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Minha Paranóia

borboletas

*na sala de aula da faculdade*

"me falta vontade de querer prestar atenção nessa aula, a professora sempre está a fingir estar calma com os alunos, que vivem não prestando atenção na aula de história da arte, pois é muito blá blá blá, no fundo ela sempre está irritada, mas pelo dinheiro ela provavelmente atura tudo isso, pobrezinha dela, a sua borboleta está sempre vermelho, as vezes roxo, é ela deve estar cansada e ainda é segunda, que tédio" pensa Alice enquanto enrola os seus cabelos entre os dedos para matar o tempo.

Alice era uma garota de 18 anos, que acabará de entrar na faculdade de artes, ela tinha longos cabelos pretos lisos até as costas, era alta com 1,75 metros, tinha um rosto muito belo, um corpo realmente muito equilibrado, pele branca, olhos azuis-escuros como ágatas azuis, mas o mais peculiar é que ela consegue ver sentimentos das pessoas, enxergando borboletas que somente Ela vê.

"Aiai finalmente está acabando a aula dela, ainda é a segunda semana e eu já estou me sentindo entediada, acho que também falhei em fazer amizades, porquê tirando a lucy, única garota maluca que senta logo atrás de mim, basicamente ninguém puxa conversa comigo, bem já era esperado, afinal eu sou alta e os meus olhos são diferentes, mas pelo menos o pessoal não fica zoando com a minha altura, é bem mais calmo que o ensino médio, acho que consigo me habituar com isso, finalmente a aula da professora está acabando, a cor vermelha da borboleta dela mudou para azul que significa alívio haha, ela não deve suportar estar aqui nesse clima também" ficou viajando Alice em seus pensamentos.

— ei Alice você vai para casa agora? — pergunta uma voz atrás de Alice.

— sim, Lucy eu estou indo para casa, quantos antes chegar em casa melhor, que tédio, e você vai agora? — pergunta Alice.

— não eu entrei no clube de instrumentos, vou passar 2 horas la aprendendo piano, e aproveitar para pagar as horas de interação, bem eu já vou indoo tchau até amanhã — falou a garota se levantando enquanto andava assobiando uma música.

Lucy era uma garota loira de cabelo liso ate os ombros, baixinha de 1.5 metros, com peitos grandes, olhos azuis bem clarinhos, e tinha algum tipo de problema mental que ela mesma ignorava, se parecendo muito com uma mente de uma criança na forma que tratava as pessoas.

"aiai finalmente eu vou para casa" pensou Alice se levantando e saindo.

*no ônibus*

"hmmm pensando comigo mesma, eu acredito que todos são falsos, ou a maioria pelo menos, eu vejo as pessoas da sala com as borboletas que só eu consigo ver com cores sempre marron, roxo ou vermelho, que são cores que eu entendi como negativas, eu notei que as borboletas mudam de cor entre 11 cores, o branco muito raro, eu defini como paz/calma coisa que eu só vi na minha bisavó até hoje" pensava Alice enquanto levantava da cadeira para descer do ônibus e caminhas mais 10 minutos a pé.

" Bem tem também amarelo sendo algo como estar feliz, a Lucy sempre está assim, uma semana e ela manteve-se empolgada ou feliz é incrível, deve ter algo muito errado com ela, também tem o azul, que é algo como alívio, o verde que é como a esperança ou quando perde o medo, tem o vermelho que é com certeza raiva, sempre alguém ta assim ao melhor é passar longe"

"tem o roxo que é algo como aversão, que é melhor se afastar, tem também o marrom que é provavelmente nojo, tem o cinza que é tristeza sem dúvidas, tem o rosa que é paixão com certeza, tem o laranja que significa medo, e por fim tem o preto, esse é especial, eu não sei porquê, mas todos que ficam com a cor preta, significa que vão morrer em até 24 horas, eu particularmente odeio essa cor, foi assim com minha bisavó, minha gatinha e coelho, eu particularmente espero não me deparar com o preto com pessoas que eu me importo nem tão cedo, eu as vezes vejo na rua, mas nada adianta, não importa o que eu fale, nada muda a cor quando ela fica preta, é meio triste, mas fazer o quê, finalmente chegando em casa, vou tomar um banho muito gostoso e me deitar na cama em frente ao ventilador, porque ta muito calooooorr ai, espero que minha irmã mais nova tenha ido para casa da amiga, eu quero dormir de tarde, aiai ainda me pergunto porquê só eu consigo ver essas borboletas" pensa Alice enquanto abria a porta de casa.

