Logo após o estouro da guerra entre Israel e o Hamas, o mundo virou de cabeça para baixo em menos de seis meses.
Com a briga em quem defender, alguns países começaram a entrar na guerra, mas oque não esperavam era que seriam atacados também pela oposição.
Em um ano, quase 1/3 da população já havia morrido, e os que sobravam tinham que se preparar para lutar, e eu fui uma delas...
Logo no primeiro mês de guerra, o exército brasileiro já havia chamado todos entre 18 e 40 anos para servir, e eu fui, deixei minha casa, meus pais e meu filho para trás, para tentar um futuro melhor para minha família. No começo achei que não conseguiria mas fui forte e dei meu melhor, com seis meses de treinamento, já estava preparada para a guerra.
...
- Todos em ordem - gritou o sargento.
Mais de 200 pessoas estavam ali esperando para serem realocadas para suas bases, estávamos sendo designações em equipes de 8 pessoas para diferentes missões
- Caroline Alcântara Ferreira, base 56. - disse um homem que estava passando a base para todas as pessoas.
Fui caminhando até minha base e logo que entrei, observei 6 pessoas, três mulheres e 3 homens, levei a mão à cabeça e me apresentei.
- Prazer, sou Caroline Alcântara Ferreira, estou aqui para fazer parte da equipe de vocês.
- Seja bem vinda - disse todos juntos.
- Oiê prazer sou a Emily. - disse uma garota estendendo a mão pra mim enquanto sorria.
Emily era uma garota linda, tinha cabelos castanhos, olhos azuis claros e um sorriso lindo, deveria ter uns 1,65 de altura, pois era quase do meu tamanho.
- Oiê prazer- disse enquanto apertava a mão dela.
Logo após ela, as outras duas garotas se aproximaram, e assim que chegaram notei a diferença de idades entre elas.
- Oiê sou a Elena - disse a garota mais nova.
Ela também era linda, com cabelos e olhos negros como a escuridão, e uma pele branca como a neve, diferente da Emily ela parecia ser mais fechada e um pouco timida.
Apertei a mão dela e logo em seguida a outra mulher falou:
- Prazer Carol, sou a Elizabeth, responsável pela equipe de vocês. - nesse momento entendi perfeitamente o porque o semblante calmo no rosto dela, ela tinha um ar de comadante e a forma de falar entregou isso.
- O prazer é meu em conhecê-la. - disse levantando a mão até minha testa.
E enquanto ela se virava de costas, os meninos vinham em nossa direção, e logo meus olhos encontraram com oque vinha na frente, senti meu corpo paralisar enquanto nós olhamos nos olhos, ele logo sorriu e disse:
- Prazer Carol, me chamo André, tudo bem com você ? - disse enquanto me dava sua mão, e assim que toquei senti um arrepio percorrer meu corpo inteiro, parei por um instante e observei todos os detalhes daquele homem, ele tinha mais ou menos um metro e noventa, pele morena, cabelos pretos e os olhos castanhos claros, esbanjava um jeito sedutor, mais oque me chamou mais atenção foi o sorriso, que por aí sinal era lindo.
Oiê, bem obrigado e você ? - disse enquanto observava atentamente o seu rosto.
Logo após ele se apresentar, os outros dois homens falaram seu nome, um se chama Anderson e o outro era o Cléber, pareciam ter a mesma idade, ambos eram altos, brancos e tinham cabelos loiros escuros, eles podem ter até os mesmos aspectos mas eram bem diferentes, o Anderson era mais fechado, enquanto o Cléber era bem engraçado.
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- Bom pessoal parece que somos só nois sete, por algum motivo, vamos ficar sem um no grupo. - disse a comandante com um ar de encômodo. - Eu sei que parece ser assustador para vocês, mas tenho certeza que nossa equipe vai se destacar e ser a melhor de todas, vamos dar o nosso melhor e fazer nossas missões com exito, para que possamos ajudar nosso país a se reerguer e ser lindo como sempre foi, eu conto com vocês.
