gentil que Scott, porque esse homem tem que ser assim.

-Não se preocupe, sou muito esforçada.

Olho pra eles e penso no Lucas preciso falar com ele.

-Vocês podem me emprestar o celular, preciso ligar pro meu irmão.

-Claro Sophia.

Nicolau me entrega seu celular, então sem me importa com a presença deles ligo pro Lucas, mesmo que eles estejam aqui, não me importa, não iria permitir que meu irmão assumisse a culpa, ele não atende, então tendo denovo.

LIGAÇÃO..

-Alô... quem é.

-Lucas sou eu Sophia.

-Princesa graças a deus, Sophia tentei te ligar o dia todo, onde está.

-Estou no Texas, Lucas o que aconteceu.

Olho pros dois, que meio que disfarçam entre eles.

-O papai ele...

-Ele está bem princesa...

Assim que escuto isso, minhas pernas ficam fracas, então me ajoelho no chão e começo a chorar.

-A graças a deus Lucas, eu pensei o pior.

-Você disse que está no Texas como foi parar ai.

-Eu recebi ajuda, mais isso não importa... eu posso voltar pra casa não é.

Não escuto mais a voz do lucas.

-Lucas...

-Eu sinto muito Sophia, o nosso pai não quer mais você em casa, ele tentou te acusar de tentativa de homicídio.

-Homicídio... eu só me defendi, como ele tem coragem de fazer isso comigo, já não basta tudo que me fez…

-Não se preocupa ele não vai fazer isso, não vou deixar.

-Mais eu não posso ficar com você e a Nubia.

-Eu queria dizer que sim, mais as coisas não estão tão fáceis, Londres e tudo muito caro, eu sinto muito.

-E o que eu vou fazer Lucas.

-Essas pessoas que você recebeu ajuda, foram elas que te levaram pro Texas.

-Sim foram sim, eles me deixaram trabalhar pra eles, limpando a casa.

-Você vai precisar ficar ai, eu prometo que assim que as coisas melhorarem vou buscar você, você confia em mim.

-Confio sim.

-Eu preciso ir agora, vou te ligar depois.

-O meu celular não está mais pegando, eu ligo pra você, eu te amo.

-Também te amo princesa.

Desligo e olho pros dois, que me encarram entrego o celular para Nicolau.

-Tudo bem já chega o que está acontecendo.

-Scott...

-Não você não é surdo, ela falou homicídio, o que você fez magrela, se quer ficar aqui tem que me falar o que está acontecendo.

Olho pros dois, não posso fazer nada agora preciso mesmo de um lugar pra ficar, não posso complicar a vida do Lucas agora, ele já adiou muita coisa por minha causa, os dois estavam discutindo entre eles.

-Eu falo tudo...

Os dois me olham, então respiro fundo.

-No dia que me acharam, eu achei que tinha matado o meu pai.

-Matado o seu pai como assim.

Scott fala sem paciência.

-Assim que eu nasci minha mãe morreu no meu parto, minha vida nunca foi fácil, meu pai eram um homem ruim comigo, e se tornou ruim com meu irmão, mais comigo era pior, mas quando meu irmão saio de casa as coisas ficaram piores, meu pai estava mais violento comigo, naquele dia...Ele me bateu muito, então pra me defender acertei um vaso na sua cabeça, achei que ele tinha morrido, então fugi como meu irmão mandou, mais ele esta bem agora, ele não morreu.

Cada palavra que sai da minha boca doia demais.

-Olha Sophia se seu pai era assim, porque está chorando, ele está bem.

Olho pro Nicolau...

-Não estou chorando porque ele está bem, estou chorando porque meus pensamentos estão me fazendo pensar coisas ruins, eu prefiria que ele tivesse mesmo morto, e isso é horrível.

Nicolau vem até mim e coloca sua mão em meu ombro.

-Vai ficar tudo bem.

-Gato o que é isso...

Olho pro lado e vejo uma mulher extremamente linda, parecia uma super modelo.

-Katy tudo bem não é o que está pensando, essa é Sophia.

Ela vem até nos e fica no meio, me olha de cima a baixo, me deixando desconfortável, acabo me encolhendo, sempre fui do tipo covarde seus olhos eram de raiva.

-O Sophia sou Katy.

