...》John Amarantes《...
John Amarantes — Moreno, olhos cor de mel, 1.87 m, 32 anos
Corro, corro, mas não chego a lugar nenhum, vejo que a minha frente tem alguém mas não consigo ver com clareza, parece que tudo é um borrão
— John…. - escuto uma voz me chamar, mas onde está essa pessoa que está me chamando? - John, vem estou te esperando - e uma voz de mulher, me parece familiar mas não lembro
- Cadê você ? - grito
- John, me ajuda…. Haaaaaa - escuto a voz, agora ela parece com medo e grita, eu continuo correndo até chegar a um lago, vou entrando no lago mas não saio da beirada, a água não chega nem até a sola do meu tênis, vou entrando cada vez mais no lago mas não afundo, é como se eu andasse sobre a água.
Estreito o olhar e vejo que tem alguém deitado sobre o lago, vou chegando mais perto e quando estou perto o suficiente para tocar na pessoa a viro e vejo... é a minha mãe, ela está… está morta e o lago na verdade é o sangue dela que está espalhado pelo chão - Não… não... nãooooooo.... - eu começo a gritar
- JOHN - escuto a voz novamente
- NÃO !!!! - eu levanto e vejo Isa e Alex no quarto, então me lembro que dormi na casa deles depois da comemoração de mês- versáril do Leon, cinco meses, essas crianças estão crescendo muito rápido.
- Você quase me matou do coração, estávamos escutando os seus gritos do nosso quarto, estou tentando te acordar um tempão - Isa diz e vejo seus olhos cheios de lágrimas
- Desculpa Isa - digo e ela me abraça - eu tô suado - digo e ela se afasta fungando o nariz
- Quase eu joguei um balde de água em você - Alex diz
- Obrigado por não fazer isso, senão teria que dormir com você - digo rindo me levantando da cama
- Nem fudendo - Alex diz e me da um tapa de leve na nuca e eu vou para o banheiro enquanto vejo eles saindo do quarto.
Entro no chuveiro e deixo a água caindo pelo meu corpo, aquela sensação de que seu mundo pode ruir a qualquer momento está lá, aquela pontada de desespero, cansaço e… solidão? Não é bem isso, é um outro tipo de vazio… nunca me senti sozinho, tenho meus amigos e Isa, Sophia e... como posso inclui-lá no meio disso? não posso denomina-la minha amiga, já nos conhecemos mais intimamente que isso, mesmo que tenha sido apenas uma vez e já vai fazer um ano, um longo e doloroso ano que meu corpo sente falta do seu, que minha pele queima só com o seu olhar.... suspiro e dolorosamente a imagem de Lídia vem com força em minha mente, essa princesa que chegou em nossas vidas e conquistou até mesmo a mim que sempre pensei que nunca iria ter filhos, não queria que meus filhos passassem por tudo que passei, mas Lídia em pouco mais de um ano me conquistou e fez nascer essa vontade de ser pai… não naquela época é claro, mas um dia, e eu vou amar meus filhos de todo meu coração assim como eu amo a Lídia, porque eu a considero a minha primeira filha, e doí de mais ela não está aqui.
Na verdade não posso ter filhos, sou noventa e oito por cento estéril, mas a um tempo atrás eu fiz um tratamento que pode aumentar as minhas chances de um dia ter filhos, descobri porque eu queria fazer uma vasectomia justamente para não engravidar ninguém... vai que um dia a camisinha estoura... então precisei fazer alguns exames e o médico me disse que eu tinha esse problema que na minha visão de garoto de dezoito anos era ótimo, mas depois que Lídia se entrelaçou em meu coração, passei a querer isso, ainda mais agora... nunca antes pensei em uma mulher que pudesse gerar um filho meu, mas depois dela, é o que mais penso...
- John ? - escuto Noah me chamar me tirando dos meus pensamentos.
- Já estou saindo - digo e desligo o chuveiro, pego uma toalha e me seco, enrolo ela em minha cintura e saio do banheiro vendo Noah sentado na minha cama - que foi ? - Pergunto
- Como você está ? - ele pergunta porque sabe do meu pesadelo, Alex, Matheus e Isa também sabem mas eles não ficam me enchendo igual ao Noah
- Tô bem pai - digo rindo para provocar e ele revira os olhos
- Você gosta de brincar com coisa séria - ele diz
- Olha só quem fala, o rebelde sem causa querendo me passar lição de moral - digo rindo e vou em direção a uma cômoda, pego e visto uma roupa confortável, sim, tenho algumas roupas aqui na casa do Alex e também na casa do Matheus agora também, sempre que tem alguma comemoração eu sei que vou dormir na casa deles, não por opção minha, mas Isa e a Soph são praticamente iguais, dizendo que é tarde, mesmo sendo só oito ou nove da noite, então não discuto, sou inteligente o suficiente para não deixar essas duas bravas.
