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Charlotte Hasthings é uma jovem sonhadora e encantadora.
Tem dezessete anos e acabou de ser formar no ensino médio, a jovem não poderia estar mais feliz!
Seus pais Anthony e Emma não podiam estar mais orgulhosos da filha caçula.
Charlotte tem duas irmãs mais velhas: Rebecca e Laíza.
Rebecca tem vinte e seis anos, acabou de passar por um divórcio complicado, e voltou a morar com a família recentemente. O casamento durou um ano e meio.
Rebecca descobriu a dois meses que está grávida e o ex marido não quis saber do bebê.
Laíza tem vinte e três anos, acabou de terminar a faculdade e mora com o noivo a duas ruas de distância da casa em que os pais moram.
Anthony e Emma estão casados a 28 anos. Anthony tem cinquenta e dois anos. Emma acabou de completar quarenta e cinco.
São uma família simples e trabalhadora. Tem o próprio negócio.
A Sweet Bakery, uma pequena confeitaria que faz muito sucesso na cidade de Silvertown.
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Era mais uma tarde de trabalho na confeitaria que estava bem movimentada.
Laíza e Rebecca serviam as mesas enquanto a jovem Charlotte anotava os pedidos.
-O que vai querer essa tarde, Mr. Coleman?
A jovem perguntou enquanto retirava a caneta e o bloquinho do bolso do avental.
-Gostaria que parece de me chamar assim, Charlotte!
O homem ruivo de cabelos compridos pediu com humor.
-Sabe que é a forma adequada de tratar um cliente!
A jovem se justificou. O homem olhava fixamente para ela.
-Nos conhecemos, Charlotte!
-Não está errado, Henry! A questão é que estou no meu ambiente de trabalho e preciso tratar todos formalmente!
-E se nos encontrássemos em outro lugar? Num restaurante, talvez um cinema..
Henry convidou Charlotte. Ele não iria desistir de chamá-la para sair.
Afinal, ele fazia isso todos os dias e tinha a esperança de que uma hora a jovem finalmente aceitaria.
-Já lhe disse várias vezes que não! É muito simpático e gentil, mas...
-Mas?
O homem a interrompeu. A jovem engoliu em seco.
-Até onde bem sei você é comprometido!
-É só uma questão de tempo para que eu esteja solteiro, sabe disso!
Henry Dougan está se divorciando da socialite Danica Firmmeman.
Ao menos é o que ele diz para a Charlotte toda vez que a chama para sair.
-Me poupe, Henry! Já tem quase dois anos que diz isso para mim, e sinceramente não estou interessada!
-E por que não? Gostaria ao menos de um motivo!
-Simplesmente não quero! Podemos ser amigos e..
-Me vê apenas uma porção de rolinho de canela e um café expresso!
Henry respondeu friamente. Essa havia sido sua última tentativa.
E não deu certo. Bola pra frente! Afinal, Henry era um homem muito bonito e poderia ter a mulher que quisesse.
Charlotte fez questão de se afastar daquela mesa e entregar o pedido a sua mãe.
-Algum problema filha?
Emma perguntou como quem não quer nada. Ela não era boba!
Havia percebido o assédio que a filha acabara de sofrer.
Para tomar alguma providência precisava da confirmação da jovem.
-Mr. Coleman simpático como sempre! Não se preocupe! Depois de hoje sei que ele não me incomodará nunca mais!
Charlotte piscou para a mãe confiante. Emma suspirou aliviada e entrou na cozinha para pegar o pedido.
Ao longe outro homem observava a jovem Charlotte.
Parecia estudar cada movimento, cada gesto que ela fazia.
Era como se estivesse vidrado. Hipnotizado por ela!
Qual a sua idade? O seu nome? Eram coisas que o homem trataria de descobrir.
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E como se fosse o destino a jovem que tanto observara a cerca de quinze minutos o atendeu.
-Boa tarde senhor! Peço desculpas pela demora, estamos com poucos funcionários hoje!
