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APAIXONADO PELA MINHA ESCRAVA

| Avisos da Autora

...SEJAM BEM VINDOS CAROS LEITORES!...

...Esse é um Romance Dark erótico, contém linguagem imprópria, máfia, Hot explícito, BDSM, intriga e abuso, tortura, e eu já falei Hot? Então não espere um conto de fadas....

...Se não for o tipo de leitura que aprecie procure outro livro!...

...*Não esqueça de apoiar... É muito importante para o autor que aqueles que estão lendo deem o feedback....

...** Ao começar a ler esteja ciente de que esse livro ainda está em desenvolvimento. Mas atualizarei diariamente. Quem ja leu outros livros sabe que eu me esforço para atualizar todos os dias. Então valorizem essa aspirante autora......

...** Espero que gostem da história!...

** Apoeim! cada presente, voto,curtida e comentario são extremamente importantes.

...Outras considerações: cada autor tem um estilo de escrita. Quem ja leu os meus outros livros sabe que não costumo usar linguagem neutra para expor a minha perspectiva. Gosto de criar histórias fortes e com linguagem forte. E nesse não será diferente. Se desejar continuar: Seja bem-vindo!...

| Como os monstros se criam

...Klaus Martini (30)...

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— NÃO!

Gritei, um grito de dor que ecoava do mais profundo da minha maldita alma, como uma prensa no meu peito, me arrastando para o pior dos infernos sem direito a volta.

Aquela maldita parede pintada com o sangue do meu filho, ainda ronda os meus pensamentos como um macabro filme de terror. A visão da minha esposa nua, e enforcada ainda faz o meu peito sangrar completamente dilacerado. E essa merda nunca para de doer.

Todas as noites são assim, um tormento do qual não consigo me livrar. Jogo o corpo para fora da cama e vou em direção ao bar, dispenso o copo, tudo o que eu queria era acabar com essa porr*a. Mas eu jurei vingança abraçado aos corpos frios da minha mulher e filho, e é ela quem move os meus dias.

•Quatro anos atrás

...Áustria - Viena...

— Linda, você fica aqui com o Enrico, preciso resolver um problema, mas eu retorno em breve.

— Klaus, disse que não trabalharia o período em que estivéssemos aqui.

Ela disse fazendo bico. Meu casamento com a Caroline foi arranjado, aliança que foi feita entre nossos pais, desde que éramos crianças, apesar de conhecê-la pois ela era filha do consigliere do meu pai, ela passou a maior parte da vids em um colégio interno, e só voltou quando a data do nosso casamento estava marcada. Eu odiava a ideia de ter que me casar, para mim aquilo era um sacrifício, mas eram as leis, e mesmo sendo filho do Don não estava acima delas, na verdade era pior, todos esperavam que eu fosse o primeiro a cumpri-las.

Caroline era quase uma freira, muito diferente das mulheres que estava acostumado, mas na nossa primeira noite juntos ela me fez sentir vontade de protege-la, e mesmo sem saber nada sobre fod*er ela me ensinou o caminho para amar cada parte dela, aquilo havia sido diferente de tudo que já havia experimentado.

Não demorou para que sua inocência fosse corrompida pelos meus instintos, mostrei a ela um mundo profano de luxúrias e imoralidades. Nunca pensei que pudesse amar da forma que ela me fez ama-la.

— Eu sei amore mio. Mas é necessário, e eu volto logo.

Me aproximo puxando ela pela cintura.

— Me espere do jeito que seu senhor gosta.

Sussurro em seu ouvido, vendo sua pele arrepiar.

— Klaus...

— Não faz isso linda, eu preciso ir, se você me olhar desse jeito não conseguirei sair a tempo.

— Vai me recompensar na volta Klaus, olha como me deixa?

Ela disse de um jeito desafiador, levando minha mão até a sua fenda molhada e quente, pronta para me receber.

— Não me provoque.

Disse lhe roubando um beijo, e se eu soubesse o que iria acontecer jamais teria saído aquela noite, teria continuado lá, era para ser apenas um momento em familia, antes de assumir o meu lugar na máfia, mas foi o lugar que destroçou tudo em mim até não restar nada.

Segui para o hotel, era para ser apenas uma execução, entrar e sair. Nada do que já não tenha feito outras vezes.

Dirigi até o Kaiserhof Wien, fiz uma reserva, enquanto observava o alvo. Ele era um investigador e tinha um arquivo que nos pertencia, uma pulga querendo se infiltrar no nosso mundo, o maior problema disso não era a polícia, nem mesmo eles estão acima de nós, mas havia outra pessoa interessada nesse mesmo arquivo, e isso sim era problema, era como dar munição a porr*a dos nossos inimigos.

