O livro está completo, concluído, este será meu último Livro na Plataforma, agradeço a todos que me acompanharam até aqui, em cada um dos 11 livros que postei, que possam aproveitar a estoria, eu havia retirado do Cap 40 , mas resolvi colocar de volta em respeito aos leitores. Provavelmente não ganharei nada com este livro, se puderem curtir, comentar, assistir pelo menos 1 anúncio, isso me ajuda demais, bem como votar, receber os presentes ajuda muito.
Todos nós escondemos uma face oculta, o que somos diante dos olhares da sociedade, da nossa família, ou dos amigos, nem sempre corresponde a quem somos quando estamos sozinhos, longe dos olhos, das pessoas.
Sara é uma jovem mulher de 28 anos, Ceo das indústrias Masters, uma sofisticada indústria de tecnologia, referência em todo o país, quando o assunto é tecnologias de segurança, Olhando para Sara, sempre séria e focada no trabalho, respeitada no meio, ninguém diz que a Ceo das indústrias Masters é uma exímia lutadora de artes marciais, faixa preta em karatê, jiu jitsu e Krav magá, Sara aprendeu a lutar com seu avô, o senhor Bruce Masters, que tomou conta da criação de sua neta, assim que a mãe de Sara faleceu.
Hoje fazem 5 anos que seu avô faleceu, ela vai ao cemitério todos os dias deixar uma flor no túmulo do avô e rezar por ele, e por sua mãe.
Sara chega ao cemitério, desce do carro com um ramalhete de flores e coloca no túmulo de seu avô.
Sara: Vovô... Hoje completa 5 anos que o senhor faleceu, ainda não me acostumei com a falta que o senhor me faz, prometo que enquanto eu viver, jamais esquecerei tudo que o senhor fez por mim.
Nick, o motorista de Sara,observa o mesmo ritual de todos os dias, de passar no cemitério, para Sara ir até o túmulo do avô e prestar as suas homenagens.
Sara coloca as flores ali no túmulo, e volta para o carro.
Nick olha pelo espelho, Sara sentada no banco de trás, olhando pela janela do carro, com um olhar distante, quando de repente um carro preto fecha o carro que eles iam.
Sara: Nick! Tenha cuidado! Preste atenção no trânsito!
Nick: Senhorita, me desculpe! Eu não vi quando eles entraram na nossa frente....
Do carro desceram 3 homens, um deles com arma apontada para Sara e o motorista, assalto? Sequestro? O perigo pairava no ar, Nick se desesperava sem saber o que fazer, Sara não tinha seguranças, para uma mulher tão importante, Ceo de uma empresa multinacional, parecia um absurdo que não tivesse guarda-costas...
Sara: Nick, não reaja, eles não querem nada com você.... Eles querem a mim.... Isso deve ser algum sequestro, devem estar de olho em nós, em nossa rotina há dias...
Os homens gritavam, mandando saírem do carro...
Sara e Nick saem, em momento algum Sara demonstrava medo, pavor...
Nick estava nervoso, pensando em fazer algo para impedir de levar sua chefe, mas eram 3 homens, um deles armado, e ainda havia um dentro do carro.
Sara: O que querem? Isso é um sequestro?
O homem armado apontava a arma para Sara e para Nick.
- Entra no carro vadia! Se não quiser que eu te ensine boas maneiras, eu não tenho paciência com mulheres metidas igual você!
Um dos homens imobiliza Nick, o outro segurou ela pelos dois braços.
Sara: Eu odeio ... Quem não sabe respeitar uma mulher! E vou te ensinar agora a respeitar uma !
Sara acerta um chute na mão do homem com uma arma na mão, fazendo a arma cair longe , em seguida ela dá um pisão no homem que a segurava, e o arremessa contra o que segurava Nick o seu motorista, Sara corre e pega a arma caída no chão e atira no pneu do carro dos bandidos, para que não fugissem, fazendo o outro descer do carro, agora estavam em 4 contra Sara e Nick.
