Eu sou uma garota normal,tenho 17 anos,está faltando um mês para me formar no Ensino Médio,namoro há dois anos com João Pedro que todos tratam carinhosamente por JP.
Eu tenho uma mania de guardar coisas que me trazem recordações por esse motivo tenho comigo uma caixinha. Nela guardo cartões de datas especiais,fotografias,alguns objetos pequenos que ganhei de amores do passado e alguns amigos ela fica guardada na primeira gaveta da minha cômoda que fica em meu quarto.
Hoje acordei cedo para me arrumar para o colégio,tomei café e estou indo com meu namorado para o colégio. Paramos no sinal fechado e ficamos aguardando que ele se abrisse,enquanto isso ficamos trocando carinhos,quando de repente escuto o barulho de disparos abro meus olhos e me vejo toda suja de sangue mas não fui eu quem foi atingida pelos disparos e sim JP. Fico desesperada então ligo para a emergência e ficamos no acostamento esperando que o socorro chegasse.
Infelizmente JP não resistiu eu o vi morrendo aos poucos na minha frente. Foi horrível ele me disse com as poucas forças que lhe restavam para eu ser feliz e que sempre me amou. Ele se virou de lado respirou por mais alguns minutos e depois deu seu último suspiro. Ele foi embora desta terra levando consigo toda minha felicidade,vontade de viver e amor que um dia senti por alguém.
Quando o socorro chegou no local já era tarde demais eu já havia perdido o amor da minha vida. Os médicos até tentaram uma massagem cardíaca mas nada ajudou.
Voltei para casa naquela manhã que tinha amanhecido tão linda,deslumbrante e feliz e que se tornou um dos piores dias da minha vida,se tornou uma manhã triste e fria.
Passei aquele dia e aquela noite que pareciam ter duração de 72 horas cada chorando e com uma dor horrível no peito. Quanto mais o tempo passava mais minha dor se tornava mais insuportável.
Na manhã seguinte juntei as poucas forças que ainda me restavam e fui dar um último adeus a meu amado JP.
Chegando lá escuto vários discursos e homenagens até que chegou minha vez. Eu não queria dizer nada mas sabia que precisava por isso agradeci todos os presentes e falei minhas palavras que podem não ter sido as mais bonitas do mundo mas eram as que se encontravam em meu coração.
“Bom o que tenho a dizer de João Pedro de Assis? O que tenho a dizer é bem simples foi com ele que conheci o amor verdadeiro e vivi os momentos mais incríveis da minha vida. Posso não tê-lo mais ao meu lado mas tenho certeza que vivemos com intensidade cada momento desse amor que nós sentíamos um pelo outro. No mais o que quero dizer para JP nesse momento tão difícil e que tenho todos os presentes como testemunha é que eu o amo do fundo do meu coração e vou guardar cada recordação com muito carinho. E as viagens que programamos juntos vou fazer todas e tenho certeza que você estará ao meu lado. Te amo hoje e sempre.”
Terminei minhas palavras chorando tanto que não tenho certeza se todos ali presentes entenderam minhas palavras. Meus pais me tiraram dali e me levaram para casa.
Volto na hora do enterro do meu amado JP,vejo cada flor e cada terra que é jogado sobre seu caixão e pela minha cabeça se passa cada momento que compartilhamos juntos cada sonho e cada plano que ele desejava para o futuro. Me lembro que ele sonhava em médico assim como eu. Nós sonhávamos em um dia nós casar e viajar para Fernando de Noronha,sonhávamos ainda em ter dois filhos e morar em um apartamento perto do centro da cidade. Vejo todos os sonhos que tivemos juntos seu enterrado junto com seu corpo naquele caixão.
Não consigo acompanhar o enterro até o fim por esse motivo peço aos meus pais que me levam para casa.
Chego em casa e tomo um banho e retiro aquela roupa que usei em um momento tão triste. Pego uma roupa em meu closet e me visto,tomo um calmante e adormeço.
Os dias que se seguiram foi horrível mas eu tinha que levantar minha cabeça e seguir em frente.
Levanto pela manhã e vou para a escola. Entro no Colégio e cada pedaço que passo tenho uma recordação. Vejo o canto que demos o primeiro beijo,vejo onde ficava o bebedor que ele sempre ficava por trás e me assustava e quando sempre aproveitava a oportunidade para se aproximar de mim com brincadeiras e elogios que por diversas vezes me deixou sem graça e envergonhada.