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150 reféns em Minas Gerais, estavam a mais de um mês sobre condições precárias nas mãos do exército inimigo. Nossa missão era chegar à noite, e fazer uma emboscada e salvar os reféns, coisa que não seria fácil, logo para primeira missão, mas conversamos, e fizemos nossas estratégias, e com cada talento da equipe, tínhamos parceiros perfeitos para cada função.
- Carol, você está responsável por cuidar de uma área mais longe para nos avisar oque está acontecendo. Emily vai tentar derrubar os alarmes do lugar para que Elena, André, Anderson e Cléber entrem. Assim que eles estiverem dentro, a Elena se junta a vocês.
Carol vai ficar para poder verificar a área até que eles saiam. Boa sorte a todos e lembrem-se, sempre se ajudem, que vai ser tudo mais fácil. - disse nossa comandante.
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Sentada no carro sentia um medo passar pela minha espinha, já havia entrado em combate algumas vezes, mas desta vez parecia ser diferente e eu realmente estava com medo, sempre fui desajeitada e as vezes me perdia em certas coisas que ia fazer, e isso acabava me deixando com medo de voltar a ser a Carol de antes.
Caindo dentro dos meus pensamentos, nem reparei que André estava ao meu lado, ele me olhava fixamente, e tenho certeza que notou como eu me sentia. Com um sorriso no rosto ele colocou a mão sobre a minha e calmamente falou:
- você não precisa ter medo, tenho certeza que você é incrível e vai tirar isso de letra, e outra, sua equipe tá aqui pra apoiar você. - Nesse momento não sabia nem oque dizer, só fiquei olhando para o rosto dele, e sentindo algo que desconhecia.
- Obrigado André, creio que você tenha percebido na minha cara que não tô bem, mas vai ficar tudo ok- disse enquanto dava uma risadinha.
...
Exatamente as 2h30 da madrugada já estava no meu posto, a mais ou menos a 200 metros do local, com o uso de um telemetro laser e um computador balístico e um fuzil M-24, estava verificando a área.
- à frente temos quatro soldados guardando a entrada e pelo que vejo, não tem mais ninguém ao lado de fora. - disse enquanto via eles chegarem perto, quando estavam a mais ou menos 10 metros, atirei na cabeça do primeiro que estava mais distante e rapidamente atirei no do lado, os outros dois, não haviam percebido nada, e quando perceberam já era tarde demais, já haviam sido mortos pelo Anderson e pelo André.
Esperando pelo sinal de Emily todos aguardavam, e em apenas dois minutos ela deu a confirmação para entrarem.
Fiquei lá fora observando a área e logo pela estrada vi perto de mim vi um carro se aproximando do local, chamei pelo rádio, mas por algum motivo meu comunicador não pegou, estava a cerca de 30 metros deles, e com um tiro acertei o motorista do carro, vi o carro capotando e corri rapidamente até o local, logo que cheguei, avistei dois deles saindo do carro, peguei minha pistola e rapidamente atirei em um deles, o outro logo se assustou com o barulho e começou a trocar tiro comigo, mais por infelicidade dele, eu era bem mais rápida com minha arma e logo ele já estava no chão. Verifiquei o carro e os mortos, fiz a contagem para ver se estava certo e havia matado todos.
Correndo voltei para meu posto e tentei me comunicar e mais uma vez não tive sucesso, olhei para o redor e não havia ninguém, mais em poucos minutos vi eles saindo com os reféns, vi André falar algo no comunicador mais não consegui ouvir. Logo vi ele dizer algo para Anderson e correr em minha direção.
Em poucos minutos ele já estava perto de mim.
- que isso já sentiu minha falta? - disse enquanto via ele vir em minha direção pela estrada.
- você não respondeu no rádio, ficamos preocupados, você está bem? - disse sem fôlego por ter corrido até lá.
- meu comunicador parou de pegar, por isso não estava em contato, mas eu estava atenta a tudo do lado de fora, pode ficar tranquilo. - disse enquanto dava uma picadinha pra ele.
Logo atrás de mim ele viu um carro capotado e ficou por um momento assustado e me perguntando se estava tudo bem, expliquei oque havia acontecido e vi em seu olhar que ele realmente estava preocupado comigo.
