Atenção leia os avisos iniciais antes de ler, para não ficar enchendo o saco nos comentários.
Esse livro pode conter descrição de sexo explícito e não é recomendado para menores de dezoito anos.
A história acontecerá dentro da temática da protagonista dando a volta por cima depois do divórcio e entrando em um Harém Reverso, o que significa que nessa história ela entrará em um relacionamento com três homens.
Sabe porque você está solteira e nenhum bom partido aparece? É porque essa safada pegou tudo pra ela!
Você pode pensar que isso não vai dar certo, porque como diz o ditado, mais vale um pássaro na mão do que "três" voando, mas essa safada é esperta, ela não está atrás de pássaro, ela está atrás de pinto e pinto não voa!
Gente, brincadeiras à parte, sei que está escrito no título e na sinopse, o conteúdo do livro, mas vou deixar explicitado mais uma vez para não ocorrer maus entendidos. Portanto, se não gosta da temática de harém reverso, nem comece a ler, vá ler outra coisa e não perturbe nos comentários.
Outra coisa, vai ter sim sexo änal e grupal, portanto, vai embora daqui se você não quer ler! A autora está sendo sincera.
Mais uma coisa que deixarei avisado é que a protagonista não é uma mocinha triste, pobre e coitada. Portanto, se gosta de mocinha sofredora, também recomendo que não inicie a leitura. (nada contra, viu? Só que nesse livro não terá.)
Não estou buscando quantidade de leituras e sim, leituras de qualidade. Isto é, prefiro os leitores que gostam desse conteúdo lendo o livro do que os que vem dar lição de moral e ficar problematizando. Por isso, mais uma vez peço, se não é um conteúdo que não te atraia, vá ler outra coisa e se ficar problematizando nos comentários depois de todos esses avisos, vou te bloquear.
Caso decida ler, não se esqueça de curtir, comentar, dar presentes e votos. Essa é a forma de você mostrar que está gostando e incentivando o autor a continuar a escrever.
Por fim, me sigam no Instagram: @autorawanmarte
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Os Bilionários::
Bilionário Zayn Mancini, Italiano, 21 anos, piloto de corrida de automobilismo
Bilionário Théo/ Theodoro Mancini, Italiano, 29 anos, advogado
Bilionário Marco Mancini, 38 anos, italiano, empresário de Zayn
E aí? Gostaram dos personagens? Me digam agora qual dos três gostaram mais nas primeiras impressões e depois me digam se mudaram de opinião ao decorrer da história. ;)
Daphne Smith, 30 anos, CEO da Magazine Maisa, empresa de sua família..
Alan, 27 anos, ex-marido de Daphne.
....
Estava começando a entardecer quando meu vôo de Nova York pousou na cidade de São Paulo.
Nova York é uma cidade maravilhosa, mas nada como estar em casa.
Sorrio, colocando meus óculos escuros, imaginando que esse dia tinha tudo para ser perfeito. Era para eu chegar somente pela manhã no outro dia, mas minha amiga Caroline me deu uma carona no jatinho particular do pai dela.
Que sorte, não?
“Daphne! Você tem certeza que não quer dar um perdido no seu marido e ir para a balada comigo? Ele está esperando você chegar somente amanhã!”
“Não vai dar, Caroline. Passei um mês em Nova York, é claro que estou louca para matar a saudade. Vamos deixar a balada para outro dia, ok?”
Caroline concorda, um pouco tristonha e acabamos nos despedindo.
Fico um pouco triste por ela também, entendo como deve ser frustrante para uma mulher solteira ter uma amiga casada.
Meu nome é Daphne Smith, tenho 30 anos e sou executiva majoritária da empresa da minha família, a famosa Magazine Maisa. Passei um mês em Nova York fazendo negócios importantes e agora, só penso em chegar em casa e sentir o calor do abraço quentinho do meu marido, Alan.
Estou com tanta sorte que até o trânsito de São Paulo está uma maravilha, pois logo chego no meu apartamento no Morumbi.
Abro a porta e estranhamente não tem ninguém na sala. Geralmente encontro Alan esparramado no sofá jogando videogame.
Enfim, é melhor que não esteja aqui, pois assim, vou dar um baita susto nele, vai ser divertido.
Sorrio de forma travessa, retiro meus sapatos, meu blazer e jogo minha bolsa no sofá. Após, vou andando nas pontas dos pés para dar um belo susto naquele safadinho.
“Aaaahhh…”
“O que é isso?”, me pergunto ouvindo um gemido.
Desconfiada, me aproximo mais do quarto e ouço mais:
“Vai safado, mete forte!”