Aquela semana na escola foi viver um pesadelo acordada. Tinha tantas lembranças boas mas não tinha a pessoa que compartilhei ao meu lado.
Hoje era sábado,era dia de vestibular. Provavelmente não passarei me preparei tanto tempo para esse dia junto com JP mas com os últimos acontecimentos não acho que terei um bom desempenho.
Me dirijo a escola onde será aplicada a prova,faço o vestibular e retorno para casa. Não carrego nenhuma esperança que irei passar mas como eu já havia feito inscrições a um bom tempo atrás eu o fiz.
No outro dia é a segunda fase da prova. Eu faço a prova e sou uma das últimas a terminar.
Saio daquela sala exausta e passo todo o caminho de volta para casa lembrando de JP e de como ele ansiava por esse vestibular. É uma pena que ele não teve a oportunidade de fazê-lo.
Já se faz dois meses desde que fiz o vestibular e três meses que JP morreu até hoje não se sabe o que motivou o crime e muito menos quem é o assassino.
Recebi a resposta que deixaria qualquer pessoa muito feliz mas não é meu caso,eu passei como uma das melhores em Medicina e em alguns dias irei partir para a Universidade.
No dia seguinte vou até o Campus e faço minha matrícula e perto dali alugo um apartamento junto com minha melhor amiga que fará faculdade de Jornalismo.
Volto para casa e espero até o dia de partir deixando tudo para trás. As únicas coisas que levo para minha nova casa são minhas coisas pessoais e a minha caixinha de lembranças.
Eu sou Tyler um garoto normal de 18 anos. Vou fazer faculdade de Medicina. O que tenho pra dizer de mim não é muita coisa,eu sei que sou gato e gostoso,sou pegador mesmo quando vejo uma garota que me interessa eu pego mesmo e só me sossego quanto a tenho na minha cama.
Nem sempre fui assim,quando eu tinha quinze anos eu me apaixonei pela minha melhor amiga,mas nunca disse pra ela que a amava.
No dia em que eu ia me declarar vi uma cena que acabou comigo,ela estava aos beijos com o meu melhor amigo. Mais tarde naquele dia tive a confirmação que eu tanto temia,meus dois melhores amigos estavam namorando.
Eu fiquei por dias com um sorriso no rosto mas chorando por dentro vendo e sabendo de tudo nos mínimos detalhes,eu era o confidente dos dois. Foi tanta pressão que eu não aguentei até que apareceu uma linda oferta de estudo para mim. Eu ganhei uma bolsa de estudos para estudar em uma das melhores escolas do país que foi onde fiz todo o Ensino Médio.
Meus pais continuaram morando na cidade mas sempre que eu vinha de férias eu chegava a noite e no outro dia de manhã nós viajávamos para a fazenda do meu avô.
Foi assim por três anos e como este ano irei para a faculdade estou de volta e graças a Deus passei no vestibular para frequentar a Universidade que tem numa cidade vizinha a que eu morava com meus pais,assim poderei ficar perto deles.
Quando a minha melhor amiga que eu era apaixonado nunca mais a vi pessoalmente mas sempre acompanhei todas as suas redes sociais. Sempre cuidei para que ela não soubesse nada de mim mas sempre soube tudo dela.
Há um tempo atrás vi uma postagem que ela lamentava a morte do namorado. Fiquei super triste pela perda do meu amigo mesmo ele ficando com a garota que eu amava eu nunca o culpei. A culpa sempre foi minha por ter sido covarde e nunca ter abrido meu coração. Eu nunca desejei sua morte ao meu olhar ele sempre foi boa pessoa.
Vi nos noticiários que até hoje a polícia ainda não descobriu o que motivou o crime e muito menos quem é o assassino.
Depois que tive meu coração despedaçado nunca mais quis nenhum relacionamento eu sempre pego garotas aleatórias mas tomo cuidado para não me apaixonar.
Chego no Campus e faço minha matrícula e logo em seguida vou até onde vou morar e arrumo tudo para minha mudança. Volto para a casa de meus pais e fico lá por alguns dias.
Aproveitei meu resto de férias e rodei pela cidade frequentei várias baladas e fiquei com meninas muito lindas e algumas que conheci no passado e que nem me lembrava. Vi quase todo mundo da minha antiga escola mas não vi e nem reencontrei em nenhum momento com minha amada Déborah.
