Em uma tarde de primavera, estava ocorrendo um evento na fazenda Real que pertencia a tradicional família Carter na cidade de Santa Rosa, toda a alta sociedade estava presente inclusive Pérola uma menina de 10 anos de idade, magra, com longos cabelos negros ondulados, olhos verdes esmeralda, pele de porcelana, lábios vermelho sangue, como muitos diziam praticamente a branca de neve.
Pérola pertencia a uma família de classe alta, seu pai Antonio era empresário e sua mãe Verônica era coordenadora pedagógica na secretaria de ensino.
Durante o evento Pérola estava brincando com o seu melhor amigo Paulo, um garoto de 10 anos, com cabelos castanho claro, olhos verdes e algumas sardas pelo rosto, ele era um menino obediente e muito educado.
Paulo também pertencia a uma família de classe alta, o seu pai Cleber era diretor comercial de uma grande empresa na cidade e a sua mãe Juliana era advogada.
Pérola e Paulo eram muito amigos ambos estudavam a mesma escola e na mesma classe, os dois compartilhavam de interesses em comum.
Como o evento estava ocorrendo no salão de festa da fazenda, Pérola e Paulo brincavam do lado de fora próximo ao jardim, Pérola estava sentada no balanço e Paulo a empurrava.
Pérola: me empurre com mais força, eu quero chegar até lá em cima – ela fala risonha
Paulo: estou te empurrando com toda a força que tenho – ele fala ofegante empurrando a amiga
Enquanto os dois brincavam, Pedro abre a porta que dava acesso a área exterior, Pedro era um rapaz de 15 anos, alto, forte, com cabelos pretos e olhos azuis céu, ele aparentava ter uma personalidade calma, mas na verdade ele era o típico adolescente arteiro com total desprezo para as regras, mas logo isso teria que mudar.
Pedro pertencia a família Carter que era uma das famílias mais ricas do país, ele era herdeiro de uma grande fortuna, ele era órfão de pai e de mãe, que faleceram em um acidente quando ele ainda era criança, dessa forma ele foi criado pelos seus avôs paternos, seu avó Gilberto era dono de várias empresas reconhecidas no mundo todo, sua avô Helena era fundadora de um grupo voltado a benfeitorias a famílias carentes.
Pérola e Paulo continuavam a brincar no balanço e Pedro andava em direção ao jardim.
Pérola: Paulo você tem que me empurrar com mais força, devagar assim não é divertido – fala a menina exigente
Paulo: eu não consigo te empurrar com mais força você é pesada.
Pedro: deixe comigo – ele fala se aproximando das crianças
Ele vai para detrás do balanço e empurra Pérola, que chega até a altura que ela queria.
Pérola: uhruuuu estou voando – ela fala alegre
Pedro continua a empurrar um pouco mais a menina que ria e se divertia com a brincadeira, Paulo por outro lado se sentia enciumado pois ele queria empurrar Pérola e demostrar que ele poderia ser forte também.
Depois de alguns minutos Pedro ver que uma moça de sua idade chamada Lara que também acabara de sair para o jardim, ele para de empurra Pérola e diz:
Pedro: até mais crianças!
Ele vai de encontro a moça e os dois descem em direção ao estabulo de cavalos.
Pérola: nossa, ele é tão bonito– ela fala quando o balanço perde a velocidade
Paulo: eu não o acho bonito – ele fala enciumado
Pérola: ele é muito bonito, até parece com o príncipe da cinderela
Paulo: se ele parece o príncipe da cinderela, eu pareço o que?
Pérola: você parece o espantalho do magico de oz
Ao falar isso ela sai correndo e rindo, pois sabia que o amigo iria apelar.
Paulo: espantalho? Você que parece!
Ele também corre atrás da amiga para alcança-la.
Após a provocação de Pérola a Paulo, ela continuava a correr e ele seguia atras dela.
Pérola: além de fraco, você também é lento – ela gritava para o amigo
Paulo: você vai ver quem é fraco e lento
Ele fala com uma voz de bravo mas na verdade ele não estava chateado com as provocações da amiga, pelo contrario ele estava achando divertido.
