Protagonista
Nome: Isabela Martins
Isabela é uma jovem mulher de 21 anos, com cabelos castanhos cacheados que caem em cascata pelos ombros. Ela tem uma altura de 1,65 metros e olhos castanhos que refletem uma curiosidade inata. Sua pele tem um tom naturalmente bronzeado, destacando sua beleza. Isabela é uma estudante universitária no último ano de sua faculdade de moda. Ela é apaixonada por design, tecidos e tendências da moda. Seu estilo de se vestir é uma extensão de sua paixão por moda. Ela adora experimentar diferentes looks, com um estilo eclético que combina o clássico com o contemporâneo. Além de sua dedicação aos estudos de moda, isabela gosta de criar suas próprias peças de roupa e acessórios. Ela também ama ler livros de romance e suspense, adora andar ao ar livre Seu objetivo é se destacar na indústria da moda como uma designer de renome. Ela sonha em criar sua própria marca de roupas e influenciar as tendências futuras. Isabella é uma jovem dedicada e apaixonada por moda.
Pai as protagonista
Nome: Carlos Martins 50 anos
Carlos é um homem de meia-idade com uma aparência desgastada pelos anos de preocupação e estresse. Ele tem cabelos grisalhos desgrenhados e barba por fazer. Seu rosto exibe as marcas de noites mal dormidas e preocupações constantes. Carlos é um indivíduo complexo. Sua vida é dominada por seu vício em jogos, que o levou a mentiras, dívidas e problemas financeiros. Ele é impulsivo, muitas vezes tomando decisões precipitadas para tentar resolver seus problemas. Apesar de suas fraquezas, ele é um homem com remorsos e um desejo de se redimir. Sente uma profunda tristeza pela forma como suas escolhas afetaram sua família e sua empresa. Carlos costumava ser um empresário de sucesso, mas seu vício em jogos de azar o levou a uma espiral de dívidas insuperáveis. Ele tentou manter sua empresa a qualquer custo, mas suas decisões financeiras arriscadas e perdas constantes o levaram à beira da falência. Ele se viu obrigado a fugir de cidade em cidade, tentando escapar de credores e de suas próprias dívidas. Seu principal interesse são os jogos de azar, especialmente jogos de cartas e cassinos. No entanto, ele também tem um interesse por tecnologia e computadores, o que o ajudou a mergulhar mais fundo em seu vício. Carlos muitas vezes usa óculos de sol escuros, talvez na esperança de esconder sua vergonha do mundo. Ele também carrega consigo um antigo maço de cartas de baralho como lembrança de sua antiga paixão.
- Nome: Richard Weston 60 anos - Empresário
Richard é um empresário rico e poderoso, acostumado a ter tudo o que deseja. Ele é um homem de negócios implacável, determinado a manter a fortuna da família e ver seu império prosperar. Ele é autoritário e muitas vezes exige que seu filho siga suas diretrizes, incluindo se casar rapidamente para garantir um herdeiro. No entanto, por trás de sua fachada dura, Richard esconde preocupações sobre o futuro da empresa e uma vontade de manter a tradição familiar. Richard é um homem de 60 anos, com uma postura imponente e uma aparência cuidada. Ele tem cabelos grisalhos que lhe conferem uma aura de sabedoria e maturidade. Sua expressão facial geralmente exibe determinação e autoridade. Richard é um empresário astuto e implacável. Ele construiu um império empresarial e é obcecado em mantê-lo nas mãos da família Weston. Ele é autoritário, muitas vezes impondo sua vontade a sua família e funcionários. Sua sede de poder e controle o leva a exigir que seu filho se case rapidamente para garantir um herdeiro para a empresa. Embora possa parecer impiedoso, Richard esconde preocupações profundas sobre o futuro de sua empresa e a continuação da tradição familiar. Ele é leal à sua família e fará o que for preciso para proteger seus interesses, mesmo que isso signifique tomar decisões difíceis.
- Nome: Elizabeth Weston Idade: 55 anos
- Personalidade: Elizabeth é uma mulher que personifica a paciência e a calma. Ela é o equilíbrio no tumulto que a dinâmica da família Weston pode criar. Enquanto seu marido, Richard, é autoritário e decidido, Elizabeth é a voz da razão e da empatia. Ela tenta compreender as razões de seu marido, mesmo quando discorda de sua abordagem autoritária em relação ao filho. Elizabeth é uma mãe dedicada e esposa amorosa. Sua principal preocupação é a harmonia na família. Ela acredita profundamente na importância da comunicação e do entendimento mútuo. Embora ela respeite as tradições familiares, também deseja que seu filho, Andrew, tenha espaço para fazer suas próprias escolhas. Apesar de sua paciência, Elizabeth tem suas próprias convicções e está disposta a defender o que acredita ser o melhor para sua família. Ela busca um equilíbrio delicado entre apoiar seu marido e ajudar seu filho a encontrar seu próprio caminho. Elizabeth é uma figura compassiva e influente na vida de sua família, que trabalha incansavelmente para manter a unidade em meio às tensões.