A jovem disse um pouco sem graça. Que voz linda ela tem!
O homem logo pensou. Ela é a escolhida! Agora era só questão de tempo!
-Está tudo bem! Farei o meu pedido agora mesmo!
O homem loiro e de cabelos cacheados respondeu indiferente.
Charlotte ignorou esse fato.
Afinal ele parecia ser apenas um cliente apressado e mal humorado que a confeitaria costumava atender após o horário do almoço.
A jovem até preferia atender clientes desse tipo.
Clientes que não agem como o Mr. Coleman são mais que perfeitos!
Ela está ali para trabalhar e os clientes para consumir.
Todos saem ganhando nesse sistema! É tão simples!
Cada um faz a sua parte e tudo termina bem.
-O que deseja nessa belíssima tarde, senhor?
Essa jovem sabe como usar as palavras! Pensou o homem loiro de cabelos cacheados e olhos verdes.
-Eu quero um mil folhas de pistache e um cappuccino com creme extra!
-Volto em breve com o seu pedido!
Assim que a jovem se afastou o homem esboçou um sorriso.
Charlotte. Esse é o nome da garçonete. Um belíssimo nome para uma belíssima jovem!
Pensou o homem loiro de cabelos cacheados. Seu nome é Dave. Dave Smith.
Um homem decidido e que sabe muito bem o que faz.
E de alguma forma aquela jovem despertou uma vontade até então desconhecida por aquele homem.
O tempo passa muito rápido e todas as oportunidades devem ser aproveitadas!
Dave sabia perfeitamente disso! Esse era o motivo de ter saído naquela tarde em específico!
Assim que a jovem retornou com o pedido, Dave a agradeceu e se deliciou com o doce e o café.
Ao longe sem imaginar que ainda estava sendo observada por Dave, Charlotte comentava com Rachel sua melhor amiga sobre o que acontecera mais cedo com o Henry.
-Esse cara não se enxerga? Deve ter o dobro da nossa idade!
Rachel comentou indignada enquanto organizava os doces no balcão.
-Depois de hoje tenho certeza que ele me deixará em paz!
Charlotte comentou confiante. Rachel sorriu.
-O que você fez, Charli?
Rachel perguntou incrédula. O que a amiga havia feito para ter certeza que o Mr. Coleman não a incomodaria?
-Apenas disse que poderíamos ser amigos!
-Pegou pesado hein, Charli! Essa foi de matar!
Rachel colocou a mão na testa e fingiu sentir dor.
-Palhaça!
Charlotte revirou os olhos e Rachel riu.
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Smith. Esse sobrenome é muito temido na cidade Silvertown.
Dave apesar de não ser muito novo é admirável a sua agilidade e rapidez quando o assunto é trabalho!
E qual é o seu trabalho? Simples! Matar! Sim, matar!
Dave Smith é um mafioso muito conhecido no seu ramo.
E temido! Tudo isso se deve ao fato de ser muito influente e habilidoso em tudo que faz.
E não poderia se esperar menos do líder da máfia em Silvertown.
E como nem tudo são flores, algo de ruim tinha de acontecer!
E de fato aconteceu! O amado avô Benedito havia morrido de forma trágica!
Ele fora envenenado. Com a sua morte algumas coisas mudaram.
Seu pai, Fábio e sua mãe Leticia ficaram muito doentes.
E por conta disso, Dave assumiu os negócios da família!
E depois de cinco anos no comando da máfia, Dave melhorou o sistema de trabalho e cobranças.
Desde então o Dave chefia a máfia com mãos de ferro!
Ninguém ousaria contrariá-lo ou tê-lo por inimigo!
A questão é que agora Dave estava num dilema!
-Dave escute-nos com atenção! Precisa de uma mulher ao seu lado!
Leticia fez questão de lembrar. Como todo dia fazia.
-Eu não preciso de ninguém ao meu lado, sou autossuficiente!
Dave respondeu com ignorância. Já estava cansado de ouvir sempre a mesma coisa.