Ela continuava na dianteira até que subitamente ela para de correr ao ver algo que lhe chamara atenção, ela se abaixa atrás de um arbusto e Paulo finalmente alcança a amiga
Paulo: te peguei- ele fala se aproximando dela
Pérola: shirrsss – ela pede para que ele ficasse calado e o puxa para que ele se abaixa-se também
Paulo: o que foi? – ele pergunta sussurrando
Pérola: olha lá o Pedro e aquela moça
ela mostra em direção ao estabulo, onde Pedro e Lara estavam se beijando
Paulo: eca, que nojoooo
Pérola: é que você é muito criança, mas beijar é o tipo de coisa que os adolescentes fazem, você sendo criança não compreenderia – ela fala tentando parecer adulta
Paulo: ei, você já beijou?
Pérola: ainda não, mas espero que o meu primeiro beijo seja com o Pedro
O Pedro era o garoto mais popular da escola e todas as meninas tanto da classe de Pérola quanto de outras classes, achavam ele muito bonito, ele era o sonho de consumo de todas as garotas.
Paulo: com o Pedro? Ele tem 15 anos
Pérola: e daí?
Paulo: ele é velho para você!
Pérola: não muito
Paulo: 5 anos é muito velho! E você tem 10 anos, ele não vai beijar uma criança igual você
Pérola: mas em breve vou fazer 11 anos e já não serei tão criança, então vou poder beijar ele
Paulo: não entendo porque você quer tanto beijar ele
Pérola: aff, você é criança e não compreenderia
Paulo: ei, e você não é criança?
Pérola: não eu já sou praticamente uma mocinha, em breve já terei seios – ela fala com um ar de maturidade
Paulo: iguais o daquela moça?
Ele mostra a Pérola que a moça que estava aos beijos com Pedro, acabava de tirar a blusa e estava com os seios de fora.
Pérola: porque ela fez isso? ela não tem vergonha? – mesmo tentando parecer madura ela ainda era muito inocente para as coisas da vida
Paulo: ela pode estar com calor – ele também era inocente
Os dois continuam observando o casal e Pedro também tira a camisa
Paulo: deve que lá tá muito quente, pois ele também tirou a camisa
Pérola: deve, mas vamos embora – ela fala vermelha de vergonha
Paulo: vamos
Os dois voltam correndo para o salão de festa da fazenda.
Gilberto ao perceber que o neto Pedro tinha desaparecido do evento, ele pede para que dois seguranças fossem procurar pelo neto.
Um dos seguranças que viu Pedro e Lara se agarrando do estabulo, avisa a Gilberto que imediatamente vai atras do neto.
Gilberto: mas que pouca vergonha é essa?
Ele fala ao ver Pedro e Lara fazendo sexo dentro do estabulo, os dois ao serem flagrados eles tentam se recomporem vestindo as roupas
Gilberto: saiam imediatamente
Pedro: ah vovô o senhor não viu que está estragando – ele reclama sair
Gilberto: olhe como fala comigo moleque! vocês dois não tem vergonha na cara? – ele pergunta, mas nem Pedro ou Lara respondem – como pensei dois desavergonhados!
Pedro: ou talvez porque pensamos que fosse uma pergunta retorica – ele fala com sarcasmo
Gilberto: menina vá lá para o salão de festa, que eu quero conversar com o meu neto – ele fala a Lara
Lara: licença
Quando Laura se afasta, Pedro fala:
Pedro: ah vovô não vem com sermão, já basta você ter atrapalhado o meu esquema, você viu que gata ela era – ele reclama
Gilberto: Pedro eu queria que você fosse mais responsável pelos seus atos, você deveria ser mais conservador e não um despudorado, você sabe que vai assumir o meu lugar no comando das empresas
Pedro: mas daqui muitos anos, enquanto isso eu tenho é que aproveitar!
Gilberto: se você resolver aproveitar, ninguém vai respeitar um homem que teve um comportamento duvidoso
Pedro: mas até lá, todo mundo já vai ter esquecido
Gilberto: esquecido? Eu acho que tenho que ser mais duro com você, eu já te dei muita liberdade de fazer o que bem entendesse
Pedro: eu tinha liberdade? Imagina se eu não tivesse – ele fala com sarcasmo
Gilberto: para que você acabe com esse seu comportamento infantil, a partir de amanhã você vai começar a trabalhar na empresa
Pedro: trabalhar? Eu estudo, como vou trabalhar? – ele pergunta indignado
Gilberto: você estuda pela manhã e pela tarde você estará na empresa.
Pedro: aff que saco
Gilberto: não reclame, que já está na hora de você passar por um treinamento e saber administrar o que é seu. E quem sabe assim você aprenda o que é ser homem e não menino.
