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O Meu Primeiro Amor

| Vista-se e saia senhorita!

Olá meus amores. Prontas para embarcar numa nova aventura, com fortes emoções?

Vim deixar alguns recados importantes, leia tudo atentamente antes de embarcar nessa história comigo conscientes.

A nova forma de pagamento da Noveltoon é baseada em taxa de retenção. Afinal o que é essa taxa de retenção? São os leitores que leem a obras do começo ao fim. Então, quero que pedir que quem começar a ler, leia até o final sem pausar, para a obra não cair na taxa de retenção.

Para quem é mais ansiosa a minha dica é, espere a obra ser finalizada, pois, os temas abordados nessa história serão sensíveis e com toda a certeza vão gerar ansiedade. A Valentina como já devem ter lido na sinopse do livro, terá uma perda devastadora que deixará o seu coração esmagado pela dor do luto. Teremos nessa história, morte, dor, tristeza, luto e depressão, abordados com responsabilidade. Lembrando que o tema principal é, o primeiro amor é o que fica? Veremos!

A obra começou agora, está em andamento e será atualizada de segunda a sexta-feira com dois capítulos por dia.

É isso meus amores, quem separou pontos para essa obra, descarreguem. Vamos garantir um lugar no ranking de presentes.

Muito obrigada pelo apoio e boa leitura!

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Me chamo Valentina e tenho 18 anos. Sempre fui apaixonada por artes e cores, decidi fazer faculdade de Design de Interiores e confesso que me apaixonei perdidamente por decorações. Consigo ver num espaço vazio possibilidades infinitas e a minha mente viaja criando cada uma delas. Comecei a faculdade a um ano longe de casa, foi doloroso sair de casa e o meu único alívio foi ter levado o Gustavo comigo.

Ele me deu trabalho com o ciúmes possessivo dele, mas também me deu o seu amor incondicional, tornando menos cruel a distância de casa.

Depois do pior ano das nossas vidas acordo cedo e faço uma oração. Orar depois do milagre que Deus operou na vida da Cecília se tornou parte da minha rotina diária.

Me levanto e tomo café da manhã com os meus pais, vim apenas para o casamento, mas, aproveito ao máximo esse tempo com a minha família. Caminho lentamente admirando o céu, na direção da mansão do meu tio Bernardo. As coisas estão agitadas por aqui com o casamento duplo da Cecília e da Ana. Vejo a uma certa distância o Souza, o meu coração bate tão rápido que fico sem entender como isso é possível. Nunca se quer falei com ele, mas desde os 16 anos sou completamente apaixonada pelo Souza em segredo. Fico com as meninas no quarto e me arrumo com elas, a minha mãe presta atenção na nossa conversa e fico com medo que ela descubra sobre o Souza. A festa é maravilhosa e fico emocionada em vários momentos.

Souza se despede dos noivos e segue para o quarto dele, continuo na festa por mais algumas horas, espero um momento de distração e saio de fininho. Entro na ponta dos pés no alojamento dos seguranças, vou até o quarto do Souza, bato sutilmente com receio que alguém me veja e ele não responde. Abro a porta devagar, por sorte ele não trancou. Tranco por dentro e encaro ele dormindo tranquilamente. Tiro os meus sapatos e o meu vestido, subo em cima dele e beijo a sua boca, ele corresponde ao beijo na mesma intensidade e sinto a sua ereção de formar. Tento não pensar muito nisso, porque ele parece ser enorme. Souza explora a minha boca de forma sensual me enlouquecendo.

(Souza, segurança da propriedade. 28 Anos)

Souza: Sinto lábios umidos tocarem o meu enquanto durmo. Tenho um sonho tão real, que sinto o corpo macio, cheio de curvas me enlouquecendo e fico excitado.

Valentina: As mãos grandes e firmes do Souza percorrem o meu corpo me fazendo arrepiar. Deixo um gemido escapar entre os seus lábios e paramos o beijo apenas para respirar.