-E pode gerar filhos sozinho?
Leticia fez uma jogada de mestre. Aquela pergunta deixou o filho dela pensativo por alguns instantes.
-Mãe... já lhe disse que não preciso de nada disso!
Dave insistiu. Quem sabe ela mudasse de ideia.
-Não, Dave! Você já tem quase trinta anos e só quer saber de mulheres e farra!
A mãe foi incisiva. Disse logo o que a incomodava.
-É o meu jeito de viver! Tenho de aproveitar a minha juventude!
- Isso é besteira! Sabe perfeitamente que terá de sossegar!
-E precisa ser agora? Quero saber se não ter alguém ao meu lado nos prejudicou!
Essa era com toda certeza a única coisa que importava para o poderoso Dave.
O rendimento no trabalho e as conquistas é claro.
-Não, meu filho!
-Entendo posso fazer as coisas do meu jeito!
Dave saiu do escritório deixando a mãe falando sozinha.
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Essa havia sido a conversa que Dave e sua mãe tiveram horas antes do mafioso sair de casa.
Agora em seu carro, Dave refletia sobre o que a mãe falara sobre compromisso.
Além disso lembrou da jovem garçonete simpática que o servira a poucas horas.
Charlotte. Esse é o nome da jovem. Muito bonita. E segundo o seu palpite ela teria no máximo uns vinte e um anos.
'Ela seria com toda certeza uma esposa que os meus pais aprovariam! É bonita e jovem, poderia dar-me muitos herdeiros! Com toda certeza tinha de ser ela!'
Agora a pergunta que ele ainda não tinha a resposta era como!
Dave sorriu. Já sabia o que fazer. Aquela jovem será sua futura esposa!
E para o bem dela e de toda sua família, teria de colaborar!
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Assim que chegou em casa, Dave deu de cara com Fabiana.
Fabiana era uma velha amiga. Dave e Fabiana ficaram algumas vezes.
E desse então, Dave sempre a chamava quando precisa esfriar a cabeça e naquele dia não era diferente!
O único problema era o próprio Dave! Ele havia esquecido que ela viria hoje!
-O que faz aqui, Fabiana?
Dave perguntou impaciente para a bela morena de cabelos tingidos de rosa.
Tinha de admitir que Fabiana ficava incrível com aquela cor.
-Como assim amorzinho? Combinamos de nos ver hoje. Está esquecido?
Fabiana comentou com voz sedutora. Dave sorriu.
Aquela mulher lhe trazia muita paz. Era uma velha amiga.
É bom quando as coisas começam dessa forma!
-Sou um homem muito ocupado, Fabiana!
-Eu sei disso! Por isso vim aqui para lhe dar uma ótima notícia!
A que notícia ela se referia? Independente do que fosse, Dave desejava que fosse algo bom.
-Estou noiva!
Fabiana estendeu a mão direita exibindo a gigantesca pedra de diamante que adornava o anel.
Aquela informação pegou Dave de surpresa! Ele não esperava por aquilo!
Como não tinha nada mais que uma amizade colorida com a Fabiana não se incomodou com a notícia!
Pelo contrário! Dave a abraçou e desejou-lhe muitas felicidades.
Não era exatamente aquela relação que a belíssima e estonteante Fabiana.
A mulher de trinta e dois anos esperava que o mafioso implorasse para desistir do casamento.
Esse casamento fora arranjado pelos pais dela.
A família da Fabiana é bem humilde. Quando surgiu uma oportunidade de enriquecimento, os pais não pensaram duas vezes em aceitar quaisquer condições que lhe fossem impostas.
O problema era que Fabiana é completamente apaixonada por Dave Smith.
Um amigo colorido que sempre lhe deu carinho e amor.
Ao menos a iludida mulher pensava que era amor.
Doeu em seu coração a forma como Dave simplesmente abriu mão dela.
-Quem é o homem sortudo?
A alegria na voz de Dave só fez o coração de Fabiana parti-se ainda mais.