Pedro: mas... – ele é interrompido
Gilberto: mas nada, já está resolvido, amanha as 13 horas te espero na empresa para o seu treinamento.
Dois anos se passam Pérola e Paulo aos 12 anos continuavam a serem grandes amigos.
Paulo tinha um sentimento por Pérola, ele gostava da amiga, porem tinha receio de se declarar, até porque ela sempre falava de alguns garotos que ela achava bonitos e Paulo sentia que ele não fazia o tipo da amiga.
Pérola que estava se tornando mocinha sonhava em namorar, casar, ter filhos típico de qualquer adolescente nessa idade, ela também tinha um sentimento por Paulo, porem assim como o amigo ela também tinha medo de se declarar e ele não compactuar do mesmo sentimento.
Em uma tarde de sábado iria acontecer uma festinha na casa de Liliana amiga de Pérola, alguns meninos e meninas da classe delas foram convidados.
Enquanto se arrumavam para a festa Liliana, Samira e Pérola estavam conversando.
Samira: nós podíamos fazer algumas brincadeirinhas – fala a menina sorrindo
Pérola: que tipo de brincadeira?
Samira: sei lá, que tal verdade ou consequência?
Liliana: acho que eu tenho algo melhor, podemos brincar de girar a garrafa e assim perdemos de uma vez por todas o nosso BV. – Ela fala animada
Pérola: mas os seus pais não vão brigar, se estivermos brincando de girar a garrafa?
Liliana: que nada, eles somente vão dar uma olhadinha no início da festa, mas depois eles vão sair e nos podemos vigiar
Samira: se é assim, eu topo, até porque tenho esperanças de beijar o Luca
Ela observava pela janela e ver o irmão de Liliana no jardim
Samira: seu irmão está no jardim, será que ele vai ficar nos vigiando?
Liliana: vai não, ele está esperando o Pedro, hoje os dois vão para um luau na praia.
Pérola: ele e o Pedro são amigos?
Liliana: sim
Samira: nossa acho o Pedro um gato.
Pérola: você e o restante das meninas da escola, ele é realmente muito lindo
Liliana: um Deus grego – ela se joga na cama
Samira: olha lá ele chegou
As meninas correm para a janela e veem o carro de Pedro estacionar, e Joel irmão da Liliana entrar no carro e os dois partem
Samira: que pena, ele não saiu para fora – ela fala com desanimo
Pérola: pensei que você gostasse do Luca
Samira: e gosto, é que o Pedro é inalcançável, já o Luca já é acalcável – ela fala sorrindo
Liliana: porque você fala que ele é inalcançável?
Samira: porque ele é praticamente um universitário e nós somos garotas do fundamental
Pérola: verdade, antigamente eu tinha uma esperança de ficar com ele, mas hoje em dia eu o acho um tanto quanto velho
Liliana: pois é, 5 anos é muito tempo
Pérola: praticamente um abismo, antes nos todos éramos crianças hoje, nos continuamos crianças e ele praticamente um adulto
Liliana: verdade, mas vamos nos arrumar, daqui a pouco o pessoal vão chegar para a festa
As três se arrumam e por volta as 16 horas, os convidados chegam para a festa, que aconteceria na edícula na casa de Liliana.
Quando Paulo chega imediatamente ele vai conversar com Pérola que estava dançando com as amigas
Paulo: legal a festa
Pérola: sim, eu ajudei a escolher a decoração e o cardápio – ela fala sorrindo
A garotada continua a dançarem até que Liliana chega segurando uma garrafa
Liliana: olhem o que eu tenho aqui – ela mostra a garrafa - o que vocês acham de jogarmos o jogo de girar a garrafa?
A grande maioria acaba concordando em jogar
Paulo: você vai jogar esse jogo? – ele pergunta a Pérola
Pérola: acho que vou sim e você?
Paulo: também vou
Eles se sentam no chão fazendo uma roda e Liliana coloca a garrafa no centro
Liliana: então vocês sabem da regra, em quem a garrafa parar vai ter que beijar quem rodou a garrafa. Eu vou iniciar
Ela roda a garrafa, que para bem à frente de Joaquim, os dois se aproximam e dão um selinho
Quando chega a vez de Pérola a garrafa para bem à frente de Paulo, como os dois eram amigos e mesmo se gostando, ambos ficam envergonhados
- beijo\, beijo\, beijo – todos gritam
Pérola e Paulo se aproximam e dão um selinho tímido, que deixam ambos vermelhos de vergonha.
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