- Eu estou bem André, obrigado pela preocupação, vamos descer para encontrar os outros ? - disse chamando ele.
- vamos sim. - disse enquanto olhava pra mim.
...
- comandante ela está bem, tivemos um problema com o comunicador, creio que por conta da distância, o meu também parou de funcionar. - disse André para comandante enquanto estávamos descendo.
- ótimo, encontre com os outros. - disse ela.
Estávamos indo andando, e aquele arrepio novamente tomou conta de mim, quando vi André começar a andar ao meu lado.
- Você é de onde Carol? Desde que chegou não conversamos muito. - disse ele, olhando pra frente enquanto andávamos.
- sou de São Paulo e você ?
- também sou, quem sabe nunca se encontramos por aí. - disse ele dando um sorriso.
Por um momento eu realmente pensei se poderia ter visto ele em algum lugar, mas eu não conseguia lembrar dele, era impossível não lembrar daquele homem.
- acho que não, eu certamente me lembrará desse rostinho. - disse dando um sorriso.
Logo percebi que ele estava me olhando, mas não falei nada.
...
Depois de 4 horas, estávamos de volta a base, comemorando nossa primeira missão bem sucedida e estávamos felizes de ter salvo todas aquelas pessoas.
- Parabéns equipe, fico feliz por ter dado tudo certo, vocês realmente deram o seu melhor. E Carol, parabéns pela coragem de atacar aquele carro e fazer com que o pior não tivesse acontecido se caso eles tivessem chegado aos outros. - disse enquanto sorria para todos.
Todos agradecemos e fomos comemorar. Ao lado de fora tínhamos mais 10 equipes no mesmo local, pelo que vimos todas haviam passado por suas missões e estavam comemorando fazendo um churrasco.
Sentei em um banco e logo vi André se aproximar de mim.
- Aceita uma ? - disse enquanto erguia uma cerveja para mim.
- aceito sim, obrigado.
Peguei a cerveja e vi ele sentando ao meu lado.
- É bom ver todos felizes, e tendo êxito nas missões, isso significa que estávamos aos poucos livrando nosso país de toda essa merda.- disse André com um semblante de tristeza.
- isso é verdade, nunca pensei que passaríamos por isso, e agora que aconteceu tudo isso é difícil de acreditar.
Logo me veio meu filho na cabeça, quando vim pra guerra ele tinha apenas 4 anos de idade, eu sempre me comunicava com meus pais para saber se estava tudo bem, infelizmente a família do meu ex esposo havia sido morta na guerra, então meu filho só tinha os avós agora e a mãe que estava longe.
Peguei a foto dele no meu bolso e fiquei olhando.
- é seu filho? - perguntou André.
- é sim, ele agora está com 6 anos e faz um tempão que não vejo ele, mas sempre estou em contato. - disse enquanto senti meus olhos se encherem de lágrimas.
Andre logo percebeu e colocou seu braços sobre meus ombros e me puxou pra perto dele, me abraçando. Na hora senti uma completa calmaria pelo meu corpo.
- não fica assim, vamos dar nosso melhor para que você volte logo pra casa para ver seu filho. - disse ele enquanto me abraçava.
- obrigado André e desculpa. - disse enquanto secava minhas lágrimas.
- eu não precisa pedir desculpas, todos nós temos problemas e as vezes precisamos desabafar com alguém. E eu tô aqui pra ouvir você quando precisar, eu também tenho uma filha, deixei ela pra entrar no exército e ela tem apenas 2 anos, a mãe morreu em uma explosão aonde estávamos escondidos, ela agora está com os avós maternos, e eu também sempre fico preocupado. - disse André.
- e difícil neh, parece que a cada dia demora mais de encontrarmos eles. - disse olhando pra ele.
Ele me olhou de volta e trouxe sua mão até meu rosto, limpando uma lágrima que havia escapado e estava descendo sobre minhas bochechas. Na hora olhamos um para o outro, e ficamos ali por alguns segundos. Meu corpo estava se arrepiando toda com aquele olhar sobre mim. Por um momento parecia não haver mais ninguém ali, apenas eu e ele, então senti sua mão ainda em meu rosto.
