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E o único custo aqui, é a paciência de ter que fazer as tarefas para conseguir os pontos. Conto com a colaboração de todos, para que eu eu possa continuar postando na plataforma.
Amo cada um de vocês e espero que compreendam e me dêem essa forcinha. Um beijo no coração de todos ❤️. E agora, embarquemos juntos em mais uma história maluca, mas cheia de amor, confusão e adrenalina🤭❤️.
Rubi Costa Sabah, 20 anos.
Meu nome é Rubi, nasci no Brasil e minha vida mudou de forma trágica quando minha mãe sofreu um terrível acidente de carro. Foi um período difícil para mim, pois éramos muito unidas, e só tínhamos uma a outra. Após o acidente, meu destino me levou a Dubai, onde meu pai, um homem árabe, é dono de uma das redes de hotelaria mais famosas da cidade.
Eles se conheceram no carnaval aqui no Rio de Janeiro, e tiveram um caso, até a minha mãe descobrir que ele era casado em Dubai, e tinha até uma filha. Ela o expulsou, mas ele não saiu totalmente de sua vida, pois o amor estava no ar.
Todos os meses ele vinha aqui pessoalmente trazer o dinheiro da pensão, com uma desculpa que não estava conseguindo transferir o dinheiro pelo banco, e os dois, acabavam se amando novamente, e eu não entendia o porque eles sempre tinha esse caso, se depois ele ia embora para a família dele.
Ele pagou todos os meus estudos, e deixou apenas uma ordem. Que eu aprendesse árabe, para quando eu for visitar ele, não me perdesse no idioma e nem na cultura. E eu pedi para ter aulas de dança e natação, e ele concordou. Ele cuidou para que ela e eu tivéssemos uma vida boa. Moramos em Copacabana, até o trágico acidente.
A mudança foi drástica, saindo da vibrante cultura brasileira para a luxuosa e moderna Dubai. Quando cheguei nos emirados árabes, fiquei fascinada com a arquitetura, as paisagens encantadoras e a mistura de tradição e inovação que a cidade oferecia.
Meu pai, um homem de negócios, estava sempre ocupado, mas hoje fez questão de me buscar no aeroporto e me mostrar os encantos do seu país e da sua família. Esposa Miriã e sua filha Pérola.
Pérola é mais velha que eu dois anos, mas tem uma cara de menina mimada. Assim que coloquei o pé em sua casa, já me olho com rabo de olho, tanto ela como sua mãe, e já estou vendo que vou sofrer quando meu pai não tiver em casa. Ou elas que iram sofrer, pois não costumo apanhar de graça de quem é igual a mim.
— meu amor, no seu quarto tem um vestido e uma caixa, nela está o véu, use-a, pois será um leilão beneficente, e toda Dubai estará lá.
Ele chama uma das empregadas, para me levar até o quarto. Tomo um banho, e coloco o vestido escolhido por ele. Olho para aquela roupa, e não sei me acostumaria a usar isso direto, não é feio, só é elegante de mais para mim.
(foto tirada do Pinterest)
Ele tem uma tonalidade azulada, e o véu é preto. Termino de me arrumar, e desço, onde todos estão me esperando impacientes.
— Pela demora achei que vinha vestida de noiva, e com o noivo junto. — Fingir que não entendi a sua implicância e sair da casa como se não tivesse me falado nada. Essa minha irmã vai dar um trabalho para colocar ela na linha, mas eu vou colocar e fazer ela me respeitar, mesmo que eu seja a irmã mais nova.
Assim que chegamos ao hotel, saímos do carro e adentramos o luxuoso salão principal. A festa estava programada para ocorrer no subsolo, um recinto mais reservado, projetado para manter afastados os penetras. Contudo, ao chegarmos no elevador, notamos que ele já estava repleto de pessoas, com capacidade para apenas mais três passageiros.
Sugeri ao meu pai que acompanhasse sua esposa e a sua filha filha no elevador atual, que eu aguardaria pelo próximo sem problemas. Apesar de inicialmente hesitante, meu pai acabou por concordar, depois de tanto que eu insistir.
No momento em que o elevador retornou, entrei nele e, ao apertar o botão para descer, fui chamada por um desconhecido. Parecia que ele havia me confundido com minha irmã, pois chamou pelo seu nome. Mas, sua confusão tornou evidente quando ele entrou agressivamente me empurrando na parede do elevador, levantou o meu véu, e me beijou sem aviso prévio.
Fiquei em choque, mas ele me largou quando as portas do elevador se abriram, e o homem finalmente percebeu seu engano. Dei-lhe um tapa estralado em seu rosto para ensinar a ele, que não se beija ninguém dessa forma.