Souza: Abro os olhos e levo um susto com a Valentina de lingerie em cima de mim. Seguro os ombros dela constatando que isso não é sonho e tiro ela de cima de mim.

O que faz aqui?

Valentina: Me assusto com a reação do Souza, ele me tira com brutalidade de cima dele.

Pensei que estava gostando do beijo.

Souza: Vista-se e saia senhorita!

Valentina: Me aproximo do Souza e coloco as mãos nos peito dele, ele segura meus pulsos e fecha os olhos, respirando fundo.

Souza: Não me faça te tirar daqui nesses trajes. O que pensou que iria acontecer aqui Valentina? É uma garota mimada, sem limites, que não pensa nas consequências das suas atitudes! Já imaginou, se o senhor Lorenzo descobre que a princesinha dele, de madrugada invade os quartos dos seguranças?

Valentina: Os quartos dos seguranças?

Minha voz sai embargada e luto para não chorar.

Souza: Estou a tempo suficiente nessa profissão para saber que existem garotinhas mimadas, assim como você, que gostam de usar os funcionários para diversão. Contudo, escolheu o segurança errado!

Valentina: É um idiota, que julga as pessoas sem antes ouvi-las, pela classe social. Desde os dezesseis anos sou apaixonada por você, nunca me notou porque era uma menina e por essa razão, nunca direcionei uma palavra a você. Mas, te vi hoje e o meu coração disparou, quis vim te contar, mas estava dormindo e reuni toda a coragem que tinha em mim, para te mostrar que não sou mais uma menina. Fui impulsiva, eu sei, mas não tem o direito de me julgar assim. Nunca se quer fui tocada por um homem Souza, então se acredita que pulo que quarto em quarto, em busca de um prazer que desconheço, se enganou!

Souza: Valentina levanta da cama, é impossível não notar como ela é bonita. O seu corpo é perfeito e cheio de curvas. Ela se veste rápido secando as lágrimas que rolam pelo seu rosto. Não me aproximo, ela sai apressada do quarto e passo a mão pelo cabelo nervoso.

Que merda foi essa?!

Valentina: Corro para casa, entro no meu quarto e me deito na minha cama, abraçada um travesseiro chorando. Fui uma idiota, se quer namorei e não sei como pude pensar que assim o Souza me veria como uma mulher. Agora julga que sou uma garota mimada e sem vergonha.

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| O amor tudo suporta

Alice: Noto a ausência da Valentina na festa, vou em casa atrás dela e a encontro chorando a ponto de soluçar no seu quarto. Sento na cama e ela me abraça. Espero ela se acalmar e ela me conta tudo o que aconteceu com o Souza.

Filha, o Souza é um homem sério e respeitoso. Ele jamais te desonraria dessa maneira. Deveria ter confiado em mim e me contado o que estava acontecendo. Poderia ter te aconselhado!

Valentina: Agora não posso mudar mais o que fiz mãezinha, ele nunca vai me dar uma chance e tinha que ver a forma que ele me olhou. Estou com tanta vergonha de mim mesma mãe, não pensei, só fiz e no mesmo instante, entendi o meu erro.

Alice: Se ele não te notar é um tolo, errou minha filha, mas é uma mulher incrível que apenas teve um impulso por uma paixão reprimida. De tempo ao Souza, depois da viagem a praia, irá voltar a faculdade fora do país e talvez seja melhor assim.

Valentina chora, ela se calma, banha e espero ela dormir para sair do quarto. É o primeiro amor dela e nem sempre o primeiro amor é o que fica.

(Gustavo, irmão gêmeo da Valentina)

Gustavo: Vou atrás da minha mãe e da Valentina preocupado, depois de procurar as duas por todo o salão de festas.

Mãe, a Tina está bem?

Alice: Oi meu amor, ela dormiu. É coisa de mulher, mais não se preocupa, ela está bem.

Falo passando a mão pelo rosto do Gustavo.

Gustavo: Amanhã trago os chocolates que ela gosta. Você chorou mãe?

