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Sem Saber...Uma Duquesa

Sofie

Sofie nasceu em uma época em que as mulheres eram consideradas insignificantes, onde eram criadas e educadas para serem perfeitas damas e submissa ao pai e depois ao marido. Seu único propósito era gerar herdeiros e servir como adornos. Sua mãe morreu ao dar a luz e o pai um homem duro, amargo sem um único gesto de carinho; Criador de cavalos e dono de uma imensidão de terras era considerado um exímio negociador, mas muito seco em lidar com as pessoas. Nunca aceitou direito Sofie, pois ele esperava arduamente um varão, o qual passaria o ofício de lidar com cavalos e negocia-los e a admistrar a imensa fortuna . ;Considerado um homem rico, mas não aristocrata. Por lidar com grandes senhores da mais alta sociedade ,se viu forçado a educar Sofie como uma dama, contratando uma preceptora.

...Sofie foi ensinada a tocar, bordar,pintar e desenhar e a arte da conversação com graça e delicadeza de uma verdadeira dama; mas pra ela não tinham importância alguma, Sofie queria negociar com os muitos clientes do seu pai.Escondida aprendeu sozinha a contar, calcular e saber quando era um bom negócio....

As primaveras iam e vinham e a menina Sofie foi crescendo, de uma inteligência extraordinária e um beleza ímpar com lindos olhos de um tom de azul límpido como um céu de verão e os cabelos vermelhos fogo que encantava a todos por onde passava.

- desça já daí menina! Gritou Rose sua perceptora- menina ande logo antes que seu pai a veja. Sofie nada fazia, estava empoleirada num dos galhos de um antigo sicômoro,simplesmente estava com a cabeça erguida pro céu, onde erguia suas mãos e dizia: -rose não grite está me atrapalhando pois estou tentando tocar os cabelos de mamãe.- pare já com isso, você é uma dama menina! e damas não sobem em árvore, muito menos divagam desse jeito.Com maestria desceu os galhos e num movimento estava diante de Rose. -Sofie vamos logo antes que seu pai chegue em casa e vamos amenizar essa bagunça de vestido e cabelo.- Rose você sabe muito bem que eu nasci num tempo e momento errado, quero andar a cavalo como homem e não com cela de lado, quero poder barganhar e negociar, ganhando muito mais dinheiro que papai, sou uma dama mas não preciso ser uma inútil e fútil como as outras meninas.-Meu Deus do céu onde aprendeu a falar desse jeito Sofie, você é uma bela daminha e irá fazer um excelente casamento e terá uma casa e uma família pra cuidar.- já falei e vou lhe dizer de novo, não vou me casar, muito menos ser obrigada a fazer essas coisas chata de menina, quero fazer coisas de menino, é muito mais legal.- Rose quando eu crescer quero ter e cuidar eu mesma do meu negócio, quero vender cavalos que nem papai, quero fazer um gigantesca plantação de lavandas que todos dizem que era a flor preferida da mamãe e ainda lucrar muito com isso. -ah pare com isso e vamos logo está escurecendo.

capítulo dois Leonel

Leonel foi desejado e esperado muito. Filho do duque e da duquesa de Lancaster. Duquesa já com idade avançada não conseguia engravidar, em cada gestação era uma esperança renovada, que se perdia, quando o feto não vingava. mas por desígnios de Deus a gestação floresceu e nasceu o oitavo duque de Lancaster.

Leonel nasceu em uma noite de muita tempestade e chuvas torrenciais, onde o duque mandou buscar o único médico a km. A duquesa sofreu por muitas horas em trabalho de parto, por fim dando a luz há um menino forte e robusto.A duquesa entrou em uma melancolia profunda, deixando de comer e não saindo mais da cama, em poucos meses definhando até sua morte.O duque ficou em choque e enlouquecido, saindo de cavalo em disparada, onde teve uma queda e quebrou o pescoço.Leonel foi criado por pela avó sua única parenta viva. Menino esse que teve toda a educação esperada por sua nobreza, sempre com melhores tutores; aprendeu tudo e muito mais que um jovem na sua idade poderiam imaginar.Conhecedor de filosofia, matemática,artes, política, esgrima, dança, sendo um exímio atirador. Com tamanha destreza e inteligência acima da média dos demais meninos, sua conversação era sempre apreciada pelos mais velhos, principalmente pela sua visão de política e comércio.

Leonel possuía um porte altivo e um intelecto espetacular, falava vários idiomas,obtinha uma educação invejável e uma beleza que as senhoras o igualaram como o menino-Deus grego.

Leonel o oitavo duque de Lancaster era interessado pelas histórias mercantis; em uma certa manhã o tutor Senhor Rômulo estava lhe ensinando sobre as cargas vindo do oriente, especiarias, iguarias, tecidos, ouro e pedras preciosas; transportados pelos navios de sua majestade

Leonel olhava fascinado os livros, mapas e inscritos e se imaginava dentro desses grandes navios, onde comandava, enfrentando tempestades, piratas, era o senhor dos mares. - senhor Rômulo, - serei o mais temido comandante de sua majestade! - o tutor olhou para o pupilo e gargalhou: - vossa graça, seria muito audácia minha lhe dizer que não poderás; pois, tens muitas pessoas que dependam de sua boa administracao, várias propriedades para cuidar, além do parlamento. Quando Leonel estava prestes a argumentar, alguém bateu a porta.