Faltando dois dias para as aulas começarem eu peguei minhas coisas pessoais e me mudei para meu novo apartamento.
Cheguei lá arrumei minhas coisas e a noite tomei um banho e me arrumei saí logo em seguida atrás de uma boa balada e possivelmente uma companhia para passar a noite e aquecer minha cama.
Chego em uma balada que parece ser o lugar perfeito em que eu estava procurando. Vou até o bar,me sento e peço uma bebida. Enquanto bebo observo atentamente a pista de dança até que vejo alguém que me interessa. É uma linda morena que tenho certeza que vai me dar muito prazer na cama.
Me aproximo dela,danço com ela e conversamos uma boa parte da noite até que a convido para minha casa. Ela aceita e assim começa a minha noite.
Eu a levo para meu apartamento e lá eu a beijo com bastante desejo e vou descendo pelo seu pescoço. Retiro o pedaço de pano que cobria seu corpo que ela chama de vestido a deixando apenas de lingerie. Logo depois começo a chupar seus sei*s e acariciar sua intimidade. Ela começa a gemer bastante eu retiro o resto de suas roupas e a deito na minha cama. Eu começo a chupar a intimidade dela levando-a assim a loucura do prazer. Ela tem seu primeiro org@smo e como já não estava aguentando mais me segurar encapo meu p@u com uma camisinha e a pene*ro começando calmo e aumentando a velocidade com o passar do tempo não demora para que alcanço meu objetivo.
De manhã acordo com um sorriso satisfeito no rosto deitado ao lado da garota que não me lembro o nome. Ela desperta e sorri para mim.
Eu me levanto visto uma roupa e preparo o café da manhã enquanto ela toma banho.
Quando termino de preparar o café eu vou até o quarto chamá-la: “Beatriz querida vem tomar café.”
“Não é Beatriz idiota é Bárbara. Você nem se lembra do meu nome?”
“Desculpa eu apenas confundi. Agora vem tomar café.”
Ela concorda e vamos para a cozinha e tomamos nosso café.
Na saída ela se despede de mim: “Nossa noite foi maravilhosa Tyler agente se encontra por aí.”
“Até mais Bruna.”
“Como é que é? Bruna? Você é um canalha mesmo né? Confundi o nome de uma garota uma vez é normal mas duas já é demais.”
Ela sai dali com muita raiva de mim,eu largo pra lá afinal não pretendo repetir.
Caloco um tênis em meus pés e vou dar uma caminhada,enquanto não me cadastro em uma academia tenho que me exercitar não posso perder a minha barriga de tanquinho garotas gostam de caras com bastante músculo e como o meu objetivo é sempre estar com alguma tenho que cuidar do meu corpo.
Dou uma volta ao redor do parque que tem perto da minha casa.
Chego em meu prédio todo suado e já vou logo subindo para tomar um banho. Entro em meu quarto e retiro meus sapatos,minha camisa e minha bermuda ficando somente de boxer. Pego uma toalha e tomo um bom banho.
Já tem três dias que me mudei,estou em meu quarto mexendo em meu telefone. Me levanto da minha cama na intenção de pegar algo para comer quando olho pela janela do meu quarto vejo um deus grego só de boxer no apartamento em frente ao meu. Ele tem um corpo incrível,parece ser lindo de rosto embora não dá pra ver direito e aquele cabelo é realmente incrível.
Ele sai do meu campo de visão. Eu aproveito e também me retiro dali indo em direção a cozinha.
Quando retorno para meu quarto a janela a frente da minha está fechada e com a cortina retirando totalmente a visão do local.
Dou de ombros,afinal não me importo nem um pouco,vou em direção ao meu armário e pego minha caixinha de lembranças. Depois que JP morreu nunca senti vontade de abri-la mas por algum motivo hoje estou a fim de ver tudo que está nela. Ver fotos e ler cartões que tenho guardado.
Quando estou chegando perto da minha cama minha caixinha cai e espalha tudo que estava dentro dela. Começo a recolher meus pertences e pôr tudo dentro dela novamente.
Pego um pequeno anel de brinquedo e me lembro do dia que meu melhor amigo Tyler me deu. Um dia na minha casa eu e minhas amigas estávamos brincando e eu era a noiva da vez,Tyler chegou no momento que brincávamos que era a cerimônia. As garotas o chamam e pede para que ele fosse o noivo,mesmo não gostando da ideia ele para nos agradar participa.