Nome: Andrew Weston 30 anos
Andrew é um homem de 30 anos, com uma estatura imponente, medindo 1,85 metros. Ele tem cabelos escuros e olhos expressivos que revelam sua determinação. Sua figura é forte e atlética devido ao seu compromisso com uma vida saudável. Andrew é um indivíduo complexo. Por um lado, ele é um filho leal que respeita e valoriza o legado da família. Ele está ciente da responsabilidade que recai sobre ele como herdeiro da empresa e se dedica aos estudos de administração para se preparar para esse papel. No entanto, ele também luta com a pressão de seu pai para se casar rapidamente e fornecer um herdeiro para a família, uma ideia que ele acha antiquada e que entra em conflito com sua busca por liberdade. Andrew é um estudioso e tem um forte senso de ética e justiça, adquirido durante sua formação em direito. Ele está sempre disposto a ouvir diferentes pontos de vista e busca soluções equilibradas para os problemas. Sua paixão é encontrar esse equilíbrio entre as expectativas familiares e suas próprias aspirações pessoais. Além de seus estudos, Andrew tem uma paixão por arte e música. Ele toca violão nas horas vagas e é um apreciador de galerias de arte. Essas atividades lhe proporcionam um refúgio e uma sensação de liberdade em meio às demandas empresariais. Seu principal objetivo é manter a empresa da família bem-sucedida e prosperando, mas ele quer fazer isso em seus próprios termos, respeitando seu desejo por autonomia. Ele sonha em equilibrar seu compromisso com a família e as tradições com sua busca por liberdade e realização pessoal.
Acordei naquela manhã com o suave raio de sol que espreitava pelas cortinas e iluminava meu quarto. O toque gentil do vento nas árvores do lado de fora sussurrava a promessa de um dia tranquilo. Apressei-me a me arrumar, escolhendo cuidadosamente minhas roupas, desci as escadas com pressa e fui direto para o carro. Era mais um dia normal, mas, de alguma forma, eu podia sentir uma energia diferente no ar.
Ao me ajeitar no carro, respirei fundo e senti um alívio profundo. Depois de mais de um ano vivendo na mesma cidade, as coisas estavam finalmente se encaixando. As incertezas que costumavam me assombrar deram lugar a uma confiança crescente. Era como se, desta vez, meu pai estivesse certo, e a vida estava finalmente sorrindo para mim. Um sentimento de paz e sossego estava se instalando em meu coração.
Mais algumas semanas se passaram, e a rotina continuava inalterada, mas, para mim, cada dia era uma bênção. A sensação de acordar em um lugar familiar, de ir à faculdade e cumprir minhas obrigações diárias era como um abraço reconfortante. Para alguns, essa repetição poderia parecer tediosa, mas para mim era um alívio. Cada dia normal era um lembrete de que a vida estava em ordem, e isso era mais do que eu poderia pedir.
Após um longo dia de trabalho, cheguei em casa e segui minha rotina habitual. Tomei um banho relaxante, a água morna acalmando meus pensamentos. Mas então, quando fui procurar algo para jantar, percebi que algo estava fora do lugar. Meu pai ainda não havia retornado, e ele costumava estar em casa antes de mim, esperando com o jantar preparado.
A preocupação começou a se infiltrar em meu peito. Será que algo havia acontecido? Não... não podia ser de novo. Justo agora, quando finalmente parecia que as coisas estavam dando certo, o medo do passado voltava a me atormentar. Eu sabia que precisava descobrir o que estava acontecendo, pois a tranquilidade que havia encontrado estava pendurada por um fio.
Depois de pensar muito no que poderia estar acontecendo, minha preocupação aumentou ainda mais. Decidi ir para o escritório do meu pai, pois era um lugar onde ele passava muito tempo. Talvez eu o encontrasse lá ou pudesse descobrir alguma pista que explicasse sua ausência.
Com passos cautelosos, abri a porta do escritório. A penumbra do ambiente acentuou o suspense. Meu pai não estava lá, e a sala estava silenciosa, com apenas o tique-taque do relógio na parede preenchendo o vazio. Olhei ao redor, tentando encontrar algo que pudesse lançar luz sobre a situação.