De fato ela não significava nada para ele.
-É o Rodrigo Klunt!
-O conheço! Meu pai é amigo dele!
Aquela resposta de Dave arrepiou o corpo todo da Fabiana.
Por uma questão lógica, se o pai do Dave é amigo amigo seu noivo... isso significa que o seu noivo é um homem mais velho.
Quanto mais velho... Era o que a mulher se questionava mentalmente.
-Vim aqui para me despedir!
-Vá com Deus, velha amiga!
Dave desejou com sinceramente pouco tempo antes de começar a subir as escadas.
-Aonde vai?
Fabiana perguntou um pouco ressentida. Não era possível que Dave não se importasse com ela!
-Trabalhar! Fique o tempo que quiser, preciso resolver uns assuntos!
-Agora? Eu pensei que poderíamos...
-É uma mulher comprometida, Fabiana! Não deve ser vista com um homem que não seja o seu marido ou manchará a reputação dele!
Dave respondeu em tom frio. O mafioso a respeitava pelos longos anos de amizade, mas não cairia num velho truque de sedução.
Desde que viu a Fabiana percebeu que ela não estava ali apenas para contar-lhe uma novidade!
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21 de março de 2023
Silvertown, Rain
Fazia um mês que Charlotte havia atendido o homem loiro de cabelos cacheados.
E porquê essa lembrança justo de um cliente que nunca mais deu as caras na confeitaria?
Oh sim! O motivo! Mafioso! A jovem havia descoberto quem ele era e logo se arrepiou por completo.
"O que um mafioso fazia na cafeteria? Não poderia ser apenas para comer e se deliciar com um café!"
Charlotte parecia ter um pressentimento muito ruim sobre esse homem!
E não era para menos! A jovem logo tratou de fazer uma pesquisa sobre o mafioso:
Nome: Dave Smith
Idade: 29 anos
Profissão: Empreendedor e Trader
Filiação: Fábio Smith (51) e Leticia Smith (44).
Uma profissão totalmente subjetiva e conveniente!
A idade também a surpreendeu! Vinte e nove, bem jovem!
Charlotte terminava de higienizar o balcão da confeitaria quando ouviu barulho de passos se aproximando.
E ela esperava tudo e todos menos...
-Olá, Charlotte!
Aquela voz... Charlotte parou o que estava fazendo e subiu o seu olhar.
Era ele! Ali. Novamente. Charlotte respirou fundo.
-Como você sa..
-Seu nome está no crachá!
Dave a interrompeu respondendo com simpatia.
-Deseja alguma coisa?
Charlotte resolveu ser objetiva. Quanto mais rápido o atendesse, mais rápido aquele homem ia embora.
-Não, na verdade eu apenas queria tirar uma dúvida!
"Oh não é possível! Esse cara só pode ser um completo sacana!"
Charlotte pensou irritada. A mesma lembrou que estava no local de trabalho e o lema era o seguinte:
Não importa o quão idiota a pergunta pareça, seja sempre gentil com os clientes!
-Pois não!
Charlotte respondeu entredentes. Dave não percebeu que a jovem estava irritada com o seu comportamento.
-Gostaria de saber é possível encomendar mil e duzentos cupcakes de cereja para o sábado!
Uau! Aquela seria a maior encomenda que a confeitaria já tinha recebido!
Em primeiro momento a jovem pensou em recusar, mas uma informação que ela não sabia era que a confeitaria está falida.
E essa é uma informação que o mafioso tinha! O pedido exorbitante de doces era apenas um meio que encontrou para estudar a rotina dos Hasthings!
Precisava escolher o momento certo para agir!
-Sim, é possível!
Charlotte respondeu sem hesitar. Esse será um desafio!
-Adiantarei o pagamento e o resto pode ficar como sua gorjeta! Venho daqui a dois dias ao meio dia para buscar a encomenda.
Dave colocou o dinheiro em cima do balcão e virou as costas.
Charlotte recolheu o dinheiro e o contou.