Na hora da troca de alianças ele tira dois anéis do bolso e me entrega. Naquele dia eu e ele trocamos anéis e fizemos juramentos de amor eterno.
Eu e Tyler desde que nos conhecemos fomos melhores amigos. Pego uma foto nossa,nós já éramos adolescentes,foi pouco antes dele ir embora da cidade e eu nunca mais soube nada a seu respeito. Na foto era aniversário dele e ele me sujou toda de bolo,aquele dia foi muito legal,eu me lembro daquele dia como se fosse ontem e já tem mais de três anos. Tyler é um garoto que sempre foi bonito e tinha um sorriso de deixar qualquer garota apaixonada porém eu nunca o vi desse jeito e mesmo muitas garotas dando em cima dele ele não saia com ninguém,nunca entendi o porque.
Ajunto o resto dos meus pertences sem nem olhar direito e guardo novamente minhas coisas.
Passo aquele dia com o coração doendo de saudade do meu amigo,penso em ligar para ele,porém ao longo do tempo perdemos totalmente o contato. Eu poderia ligar para os pais dele mas também não tenho o número deles.
A noite eu e Lívia vamos jantar em um restaurante que tem perto da nossa casa. Lívia é uma garota muito legal,nós nos conhecemos desde pequenas,nossas mães sempre foram amigas e nós duas sempre fazemos tudo juntas. O tempo passou e nós nunca nos separamos até vir para a faculdade e por coincidência do destino entramos para a mesma instituição porém com cursos diferentes.
(foto de Lívia)
Depois do jantar,Lívia me arrasta para uma balada. Mesmo não querendo ir,ela me convence no final.
Chego na balada com Lívia e ela pede ao barman uma bebida. Nós duas tomamos a bebida e ficamos relaxadas. Fomos para a pista de dança e começamos a nos mexer sem se importar com nada.
Lívia me diz que vai no banheiro e se afasta. Eu continuo dançando até que alguém chega por trás encosta na minha cintura e diz em meu ouvido: "O que uma bela moça faz em uma festa sozinha?"
Me viro para ver o rosto de quem me disse. Ao olhar me deparo com um rosto familiar. Fico olhando por um tempo até que me lembro de onde eu conheço esse rosto.
"Tyler é você?"
"Até que enfim se lembrou em Déborah pensei que você nem se lembrava de seu amigo mais."
"Você sumiu cara! E mudou bastante."
"Espero que tenha sido para melhor."
"Claro que foi seu palhaço." O respondo em tom de brincadeira. Nós sempre nos tratamos assim.
Continuamos conversando eu lhe conto que estava mexendo na minha caixinha de lembranças e encontrei coisas e fotos que tínhamos juntos.
Além disso conto que estava morrendo de saudade dele e que pensei até em ligar para os pais dele e pedir o número de telefone dele para que conversassemos.
Nós dois trocamos números de telefone até que Lívia consegue retornar pensei que ela tinha ido ao banheiro do outro lado do mundo de tanto que ela demorou.
Ela também ficou super feliz de reencontrar Tyler.
Depois de pôr o papo em dia eu e Lívia fomos para casa.
No caminho Lívia ficou me zoando: "Parece que você encontrou o seu amor de infância,em?"
"Nada haver. Sempre fomos amigos e vai continuar sendo assim."
"Sei como é. Você vai deixar um gato daqueles passar? Se fosse eu não pensaria duas vezes para dar uns pegas nele."
"Ainda bem que não sou você. E além disso eu ainda não estou pronta para entrar em um novo relacionamento. Eu estou bem triste ainda com a morte de JP ele era o amor da minha vida."
"Eu sei que você o amava ou continua a amar. Mas sei lá você deve seguir com a sua vida. Ele não ia querer te ver triste pelos cantos. Ele sempre demonstrou felicidade e prazer em curtir a vida a cada instante."
"Eu sei disso. Mas não sei se devo envolver com outro alguém agora. Não quero compromisso no momento."
"Você quem sabe. Mas fica ligada que você pode ficar com caras gatos sem compromisso."
"Você tem razão vou pensar no assunto."
Chegamos em casa e eu vou para meu quarto. Troco minhas roupas pondo uma mais confortável,escovo meus dentes,deito em minha cama e logo adormeço.
No dia seguinte me levanto e vou para a faculdade. Hoje é meu primeiro dia e não posso me atrasar.
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