Ele se afastou e pediu desculpas, olhei para frente e disse que estava tudo bem.
Vi ele se levantando e indo na direção dos meninos, e uma única coisa passava na minha cabeça.
Será que ele sentiu a mesma coisa...
Já haviam se passado apenas 3 meses, todos estavam felizes em suas missões, mas com o tempo as equipes que estavam conosco ou apareciam sem um dos integrantes ou até mesmo sem nenhum deles. O clima na base estava bem pesado e todos com medo da próxima missão.
...
- Amanhã teremos uma missão no rio de janeiro, um dos territórios que mais foram invadidos pelos terroristas. - disse a comandante que estava passando as informações sobre a missão.
O Rio de Janeiro foi uma das primeiras cidades atacadas, os morros foram totalmente bombardeados e sentenças de pessoas morreram, depois deste ataque que tudo começou e o país virou uma bagunça.
- Vamos colocar a Carol nesta área mais alta, a mais ou menos 250 metros do local para visualizar a área de cima. - disse enquanto apontava para uma pequena montanha próxima ao quartel do inimigo. - Os demais vão participar da invasão. As informações que temos são de 150 soldados, e 300 reféns. Não vai ser fácil, por isso temos que dar nosso melhor e lutarmos juntos, eu estarei nesta missão com vocês também e entrarei como pessoal ao quartel.
Todos ficaram olhando atentamente enquanto ela falava, parecia que estávamos pensando a mesma coisa, "essa não será fácil".
...
As 1h30 da madrugada estávamos preparados para ir, enquanto esperávamos pelo carro, André se aproximou de mim.
- cuidado tá, você estará sozinha, qualquer coisa e só você chamar e eu vou correndo pra te ajudar. - disse ele com olhar de preocupado comigo.
Depois da primeira missão nos aproximamos bastante, conversávamos muito, mas tínhamos só uma coisa de amizade, mas mesmo assim no fundo eu sentia algo e sinceramente sentia que ele também.
- pode ficar tranquilo, se cuida também. - disse para ele.
....
2h43 exatamente eu estava na montanha, verificando o local, tudo parecia totalmente tranquilo, avistei 6 homens na frente do quartel e dois em cima do portão, nesse momento aguardamos um longo tempo, até que dois deles foram para as laterais do portão, e então um por um matei eles. Um dos que estava em cima do portão de agachou para dentro e então eu atirei no outro, nesse momento a equipe ágil e levou os outros quatro que estavam para fora.
A equipe já havia entrado e já estava quase terminando o serviço, a comandante me avisou pelo comunicador que eles já iriam acabar, para que eu ficasse de olho até receber a ordem para descer, foi nesse momento que ouvi um barulho bem fraco atrás de mim, olhei e não vi nada, mas quando usei minha mira infravermelha, vi diversos pontinhos laranjas vindo em minha direção, na hora eu me controlei para não entrar em Pânico, verifiquei novamente e estavam a mais ou menos 300 metros de mim, peguei minha bolsa e corri o mais rápido que pude, fui colocando bombas em todo meu redor por eles iriam passar, me escondi atrás de uma pedra e fiquei olhando com infravermelho da arma, tentei contato mais o comunicador parou de funcionar.
Eles estavam se aproximando e eu parei por um segundo e senti que dessa vez eu não iria voltar, mas na mesma hora meu filho me veio a cabeça e eu disse a mim mesma que iria tentar e iria dar meu melhor.
Eles chegaram na direçao das bombas, já estava com o botão na mão e as armas prontas, quando vi que era a hora apertei...
...
A equipe já havia terminado e estavam realocando os sobreviventes, neste momento a comandante tentava falar comigo e não consegui, ela já estava preocupada com a situaçao então chamou o André e o Anderson para pedir para eles irem a meu encontro, no exato momento, eles ouviram uma explosão vindo de onde eu estava, André e Anderson já subiram no carro para ir atrás de mim.
...
