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Amor Forçado, Destino Escolhido

O Baile da Máscara

A noite estava quente e estrelada, como se o universo estivesse conspirando a favor dos amantes perdidos. A mansão imponente iluminava o jardim, onde centenas de convidados dançavam ao som de músicas suaves e ritmadas. Era o baile da máscara anual, um evento de luxo que atraía a elite da cidade. Laura se viu envolvida pela atmosfera mágica, mesmo que seu coração estivesse pesado.

Ela usava um vestido longo e elegante, com tons de azul-marinho que destacavam seus olhos. Seu cabelo caía em cascata sobre os ombros, e a máscara dourada que cobria seu rosto apenas realçava sua beleza misteriosa. As joias cintilantes em seu pescoço e pulsos brilhavam à luz das velas, mas sua expressão revelava um misto de curiosidade e apreensão.

Do outro lado do salão, Lucas estava vestido impecavelmente em um smoking preto que realçava sua figura atlética. Sua máscara, também preta, contrastava com a pele bronzeada e os olhos cinzentos que observavam atentamente a multidão. Ele se sentia desconfortável em eventos sociais, mas estava ali por respeito à família e à tradição.

A música suave invadia o espaço, convidando os presentes a dançar. Laura se misturou à multidão, seu vestido fluindo em torno dela enquanto se movia com graça. Em algum momento, seus olhos encontraram os de Lucas através das máscaras, e algo naquele olhar despertou uma faísca de interesse.

Enquanto Laura dançava, os pensamentos de Lucas se tornaram uma tempestade. Ele estava preso em um casamento que não queria, uma aliança de conveniência que sua família insistia em manter. Olhou novamente para a mulher de máscara dourada, imaginando como seria estar com alguém como ela, alguém que ele pudesse escolher livremente.

Lucas também a observava, intrigado com a mulher de máscara dourada que parecia se destacar na multidão. Ele se aproximou, sua postura imponente quase desafiando os outros dançarinos a se afastarem. Quando ele estava prestes a alcançá-la, um par de mãos conhecidas o puxou para uma conversa.

Enquanto Lucas se afastava temporariamente, Laura continuou a dançar, mas sua mente estava repleta de pensamentos sobre o homem misterioso. Ela não sabia seu nome nem quem ele era, mas algo naquele breve encontro havia deixado uma marca em seu coração.

O baile continuou pela noite adentro, mas Laura e Lucas não cruzaram seus caminhos novamente. O evento, com sua aura de elegância e ocultação, deixou uma sensação de promessa não cumprida no ar.

À medida que a festa chegava ao fim e os convidados começavam a se dispersar, Laura olhou para a mansão iluminada uma última vez. Ela sabia que o destino a esperava em um casamento forçado, mas por um breve momento, sob a máscara dourada, ela havia vislumbrado a possibilidade de algo mais.

Lucas também saiu da festa com pensamentos tumultuados. A mulher de máscara dourada o havia intrigado de uma maneira que ele não conseguia explicar. Ele não sabia seu nome, mas sabia que aquele encontro misterioso o assombraria por muito tempo.

Laura permaneceu naquele jardim, enquanto as estrelas no céu pareciam sussurrar segredos de amor e liberdade. Ela se sentia aprisionada por um destino que não escolhera, uma promessa feita por suas famílias que a deixava com um nó na garganta. Ela olhou novamente para sua máscara dourada, que escondia não apenas seu rosto, mas também seus verdadeiros sentimentos.

Lucas, por outro lado, se encontrou em uma batalha interna. Ele estava destinado a uma vida de conveniência, seu casamento sendo um acordo comercial mais do que uma união por amor. Mas ao lembrar dos olhos da mulher de máscara dourada, ele não pôde deixar de se perguntar sobre as possibilidades que o destino poderia ter guardado para ele.

