O Reinado De Um Ômega: Hyunlix
O mundo lá fora
Em um castelo na ilha mais afastada de Bangkok, um ômega solitário vive escondido desde que nasceu à espera do dia para escolher seu alfa. Seus pais foram mortos em uma batalha que houve há pouco mais de cinco anos, deixando para si a missão de governar um país cujo ainda é muito preconceituoso. Segundo eles um ômega não pode governar sem um alfa.
Mas o que eles não sabiam era que o ômega que tanto se esconde è um lúpus e não aceitei ser mandado por ninguém, muito menos um alfa.
Felix completa hoje os seus vinte e três anos, e é obrigado a achar um alfa para si ou os que fazem parte do conselho é quem irão escolher, e nunca que deixará isso para eles decidirem, não era um brinquedo sexual, e sim, o futuro rei deles.
O sol invadia as grandes janelas do seu quarto, iluminando o escuro que as cortinas deixavam. Podia- se ouvir passos no lado de fora seu aposento, sabia que os empregados estavam acordados a um tempo para que tudo fosse preparado assim que levantasse.
A porta foi aberta por sua empregada que cuidava de si desde criança, a mesma entrava cantando e já indo às cortinas que iam do teto até o chão, podia ouvi- la ir até à casa de banho e encher a banheira com água morna e essenciais com cheiro suaves.
Então, sentiu ela chegar perto da sua cama, e o frio o pegar de imediato
Catarina
Levante- se pequeno lúpus, a água já está pronta
Felix
Frio… dê a minha coberta, vamos... "
Resmungou, se virando na cama
Seus cabelos loiros estavam bagunçados, jogados ao belo rosto. Pediu que fechasse as cortinas, pois o sol incomodava e estava quente demais para o horário que ela dizia ser.
Catarina
Preparei pão, sucos e frutas para ti, vamos, levante
Felix
Não sinto fome, apenas frio
Catarina
Aqui estão as suas roupas, subirei em breve como deseja
Fazia apenas uma semana que o seu cio havia acabado e, devido aos remédios, ainda se sentia um pouco cansado. O seu estômago ainda recusava algumas comidas pesadas, por isso, apenas estava comendo frutas e bebendo sucos. Levantou, puxando o roupão de seda fino, cobrindo o seu corpo nu
Se banhou calmamente, sem presa, passou as espumas por todo o seu corpo, água cobria suas pequenas e belas pernas, relaxou na borda da banheira escutando apenas o barulho dos pássaros e a vida lá fora
Ainda não sabia o que fazer, admitia a si mesmo que ainda estava muito assustado com a ideia de ter um alfa ou até mesmo de sair do castelo. Nunca passou pela ponte que dava a cidade, nunca interagiu com ninguém que não fosse seus empregados ou conselheiros
Sair e observar a vida fora dali era assustador
Violeta
Felix ouviu o seu nome ser chamado e saiu de imediato se enrolando no roupão de mais cedo, secou os pés e logo que abriu a porta pode ver a bandeja recheada
Catarina
Está um belo dia lá fora, por que não come, se veste e, então, saímos?
Felix
Que horas terei de ir ao povoado?
Se sentou na cama já buscando pelo copo de suco
Catarina
Não se preocupe, o cocheiro vem depois das duas, terá tempo de se arrumar e aproveitar o sol das dez como gosta
Felix
Obrigado. Avise o jardineiro que irei visitá-lo em trinta minutos, quero ir ver os meus miosótis
Senhora Catarina concordou e o deixou sozinho
Ela sabia, sabia que Felix estava com medo. Mas não podia fazer nada por ele, infelizmente, não podia, era algo que somente o ômega tinha que fazer. Torcia pra ele escolher alguém certo. Lee sempre foi muito pé no chão quando se tratava de amor, sabia das maldades que existe no mundo, mas também sabia da bondade. Só esperava que fosse sortudo igual a sua mãe, torcia para isso
Queria que o alfa fosse bondoso, atencioso e carinhoso, que também o protegesse quando preciso. Era, sim, um lúpus, mas, ainda assim, queria poder se sentir seguro. Queria alguém que o amasse perdidamente, que o fizesse conhecer o paraíso, mas que não o levasse para o inferno depois
Queria ser amado intensamente e aprender a amar igualmente
Queria alguém como si, puro
Felix é um ômega muito lindo, porém, muitos não aceitam pelo falo dele ser muito desastrado, ter a voz grave. Aonde é que um ômega era daquele jeito? Sem delicadeza, fofura e que não precisasse de extrema
proteção de um alfa? Odiavam o ar superior que aquele lúpus possuía
Os seus olhos castanhos como mel refletiam a violeta quando saia ao sol, o seu sorriso sempre se abria por que era como se o sol o sentisse, como se o aquecesse por dentro e por fora, como se ele esquentasse o frio que sentia por dentro que nada conseguia preenchê-lo
Já havia se vestido e agora descia as escadas, as solas de seus sapatos batiam no chão efetuando um pequeno eco que chamava a atenção dos empregados
Felix
Estou indo ao jardim
Já saindo, estava ansioso para ver como os miosótis estavam ficando, havia herdado esse amor igual a sua mãe, ela passava horas no jardim consigo contado histórias enquanto platavam sementes
Jardim
Felix ao chegar, observou o jardineiro e acenou para ele, senhor Lim. era seu amigo, um beta já velho, porém forte, que sempre o acompanha pelo jardim
Felix
Belas, minha mãe ficaria encantada com tudo isso
Felix se abaixou cheirando uma flor
Lim
Aposto que ela já está, hoje amanheceu ainda mais bonitas para o senhor. Vejo que está mais alegre após os feitos daqueles remédios passar
Lim. acariciou os cabelos loiros
Não queria falar muito daquilo, mas Lim. sempre puxava assunto e o fazia falar, mesmo sem perceber, para não guardar tudo para si
Lim
Olhe com atenção, seja cuidadoso e não vá pela beleza
Felix
sei -Deu com os ombros- tenho um plano
Lim
Oh! É mesmo? Me conte - Pediu animado
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