Quê? Será que o Alan está assistindo pornografia?
Encosto a orelha na porta para ouvir mais, se ele estiver assistindo pornografia vou dar um susto tão grande nele que ele não vai saber onde enfiar a cara de tanta vergonha. Começo a sorrir mentalmente, imaginando a cena.
“Vai, Alan! Vai, seu gostoso!”
O queeeeee????
Abro a porta de supetão e algo que nunca imaginei está acontecendo. O maldito do Alan está na minha cama födendo com a minha irmã mais nova.
Isso é tão surreal que eu fico sem palavras, paralisada olhando essa cena grotesca.
“Daphne!? Daphne, meu Deus, não é o que está pensando!”, Alan diz se escondendo com um travesseiro.
“Irmã, o que está fazendo aqui… é… ele e eu, não estávamos fazendo nada! É…”, a minha irmã se esconde embaixo dos meus lençóis, (meus porque fui eu quem comprou tudo nessa casa).
Deus, meu mundo está desabando.
“Malditoooo! Vagabundo e… Vagabundaaa!”, começo a jogar tudo que vejo pela frente neles, “Eu vou mataaar vocês!”
Estou com muita raiva, esse idiota do Alan nunca trabalhou, dou tudo de mão beijada para ele e ele tem a audácia de me meter um chifre dentro da minha casa, em cima da minha cama e ainda com a minha irmã?
“Daphne! Daphne, se acalme, não é o que está pensando… eu… eu só estava fazendo… eu estava fazendo massagem na sua irmã!”
Ele vem na minha direção e eu dou um soco bem no nariz dele e ele cai para trás, assustado.
“Você é um idiota! Um idiota se eu vou acreditar nisso, Alan! Quer saber, continuem… eu vou embora daqui! Vocês se merecem! Vivian, você é uma garota fútil e imprestável, você e o Alan são perfeitos um para o outro. Eu vou cortar sua pensão, garota, vai ter que aprender a trabalhar para sustentar ele!
Bato a porta do quarto com raiva, chegando na sala, pego minha bolsa e saio imediatamente do apartamento. Entro no elevador e não consigo parar de chorar. Eu gostava daquele idiota, sempre trabalhei muito para dar tudo para ele e ele simplesmente me devolve tudo que fiz com chifres?
E Vivian? Eu sempre mimei aquela menina, fui uma irmã mais velha excelente, sempre lhe dando presentes, lhe comprando roupas, maquiagens e tudo que me pedia.
Meu coração está duplamente machucado.
“Carol, você ainda vai para balada?”, envio uma mensagem de texto para minha amiga. Não tenho ninguém para desabafar, a não ser com ela.
“Bem… Já estou aqui, mudou de ideia?”, ela responde prontamente.
Enxugo minhas lágrimas com as costas de minhas mãos, tentando me recuperar.
“Me envie o endereço que eu estou indo. Preciso muito conversar.”
Ela me envia o endereço e logo chego em um lugar do centro. Música alta toca e tem vários jovens na entrada, todos olham para mim com estranhamento, deve ser porque não paro de chorar.
“Daphne! Aqui!” Caroline acena para mim, da entrada da área VIP e eu vou até ela.
“Meu Deus, o que aconteceu com você, você foi assaltada?!”, ela me pergunta, horrorizada, “Onde estão os seus sapatos?”
O quê? Olho para os meus pés e só agora percebi que saí tão atordoada de casa que esqueci de calçar meus sapatos.
Meu pé está preto e enlameado, nem parece que eu sou uma mulher que acabou de pousar no Brasil, de um vôo de Nova York em um jatinho particular.
“Que situação, meu Deus!”
Como uma boa amiga, Caroline me leva para o banheiro e me ajuda com a maquiagem. Quanto aos sapatos, bem… ela me deu um chinelinho de dedo, que guarda para calçar quando sai da balada e após, vamos para o bar.
“Moço, me dê aquele azul ali, como é o nome, mesmo?!”, grito pedindo um drink para o barman, e logo em seguida me viro para Caroline, “Isso mesmo que você ouviu, o desgraçado está comendo a minha irmã!”
Conto tudo para minha amiga, enquanto tomo um drink atrás do outro. Tudo que quero é apagar esse sentimento de raiva e traição que me dominam.
“Você é uma mulher maravilhosa, Daphne! Merece algo muito melhor que o Alan. E sobre sua irmã… bem, já sabe o que penso sobre sua família, já está na hora de parar de cuidar deles e começar a cuidar de você mesma.”