Quando o baile chegou ao fim e os últimos convidados se despediram, Laura e Lucas se afastaram do jardim separadamente. Eles não haviam trocado uma única palavra, mas algo tinha mudado dentro deles naquela noite. A promessa de um futuro incerto pairava sobre suas cabeças, mas havia também a semente da esperança que havia sido plantada.

Laura desfez seu penteado elaborado e tirou a máscara dourada, revelando seu rosto cansado e pensativo. Ela sabia que a vida que a esperava não seria fácil, mas por algum motivo, a imagem do homem de máscara preta não saía de sua mente.

Lucas se encontrou olhando para o vazio, perdido em seus pensamentos sobre a mulher de máscara dourada. Ele não conseguia se livrar da sensação de que a vida poderia ser mais do que negócios e acordos familiares.

À medida que a noite se transformava em amanhecer, Laura e Lucas seguiram caminhos separados, mas ambos carregavam a lembrança daquele encontro fugaz. Eles não sabiam o que o futuro lhes reservava, mas algo dentro deles sabia que o destino tinha planos diferentes do que suas famílias haviam traçado.

O baile da máscara deixou uma marca indelével em seus corações, uma promessa silenciosa que ecoaria em suas vidas nos dias que viriam. Laura e Lucas estavam destinados a se encontrar novamente, e talvez, contra todas as probabilidades, o amor florescesse entre eles, mesmo nas circunstâncias mais desafiadoras.

Um Casamento Indesejado

Os dias que se seguiram ao baile da máscara foram tempestuosos para Laura e Lucas. Cada um estava imerso em seus próprios pensamentos, assombrados pelos breves momentos que compartilharam naquela noite mágica.

Para Laura, as pressões familiares eram como correntes que a mantinham presa ao casamento arranjado. Cada discussão sobre vestidos de noiva e arranjos cerimoniais era um lembrete doloroso de que sua vida não estava mais em suas mãos. A ideia de estar presa em um relacionamento com um estranho era um peso que a sufocava.

Lucas, por sua vez, estava preso em um mundo de negócios e responsabilidades. Como CEO da "NexTech", o estresse de manter a empresa no topo era esmagador. Sua mente estava sobrecarregada com números, contratos e reuniões intermináveis. A imagem da mulher de máscara dourada continuava a assombrá-lo, mas ele não via como poderia escapar do destino que sua família havia traçado.

Em uma tarde cinzenta, as famílias de Laura e Lucas se reuniram para discutir os detalhes do casamento. Laura podia sentir o olhar severo de sua mãe, que via o casamento como um triunfo social. Por outro lado, Lucas era constantemente lembrado de seu dever de consolidar a posição de sua família na sociedade.

A reunião se desenrolou em um ambiente formal, com discussões sobre datas, local da cerimônia e convidados. Laura e Lucas se sentiam como marionetes, jogadas de um lado para o outro pelas vontades de suas famílias. A tensão no ar era palpável.

Em um breve momento de pausa, Laura e Lucas se encontraram no jardim dos fundos da mansão. A chuva começava a cair, e suas roupas elegantes logo estavam encharcadas. O olhar de Lucas era impaciente, e ele não se preocupou em esconder seu descontentamento.

"Essa situação é insuportável", disse ele, sua voz carregada de arrogância. "Não entendo por que você está fazendo esse drama."

Laura ergueu a cabeça, seus olhos azuis reluzindo de determinação. "Drama? Não, Lucas, isso é a minha vida que estão forçando a jogar fora. Eu mereço escolher quem eu vou amar."

Lucas revirou os olhos, a paciência esgotada. "A vida nem sempre é justa, Laura. Você deveria saber disso. Agora, pare de resistir e aceite o seu destino."

Laura não se conteve. "Aceitar um casamento que não quero não é meu destino, é um pesadelo. E você, Lucas, parece tão preso a essa imagem de CEO poderoso que não consegue enxergar nada além do seu próprio umbigo."