Pensei com cuidado, tentando entender para onde ele poderia ter ido. Já havia percorrido todos os cômodos da casa, e ele não estava em nenhum deles. Sentando-me na cadeira do escritório, olhei para a escrivaninha, onde havia papéis espalhados, anotações e um porta-retratos com uma foto de nossa família. Meu coração batia rápido enquanto eu tentava juntar as peças desse quebra-cabeça inexplicável.
Enquanto estava sentada naquele cômodo, um turbilhão de pensamentos e preocupações invadiu minha mente. O que poderia estar acontecendo? Por que meu pai não estava em casa? Será que algo terrível tinha acontecido? Eu precisava encontrar respostas e resolver esse mistério para recuperar a tranquilidade que estava desaparecendo rapidamente.
Inundada por pensamentos ansiosos, eu me perguntava incessantemente o que poderia estar acontecendo. Cada segundo longe de meu pai aumentava a tensão no ar. As sombras da incerteza pairavam sobre mim, enchendo-me de apreensão. Será que algo terrível tinha acontecido? A minha mente traçava cenários sombrios, enquanto eu imaginava o pior.
Decidi vasculhar o escritório na esperança de encontrar respostas. Olhando para aquelas pilhas de papéis sobre a mesa, senti que eles continham as peças desse enigma que ameaçava minha paz. Sentei-me à escrivaninha e comecei a ler. Cada página revelava um pouco mais da crise que se desenrolava em nossa família.
Li com uma mistura de choque e angústia quando percebi que, mais uma vez, meu pai tinha se envolvido em dívidas de jogo. Um sentimento de desespero me envolveu. Eu já conhecia bem os horrores desse vício que haviam atormentado nossa família. Agora, eu estava enfrentando a perspectiva de reviver aquele pesadelo.
Os papéis me contaram uma história sombria, mas, à medida que continuava a ler, uma nota de esperança surgiu. Havia um cheque, um valor que poderia liquidar todas as nossas dívidas. Fiquei atônita, me perguntando como meu pai teria conseguido tanto dinheiro. Tantas perguntas sem respostas se acumulavam em minha mente.
Continuando a folhear, encontrei um contrato que lançou uma luz diferente sobre a situação. O mistério começou a se desvendar, revelando uma trama complexa de eventos que mudaria completamente o curso de minha vida. Conforme eu lia, as palavras impressas nas folhas revelavam um choque inimaginável.
À medida que percorria cada cláusula do contrato, meu coração afundava. Não podia acreditar no que estava lendo. Meu próprio pai, aquele que deveria ser meu protetor e apoiador, havia tomado uma decisão incrivelmente chocante. Ele havia vendido a sua única filha para quitar as dívidas intermináveis que acumulara ao longo dos anos. Uma onda de incredulidade e desespero me dominou.
Não conseguia acreditar que ele me empurraria para um casamento arranjado com um estranho, uma decisão que eu não tivera nenhuma palavra a dizer. Eu, Isabela Martins, agora era uma mercadoria em um contrato que visava resolver os erros de meu pai. Ele achava que eu aceitaria essa proposta absurda para salvar a sua pele, mas ele estava redondamente enganado.
No momento em que ouvi o portão de casa se abrir, percebi que meu pai havia retornado. A raiva e a determinação queimaram em meu peito. Eu tinha que confrontá-lo, expressar minha recusa em participar desse acordo insensato. Não importava o que ele dissesse, eu não aceitaria ser entregue a um estranho como pagamento por suas dívidas. Minha voz estava pronta para ser ouvida, e eu não recuaria.
Decidida a confrontar meu pai, avancei na direção da sala. No entanto, antes que eu pudesse reunir coragem para encará-lo, caminhei lentamente para a sala, preparada para finalmente encarar meu pai.
Foi então que a realidade tomou um rumo aterrorizante. Quando entrei na sala, percebi que não era meu pai que estava lá, mas sim dois homens estranhos. O pânico me dominou, e eu tentei recuar discretamente, esperando não ser notada. No entanto, os dois homens perceberam minha presença e começaram a se aproximar de mim.
O medo apertava meu peito quando comecei a recuar pela casa escura e desconhecida. Minha mente estava em turbilhão, e meu coração batia descompassado. Eu sabia que não podia deixá-los me alcançar, mas parecia que não havia saída. Eu continuava correndo, desesperada para escapar daqueles estranhos.