Era o mordomo: -Desculpe Sr Rômulo, chegou uma carta de sua majestade o rei Jorge III, Nesse momento o silêncio se fez presente, nem mesmo um inseto voando se ouvia. Mais que de pressa o senhor Rômulo rompeu o lacre real, correu os olhos e um puxar de lábios em um sorriso sutil se fez presente. Na carta vinham mencionados o grande trabalho, excelente empenho dos tutores em relação ao duque , elevação dos ensinamentos, e, sobretudo, a dedicação e carinho para com o menino. Parabenizava a destreza e sabedoria da criança que era sempre lembrada nas rodas da corte, incentivava a continuarem num esforço contínuo e elevado, buscando a excelência. Na carta fazia referência também a qual internato sua graça deveria ir, após período de quatro anos. Assim foi respeitado e cumprido com a determinação do Rei; aos 10 anos, sua graça Leonel o oitavo duque de Lancaster partiu para o internato e para a trajetória de sua vida e o que o destino lhe guardava.

Capítulo Três. Sofie

Sofie andava pela propriedade do seu pai, colhendo flores para fazer os buquês da casa, adorava deixá-la colorida e cheirosa. Sempre acompanhada do seu fiel escudeiro, um labrador chamado caramelo.

Sofie cresceu, tornou-se uma belíssima moça, lindos cabelos longos, cacheados vermelho fogo, olhos num tom de azul celeste onde lembravam um dia ensorado, nariz pequeno arrebitado, seu corpo foi tomando forma e já começava a aparecer as curvas no lugar certo; no vilarejo próximo da sua casa, todos a adoravam e respeitavam pela sua bondade e generosidade e pela esplendorosa inteligência e sagacidade, ajudava as pessoas a negociar e resolver conflitos.

Rose: — Me ajude aqui com essas flores, quero fazer uns bonitos vasos e colocá-los em lugares estratégicos dessa casa, e quero levar um, no quarto de papai.

Pobre criança pensou Rose, seu Mathias pai de Sofie jamais deu um sorriso ou mesmo um pouco de afeto para ela, mas era assim mesmo, sorte dela que teve toda a educação e requinte de uma dama, muitas nem perto disso passavam.

— Vamos querida, temos que nos apressar, pois, teremos visitas para o jantar, lembra que o seu pai mencionou e ordenou-lhe que esteja adequadamente vestida e fique de boca fechada.

— ora essa, então como vou comer, se estarei de boca fechada! Rose revirou os olhos e olhou de cara fechada para Sofie e disse: criança não se faça de boba, porque de boba não tem nada, e obedeça ao senhor seu pai, porque ele se preocupa com o seu futuro.

Porque preocuparia? Eu faço o meu futuro, eu cuidarei dos negócios do papai; Sofie, Sofie não deixei ele ouvir isso, por tudo que é mais sagrado, homens como o seu pai jamais permitiriam tais atitudes e bens sabe que um dia terá que se casar, já está com dezessete anos em breve terá pretendentes. — Fujo de casa ouviu, fujo; — Menina quanto disparates ouço hoje.

Rose serei uma mulher independente e livre, quero ter as minhas próprias opiniões e decidir qual caminho tomar, não posso, não quero e não vou permitir que outro homem além de papai o faça.

- Sofie querida, as coisas são assim desde que mundo é mundo, os homens mandam, nos protegem e nós fizemos a nossa parte de mulher.

- Ah claro, a nossa parte de mulher sendo submissas, ficando de boca fechada, aquecendo as vossas camas e sendo uma incubadora é isso que quer —izer?

- minha nossa senhora Sofie onde errei na sua educação, não deixe ninguém ouvi-la, porque e bem capaz do seu pai mandar chicotear-me. - Sofie começou a dar risadas da sua precetora por ser tão dramática; — pare com isso Rose, nem chicotes temos para os cavalos, quem dirá para uma velha senhora! E continuou a rir.

— Damas são dóceis e inocentes e jamais usam esses termos de independência, estou-me fazendo entender Sofie ehm;

— Mas é claro que sim, parece que estais a falar dos cavalos de papai e não de uma dama;

-- Chega menina, por hoje passou todos os limites, vamos arrumá-la para o jantar e por favor de tudo que é mais sagrado fique de boca fechada.

Naquela mesma noite, Sofie estava ao lado do pai, com um lindo vestido rosa, mangas longas e todo bordado com delicadas flores no punho e barra, na cintura uma faixa florida fazia o detalhe final, usava luvas delicadas, no cabelo havia uma trança com minúsculas florzinhas.Seu Mathias estava arrumado a sua maneira com calça preta, camisa branca uma casaca preta e botas, estavam os dois sentados um de frente pro outro, Sofie se perguntou o porque de tudo àquilo; jamais viu o pai com casaca para o jantar, até mesmo a mesa estava digna de receber um nobre;

Sendo quem era Sofie não conseguiu segurar a curiosidade: - —papai quem é seu convidado? é alguém nobre?

Seu Mathias ergueu os olhos do copo de whisky que estava bebendo e encarou a filha com seu semblante sério e feição dura.—- ninguém que deva se preocupar ainda, e sim nosso convidado é um nobre, portanto nada de perguntas inapropriadas e divagações, ou discursos eloquentes, porque mocinha, sei bem a filha que tenho, ou acha mesmo que não sei o que anda fazendo na vila, e se metendo em conflitos e negociações dos outros. — - Mas papai as pessoas que me procuram, recuso-me a virar-lhes as costas.

- Sofie você cresceu já é uma moça, sempre fiz olho gordo para suas atitudes e disparates, mas está na hora de pensar no seu futuro.

— Mas pap....Chega Sofie isso é uma ordem e não quero ouvir mais nada, e lembre-se do que lhe avisei sobre o convidado, se não quer ter sérios problemas. Antes mesmo de qualquer pensamento ou argumentação alguém bate a porta. Era Rose: - Senhor Mathias o convidado acaba de chegar.

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