É, ela tem razão. Desde criança comecei a pegar responsabilidades para mim. Sempre era eu que tinha que cuidar da minha irmã mais nova, eu que tinha que ser a irmã mais responsável e a com as melhores notas. Fui crescendo e as responsabilidades foram crescendo também e, por fim, quando vovô morreu, eu era a única que podia assumir os negócios. Trabalhei muito enquanto todos viviam uma vida boa as minhas costas.
“Você tem razão, Carol! Eu tenho que pensar em mim agora… Eu tenho é que me divertir pra caralho! Vamos, vamos dançar!”
A puxo pela mão e vamos para a pista. A música alta, as luzes piscando e o efeito da bebida me deixavam cada vez mais tonta, porém, estava me divertindo de verdade pela primeira vez após anos.
De repente, alguém pisa no meu chinelo e tonta, sou lançada para frente, batendo com o rosto no peito de um cara.
Ele me segura, me protegendo, e eu evito olhar para o rosto dele, cheia de vergonha.
“Ah, me… desculpe, eu escorreguei.”, hesitante, Levanto o olhar, vendo apenas a sua boca ornada por um maxilar espetacular. Ele sorri e seus lábios enrugam nos cantos e após, seus lábios se movem de uma forma sensual e hipnotizante.
Não ouço nada do que ele disse, por causa da música e por causa da minha safadeza também, né? Ele tinha um sorriso incrível e lábios instigantes.
“Daphne, você está bem?”, Caroline aparece e me puxa, me libertando daqueles braços fortes, que estavam me deixando quente e molhada… bem, eu não estou falando de suor.
Me arrumo, me perguntando por que a gente quando bebe fica tão safada?
“Estou bem, sim. Foi só alguém que pisou no meu chinelo e aquele cara…”, me virei para trás e ele havia sumido, “Bem, o cara que estava aqui, me ajudou.”
“Nossa, ele era um gato!”, Caroline diz, com um sorriso malicioso.
“Você o viu?! Como ele era?”
“Ah, bem… loiro, forte e jovem…”
“Jovem? Jovem o quanto? Não pode me dizer que eu estava sendo agarrada por um garoto de dezoito anos!”
“Não, não é para tanto, eu acho que não tinha dezoito… Não tenho certeza, está escuro e a gente já bebeu pra caralho, Daphne. Quer saber?! Vamos encontrar ele para verificar. Depois de tudo que passou, eu acho que no mínimo deveria beijar um cara lindo. E o que importa a idade se for ficar com ele só uma vez?”
“Não, não… vamos continuar aqui, deixe esse cara para lá!”
“Daphne, por favor! Vamos nos divertir como na faculdade, hein?”
Ela me olha com um olhar apelativo e eu não resisto.
“Ok, ok! Mas só vamos procurar o cara, e não fazer nada! Depois de tudo o que aconteceu, a última coisa que eu quero é envolver-me novamente com alguém…”
(A imagem do Zayn não aparece no primeiro capítulo e já fiz de tudo, pra aparecer rsrsrs. Vou deixar aqui.)
.....
Abro meus olhos lentamente, mas acabo fechando novamente... droga, não quero acordar agora, estava em um sono tão bom...
Abraço Alan e me aconchego em seu peito, acho que vou dormir mais um pouquinho… ele me abraça de volta e eu sorrio. Ah, que abraço gostoso…
Alan? Espera?
Abro meus olhos, trêmula, lentamente subo meu olhar com medo de ver rosto do homem que estou abraçando.
“Meu Deus, não é o Alan!”
Quer dizer, graças a Deus não é o Alan, mas quem é esse cara e onde eu estou?
O que aconteceu ontem a noite? A última coisa que me lembro é de estar procurando o tal cara que me impediu de cair na balada.
Será que é ele?
Me atrevo a olhar novamente para ele e forço minha cabeça para comparar.
Loiro? Confere.
Maxilar perfeitamente desenhado? Confere.
Boca linda? Também confere…
Ai, meu Deus e ele me parece mais jovem do que eu. Naaaaoo... Eu transei com um desconhecido que encontrei na balada?
Me sento de repente, assustada. Nunca fiz isso. Quando era solteira saia com Caroline, mas eu sempre fui a amiga responsável. A que não bebia muito e estipulava o horário de ir embora.
Ficar com caras desconhecidos, nem pensar!
“Você acordou cedo, não quer voltar a dormir?”
Ouço a voz do homem ao meu lado e me viro em sua direção. Ele colocou as mãos atrás da cabeça, destacando seus bíceps e sorriu, apertando os olhos.
Por um segundo meu queixo caiu, meu Deus, que belo sorriso que ele tem. Não só sorriso...