- Porque você não procura o psicólogo? - vem ele de novo
- Porque eu estou bem, já conversamos sobre isso, não preciso de ninguém me fazendo reviver a minha infância e mexendo na minha cabeça, não de novo - digo
- Você está piorando, quando você ia ao psicólogo estava bem, você mesmo tomou essa decisão depois do que aconteceu com a Marcella - ele diz e eu suspiro
- Eu vou pensar ta bem? Agora me deixa dormir, daqui a pouco tenho que resolver um caso muito importante - ele suspira acena e sai fechando a porta atrás de si.
Esse sonho nada mais é que uma lembrança de uma das surras que meu padrasto deu na minha mãe, ela ficou tão machucada que o sangue fez uma poça e quando cheguei em casa da escola, lá estava ela deitada em cima da poça de sangue, e claro que para um garoto de 15 anos essa é uma visão perturbadora, que infelizmente me assombra até hoje, e é só mais outra de muitas das marcas do meu passado, assim como Marcella, a ex do Matheus, eu tenho ciência que os pesadelos voltaram exatamente junto com ela, e depois do que ela fez com a Sophia eles estão piores, ela sumiu, nem a polícia a encontrou, e pelo que Soph disse ela estava fora de si, totalmente transtornada.
As coisas estão ficando piores eu sei, não posso ser negligente, isso pode atrapalhar os meus casos, e isso jamais eu deixaria acontecer, sou um ótimo advogado e meu escritório e um dos melhores e mais procurados de São Paulo, atuamos em todas as áreas do Direito, minha área e a trabalhista, mas sempre que posso faço um pro bono na área da família, especificamente na de violência doméstica, já consegui colocar muito abusador e aqueles escrotos que se acham donos das mulheres na cadeia, além de os fazerem pagar uma indenização alta para as vítimas, eu não me enfio de cabeça nessa área porque meu piscicologico não aguentaria... os pensamentos vão invadindo a minha mente até que durmo.
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🔷️2° - Uma segunda Chance ao Amor - Conta a História de Alexandre
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...》John Amarantes《...
Acordo um pouco mais cedo na tentativa de uma possível fulga, mas meus planos são frustrados pelo serzinho que aparece bem na frente da porta do quarto, fico olhando aquele sorriso que tanto me lembra de Lídia, ele usa um macacão azul de dinossauro, e tem um capuz com orelhas e a espinha que vai da cabeça até... sim, é um rabo de dinossauro... essa visão me faz sorrir, ele estende uma das mãos para que eu possa pegar e assim eu o faço
- Bom dia tio John - Isaque diz ainda sorrindo
- Bom dia Sac, não era para você estar dormindo? - pergunto e ele apenas segura o seu pequeno dinossauro de pelúcia com mais força e dá de ombros enquanto descemos as escadas
- Você também tem sonhos ruins? - ele pergunta assim que já estamos no último degrau da escada.
- As vezes - eu digo e suspiro - o tio te acordou? - pergunto
- Não, eu já estava acordado - ele diz e sorri - Você sabia que eu tenho uma irmã? - ele pergunta e eu acho graça
- Claro que sim, a Lari e sua irmã, e o Leon o seu irmão - digo e o coloco sentado na sua cadeira de alimentação enquanto comprimento a senhora que está preparando o café.
- Não, eu tenho outra irmã - ele diz e um arrepio corre pela minha espinha - ela tem cabelos amarelos como o sol e os olhos azuis como o céu - meu peito se aperta e meu coração erra uma batida, Isa não disse que havia falado de Lídia para ele, ela sempre disse que só iam saber quando tivessem idade suficiente.
- John, você tá bem? - escuto Noah perguntar
- Sim... quer dizer... acho que sim - eu digo enquanto ele se aproxima de Isaque lhe dando um beijo em seus cabelos
- Tio Noah, você também sabia que eu tenho outra irmã, que não é a Lari? - ele pergunta pra ele que engole em seco e me olha entendendo o porque da minha cara de espanto - ela é muito bonita, tem os cabelos amarelos como o sol e os olhos azuis como o céu - ele diz sorrindo
- Quem tem os olhos azuis como o céu? - Alex pergunta com Larissa em seu colo
- Minha irmã oras - Isaque diz dando de ombros, Alex olha de mim para Noah confuso
- Mas a Lari não tem...