"Tudo isso? Por mil e duzentos cupcakes?"
Charlotte colocou todas as informações do pedido e o arrumou o dinheiro no caixa.
O valor que o mafioso deu foi dois mil dólares!
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Ao fim do expediente, Charlotte contou aos pais e as irmãs sobre o gigantesco pedido que havia aceitado para o fim de semana.
Os pais ficaram boquiabertos! Com toda certeza não esperavam que isso acontecesse!
Era um milagre! O valor ajudaria a quitar a primeira parcela de longas quarenta e nove parcelas totais.
-Quem fez o pedido?
Emma perguntou entusiasmada. Só ela e o marido sabem como havia sido angustiante as últimas semanas.
O valor da dívida era altíssimo! Perderiam a confeitaria e até a casa.
Como iriam contar esse tipo de coisa para as filhas?
Anthony e Emma viravam-se nos trinta para manter tudo em segredo e não deixar faltar nada.
-O Mr. Smith!
Charlotte respondeu indiferente. Logo Rebecca ficou boquiaberta.
-Charli, sabe quem ele é?
Laíza perguntou entusiasmada. Uma reação bem estranha.
-Ele é um empreendedor, um homem de negócios!
Rebecca respondeu rapidamente.
-Exato, nem acredito que um cara famoso como ele veio pessoalmente! Dizem que os ricos são muito esnobes!
Laíza comentou ainda incrédula.
"Não sei para que tanta puxação de saco para um criminoso"
-Temos muito trabalho a ser feito! Essa encomenda não estava no nosso planejamento semanal, mas daremos um jeito! Se cada um fizer a sua parte não será uma tarefa impossível!
Anthony motivou sua família. Estava profundamente agradecido pelo milagre que ocorrera.
O chefe da família havia pensado em pedir dinheiro emprestado para amigos e em último caso para um agiota.
A dívida adquirida se deu por cauaa de um empréstimo bancário para reformar tanto a casa quanto a confeitaria.
O rendimento da confeitaria caiu! E esse infeliz acontecimento fez com que as parcelas fossem atrasadas.
O banco cobrou juros pelo atraso e uma nova renegociação foi feita!
O valor acordado foi 50 X de 2000 $ dólares!
A primeira parcela deveria ser paga até o fim da semana.
Na sexta feira no caso! Amanhã! E o dinheiro chegou no momento certo!
-Pedirei a Rachel para cobrir o meu turno na parte da tarde!
Charlotte pegou o celular que estava em seu bolso para conversar com a amiga.
-Filha, vá para casa mais cedo! Descanse um pouco!
Emma sorriu carinhosamente para a filha.
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Charlotte aproveitou o tempo livre para arrumar a casa e preparar o jantar.
O prato dessa noite será: frango a parmegiana.
Acompanhado de purê de batatas, arroz, farofa com bacon e um feijão bem temperado.
Uma receita completa! Charlotte optpu por fazer um suco caseiro e uma sobremesa.
Suco de abacaxi com hortelã e um pudim de leite condensado.
Enquanto executava as suas tarefas, Charlotte não conseguia parar de pensar no mafioso.
Se ao menos fosse por um motivo bom, não teria o porquê de me preocupar.
Esses mafiosos são todos imprevisíveis! São inescrupulosos e sem coração!
O ideal e aconselhável era não contrariar, e tentar resolver o conflito.
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Onze e quinze da noite, Charlotte preparava-se para dormir.
Havia tomado um longo, quente e merecido banho.
Provavelmente o melhor banho da sua vida!
Depois de um dia duro e cansativo, Charlotte só queria descansar um pouco.
O dia seguinte seria bem cheio e muito trabalhoso.
Mil e duzentos cupcakes. Uma loucura!
"Será que daremos conta?"
A jovem questionou-se enquanto passava hidratante nas pernas.
"Pensa positivo, Charlotte! Não é todo dia que se fatura dois mil dólares!"
Charlotte ligou o ar condicionado e apagou as luzes.
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