O encontro com a criatura na biblioteca havia deixado Aline completamente apavorada. Os seus olhos arregalados e brancos a haviam hipnotizado momentaneamente, como se sugasse a sua alma. Ela recuou, mas a criatura, com seus olhos sinistros, a perseguiu.
Aline correu desesperadamente pelas ruas escuras da cidade, com a sensação de que estava sendo caçada. O medo a dominava enquanto corria sem rumo, tentando escapar da sombra que a perseguia implacavelmente.
Após correr por muito tempo, Aline estava ofegante e exausta. Ela virou uma esquina em alta velocidade e esbarrou em uma figura estranha e ameaçadora. A pessoa, ou o que quer que fosse, tinha olhos tão vermelhos e brilhantes quanto chamas ardentes.
Aline deu um grito de surpresa e afastou-se, os seus olhos fixos na figura misteriosa diante dela. O seu coração estava em descompasso, e o medo a envolvia como uma sombra. Ela não sabia em quem confiar naquela cidade desconhecida, e agora, diante dessa figura sinistra, ela se sentia ainda mais vulnerável e perdida.
Aline, paralisada pelo medo, finalmente percebeu que a figura estranha diante dela era, na verdade, uma pessoa. No entanto, isso não a tranquilizou, pois, o olhar ardente e ameaçador daquele garoto de olhos vermelhos a havia petrificado.
Quando o garoto encostou nela, uma sensação estranha percorreu o seu corpo. O fogo nos olhos dele se apagou instantaneamente, substituído por uma frieza intensa. Aline sentiu um calafrio e a mão do garoto foi machucada superficialmente.