Já sabia em qual quarto ele estava, já tinha tudo o que precisava, com o cartão de acesso para funcionários, eu entrei no quarto dele, aquele homem não teve chance alguma, eu o imobilizei e amarrei ele a uma cadeira.

— Onde estão os arquivos?

Disse colocando o cano da minha arma no seu pescoço.

— Está no lugar errado. Não sei do que fala, eu estou aqui de férias.

Estava irritado, mas não podia encostar nele, já que o plano era fazer parecer um suicídio, um nariz quebrado certamente estragaria os meus planos. Peguei o celular, e mostrei uma foto da família dele, instantâneamente vi o pânico no seu rosto, a família é sempre a maior fraqueza de um homem, ele acabou de confirmar isso mais uma vez.

— Um comando, e eles morrem.

— Quem é você porr*a? Ninguém deveria saber...

— Eu tenho muitos nomes, maledetto executor é um deles. E talvez as pessoas que você recebe ordens são os mesmos que entregou você nas minhas mãos.

— Não faça nada com eles.

Ele disse com os dentes cerrados e completamente derrotado.

— Isso depende de você. Onde está os arquivos?

— No cofre.

Ele disse, depois de me dar a senha, eu abri o cofre, peguei o que vim buscar e também a arma que ele tinha.

— Eu dei o que você quis.

Ele me olhou como um rato acuado. Empurrei a cadeira até a escrivaninha, desbloqueei o celular dele, deixando como se ele tivesse a intenção de ligar para alguém da família, e depois segurando sua própria mão no gatilho, o forcei a ir em direção ao seu queixo, e finalizei o serviço. Eu não gostava dessa merda. Mas ter as mãos sujas de sangue era tão comum quanto lava-las com água.

Estava retornando para casa, quando notei que o meu carro estava sendo seguido, desviei do caminho, pensando em ganhar uma vantagem, e não revelar a localização da minha família, já que mante-los em segurança era a minha prioridade. Que engano o meu, Magnus Coppola, esperou que eu saísse para tomar a única vida que existia em mim.

Ao chegar na casa em que estávamos, tudo o que encontrei foi um verdadeiro banho de sangue, todos os seguranças estavam mortos, um rastro de sangue, levava até a entrada, com a arma em punho entrei em casa, ainda achando que restava o que defender. Aquele momento iria selar o meu destino, e Magnus Coppola, não imaginava o monstro que iria criar.

— Não, não! por favor, não! Caroline! Enrico!

Gritei enquanto cortava aquela maldita corda, cobri Caroline, ainda podia ver a expressão de terror nos seus olhos, seu corpo estava marcado e violado, Enrico havia sido baleado, como se não bastasse, Magnus abriu seu abdômen e usou o sangue do meu filho para assinar a sua Vendetta contra a Família Martini, de tudo o que já fui submetido, essa foi a pior dor que precisei aguentar.

| Ciclo vicioso

Nesse mundo os filhos pagam pelos pecados dos pais. É um ciclo vicioso sem fim.

Eu paguei pelos pecados do meu pai, herdando uma dívida que nunca foi minha, e receio que de nenhum Martini, o credor é um homem lunático que culpava a 'Ndrangheta pela morte do pai dele, essa ordem nunca foi dada pelo meu pai, sempre houve rivalidade entre os Martini e os Coppola, e se meu pai tivesse dado a ordem, ele não teria escondido isso, mas tornado isso mais um troféu . A história toda era um grande mistério que ninguém se preocupou em solucionar, desde então nossas famílias seguem em um guerra sangrenta e maldita.

Quando retornei de Viena, tudo o que encontrei foram mais corpos para enterrar, Magnus havia dado ordem para atacar um dos cassinos, onde meu pai e meu irmão mais novo estavam. Eu não queria o luto, queria a vingança, eu já não tinha nada a perder, mas Magnus tinha. E eu lhe arrancaria seu poder, seu prestígio, sua família, e por fim a sua vida miserável dolorosamente.

Nesse momento tenho um dos filhos de Magnus à minha frente, o último herdeiro legítimo que lhe restou, o seu primogênito, aquele que deveria assumir o lugar dele, e eu fiz questão de deixar ele por último. Todos seus outros filhos foram enviados para ele sem as suas cabeças, que agora ocupavam um lugar na minha estante.

Alex Coppola estava amarrado, e já tinha perdido todos os seus dedos das mãos, mas ainda não estava nem perto do que faria. Esse desgraçado violou Caroline, deu ordens para que seus homens fizessem o mesmo, a morte é pouco demais para esse crápula.

