Sofia Bonnet, 17 anos. Está estudando o terceiro ano do ensino médio. Sua mãe morreu a dois meses, desde então ela está morando com a tia única irmã de sua mãe. Seu pai morreu quando ainda era pequena. Ela foi muito bem criada por sua mãe, tendo um coração puro, doce, ingênuo e gentil, mas, ao mesmo tempo tem uma personalidade firme com pessoas que tentam a humilhar.
Marta Bonnet, 40 anos. Tia de Sofia, uma mulher que sempre viveu amargurada por ter se apaixonado pelo marido da irmã mais nova e nunca ter conseguido separá-los apesar de ter tentado. Desde que descobriu que a irmã estava grávida tentou de todas as formas interromper a gravidez. A irmã sempre ingênua nunca se deu conta de quem era a irmã que tanto amava, até porque não poderia imaginar já que a irmã também era casada e já era mãe.
Uma mulher muito ardilosa e falsa, capaz de tudo por dinheiro. Era casada com um homem rico por interesse e teve uma filha, a qual a ajudou a matar o próprio pai envenenado pra ficar com a herança. Não sabiam elas que ele as conhecia muito bem e deixou toda sua fortuna para a outra família que tinha e o amava verdadeiramente.
Agatha Bonnet, 19 anos. Tão cruel ou mais que a mãe, odeia a beleza e a bondade da Sofia, sabe que todos os homens sempre olham mais pra Sofia do que pra ela apesar dela já ter se entregado a diversos deles.
AGATHA: Então mãe, conseguiu?
MARTA: Claro que sim, quando ela chegar a levamos
AGATHA: E o dinheiro?
MARTA: Só quando eles a examinarem e comprovarem que ela é virgem
AGATHA: Af, ainda tem isso? Imagino que já perdemos, não acredito que aquela idiota seja virgem, ela só faz teatro pagando de boa moça
MARTA: Pois reze pra que ela seja, pra assim ganharmos bem por ela
HORAS DEPOIS...
SOFIA: Oi tia, prima...
MARTA: Olá sobrinha querida, venha tomar um suco conosco
SOFIA: Vou só guardar minha bolsa e volto
AGATHA: Não demora priminha (ela sobe)
MARTA: Anda, coloca logo o boa noite cinderela
AGATHA: Com muito prazer mãezinha... foi irritando ser a prima boazinha esses anos com essa fedelha
MARTA: Digo o mesmo, mas precisávamos da confiança dela pra poder conseguir nos livrar dessa coisa (rimos)
SOFIA: Voltei... huummm... esse suco parece delicioso, e esse bolo?
AGATHA: Compramos pra lanchar prima, fique a vontade (sorrio)
SOFIA: Obrigada, tô mesmo com fome (bebo o suco de uma vez)
Começo a ficar tonta, sinto minha vista escurecendo rapidamente, e então... Bom, não vejo mais nada.
AGATHA: Oi gato, ela já apagou, pode entrar... botamos ela no carro junto com um dos meus ficantes e a levamos para seu triste destino. Tráfico de mulheres, terá tantos homens dentro dela que nem mesmo conseguirá andar. (sorrio satisfeita)
NO GALPÃO...
MARTA: Aqui está a mercadoria
HOMEM: Doutora... A examine
DOUTORA: Sim senhor...
Senhor, ela é mesmo virgem, pode comprá-la
HOMEM: Ótimo, já temos a mercadoria principal pra o leilão de manhã... nunca vi algo ser tão difícil quanto encontrar uma moça virgem nessa idade nos tempos de hoje, meu clientes vão sair no tapa pra levá-la
MARTA: Não me interessa o que vai acontecer com ela desde que a levem pra longe... E meu pagamento?
HOMEM: Aqui está, foi muito bom fechar negócio com você (apertamos as mãos e ela sai)
Henry Reichel, 28 anos. Formado em administração e economia. Assumiu o lugar de seu pai nos negócios desde os 26 anos quando concluiu a segunda graduação. De família rica e de mafiosos, ele foi criado com muita severidade por seu pai para se tornar um homem forte e temido, com isso tornou-se um homem muito frio, incapaz de demonstrar sentimentos, alguém que não aceita ser contrariado. Temido por todos a sua volta vive sua vida para trabalhar e transar com uma mulher a cada dia. Dono de vários cassinos e bordéis onde também são usados para tráfico de drogas.
Amélia Reichel, 50 anos. Mãe de Henry, uma mulher muito doce e amorosa que sempre tentou mudar o comportamento do filho, mas nunca conseguiu, hoje ela não tem mais esperanças, prefere apenas aceitá-lo com ele é.
Joaquim Reichel, 53 anos. Pai de Henry, quando mais jovem era um homem difícil, fez Amélia sofre com as suas traições e grosserias. Sendo o mesmo homem para o filho. Hoje se arrepende por tudo que fez a eles. Amélia na sua infinita bondade o perdoou, mas Henry não... O contato dos dois é pouco apesar de Joaquim sempre tentar uma aproximação.
HENRY: Da pra sair desse quarto mãe? vou me arrepender de ter convidado a senhora
AMELIA: Não seja apressado meu filho, já sai, sabe que gosto de estar sempre bem arrumada (falo dando uma volta)
JOAQUIM: E linda como sempre querida, divirtam-se (a beijo)
AMELIA: Obrigada meu bem! Não quer vir conosco?