A chuva continuava a cair, refletindo a tempestade de emoções que varria Laura e Lucas. Suas palavras eram como trovões, ecoando pelo jardim e cortando o ar carregado. Laura estava encharcada não apenas pela chuva, mas também pelas lágrimas de frustração que escorriam por seu rosto.

"Você não entende, Lucas!" Laura exclamou, sua voz carregada de raiva e mágoa. "Você não faz ideia do que é ser forçada a aceitar um destino que abomino."

Lucas, impaciente e com os olhos ardendo de raiva, confrontou Laura com ferocidade. "E você acha que eu estou satisfeito com essa situação? Não sou um tolo, Laura. Mas a diferença entre nós é que eu entendo a realidade. Às vezes, a vida é dura e cruel, e temos que enfrentá-la."

Laura se aproximou dele, os olhos fixos nos dele, reluzindo com um fogo queimante. "Você fala de realidade, mas parece que esqueceu que somos seres humanos, não meros peões em um tabuleiro de xadrez. Eu mereço mais, Lucas, mais do que esse casamento forçado que você está tão disposto a aceitar."

Lucas, impaciente e com os olhos faiscando de raiva, olhou friamente para Laura antes de dar as costas. Ele não demonstrou compaixão nem piedade. "Isso não é problema meu."

Sem dizer mais uma palavra, Lucas partiu, deixando Laura sozinha na chuva. O silêncio que se seguiu era perturbador, interrompido apenas pelo som da água caindo do céu.

Laura ficou ali, tremendo de frio e emoção, as lágrimas misturadas com as gotas da chuva. Ela tinha esperado por um sinal de compreensão ou empatia de Lucas, mas ele a deixara de forma brutal e impiedosa. A dor que sentia era quase insuportável.

A discussão no jardim havia despedaçado qualquer ilusão que Laura pudesse ter sobre o casamento forçado que a aguardava. Ela sabia que enfrentaria essa batalha sozinha, e a incerteza de seu futuro pesava como uma âncora em seu coração.

A chuva continuou a cair, um reflexo sombrio de seu estado de espírito. Laura estava determinada a não ceder, mas o preço da resistência parecia cada vez mais alto.

A Solidão da Decisão

Os dias que se seguiram ao confronto no jardim foram como um mar revolto para Laura e Lucas. Cada um estava mergulhado em sua própria tormenta interior, assombrado pelas palavras ásperas e pela cruel realidade do casamento forçado que se aproximava.

Para Laura, as pressões familiares eram como correntes de aço que a prendiam a um futuro que não desejara. Cada detalhe sobre o casamento forçado a fazia sentir como se estivesse sufocando. Os vestidos de noiva exuberantes e os arranjos cerimoniais suntuosos eram como algemas brilhantes que adornavam sua prisão. Ela se perguntava se algum dia recuperaria a liberdade que lhe fora arrancada.

Lucas, por sua vez, estava afundado até o pescoço em um oceano de responsabilidades como CEO da "NexTech". As reuniões intermináveis e os contratos complexos eram como um labirinto que o afastava de seus próprios desejos e sonhos. A imagem da misteriosa mulher de máscara dourada assombrava seus pensamentos, um lembrete constante de que o destino havia lhe pregado uma peça cruel.

Uma tarde cinzenta marcou uma reunião das famílias de Laura e Lucas para discutir os detalhes do casamento. Laura sentia os olhares penetrantes de sua mãe e as expectativas opressoras de seus parentes. Cada palavra que pronunciavam era como uma sentença, cada decisão como um elo a mais em suas correntes. Ela ansiava por uma fuga, mas via apenas um caminho estreito à sua frente.

A reunião prosseguia em um ambiente de formalidade vazia, enquanto Laura e Lucas se sentiam como marionetes nas mãos de suas famílias. A tensão era palpável, e o silêncio entre eles era um oceano de emoções reprimidas.

Em um breve momento de pausa, Laura e Lucas se encontraram novamente no jardim dos fundos da mansão. O céu estava nublado, e as primeiras gotas de chuva começaram a cair, encharcando suas roupas elegantes.