Nick: Não sei como a senhorita fez isso, parece coisa de filme! Mas pegamos a arma, estamos com a vantagem...
Sara retira o cartucho da arma, derrubando as balas no chão...
Nick: Tá brincando! Você só pode estar louca!
Os homens avançam, e Sara se esquiva com facilidade de alguns golpes, Nick corre pedindo ajuda, no cemitério, aquele horário era sempre assim, vazio, não tinha ninguém, mesmo levando alguns golpes, Sara começa a dar conta dos 4 homens, com facilidade ela quebra o braço de um, desloca o ombro de outro, ela sabia exatamente como bater, até que ela pega o mesmo que antes estava armado, e o imobiliza com no chão, subindo em cima dele dando tapas na sua cara.
Nick, que pedia socorro, escuta os gritos do homem, gritando desesperado que Sara não o machucasse.
Sara: Nunca mais chame uma mulher de vadia! Nunca mais ! Entendeu? Entendeu? Me diga agora qual o seu nome! E por que estava me seguindo! Eu exijo que me diga agora se não quiser que eu quebre o seu braço como fiz com seus amigos.
O homem revela que se chama Carlos, e que estava a serviço de alguém que havia contratado eles para levarem Sara, apenas isso.
Sara: Me levarem? Pra onde? Por quê? A mando de quem?
Carlos: Eu não sei! Por favor ... Eu não sei!
Nick chega neste momento, ofegante... Sem acreditar no que via, Sara havia dado uma surra em 4 homens...
Sara: Nick! Se já parou de tremer todo, ligue para a polícia, mande que venham recolher este lixo aqui... A propósito... Que bom que não dependo de você para me proteger né!
Nick fica sem palavras... Ele pega o telefone, e chama os policiais, que não demoram muito a chegar, e ficam sem acreditar que apenas uma mulher havia quebrado 4 homens na porrada.
O delegado Durval era o mais admirado da façanha.
Del Durval: Senhorita, vamos levar estes homens, mas peço que a senhorita nos acompanhe até a delegacia por favor, vamos interrogar estes homens, e se eles estavam a mando de alguém para lhe sequestrar, é possível que a senhorita possa estar em perigo, sendo visada por alguém para pedir algum resgate, ou algo do tipo.
Sara: Que droga! Isso é mesmo necessário? Pergunta Sara.
Del Durval: Sim, muito necessário, a depender da situação, a senhorita vai ter de sair da delegacia já escoltada por segurança.
Mesmo contra vontade Sara vai até a delegacia, o delegado interroga Carlos, o homem que parecia ser o chefe por trás da ação, mas não consegue arrancar muita coisa dele, Sara não fazia ideia de quem poderia ter interesse em seu sequestro.
Delegado Durval: Senhorita, você é a CEO de uma empresa muito rica e poderosa que deveria andar com segurança reforçada... Pessoas podem estar querendo lhe fazer mal.
Sara: Eu sozinha dei conta de 4 deles, não preciso de segurança alguma, deve ser apenas algum vagabundo tentando pegar dinheiro do resgate.
Del Durval: Não podemos correr riscos, eu vou mandar que alguns policiais lhe escoltem e fiquem de prontidão na sua empresa, e vou lhe enviar um homem capaz de fazer a sua segurança e lhe proteger, Gusmão, nosso melhor policial.
Sara sem escolha, e depois de ter perdido muito tempo com tudo aquilo, aceita, mesmo discordando, afinal, ainda havia coisas importantes para resolver na empresa.
Sara chega finalmente na Masters, todos percebem que ela não estava com muito bom humor, Sara chega sem dar bom dia para ninguém, ela entra e bate à porta da sala.
Havia um homem dentro da sala... Quando Sara se assusta e já irritada manda ele se retirar.
Sara: Quem deu autorização para você entrar aqui na minha sala? Fora daqui! Fora daqui agora!
Sara: Quem é você ! O que faz aqui na minha sala? Eu não estou com hmor para atender ninguém! Quase fui sequestrada agora pela manhã... Não estou em um dia nada bom! Então seja lá quem for, não quero lhe receber!