JOAQUIM: Va querida, ficarei aqui (sorrio fraco, sei que meu filho não quer minha presença)
HENRY: Já estamos atrasados, vamos (me levanto e saio)
Seguimos pra onde será o leilão... lá eles leiloam de tudo pra disfarçar, começam com objetos e depois com mulheres, como não gosto dessa parte eu sempre vou embora. Claro que tenho diversas prostitutas que trabalham nos meus bordéis e cassinos. Mas todas estão lá por vontade própria e ganham muito bem pelo seu trabalho, e podem ir embora quando quiserem, não são forçadas a nada, nem mesmo a ficar com algum cliente se não quiserem.
AMELIA: Filho, nunca perdoará o seu pai?
HENRY: Quer estragar o nosso dia falando disso mãe? (falo focado na estrada)
AMELIA: Não... Obrigada por me convidar pra o leilão, estou ansiosa pra saber que presente ganharei de aniversário
HENRY: O que a senhora quiser
AMÉLIA: Pois se prepare, pois hoje deixará uma fortuna nesse leilão
HENRY: Posso imagina...
Chegamos ao leilão e como sempre sento na primeira fileira por ser o melhor cliente, ninguém nunca ousou a competir comigo quando quero um produto. Por isso eu deixo que eles deem o lance pra eu dar o meu bem alto e comprar o que quero.
Em poucos minutos o leilão começa e os olhos da minha mãe brilham ao ver as joias e quadros expostos. E de fato, são todos belíssimos, assim como ela, depois de tudo que meu pai a fez, hoje quero lhe dar o melhor sempre.
HOMEM: Ei gracinha, acorda, desde ontem que dorme
SOFIA: Quem é você, onde estou?
HOMEM: Calma fofura, vamos nos divertir um pouquinho e depois respondo suas perguntas
SOFIA: O que está fazendo? me solta... (grito deseperada)
MULHER: Ei, não se empolga tá? Sai daí, ela é mercadoria lacrada, se tocar nela você tá ferrado
HOMEM: Sério? Como eu queria tirar o lacre dessa delícia. Mas não se preocupe, depois lhe faço uma visitinha no bordel que for levada (sorri malicioso)
MULHER: Sai daqui, vou arrumar ela pro leilão (ele acena e sai)
Escuta menina, antes que me faça mil perguntas vou responder logo. Você foi vendida pra o tráfico de mulheres por uma mulher, acho que era sua mãe ou tia sei lá... enfim, como você é virgem passará pelo leilão. Quem te comprar te levará, tirará sua virgindade e depois te colocará em um bordel, então se prepare, esses bordéis costumam ser lotados, e como você é muito jovem e linda, sua inexperiência atrai mais os homens. então querida, a partir de amanhã terá tantos homens dentro de você que certamente sempre andará torta. Agora levanta, precisa comer pra eu te arrumar. E não inventa moda de tentar fugir se não será bem pior.
SOFIA: Escuto as palavras daquela mulher e não consigo nem responder, estou em êxtase com o que minha tia foi capaz de fazer comigo. Obedeço o que ela me disse, como aquela comida horrível e deixo ela me arrumar como uma prostituta que é o que serei agora. Mas eu juro, enquanto eu tiver vida lutarei por minha liberdade. Minha querida titia e priminha não escaparão de mim... E por fim, está sou eu aceitando meu destino
LEILÃO...
AMÉLIA: Filho, quero aquele colar e aquele quadro...
HOMEM: Dou-lhe uma, dou-lhe duas...
HENRY: Um milhão de dólares, por cada um... todos ficam em choque com a minha oferta e nem se quer ousam a falar
HOMEM: Vendidos para o senhor Henry Reichel, pode vir pegar os produtos e efetuar o pagamento...
AMÉLIA: Obrigada meu filho (sorrio e quando iamos saindo)
MULHER: Boa noite a todos, começaremos agora a melhor parte. Hoje temos uma mercadoria especial, pasmem... ELA É VIRGEM (todos se empolgam) Tragam a mercadoria
SOFIA: Sou arrastada como um objeto pra o meio daquele salão, lotado de homens horrendos que me olham como se fossem me devorar ali mesmo
MULHER: Que comecem os lances...
HENRY: Mãe, o que faz aí parada, vamos?
AMELIA: Filho, compre essa moça (falo sem tirar meus olhos da menina)
HENRY: Sabe que não faço isso mãe
AMELIA: Por favor querido, ela está assustada, com certeza está ali contra sua vontade. Ainda por cima é pura
HENRY: Não se engane mãe, eles sempre dizem isso e elas sempre fingem
AMELIA: Sabe que não me engano com as pessoas Henry, e também sabe que o tráfico de mulheres é real... por favor, a compre (falo quase chorando)
HENRY: Vou sair sem dinheiro daqui com essa história, e pra que vou comprar essa criatura?
AMELIA: Não faça drama, você tem dinheiro que não gastaria em três vidas. Faça dela sua empregada, mas a tire daqui, por favor. Se for preciso devolva o colar e o quadro, mas a compre.
MULHER: Dou-lhe uma...
HENRY: Dez milhões de dolares...
Desta vez todos me olham surpresos e com ódio. pois estavam quase se estapeando pra levar a mulher
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