“Ei… errr… Isso aqui fica só entre a gente, tá? Você não pode contar a ninguém. Depois me dê o número de sua conta que eu vou te recompensar. Sou generosa, ok?”
Ele levanta uma de suas sobrancelhas, olhando para mim desconfiado. Até que…
“Acho que está havendo algum engano aqui… Pensa que transamos? E que sou um garoto de programa?”
“Não transamos?”
“Não.”
“Ah, meu Deus!” Deixo meu corpo cair na cama, junto com o peso da minha consciência indo embora. “Que alívio!”
“Mas você quer transar?”, ele pergunta, apoiando o cotovelo na cama e o punho em seu rosto, se virando para mim.
“Não!”, digo me afastando, assustada.
Ele continua parado e sorrindo. Realmente era um garoto bonito, sorriso largo, queixo quadrado, corpo nota dez… Nem sei se ele é um serial killer, como da ficção. Prefiro continuar cautelosa.
“Estou brincando, bela. Espero que tenha dormido bem. Se sente melhor?”
Nesse momento me lembro que bebi muito ontem e minha cabeça está doendo pra caramba. Coloco minha mão em minha testa, aguentando o quanto me sinto tonta e nauseada.
“Se não transamos…” digo com a voz arrastada, “Porque estou vestindo só essa camisa masculina e você está…”, fico vermelha ao ver a metade do corpo muscular dele, nu.
Não consigo terminar de dizer. Eu, uma mulher de trinta anos, vivi muitas coisas, mas ainda me sinto como uma adolescente quando se trata de homens atraentes. Talvez seja por isso que fiquei tanto tempo casada com o Alan, ele era o único homem para quem eu olhava e eu estava tão confortável em nosso relacionamento que não lhe exigia nada, nem amor…
“Ei, linda! Porque ficou triste de repente? Eu não menti, não transamos. E durmo assim porque me sinto mais à vontade. Olha, troquei suas roupas pois pensei que iria se sentir desconfortável com as roupas que vestia.”
Ele belisca levemente o meu queixo, me fazendo corar. Meu Deus, como esse garoto é lindo e eu estou em uma briga aqui para não demonstrar minhas emoções quanto a ele.
“Quer que eu pegue outra camisa minha para vestir?”
Ele pergunta e parece preocupado, enquanto estou aqui calada e parada, igual a uma estátua, evitando não me derreter por ele.
“Sua camisa? Essa camisa é minha!”, diz um outro cara entrando no quarto e agora eu estou mais confusa e mais assustada do que antes.
“E provavelmente eu iria pegar outra camisa sua.”, o novinho diz sorrindo para o outro cara e eu estou igual uma tonta, olhando para um e para outro tentando assimilar o que está acontecendo. “Você é o maior daqui," ele continua, "suas camisas deixam a nossa convidada mais confortável, Marco.”
Marco, o outro cara, estava vestindo apenas um short. Estava sem camisa, mostrando seu corpo atlético. Diferente do cara jovem, Marco parecia ser bem mais velho, acho que mais velho do que eu. Ele tinha alguns fios brancos entre seus cabelos alourados e ondulados.
Porém, seu rosto era perfeito, quase nenhuma ruga e sua aura demonstrava maturidade. E assim como o jovem disse, ele era mais alto, talvez um metro e noventa, não sei…
Nesse momento, olho para a camisa que estou vestindo e percebo as mangas sobrando. Agora entendo o que o jovem disse, a camisa dele me cobria por completo e eu comecei a pensar que isso era bem fofo, e sexy.
“Trouxe algo para você.”, ouço a voz de Marco e agora percebo que ele estava ajoelhado, com o rosto na altura do meu. Em uma mão estava um copo d'água e na outra mão uma cartela de aspirina.
Sorrio, timidamente… “meu Deus, minha resistência está se esgotando. Resistir a um homem charmoso é uma coisa, mas a dois, já é demais.”
Pego a aspirina com rispidez, jogo em minha boca e tomo o copo de água.
Ele sorri para mim, como se eu fosse uma criança boazinha, que toma os remédios direitinho. E isso está acabando comigo, gente!
“Certo, já que Marco está cuidando de você, vou me ausentar.”, o jovem diz, se levantando e dessa vez eu virei um tomate. Não, eu não fiquei vermelha igual a um tomate, eu virei um tomate mesmo, vermelha por fora e toda molhada por dentro.
Ele estava nu! Sério, ele estava dormindo nu ao meu lado e... a bunda dele é perfeitamente esculpida e linda! Isso é incrível! E na frente… nem me arrisco a dizer o que vi…
“Zayn! A visita!”, Marco grita, o alertando.