parte do passado

*dentro de casa*

"É realmente não tem ninguém, a vovó deve estar na casa da tia, e a Aline de estar na casa da amiga, isso é bom vou tomar um banho e dormir a tarde toda em paz, ih vovó deixou o almoço pronto, depois eu como, hora do banho" pensa Alice enquanto tirava a roupa parar ir ao banheiro.

*depois do banho*

— ih olha as duas preguiçosas dormindo no meu quarto, levantem que a preguiçosa aqui chegou para tomar o lugar hehe — falava Alice enquanto se jogava na cama acordando as duas gatas, que tomaram susto.

— haha, que engraçado, fiquem aqui não corram, ave eu só estava brincando, não precisava correr, bem, fazer o quê depois elas voltam, minha vez de dormir, acordar bem cedo e irparaa faculdade cansa, pelo menos hoje vou ter uma tarde de paz. — fala consigo mesma Alice enquanto colocava o rosto no travesseiro para tentar dormir.

*duas horas depois*

— acorda, acorda Alice, me diz qual ta a minha cor, vai acorda. — incomoda Aline irmã de Alice enquanto a mesma dormia.

— ave, deixa eu dormir mais um pouco... — acorda Alice com o cabelo todo bagunçado.

— mas me diz minha cor antes, depois eu te deixo queta.

— deixa eu ver, ta laranja. — diz Alice enquanto olhava para uma borboleta que voava a cima do ombro da sua irmã.

— a que bom. — diz Aline ficando aliviada.

— e agora está azul, haha você realmente tem medo de que fique preta, devia realaxar mais, não é todo dia que isso vai acontecer.

— a mas é sempre bom saber, melhor que acontecer do nada, vou indo assistir tv, a vovó disse que chega de noite e vai trazer a janta. — diz Aline saindo do quarto.

"aiai essa menina, com 13 anos, e já com tanto medo e ansiedade, eu não devia ter contado que via borboletas, e quando a cor dela fica preta a pessoa está para morrer, mas fazer o quê, a 3 anos atrás noas perdemos nossos país, eles foram em uma viagem de negócios, então ela ainda deve temer muito a morte, eu nem consegui ver ou saber que as borboletas deles ficaram pretas, pois ja estavam longe quando aconteceu, isso deve ter causado um medo profundo nela, acho que tenho que ajudar ela de alguma forma, talvez um piscicologo seria bom, mas sei lá ela é muito nova, eu também sofro bastante quando vejo uma assim, a última vez com alguém que eu me importo foi o coelho, eu acordei de manhã e ela tava preta, e quando deu umas 10 horas ele fugiu e a gata da vizinha pegou ele, foi trágico Aline chorou por horas, eu já sabia que não podia mudar nada, mas mesmo assim doeu muito, mas as vezes eu vejo alguém na rua assim, eu penso que talvez um dia eu consiga mudar isso, mas até hoje eu nunca consegui" ficou a pensar Alice na cama após perder o sono, por ser acordada.

"a primeira vez que eu vi foi com minha bisavó, eu vi ela de manha e estava na cama, eu falei que estava preto, a cor da borboleta, só ela e minha acreditavam em mim, e claro minha irmazinha, mas depois de ver aquilo, umas 3 horas depois ela deixou este mundo, em pensar que a borboleta que estava sempre branca, demonstrando que estava calma, em paz, mudaria de uma hora pra outra, mesmo que ela ja tivesse 96 anos, foi realmente difícil lidar com isso, eu espero não ter que lidar com essas coisas de novo nem tão cedo, aiai acho que vou levantar, almoçar e ficar um pouco com minha irmã, aquela idiota acabou com meu soninho" pensava Alice enquanto levantava da cama.

apenas palavras

*na sala*

— ei maninhaaa, quem é a coisa mais fofa da irmã? — fala Alice enquanto se joga em cima de Aline.