- Aí, eu sei, tô falando da minha outra irmã - Alex fica branco e eu pego Lari de seu colo o vendo visivelmente abalado
- Quem... - ele tenta perguntar e olha de Noah para mim
- Pensei que vocês tinham contado - digo
- Contado o que? - Isa chega perto de nós segurando Leon
- Sobre a minha irmã - Sac diz e Isa o olha sorrindo mas fica seria quando nos encara
- O que houve? - ela pergunta
- Podemos conversar no escritório? - pergunto e todos acentem
- Nil, olhe as crianças por favor, daqui a pouco a Val chega, a senhora que chega próximo a nós coloca um prato com frutas cordas na frente de Sac e outro na outra cadeira onde Alex coloca Lari, acente e nós seguimos para o escritório - agora podem me dizer o que está acontecendo?
- Você falou com Isaque sobre a Lídia? - Alex pergunta e ela torce a boca
- Claro que não, combinamos de fazer isso quando eles estiverem maiores - ela diz e seu olhar fica triste
- Isaque perguntou ao Noah e a mim se conhecíamos a irmã dele - digo
- Ai gente pelo amor de Deus, ele estava falando da Lari...
- Não Isa, nós falamos isso, mas ele disse que era a outra irmã - Noah diz
- Sim, e disse que ela tem os cabelos amarelos como o sol e os olhos azuis como o céu - digo e os olhos dela embargam, Alex a abraça
- Como? eu nunca falei sobre Lídia para ele, como ele sabe? - ela pergunta olhando agora entre nós três
- Eu também não sei amor, mas precisamos conversar com ele para entender - Alex diz e ela acena a cabeça que sim, saímos do escritório e nos sentamos a mesa para tomar café - filho - Alex começa meio cauteloso - quem te falou sobre a sua outra irmã?
- Ela - ele diz e coloca um morango na boca
- Como assim ela falou filho? - Isa pergunta com a voz embargada
- Mamãe ela disse que não precisa se preocupar que vocês vão se encontrar logo logo - ele diz - eu já acabei, posso assistir TV? - ele pergunta
- Mas...
- Pode sim filho - Alex diz cortando o que Isa ia falar e o tira da cadeira e ele corre até a sala onde é seguido pela Val a babá que está com Leon no colo e Lari segurando sua mão andando ao seu lado
- Eu devo ficar preocupada? - Isa pergunta
- Claro que não amor, olha, lembra no ano passado quando Matheus teve aquela última bebedeira? - ele pergunta e eu reviro os olhos
- Eu não quero nem me lembrar - digo
- Só porque você tentou matar ele - Noah diz rindo e eu bufo
- Tá, já chega vocês dois, como eu estava dizendo, mais cedo naquele dia, nós estávamos vendo algumas fotos da Lídia, e estávamos falando dela, e Isaque entrou em nosso quarto, ele pode ter visto alguma foto dela - ele diz
- Mas nós não falamos nada sobre ser irmã deles - Isa diz
- Sim amor, mas ele é esperto, eles são parecidos, e Lari e quase uma copia da nossa Lili, só o cabelo e a cor dos olhos são diferentes - ele diz
- Isso é verdade - digo
- Mas ele disse que ela que falou, será que o Isaque é algum tipo de médium? - Noah diz e nos olhamos de um para o outro e caímos n gargalhada - Tá, ultrapassei todos os limites agora, mas agora e sério, eu fiquei com um arrepio gelado na espinha quando ele falou que vocês iam se encontrar
- Deixa de ser idiota, ele deve ter sonhado - digo e posso ver Isa suspirar, mudamos o rumo da conversa e logo depois eu sai e fui para meu apartamento me trocar e ir para a empresa.
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🔷️4° - O CEO e a Secretaria Feia - Conta a História de Noah
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Assim que eu cheguei na empresa subi pelo elevador da garagem, não estava muito afim de ver gente nesse momento, mas tive uma surpresa quando o mesmo se abriu no andar onde fica a minha sala e vejo a minha secretaria encolhida em sua cadeira enquanto Saha está praticamente gritando.
- Eu tô perdendo a minha paciência, anda fala para o John que eu estou aqui - ela diz e da um tapa na mesa fazendo Ana pular na cadeira
- Mas senhorita, eu já disse, ele ainda não chegou - ela diz
- Garota..
- O que está acontecendo aqui? - pergunto colocando um fim nessa babozeira - o que faz aqui Saha? - pergunto já sem paciência, Saha e eu ficamos algumas vezes, mesmo eu não gostando de ter que ficar com a mesma mulher mais que uma vez, isso se torna praticamente impossível já que a população de mulheres da terra não é infinita, e por ela saber o que faz, eu as vezes cedia, já que ela vinha até mim, assim não precisava gastar minha saliva com outra mulher, era só arrastar ela para um motel qualquer.
- Oi querido, eu estava te esperando, precisava de sua ajuda com um contrato da minha agência, acho que estou sendo passada para trás - ela diz e faz um bico que acha ser sensual, e até era a tempos atrás, mas depois não mais, Saha é uma modelo, não é famosa, mas sua agência lhe garante bons trabalhos, como sei disso? porque agência onde ela trabalha e de uma amiga minha, ela não sabe disso, então na verdade o que ela na verdade quer aqui é só uma oportunidade de eu a fuder, já que desde o dia em que fiquei com a minha morena nunca mais cedi a ela, o que a fez desenvolver uma certa insistência da parte dela, e uma irritação da minha.