Alice: A Cecília foi a minha dama de honra, aliás o meu cupido. Ela esteve do meu lado quando o luto me machucou de um jeito cruel e vê-la curada, com o pequeno Maicon nos braços, se casando, foi muita emoção meu filho.

Gustavo: Abraço a minha mãe e beijo o topo da cabeça dela.

Passamos por mais essa mãe. A vida não é perfeita, mas espero que dê hoje em diante seja mais generosa com essa família.

Alice: Duvido muito disso, mas estou certa que força não falta aqui. Somos a prova que o amor tudo suporta.

Gustavo: É, tem razão mãe. Logo o Theo se casa, preparada para vê-lo se mudar?

Alice: A Camila vai enrolar ele mais um pouco, mas estou certa que ele vai aguardar ela pacientemente. E você, quando vai me dar uma nora e netos meu filho?

Gustavo: Nem tão cedo, quero aproveitar muito a minha liberdade.

Alice: Não tenho pressa, é um homem incrível e quando encontrar a pessoa certa deixará de ser um solteirão convicto e vai ajudar a deixar essa casa cheia de crianças.

Gustavo: Quem sabe. Volto a festa com a minha mãe, o meu pai está com o meu tio Beestádo rindo alto, é bom ver todos assim alegres, depois desse ano complicado! Me junto aos meus primos e aproveito a companhia deles madrugada a dentro. Chego em casa está amanhecendo e vou me arrumar para viagem.

Valentina: Acordo e fico na cama encolhida, com um misto de tristeza e vergonha. Me levanto, faço a minha higiene e coloco o maior óculos que tenho na esperança que ninguém note os meus olhos inchados de tanto chorar.

(Alice, 48 anos e Lorenzo, 50 anos. Principais da obra "O Viúvo Impiedoso E A Babá". A foto é só para recordarem dos personagens).

Lorenzo: Coloco as malas no carro, a Valentina sai de casa desanimada com um óculos escuro. Entrego a mala dela ao Souza e caminha até ela. Tiro o seu óculos e ela desvia o olhar.

Esteve chorando meu amor?

Valentina: Souza me olha e desvio o olhar com muita vergonha.

Pai, está tudo bem!

Lorenzo: Não está filha, porque nunca te vi assim. O que aconteceu?

Pergunto preocupado.

Alice: Souza observa a Valentina a distância e posso ver como ela está desconfortável e envergonhada.

Amor não é nada, já conversei com a Tina.

Lorenzo: Alice me encara séria, a Valentina coloca o óculos novamente e entra no carro de cabeça baixa.

Quero saber o que aconteceu!

Alice: Terá que confiar em mim, é coisa de mulher.

Falo beijando o Lorenzo, na expectativa que ele me escute.

Lorenzo: Filha o Souza vai te acompanhar na viagem, o Lucas escalou ele para ser o seu guarda-costas.

Valentina: Os meus olhos queimam e nem mudo a expressão. O meu pai não pode desconfiar de nada, não quero prejudicar o Souza. Souza não fala uma palavra e entra no carro para dirigir, seguimos todos para a viagem em família. Gustavo tenta brincar, mas não estou bem para isso e fico encarando a estrada sem olhar para frente com medo do Souza me ver pelo retrovisor.

Souza: As palavras da Valentina não saem da minha cabeça, o fato dela ter dito que se apaixonou aos dezesseis anos, o beijo, o corpo dela colado ao meu estão enlouquecendo a minha mente. Nunca provei um beijo tão intenso, que mexeu tanto com o meu psicológico. A entrega dela e principalmente a sua decepção quando a julguei de forma tão dura, estão estão me atormentando. Pedi ao Lucas para me deixar acompanhá-la, querendo uma oportunidade de me desculpar com ela. Nunca reparei nenhumas das meninas dessa mansão, exceto uma vez que a Cecília apareceu com um roupão na porta do hotel, confesso que ela me pegou de surpresa, mas não a olhei com malícia. O Lucas surtou naquele dia, parecia um psicopata e resolvi ficar na minha, porque não posso perder o emprego. Tenho uma amizade com a Ana, ela é especial e a tenho como uma irmã mais nova. Nem acredito que vai se mudar, fará muita falta. Lorenzo percebe algo errado com a Valentina, os olhos dela estão vermelho e inchados, me sinto mal por tê-la deixado dessa forma. Também fui precipitado e julguei ela mal, durante a viagem ela fica encarando a estrada em silêncio.

| Sinto muito

Valentina: Pai, pode parar? Estou muito enjoada.