— O que Magnus Coppola esconde?

Perguntei, estava com o punho cerrado próximo ao seu rosto, deixando que ele visse o soco inglês, feito de ouro puro, e essa belezinha fazia estragos consideráveis.

— Vai se fod*er Klaus! Ainda não superou o que fizemos a sua esposa? Sabia que ela gritou, ela esperneou enquanto nós a...

O soco que lhe dei, o fez perder os dentes da frente, eu poderia mata-lo agora mesmo. Mas precisava de mais do que as suas ofensas.

— Acho que o nosso convidado precisa entender como funciona a hospitalidade aqui.

— Ela era gostosa pra cara*lho e o seu filho viu tudo! Tudo o que fizemos com ela, e ele chorava como uma menininha...

— Luigi, coloque esse desgraçado no pau de arara. Vamos ver quem vai chorar como uma menininha.

Luigi pendurou aquele escroto, deixando a barra metálica bloqueada entre a concha dos braços e a concha das suas pernas, e depois amarrou os tornozelos aos pulsos, a dor é infernal, como eu sei? Já fui torturado com essa merda, eu poderia deixa-lo assim até que o sangue não circulasse mais, o corpo começa a inchar, até que simplesmente o torturado deixe de respirar, Luigi desceu ele até um tanque cheio de água, além da dor de ter cada músculo tensionado, o afogamento daria o toque especial à coisa toda. Enquanto eu assistia esse filho da put*a tentando se debater numa tentativa ridícula de expelir a água que enchia seus pulmões, um dos meus homens entrou na sala com o celular desbloqueado.

— Conseguimos senhor.

Mandei Luigi tirar ele do tanque enquanto analisava tudo, não tinha muita coisa, mas o registro de chamadas era bem interessante.

— Quem é Sarah? Tem bastante ligações para esse número.

Dei um sorriso ao ver ele ficar agitado.

— Não vai me dizer? Talvez eu ligar para ela e perguntar eu mesmo.

— Vai se fod*er maledetto!

Disquei o número, e esperei, uma voz suave e ansiosa chamou pelo nome do Alex.

— Alex? Alex, não posso demorar, por favor, me tire daqui, antes que o papai me entregue para aquele canalha. Alex, eu não aguento mais. Por favor, por favor. Você prometeu. Alex? Fale comigo. Eu só tenho você irmão.

Desliguei, dando um sorriso diabólico.

— Ela é sua irmã?! Desce ele, Luigi. Eu quero saber tudo sobre ela.

Ordenei impaciente.

— Eu não sabia que Magunus tinha uma filha. Presumo que ela seja a prometida do herdeiro da Camorra.

Alex não disse nada, mas cada uma das suas expressões e reações entregava tudo que eu queria.

— Ah Alex, espero que ela seja gostosa. E que sirva para esquentar a minha cama.

— Não vai tocar nela figlio di puttana.

— Ah eu vou sim Alex. Vou fod*er a sua irmã incansavelmente, e não tem nada que você possa fazer a esse respeito, porque muito em breve tudo o que você vai ser é alguém fodid*amente morto.

— Escuta, ela não...

— Caralh*o você vai querer usar esse argumento comigo porr*a? Meu filho tinha quatro anos! E como você disse ele foi obrigado assistir você violentar minha mulher que também não tinha nada com toda a merda que envolvia a porr*a das nossas famílias. Não use essa porr*a de argumento,o que pensa? Que existe bom senso aqui? Não, só o que restou é uma put*a fome de vingança.

Deixei aquela sala e segui para o meu escritório. Não demorou até que Luigi chegasse com todas as informações disponiveis sobre Sarah, ela não usava o nome do pai, logicamente já que ele a manteve escondida a vida toda. Certamente guiado pelo desespero ofereceu a filha para a família Carbone, na tentativa de se reerguer depois de o deixarmos em maus lençóis, já que tomamos a força os territórios que mais lhe davam rentabilidade, e também as principais rotas de exportação. Ela estava em uma escola de freiras, é muito comum chefes de família colocarem as filhas nesse tipo de lugar, dizendo ser para "resguardar" eu vejo como uma maneira de doutrinar, deixa-las bem submissas e com o lacre intacto.

— Traga ela para mim Luigi.

— O que vai fazer Klaus?

— Vou casar porr*a! Casar com essa maldita. Tem dois dias para traze-la.

— Klaus, está cego de ódio. Pense...

— Luigi, te respeito muito. Mas a decisão é minha, eu vou tomar tudo o que eu quiser. E ninguém vai me impedir. Nem você, nem a porr*a do Conselho. Dois dias. Esta dispensado.

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