Sara
Sara estava irritada e sem paciência diante de tudo que lhe aconteceu, mas aquele homem, levanta-se da cadeira, e apresenta-se para Sara mesmo assim, quem ele era? Tratava-se de Sebastião Herrera, e quem ele era... Sara descobriria em breve.
Sebastião: Sara... Então você é Sara! Filha de Estefania Masters... Não faz ideia de como eu a tenho procurado!
Sebastião
Sara: Me procurado? Eu sinto muito,mas não faço ideia de quem seja o senhor, vejo que conheceu minha mãe, mas isso não é problema meu, por favor queira se retirar daqui...
Sebastião: Sara, eu imagino que você não faça ideia de quem eu seja, acredito que Estefânia nunca tenha falado para você, mas eu sou o seu pai!
Sara: Peraí... Você disse o quê?
Sebastião: Sara, Eu acho que não cheguei num bom momento, tudo bem... Eu me chamo Sebastião Herrera, conheci sua mãe faz alguns anos...
Sara: Sebastião, olha aqui, então você é o canalha que engravidou a minha mãe, há 28 anos atrás e não deu a mínima para ela não é isso? Olha, vamos resumir tudo, afinal estou num péssimo dia... Dá o fora daqui, se acha que vou te chamar de papai, correr e te dar abraços ... Pode tirar o cavalinho da chuva viu...
Sebastião se levanta, coloca um cartão sobre a mesa de Sara, e caminha até ela...
Sebastião: Filha... Como eu queria te abraçar, e recuperar o tempo perdido... Há muitas coisas que gostaria de te contar...
Sara: Conveniente para você aparecer na minha vida quando sou uma mulher feita, dona de meu próprio nariz, Ceo bem sucedida da empresa deixada a mim por meu avô!
Sebastião: Seu avô não é o homem que você imagina minha filha...
Sara: Cuidado! Não vou permitir que você fale mau do meu avô! Dê o fora daqui agora!
Sebastião olha Sara com um olhar triste... E caminha até a porta.
Sebastião: Não vou desistir minha filha, eu vou, mas voltarei!
Sara respira fundo, depois que Sebastião fecha a porta e se vai, ela senta-se em sua cadeira, passa a mão no rosto, com um um semblante estressado.
Sara: Era só o que me falava! Primeiro quase sequestrada, tenho que andar escoltada agora, e mais essa de me aparecer um pai! Santo Deus! E agora que são 11 horas da manhã!
Sara olha para os porta-retratos em cima da mesa, num deles seu avô, no outro sua mãe...
Sara: Mamãe... Por que a senhora fugiu da casa do meu avô? Eu não sei nada sobre a senhora, a não ser que faleceu quando eu nasci.... Vovô Bruce, o senhor me criou com todo amor amor e carinho, sou muito grato ao senhor... Por ter me ensinado a ser ser uma mulher forte, nos negócios, na minha personalidade, e com meus punhos também... Será mesmo que há alguém interesado em me sequestrar?
Sara fica se questionando, sobre tais assuntos...
Enquanto isso, na delegacia, o Delegado Durval chama Gusmão até sua Sala, o policial chega para receber do delegado as instruções e as informações necessárias.
Del Durval: Gusmão, sente-se por favor... Tenho uma missão para você, e não é um trabalho tão ruim...
Gusmão: estou a suas ordens delegado Durval, imagino que seja para proteger alguém.
Del Durval: Sim, isso mesmo, trata-se de uma mulher linda, muito bonita, na verdade você é um sortudo por isso, mas como toda rosa tem seus espinhos... Ela o que tem de bonita, tem de geniosa, e um pouco arrogante, rude... Trata-se de Sara Masters... Neta do falecido bilionário Bruce Masters, ela sofreu uma tentativa de assalto hoje pela manhã, ela não possui seguranças, acredita que pode se defender sozinha... Contratar segurança pode ser algo perigoso, uma brecha para infiltrar bandidos, e possíveis sequestradores...