-Katy é um prazer, não pense mal de mim eu...

-Tudo bem, eu só estava brincando confio no meu gato.

-Que milagre você ser bem amigavel Katy.

-A Scott você tambem está ai.

Ela revira os olhos, parecia que os dois não se davam bem.

-Essa é minha casa você não foi convidada por mim.

-Como você consegue ser assim.

-Como assim lindo.

-Não um idiota...

-Ei vocês dois vamos parar com isso.

-Não se preocupe Sophia, eu sou muito amigavel, é que o Scott não ta acostumado com isso.

-Eu nunca vi você sendo amigavel comigo bem faz muito tempo isso, ou com uma companhia minha.

-Porque você está sempre com vadias, porque seria amigavel com elas.

Scott e Katy pareciam cão e gato, os dois pareciam não gostar um do outro de verdade mesmo.

-Mais então Sophia o que faz aqui.

-Eu vim pra trabalhar na casa.

-Ai coitada, eu sinto muito.

-Bom Nicolau e melhor ir pra sua casa, leva ela porfavor, não quero minha casa com um ambiente ruim...

-Ah é mesmo é eu não quero essa energia podre.

-Nicolau porfavor...

-Porfavor digo eu... Foi um prazer Sophia, esse aqui é o meu numero, me liga se quiser sair um pouco vai precisar já que vai ficar aqui.

-Nicolau...

-Vamos gata...

Nicolau pega a mão dela então os dois saem, fico sozinha com ele, estava um pouco nervosa em ficar sozinha com ele.

-Então tem um quarto de empregada.

-Pode ficar em um quarto de hóspede.

-Não precisa eu...

-Não e por você...só prefiro assim, tem câmeras na casa toda, menos nos quartos e mais seguro.

-Tudo bem então..

-O último quarto e o meu não entre lá sem minha autorização, e nem no meu escritório.

-Claro e como e seu sobrenome.

-Pra que quer saber.

-Pra eu chamar o senhor assim.

-Só Scott tá bom, eu vou dormir agora, estou cansado, pode escolher um quarto pra você, a terá folga nos fins de semana, pode sair se quiser não está presa aqui.

-Obri...

Ele sobe me deixando sozinha, olho em volta então subo tambem, o primeiro quarto que eu acho entro e coloco minhas coisas, tiro as roupas da mochila e saio com elas do quarto, preciso colocar elas pra secar, ando pela casa pra conhecer o lugar, então assim que colocos as roupas pra estender, volto pra dentro e começo a organizar tudo, mais como já estava ficando tarde, resolvo deixar pra amanhã, vou até a cozinha e preparo o jantar, era muito boa na cozinha tive que ser, não tão boa como o Lucas, mais ele me ensinou tudo que sei, preparo um jantar simples, não sabia se ele iria comer, mais queria causar uma boa impressão nele, quando a noite chega ele acaba descendo e olha a mesa.

-Preparei o jantar.

-Eu não como em casa.

-Tudo bem eu não perguntei desculpa.

Ele olha pra mesa.

-O cheiro está muito bom, eu vou comer um pouco.

Ele se senta, não sei porque fiquei tão feliz com isso, estava indo servir ele.

-Não precisa eu sei me servir.

Paro na hora, e fico em pé olhando.

-Não vai comer.

-Eu como depois.

Ele segura minha mão e olho pra ele.

-Senta e coma comigo, não gosto de alguém me olhando em quanto eu como.

-Posso ficar na cozinha...

-Coma...

Solto sua mão lentamente e me sento, espero ele se servir e faço o mesmo assim que ele coloca a comida na boca, paro e fico olhando ele me olha.

-O que foi.

-Nada está bom.

-Sim está muito bom.

Acabo sorrindo, estava mesmo feliz por ele achar isso, depois que ele termina ele se levanta e sai de casa, então arrumo tudo e vou para o meu quarto, tomo um banho e visto as mesmas roupas de hoje, me deito mais durante a noite escuto algumas vozes, me levanto e abro a porta com cuidado e quando olho vejo ele beijando uma mulher, fecho a porta e volto a me deitar, esse cara deve ser rodeado de mulheres lindas, pego no sono, acordo cedo no outro dia vou até o banheiro e me arrumo, preciso que minhas roupas estejam secas, não posso mais ficar usando só essas roupas, saio do quarto e vou direto para a cozinha quando escuto alguns passos penso ser ele, então vou até a sala, quando vejo um mulher me lembro da noite passada deve ser ela, ela me olha.