— ai para com isso, eu não sou uma criança, para, chega, para de me apertar. — diz Aline focando irritada.

— ownt que fofinha, bem, mas em tão, porque a maninha não falha um dia sem querer saber da cor da borboleta? você devia parar de acreditar nisso sabia, ta ficando paranóica. — diz Alice enquanto fica deitada com a cabeça no colo de Aline.

— a você sabe, é melhor estar preparada para o pior, do quê só deixar que tudo venha de uma vez, eu tenho medo de que tudo aconteça de uma hora pra outra sem que eu saiba, eu pelo menos poderia me preparar e eu também não quero que a maninha ficasse sozinha — diz Aline enquanto brincava com os longos cabelos da irmã.

— sabe maninha, eu aprendi a só deixar rolar, não há o que fazer, tudo uma hora se vai, então, não precisa se preocupar, até porque mesmo que eu veja a borboleta ficar preta, de um jeito ou de outro, eu nunca consegui mudar o resultado final, e no fim, todos se vão quando estão com essa borboleta. — diz Alice tentando esclarecer um pouco as coisas com a irmã.

— eu sinto que você tirou esta frase de algum lugar, a já sei, foi daquele filme, você devia pegar melhores referências, e também parar de ver filmes velhos. — diz Aline fugindo da conversa.

— a que velho o quê, é uma obra de arte, assistiria varias vezes, mas em fim, promete que não vai ficar mais preocupada com isso? Antes todo o dia perguntava da vovó e do vovô, então eu prometi só falar caso acontecesse, mas agora quer saber o próprio, você não devia se preocupar tanto com tal coisa, agora só vou contar os sentimentos que você está tendo quando nós conversarmos, nada sobre borboleta preta ok? — pergunta Alice, levantando o dedo mindinho.

— prometo — diz Aline enquanto entrelaçava o dedo mindinho com a irmã.

—belesma, então vamos ver o quê você tava assistindo agora, meh jornal, desde quando... — Alice falavs mas foi interrompida.

— é que eu liguei a tv agora, e você ja chegou bagunçando tudo, deu nem tempo de procurar nada na tv, vamos jogar, eu te venço no jogo de luta.

— eu duvido, vamos uma melhor de 3. — disse Alice enquanto já partia ligando o videogame.

*meia hora depois*

— não é justo você so pega personagem robado, isso não vale, eu sempre pego os mais bonitos, mas ai você pega um monstro de duas cabeças muito feio e ganha de mim, vamos jogar outro jogo. — diz Aline irritada.

— a 5 a 2, ta justo vamos no de carro.

— ta mas não vale os carros personalizados, só os que o jogo oferecem. — diz Aline.

— ok, melhor de 3 de novo ?

— pode apostar que sim.

Alice e Aline jogaram até que a vó delas chegou.

— meninas, vocês estão jogando, jogaram a tarde toda? vocês deviam sair um pouco, ficar enfurnada jogando videogame é ruim, vão num parque comprar sorvete, sair com os amiguinhos, a juventude passa que vocês nem vêem, aqui tem pizza pra noite, direto da loja do seu avô, vou preparar, então vão tomar banho, em 15 minutos quero as duas prontas para a janta, pois vamos para o festival das bonecas de pano, vou me encontrar com as velhas amigas, seu avô vai estar lá também em uma barraca, eu não sei porquê ele trabalha tanto, devia curtir um pouco depois de velho... — avó delas continou falando.

Alice e Aline nem esperaram a avó terminar de falar, pois sabiam que iriam se atrasar se ficassem escutando tudo, pois se deixassem ela falaria a noite inteira.

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