Gusmão: E posso saber como ela conseguiu se safar desse sequestro? Diz aos risos.
Del Durval: Ela desarmou , e deitou todos na pancada, ela luta artes marciais, inclusive não é muito a favor de receber proteção, mas não podemos deixar que ela fique desprotegida, então...
Gusmão: Então, cabe a mim... Ser o cão de guarda da princesinha valente... Já entendi, e já percebi também que isso vai me dar um trabalho daqueles...
Del Durval: Quero que você não apenas proteja ela, mas descubra o máximo de informações possíveis sobre os negócios da familia dela, acredito que o renomado Bruce Masters, tinha negócios obscuros, e haja muito a se descobrir sobre ele, sua morte... Havia uma invstigação secreta sobre ele, e o uso do dinheiro e da empresa dele...
Gusmão percebe que havia muitas coisas envolvidas, e que estava diante de uma séria investigação...
Delegado Durval
Del Durval: Então Gusmão, ela deve estar esperano por você na empresa agora, sempre ficarão alguns policiais na porta da empresa, escoltando ela durante os trajetos, e você, apenas você saberá quem são os policiais, pois estarão disfarçados, talvez quem esteja por trás do sequestro, esteja envolvido com negócios do passado de seu avô... Conto com você, nosso melhor policial para estar a frente de tudo.
Gusmão: Sim senhor!
O policial sai da sala do delegado, para ir para a empresa de Sara, a Industrias Masters... Curioso para ver como era Sara, a caminho da empresa, ele vai conversando com Rubens, um dos policiais.
Rubens: Gusmão, eu queria estar no seu lugar, a tal Sara, é muito bonita, e muito gostosa, mas tem um temperamento muito dificil... é insuportavelmente marrenta...
Gusmão: Gosto disso em uma mulher... Mas esta não é para domar, é para proteger, e eu sou profissional...
A viatura para na frente da empresa, Gusmão desce dela, e anuncia na recepção para avisar a Sara de sua chegada.
O telefone toca na sala dela...
Sara: Alô! Diga Erica!
Érica: dona Sara, um policial está aqui procurando a senhorita...
Sara: Mande ele subir, estou esperando...
Érica: Senhor, ela disse para subir até a sala dela, pode pegar o elevador, a sala dela fica na cobertura.
Gusmão: Obrigado Senhorita!
Gusmão pega o elevador,e sobe.
Érica: Não sei o que um policial quer com a chefe, mas adoraria ser interrogada por este dai! Nossa! Me deu até um calor agora!
Gusmão sobe até a cobertura, a secretária de Sara, já sabia que deveria liberar a entrada de Gusmão na sala de Sara, todos queriam saber o que um policial fazia ali, Gusmão entra na sala de Sara, ela se levanta...
Gusmão: Você deve ser Sara,a Ceo da empresa, a quem devo dar proteção, até que se resolva a investigação do sequestro não é mesmo?
Gusmão não acreditava que uma mulher tão bonita e de aparêcia frágil tinha mesmo batido em 4 sequestradores.
Sara: Sim, meu nome é Sara diz ela estendendo a mão para Gusmão, sorrindo.
Quando Gusmão aperta sua mão, Sara torce o braço dele para trás, rápida e precisa...
Sara: E disseram que você era o melhor policial dali... Muito fraco... Qual seu nome mesmo?
Gusmão consegue se soltar, saindo daquele golpe de Sara, ela ainda tenta acertar ele, mas agora Gusmão que a imobiliza, segurando nos dois braços, a pressionando contra a parede...
Gusmão: Eu me chamo Gusmão... E o que me disseram é verdade mesmo, que a senhorita é muito bonita, mas bastante áspera.
Sara se surpreende com Gusmão, sua agilidade, e o fato de ele não ter não ter se contido com ela... Seus corpos estavam muito próximos , seus rostos tambẽm quase colados...
Gusmão
Sara: Gusmão... Acho que já pode me soltar...
Gusmão: Sim, me desculpe senhorita.
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