- Se você quer uma acessória jurídica precisa ligar e marcar uma hora com o advogado que cuida dessa área Saha, o que não é a minha - digo e me viro para Ana - Verifica para mim o contrato de acordo com a firma Efeme e traga a minha sala por favor - digo e dou um passo a frente mas sou impedido pelas mãos de Saha em meu braço me fazendo suspirar.
- John, por favor, eu só preciso da sua ajuda, pelos velhos tempos - ela diz e meu humor que já estava péssimo, piora em escala astronômica, vejo pelo canto do olho Ana saindo de fininho pois ela me conhece o suficiente para saber que minha paciência foi para as cucuias.
- Olha Saha, eu sei qual é o seu interesse em vir aqui me procurar, mas quero que fique claro, eu não tenho mais saco para te aturar, espero que essa seja a última vez, aqui e o meu local de trabalho e não o lugar onde eu fodo as putas, então acho melhor ir embora - digo e ela arregala os olhos
- John, você está me ofendendo - ela diz fingindo um choro, mas é mais falso que nota de três reais
- Pelo contrário, e tenha isso como um aviso, caso contrário dê por encerrada a sua carreira de modelo - digo e ela arregala mais os olhos, eu dou as costas a ela e entro em minha sala batendo a porta com uma força executiva
Ana veio a minha sala depois de um tempo me trazer o contrato que pedi e me enfiei nos papeis na minha mesa, revisei alguns acordos e quando já era por volta das onze e meia Ana perguntou se eu sairia para almoçar ou era para pedir a minha comida, disse que sairia para comer, peguei meu telefone e Liguei para Noah.
- E aí? - ele atende
- Quer almoçar comigo? - pergunto
- Hum, é um encontro com o famoso advogado John Amarantes, minhas amigas ficarão com invejas de mim, uí - ele diz imitando voz de mulher me fazendo gargalhar
- Acho que as meninas do clube iriam ficar decepcionadas se te ouvissem agora, digo e ele rir
- No lugar de sempre? - pergunta, porque o lugar de sempre é no restaurante do Matheus
- Sim - digo
- Nós vemos lá - ele diz e desliga, eu pego meu celular e minha carteira e saio, falo para Ana que ela já pode ir almoçar e pego o elevador, chego ao estacionamento e pego o meu carro e vou em direção ao restaurante do nosso amigo, assim que chego estaciono o carro e entro, Alice me recebe e me encaminha até a mesa, logo depois Noah chega, ele a olha com cara de cachorro que caiu da mudança e suspira quando ela o trás até a mesa
- Pelo visto a conversa de vocês ontem não foi boa - digo e ele puxa o ar concordando - Porquê não falou? - pergunto
- Porque não queria estragar a festa do Leon - ele diz
- Ela vai mesmo embora? - pergunto, e ele passa a mão nos cabelos
- Sim, essa é a última semana que ela vai ficar, na sexta já vai estar indo embora - ele diz e ates de eu falar alguma coisa seu telefone toca em cima da mesa e como o visor está para cima vejo que é Kayka ligando e cerro os olhos para ele que revira os olhos e coloca o telefone no ouvido - o que... - ele não termina de falar só da um pulo da cadeira - onde você está? - ele pega sua carteira e vai saindo e eu vou o seguindo - estou chegando, não se preocupe - ele diz e desliga o telefone e eu o puxo pelo braço
- O que houve? - pergunto
- Kayla foi assaltada, e bateram nela, ela está sendo levada para o hospital - ele diz e meu corpo gela, ele entra no carro dele e eu entro junto e ele me olha
- Vai logo - eu falo e ele liga o carro e vai em direção ao hospital, assim que chegamos ele pede informações sobre ela e eles não querem dar por não ser parentes - ela é minha noiva, por favor, eu quero vê-la - digo e Noah me olha incrédulo, não será a primeira vez, a enfermeira nos diz onde ela está e seguimos até o andar e assim que Noah abre a porta do quarto e ela o vê, começa a chorar e ele vai até ela e a abraça e eu fico observando próximo a porta com as mãos nos bolsos da calça
- Pronto, já passou, você vai ficar bem Kay, ele diz enquanto ela ainda chora
- Eu acho que era ele - escuto ela dizer
- Como? - ele pergunta
- Eram dois, e antes de eu desmaiar eu tenho quase certeza que ouvi a voz dele, eu acho que era ele - ela diz e ela arregala os olhos ao me ver e só agora percebi que tinha chego perto da cama
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