“Ah, me desculpe, bela.”, ele diz dando de ombros, “É que eu só consigo dormir assim, te disse!”
Zayn veste uma cueca e sai do quarto, deixando eu, o tomate, a sós com Marco.
“Você pode me dizer o número de contato de alguém para avisar que está bem? Zayn te trouxe ontem e não sabíamos a quem avisar.”
Ah, o Marco é tão cavalheiro. Que coisa linda. Estou até emocionada.
“Vocês são irmãos?”, pergunto, pois a boa genética entre os dois é evidente aqui.
Ele sorri e confirma, “Sim, Zayn é meu irmão mais novo.”
Sorrio, toda derretida com o belo sorriso dele e com os cantos de seus olhos enrugando de uma forma tão sedutora.
“Vocês são solteiros?”, coloco as minhas mãos em minha boca de repente, eu juro que isso foi um pensamento. Droga! Porque eu falei alto?
Ele sorri novamente, de forma divertida e responde. “Sim, todos nós somos solteiros. Mas, você não me disse para quem podemos ligar. Ou se quiser pode só me dar o endereço que te levamos em casa.”
“Ah, bem…”, me lembro que nesse momento não quero ir para casa. Alan deve estar lá me esperando e eu não quero olhar na cara dele. “Você tem um papel? Vou anotar o telefone da minha melhor amiga.”
Bem, minha bolsa estava guardada na chapelaria da boate. Ainda bem que sei o número de Caroline de cabeça.
Ele se levanta e diz, “Vou buscar.”
“Oi, a nossa convidada acordou?”, a porta se abre e entra um terceiro homem e meu queixo cai.
Seus cabelos são mais escuros do que dos outros, ele tem mais ou menos a mesma altura de Zayn, não me parece ser mais velho que Marco. Ele é mais musculoso que os outros dois e igualmente, tem um sorriso maravilhoso.
“Me deixe adivinhar, também é seu irmão?”, pergunto para Marco, que sorri e acena em positivo.
Após ele sair, fico sozinha com o outro irmão.
“Oi, eu sou o Theo, passei para ver se está bem e se precisa de algo.”
Ele se apresenta e se aproxima, da cama.
Não me seguro e sorrio de volta, acho que estou me sentindo mais à vontade aqui e isso é estranho, acabei de conhecer esses caras.
“Posso saber qual o nome da senhorita?”, ele pergunta e se agacha, perto de meus pés.
“Ah, é Daphne…”, me lembrei que até agora não me apresentei.
“Daphne…”, ele diz pensativo, “E qual o seu sobrenome?”
“Hammm… prefiro não dizer por enquanto.”, digo, insegura. Não sei como podem reagir se descobrirem que eu sou Daphne Smith, a CEO da “Magazine Maisa”, a maior loja de eletrodomésticos e variedades do país.
“Tudo bem… Err… enfim, tenho que perguntar. Em algum momento se sentiu constrangida, lesada ou intimidada pelos meus irmãos?”
“O que?! Não, é… eu me senti bem recebida por vocês em sua casa. Tenho certeza que nada aconteceu, sabe…”, fico vermelha só de imaginar.
Ele sorri levemente e após diz, “Ótimo, mas se sentir que precisa de alguma reparação, me procure, ok? Eu não vou me recusar em firmar um acordo e posso ser bem generoso.”
O quê? Fico um pouco confusa. Ele está me oferecendo alguma espécie de compensação para eu não os chantagear? Eu sou Daphne Smith, nunca desceria tão baixo.
“Olhe, não fique brava, só estou negociando, certo?”, ele diz e eu percebo que estou me sentindo tão à vontade que estou mostrando minhas emoções. “Tome, qualquer coisa pode me ligar.”
Ele me deu um cartão e lendo, vejo que estava escrito: “Theodoro Mancini - Advogado”.
Respiro fundo, entendendo. Sei bem como são essas coisas, lido todos os dias com advogados.
“Não se preocupe, Theodoro, tenho meus motivos para não expor o que aconteceu aqui, assim como prefiro que vocês não me exponham também.”
Ele sorri e nossa, fico derretida mais uma vez.
“Ótimo, me chame de Theo, fica melhor assim.”, ele dá uma piscadela que me faz esquecer como respirar, “Já que estamos resolvidos, não vai ter problemas se eu te ajudar com isso.”, ele aponta para os meus pés e quando eu olho, quase morro de tanta vergonha e em pânico, acabo dizendo:
“Nossa senhora, meu pé tá todo preto de sujeira!”
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