Mas então, em um momento de terrível desespero, eu tropecei em algo e caí. Tudo ficou escuro, e minha consciência desapareceu. Eu não conseguia lembrar o que aconteceu em seguida. A escuridão envolveu minha mente, e eu me perdi em um abismo de incerteza e medo.
Acordei, ainda atordoada, com uma sensação de impotência. Minha visão estava embaçada, e eu me dei conta de que estava amarrada a uma cadeira. Olhei ao redor, mas nada parecia familiar. Eu estava em um lugar estranho, sem pistas de como havia chegado ali.
A confirmação de que algo terrível havia acontecido veio quando ouvi a voz de um homem ao telefone. Ele estava falando com meu pai, e suas palavras ecoaram em meus ouvidos, fazendo meu coração afundar.
O sequestrador foi direto ao ponto, exigindo que meu pai pagasse todas as suas dívidas. A ameaça de que, se ele não fizesse isso, eu "sumiria", fez meu corpo tremer de medo. Eu estava sendo usada como moeda de troca em um jogo sujo de dívidas e ameaças.
Eu não conseguia entender completamente a situação, mas uma coisa ficou clara: eu não queria ser vendida no lugar das dívidas do meu pai. O que fazer agora? Como eu poderia sair dessa situação aterrorizante? Minha mente estava borbulhando de pensamentos e medos, e eu sabia que teria que encontrar uma maneira de lutar pela minha própria liberdade e proteger minha família de um destino terrível.
As horas arrastavam-se no cativeiro, e eu estava suja, faminta e sedenta. A situação era desesperadora, mas eu só queria sair dali, não importava o quanto sofresse. Finalmente, um dos sequestradores me trouxe um pedaço de pão e água. A fome era insuportável, e eu não resisti, comi com avidez. Enquanto eu comia, o telefone tocou, e o outro sequestrador atendeu. Era meu pai, informando que tinha conseguido o dinheiro e marcando um local de encontro.
Quando o sequestrador desligou o telefone, ele olhou para mim e proferiu palavras que me deixaram em choque. "Nada mal. Se eu soubesse que seria tão fácil fazer seu pai pagar essa dívida, eu já teria te sequestrado há muito tempo, ao invés de matar sua mãe."
Aquela revelação abalou o meu mundo. Minha mãe não havia morrido de doença como eu pensava; ela havia sido vítima das dívidas do meu pai. As lágrimas escorreram pelo meu rosto, uma mistura de tristeza, raiva e incredulidade. Meu pai havia mentido para mim durante todos esses anos, e eu me senti traída. A realidade era mais sombria do que eu poderia imaginar, e eu sabia que, assim que tivesse a chance, precisaria confrontar meu pai sobre suas ações e as mentiras que ele havia perpetuado em nossa família.
Enquanto mais algumas horas se arrastavam no cativeiro, o cansaço finalmente me venceu. Ainda estava amarrada àquela cadeira desconfortável, mas o sono pesado acabou me fazendo cochilar. Acordei abruptamente com a sensação de alguém me vendando e amarrando um pedaço de pano sujo na minha boca. Um dos sequestradores me instruiu a ficar quieta, sem alarde, e eu só conseguia chorar em meio àquela situação angustiante. Em seguida, me jogaram em um carro, e momentos depois, senti o veículo parar. Finalmente, eu estaria livre e poderia confrontar meu pai, foi o que pensei.
Entretanto, fora do carro, escutei a voz do meu pai, dizendo para os sequestradores não me desamarrarem completamente, apenas tirar a venda e o pano da boca. Em seguida, eles me transferiram para outro carro. A única coisa que vi e ouvi foi meu pai fechando a porta e pedindo perdão em lágrimas. O carro acelerou, e meu pai ficou para trás.
Em meio a essa situação desoladora, me senti suja, utilizada como moeda de troca por meu próprio pai. Para onde eu estava sendo levada? Tentei conversar com o motorista e o homem ao seu lado em busca de respostas, mas o silêncio imperava. Quando percebi, o carro havia parado em algum lugar. O homem ao lado do motorista saiu e, minutos depois, voltou com um hambúrguer e um refrigerante, meus preferidos. Por um breve momento, meus desejos alimentares me fizeram esquecer a situação angustiante. Comi o sanduíche enquanto observava a paisagem pela janela.
O carro retomou sua viagem pela estrada, e, apesar de toda a tristeza e confusão que inundavam meus pensamentos, o cansaço prevaleceu, e eu acabei pegando no sono, perdida em meus próprios pensamentos e incertezas.
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