— Por que você bateu em meu rosto? Quem você pensa que é?
— Sou alguém que você não deveria ter beijado, pois eu não sou qualquer coisa.
— Eu só te confundi. — Ele murmurou, passando a mão em seu rosto. — Vou chamar os seguranças para te prender.
— Estou tremendo de medo. Você é um idiota. — Empurrei-o com tudo para fora do elevador, para tirar ele da minha frente.
Ao sairmos, passei os olhos pelo salão, e vi o meu pai. O homem que me atacou parecia me seguir, mas, passou direto assim que parei próximo do meu pai.
— Você está bem, minha filha? — Meu pai perguntou me perguntou preocupado.
— Estou, pai, apenas um pouco nervosa, pois tudo aqui é desconhecido para mim.
Ele mencionou que eu havia estudado a fundo sobre as tradições árabes, e me assegurou que eu estava em um ambiente familiar.
Minha irmã me lançou um olhar de desdém e afastou-se. Meu pai pediu que eu a alcançasse para conhecer as pessoas. Meio relutante, por não querer conhecer as pessoas desse evento, eu decidi explorar, andando bem devagar. Logo, ouvi a voz de minha irmã. Me Aproximei sorrateiramente, e escutei sua conversa com um homem, que logo reconheci a voz.
— Você planeja pedir minha mão em casamento a meu pai, Hassan?
— Tenha paciência, Pérola, estou esperando meu pai me nomear seu sucessor primeiro. Assim que isso acontecer, pedirei a sua mão a ele. Agora, venha cá, preciso de seu carinho.
Que babado quente. Ele está se aproveitando dela, como pode existir mulheres bestas até menos fora do Brasil. Mas para que se preocupar em casar né, se ele já está comendo do bolo.
Decidi interromper o casal, saindo de meu esconderijo. Eles estavam se agarrando, o que me fez lembrar que minutos antes ele estava me beijando. Como se diz no Brasil, ela tá chupando a minha baba.
— Seu pai está te procurando, Pérola. — Ela deu um pulo de surpresa ao me ouvir e percebi que ela ficou desconcertada com a minha presença. Aproveitei o momento para me divertir com essa situação inusitada. Principalmente, pelo olhar de irritação do homem, que parece não ter gostado de ter sido interrompido das suas safadezas.
(Saad AL- Sabah, 50 anos, pai da Rubi.)
Assim que minha irmã recuperou a compostura, me lançou um olhar de raiva e avançou em minha direção por ter interrompido seu momento romântico.
— Retire-se, Rubi. Ninguém solicitou sua presença aqui sua intrometida.
(Pérola Sabah, irmã da Rubi, 22 anos.
— Está bem, estou me retirando. Irei informar ao nosso pai de que você está aqui, e ele próprio virá buscá-la.
Ela colocou sua mão em meu braço, tentando impedir minha partida. Respirou fundo, e sem dizer uma palavra, ela olhou para trás e saiu rápido.
— Eu vou falar para o meu pai que você estar buscando diversão com minha irmã. Embora eu não seja nativa daqui, conheço as tradições locais e parece que você está tratando minha irmã como uma qualquer.
— Caso tenha interesse, pode ocupar o lugar dela, pois você demonstra uma atitude bastante ousada, o que me intriga vindo de uma mulher.
— Não tenho a menor intenção de substituir ela, você não tem nada de especial, não me envolveria com alguém como você.
— Só se "eu" não quiser. — Ele passa por mim com um sorriso no rosto. Não vou me envolver com alguém que não me agrade, especialmente alguém com comportamento safado como o dele, que parece querer somente usar as mulheres.
Balancei a cabeça, afastando esses pensamentos, e retornei ao lado de meu pai. O olhar de Pérola sobre mim estava impregnado de raiva, pois certamente meu pai havia dito que não estava chamando-a. No entanto, ela sorriu com ódio, mas ela nem sabe que eu estava a salvando de uma possível humilhação por parte do seu namorado secreto.
de repente, a música cessou, e as luzes diminuíram de intensidade, deixando apenas uma mais destacada enquanto um tapete vermelho se estendia.
Através da porta, adentrou um homem aparentando cerca de cinquenta anos, sua postura ereta transmitindo a sensação de grande importância. Ele lançou um olhar ao meu pai, e o cumprimentou com a cabeça, mas logo retornou sua atenção para frente.
— Este é o homem mais importante da Arábia, e o leilão terá uma de suas propriedades aqui em Dubai. Foi por meio dele que adquiri os terrenos para a construção dos hotéis.