Laura tentou articular seus pensamentos, lutando contra a tempestade de emoções que a inundava. "Lucas, você precisa entender... esta situação é insuportável. Não sei como vou suportar."

Lucas a encarou, seus olhos cinzentos faiscando de frustração. A chuva começava a se intensificar, como se o próprio clima compartilhasse de sua agonia. "Laura, não entendo por que você faz esse drama. Aceite o seu destino."

As palavras cruéis de Lucas atingiram Laura como um golpe. Ela sentiu um nó se formando em sua garganta, lutando contra as lágrimas que ameaçavam transbordar. "Você não entende, Lucas. Isso não é drama, é minha vida que estão arruinando."

Lucas revirou os olhos, sua paciência se esgotando rapidamente. A chuva caía implacável, como se chorasse por sua situação. "A vida nem sempre é justa, Laura. Você deveria saber disso."

Laura se aproximou dele, o olhar determinado, mas cheio de tristeza. "Lucas, esqueceu que somos seres humanos com desejos e sonhos? Eu mereço mais do que ser forçada a amar alguém que mal conheço."

Lucas, incapaz de suportar a agonia que via nos olhos de Laura, virou-se bruscamente e afastou-se. Ele não disse mais uma palavra, deixando-a sozinha na chuva.

A solidão que se seguiu era quase insuportável para Laura. Lágrimas se misturaram com as gotas da chuva em seu rosto, e o peso da incerteza e da rejeição a esmagava. Ela se sentiu abandonada, perdida em um labirinto emocional do qual não sabia como escapar.

Enquanto a chuva continuava a cair, Laura permaneceu no jardim, tremendo de frio e emoção, enquanto o futuro incerto a observava com olhos sombrios.

Laura estava imersa na solidão do jardim encharcado, as gotas de chuva misturando-se às lágrimas que escorriam silenciosamente pelo seu rosto. Ela sentiu o vento frio cortar sua pele e a presença fantasmagórica daquela árvore solitária que testemunhara sua desolação.

A discussão no jardim havia arrancado suas ilusões, deixando-a com a dolorosa certeza de que estava sozinha nessa luta. O casamento forçado pairava como uma nuvem escura sobre sua vida, um destino que ela não podia evitar. O vazio que Lucas deixara em sua esteira era avassalador.

Ela pensou em sua melhor amiga, Clara, que não tinha ideia do contrato de casamento que a mantinha cativa. Laura hesitou em contar a verdade a Clara, com medo de que a amizade delas também fosse prejudicada por esse fardo.

Enquanto a chuva continuava a cair, Laura pensou nas palavras de Lucas, na maneira como ele a havia abandonado sem piedade. Ela se perguntou se ele estava sofrendo tanto quanto ela, se a pressão de suas responsabilidades o havia transformado em alguém tão impiedoso.

Lucas, por sua vez, caminhava pela mansão, com a lembrança da discussão ainda fresca em sua mente. Ele estava cercado por suas riquezas, pela grandiosidade de sua família, mas tudo aquilo parecia vazio. O peso de suas responsabilidades o esmagava, e a imagem de Laura o atormentava.

Ele pensou nas palavras de Laura, na maneira como ela o desafiara a ver além de sua fachada de CEO poderoso. Ele sabia que estava preso em um mundo de negócios implacável, mas também reconhecia que, de alguma forma, havia se tornado cego para as necessidades e desejos humanos.

Enquanto a chuva caía lá fora, Lucas olhou pela janela, vendo o reflexo de seu próprio rosto desgastado. Ele estava começando a questionar o preço de sua ambição, o custo de manter as aparências e seguir o caminho que sua família traçara para ele.

No jardim, Laura finalmente se levantou, determinada a enfrentar o futuro que lhe fora imposto. A solidão que sentia era avassaladora, mas ela sabia que precisava encontrar uma maneira de resistir, mesmo que estivesse sozinha.

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