A maioria acabou morrendo com a bomba, mais ainda sobraram alguns, sai da pedra com um óculos infravermelho e comecei a trocar tiros com eles, só na hora do confronto tive a noção de que eram muitos, e um medo percorreu meu corpo, mas eu estava preparada pra tudo, corri e tentei ao máximo me esconder dos tiros, nessa hora vi o André e o Anderson chegando para me ajudar, faltavam poucos, mais por um descuido fui atingida no ombro, na hora eu não senti, só vi o sangue e continuei, estava ainda longe deles.
Na minha bolsa ainda haviam duas granadas, corri em direçao a ela, e foi ai que levei o segundo tiro na perna, cai perto da bolsa e logo em seguida joguei as granadas.
Sentei e parei por um momento, minha vista já estava fraca por conta da perda do sangue, fiquei tonta e por um segundo só ouvi o André e o Anderson me chamando, mas estava fraca, nesse momento, senti alguém me pegar no colo, estava quase apagando, mais ainda consegui ouvir o André.
- porfavor não apaga, fica com os olhos abertos, nós estamos aqui, você vai ficar bem, porfavor.- disse enquanto o carro já estava andando.
Nesse momento eu apaguei e acordei com o Anderson falando no rádio.
- comandante nós estamos com a Carol, ela levou dois tiros e está incomciente, parece que eles interceptaram o rádio dela, por isso ela não conseguia contato e nem conseguíamos falar com ela.
Depois disso apaguei de vez, abri os olhos e me vi em uma casa, havia bastante luz, então ouvi a voz do meu filho me chamando.
- mamãe levanta, vamos brincar lá fora. - disse enquanto me balançava.
Levantei e olhei ao redor e vi que estava na minha antiga casa, na mesma hora abracei meu filho, e ele me disse:
- mamãe você não pode ir embora agora, você tem que me ver ainda, porfavor, não vai embora...
Nesse momento eu acordei, e logo vi o André dormindo ao lado da minha cama, enquanto segurava minha mão. Estava fraca, mas ainda consegui mexer minha mão e apertar a mão dele, nesse momento ele levantou e me olhou nos olhos, ao me ver acordada ele só me abraçou e disse:
- achei que tínhamos te perdido.- enquanto falava estas palavras, senti uma lágrima descendo pelo meu rosto e era a dele, no mesmo instante chorei também.
...
Foram 1 mês e meio para me recuperar, mas mesmo assim, depois de um mês já estava na base de novo, fazendo outros serviços.
- Carol podemos conversar. - disse minha comandante após abrir a porta da sua sala.
Me levantei e com um pouco de dificuldade para andar, entrei na sala.
- oiê comandante, voltou hoje ? Nem vimos você chegar. - ela havia ido para uma reunião longe e havia voltado naquele dia, depois do que houve só havia visto ela uma vez no hospital, mas estava muito fraca e logo dormi.
- Voltei hoje, e queria muito falar com você, mas não consegui enquanto você estava no hospital. Estou muito feliz que esteja bem, você foi muito forte aquele dia, e conseguiu salvar não só seus amigos, mas todos os reféns. - disse me olhando fixamente nos olhos - Após me informarem oque houve, junto com uma equipe do exército subindo para verificar se alguém havia ficado vivo, e nós deparamos com quase 200 soldados, a maioria foi morta pela explosão e a outra você e os meninos conseguiram matar. Junto deles haviam bombas, se você não tivesse feito oque fez, poderíamos estar mortos, você salvou todos os reféns e nós também. Passei o relatório da missão para os superiores e todos pediram que você fosse transferida para uma equipe melhor.
Nesse momento fiquei paralisada, levei dois tiros, mas ainda sim consegui fazer tudo aquilo, mais ainda sim tive a ajuda dos meninos. Mesmo com está proposta eu já sabia oque eu queria.
- comandante eu fico muito feliz, mas eu ainda sim tive ajuda do André e do Anderson, e se não fosse por eles, eu poderia até estar morta neste momento. E eu agradeço imensamente a proposta, mais pode dizer para eles que eu já estou na melhor equipe...
Nesse momento ela me olhou assustada, mas ainda sim soltou um sorriso.
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