— Ele é o Emir? — Meu pai assentiu com a cabeça, e eu retornei meu olhar a esse homem com uma presença imponente, demonstrando todo o seu poder.
Ele subiu a escadaria até o palanque, onde se assentou majestosamente numa cadeira de ouro, adornada com estofamento vermelho, assemelhando-se a um monarca. Ao seu lado, encontrava-se o namorado da minha irmã, e uma mulher mais velha, e ao lado dela, uma jovem.
(Hassan Khan Al-Abadi, 30 anos)
Assim que se acomodou, as luzes do salão foram restabelecidas, e o leiloeiro ergueu-se para iniciar a oferta dos produtos a serem leiloados. Meu pai permanecia em silêncio, mesmo quando os lances atingiam cifras exorbitantes por peças que pareciam ser feitas de ouro ou pedras preciosas.
Até que uma coroa foi apresentada, com um lance inicial de cinco milhões de dólares, sem sequer considerar a moeda nacional, o Riyal saudita.
Pouco a pouco, várias pessoas se ergueram, elevando suas vozes em oferta, até que o namorado de minha irmã se levantou e ofereceu cinquenta milhões de dólares pela coroa.
O salão inteiro murmurou, surpreso com o lance tão alto, mas foi o lance final, e o leiloeiro entregou a coroa a ele. Nesse instante, ele desceu do palco com a coroa em mãos, eu seguro no braço do meu pai enquanto ele vem se aproximando cada vez mais, olhando em nossa direção.
Olhei para trás e vi o sorriso triunfante de minha irmã estampado em seu rosto. Ele parou diante de meu pai com um sorriso perverso nos lábios.
— Senhor Saad, desejo entregar esta coroa a uma de suas filhas e exigir sua mão em casamento.
— Exigir? — Senti uma cotovelada embaixo de minha costela e olhei ao lado, onde minha madrasta me advertiu com um olhar de "Fique quieta".
— Eu sou o Sheik, senhorita, e o filho do Emir, e tenho o poder de exigir o que desejar aqui na Arábia.
Depois da cotovelada, optei por permanecer em silêncio, embora discordasse dessa abordagem autoritária. Era um claro abuso de poder, apenas porque ele era a pessoa mais influente na região, ele não tinha o direito de exigir a mão de alguém de seu pai.
— Eu concedo uma de minhas filhas. Pérola é minha filha mais velha, e Rubi é minha filha mais nova, filha de uma brasileira. — Ele olhou para mim com um sorriso, e eu revirei os olhos.
— É por isso que ela é tão mal educada. Você é brasileira, e a maneira de vocês é muito... peculiar. — Ele fala em um tom zombateiro.
Eu virei o rosto, não querendo provocar ainda mais o poderoso Sheik, saio da frente para que ele passe para entregar a coroa a Pérola. Não queria responder mais nada, considerando o que ele mencionou no elevador de me prender.
Minha atenção voltou à frente quando senti o peso da coroa em minha cabeça. Olhei para ele confusa, e alcancei minhas mãos para retirar a coroa, mas ele segurou firme e declarou:
— Rubi será minha esposa. Vamos oficializar nosso noivado.
— Papai, ele não está falando sério, certo? — Ouvi a voz apreensiva de minha irmã atrás de mim. — Ela é mestiça, não pode se casar com um Sheik.
Ele que havia mantido seus olhos em mim o tempo todo, desviou o olhar para minha irmã ao ouvir seu comentário. Eu estava curiosa para ver sua expressão de desgosto por não tê-la escolhido.
— Minha escolha está feita. Será Rubi. — Ele retirou as mãos da coroa e pegou a minha mão para me conduzir até seu pai, mas eu estava tão apavorada que puxei minha mão com tudo, e agarrei o braço do meu pai, segurando-o com firmeza.
— Pai, por favor, peça a ele para levar Pérola e não a mim.
— Você vê, ela não pode ser a esposa dele, está recusando. Escolha-me, Hassan, eu quero ser a sua esposa. — Ela falou com um tom suplicante, submetendo-se ao poderoso Sheik.
— Não, eu quero a Rubi. Seu pai já me concedeu a mão dela, e mesmo que não o tivesse feito, ela ainda seria minha escolha. Agora, vamos, é uma ordem.
Sem mais palavras, ele me puxou pelo salão e me conduziu até o palanque. Todos no salão ergueram suas mãos em sinal de bênção para essa união, mas e o que eu queria, ninguém ia levar em consideração?
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