-Quem é você, e a irmã do Scott, não sabia que ele tinha irmã.

-Ah não sou a empregada.

Ela me olha de cima a baixo me analisando, odeio quando as pessoas fazem isso.

-Ah então me faça um café agora.

Ela me olha com nojo agora que sabe quem eu sou, respiro fundo, estava aqui pacom os seuser Scott, mais não posso ser mal educada com seus convidados, mesmo eles sendo mal educados comigo.

-Claro eu já volto.

-Senhora.

-Senhora eu já volto.

Vou até a cozinha e preparo um café, isso não era meu forte, mais faço da melhor forma possível, assim que termino levo pra ela, ela da um gole e joga no chão, fico em choque com essa atitude.

-Pelo amor de deus, não sabe fazer um café que preste, está horrivel.

-Eu sinto muito.

-Limpa isso agora, olha eu vou me casar com seu chefe e melhor me agradar garota.

-Claro.

Estava indo até a cozinha mais ela me segura.

-Onde vai eu disse pra limpar.

-Vou pegar alguma coisa pra limpar.

-Limpa com a mão.

-O que...

-Eu disse limpa....

Isso era muita humilhação, mas era mais ridículo como eu me sentia tão intimidada pelas pessoas, que não conseguia falar nada, estava me abaixando...

-Quem você pensa que pra fazer isso Scarlett.

Olho pro lado e vejo Scott com um olhar de dar medo, a mulher se levanta rapido.

-A meu amor, ela derrubou o café fiquei com raiva, sabe que não sou assim.

-Isso é verdade Sophia.

Olho pra ela, não sei que tipo de relação os dois tem, mais posso me prejudir se for contra ela, abaixo minha cabeça.

-Sim, eu sinto muito, não vai acontecer denovo.

-Viu só meu amor, tinha que arrumar alguém melhor pra fazer isso, sabe existe boas empregadas são mais velhas tem mais experiência pra isso.

-Scarlett eu sempre olho minhas câmeras pela manhã... sempre, e vi tudo o que aconteceu agora.

levanto meu rosto e olho pra ele que está com um olhar de raiva pra ela, mais também me olhava assim, será que estraguei tudo, a mulher se aproxima dele na hora.

- Meu amor me desculpa, eu não fiz por mal só queria saber se ela era eficiente.

-Você não tem esse direito, quem pensa é pra fazer isso, ainda mais na minha casa.

Estava me sentindo em uma bolha sufocante, isso tudo era horrível, no meu primeiro dia já estava causando problemas...

-Sua namorada Scott... estavamos juntos a três meses.

-Eu nunca te pedi em namora, e nunca faria isso, não é porque eu transo com você e as vezes esqueço de te mandar embora a noite que você é alguma coisa minha.

-Scott olha como fala comigo, ainda mais na frente dessa empregada.

A bolha parecia estar se fechando cada vez mais.

-É exatamente por isso que eu não me envolveria seriamente com alguém como você, acha que o que tenho hoje foi facil, não nasci com pais ricos, não ganhei uma herança, eu sou quem eu sou porque tive que engolir muito merda pra chegar até aqui...MUITA MERDA DE PESSOAS COMO VOCÊ...

Meu corpo treme ainda mais, gritos e reações de raiva me deixavam com tanto medo, então crio coragem e tento sair dali o mais rapido que posso.

-Sophia espere...

Me viro pra ele.

-Ela vai te pedir desculpas.

-Ah eu não vou mesmo.

Scott vai até ela seus olhos pareciam ainda mais sombrios, sinto meu corpo arrepiar, a mulher se vira pra mim.

-Desculpa, não foi minha intenção.

-Agora Scarlett limpe isso.

Eles se olham.

-Preciso de um pano pra limpar.

-Limpa com a mão, ela não ia fazer isso porque você não faz o mesmo.

Ela começa a simplesmente limpar o chão com a mão, senti tanto medo disso, olho pra Scott seus rosto não demostrava nada, estava com o olhar calmo agora, o que esse homem é...

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