Tenho dificuldade de falar, segurando a ânsia que sinto.

Lorenzo: Peço ao Santos para parar, a Valentina vai ao banheiro do posto de gasolina. Ela volta um pouco pálida, sempre passou mal em viagem longas, desde pequena.

Está melhor meu amor?

Valentina: Um pouco pai.

Falo abraçando o meu pai. Noto a preocupação do Souza e desvio o olhar. Isso não poderia fica mais constrangedor.

Lorenzo: Esperamos a Valentina melhorar e seguimos a viagem. Alice não me falou nada ainda, mas estou preocupado com a tristeza da Valentina.

Valentina: Finalmente chegamos a casa de praia. Desço do carro e sigo para a praia descalço, me afasto um pouco e noto o Souza me seguindo. Por um momento esqueci que ele é o meu guarda-costas nessa viagem.

Souza: Está se sentindo bem senhorita Valentina?

Valentina: Estou bem, obrigada.

Não quero ficar só com o Souza e volto na direção da casa em silêncio. Só queria sentir os meus pés tocando a areia. Subo para o meu quarto e me troco. Pego um biquíni e saio chamando todos para ir à praia. Ninguém quer ir e fico frustrada. Não quero ir sozinha com o Souza, mas preciso sair um pouco.

Vamos Mila, por favor.

(Camila, 18 anos. Filha da Claudia e do Ângelo)

Camila: Mais tarde Tina, quero aproveitar esses bebês deliciosos.

Valentina: Sigo em silêncio para praia, tiro o meu vestido e sento nas pedras para tomar sol. Amo a sensação do sol tocando a pele.

Souza: Para minha sorte estou de óculos de sol, porque não consigo desviar o olhar da Valentina. Ela tem um corpo escultural, com curvas enlouquecedoras. É linda, e extremamente sexy. Me lembro dela de lingerie, da sua pele macia e cheirosa. Ainda sinto o gosto dos seus lábios, é impossível esquecer!

Valentina...

Valentina: O sol é tampado, abro os olhos e o Souza está diante de mim, ele tira os óculos e me encara de forma profunda e intensa.

Se é por ontem, sinto muito. Não vai se repetir, sei que é um homem respeitoso, fui impulsiva e não queria colocar o seu emprego em risco.

Souza: Queria me desculpar por ter falado de modo tão grosseiro com você. Te julguei e te ofendi, sinto muito.

Valentina: Está desculpado. Pode me desculpar também?

Souza: Passou Valentina.

Valentina: Tudo esclarecido, obrigada. Vou dar um mergulho, licença.

Souza: Sabe nadar?

Pergunto mais preocupado do que deveria.

Valentina: Desde muito pequena e sou ótima, não se preocupe.

Me afasto do Souza sufocada, entro no mar e acalmo o meu coração. Amo essa sensação de liberdade na água, me acalma nadar. Aliás, tudo na natureza me acalma.

Souza: Valentina se diverte na água e fico de olho nela. Ela sai sorrindo do mar e posso notar ela mais leve. Seguimos em silêncio para casa de praia e o resto do dia flui tranquilo. Serei profissional com a Valentina, não quero misturar as coisas, somos de mundos diferentes e preciso desse emprego.

Valentina: Resolvo tirar o foco dessa história do Souza, está tudo esclarecido e apesar de realmente gostar dele, acredito que ele nunca vai me olhar como um homem olha uma mulher. Ele tem dez anos a mais do que eu, é mais experienclaro a suaou claro a sua opinião sobre as meninas mimadas. Vou focar na minha faculdade e na minha carreira.

Aproveito a viagem ao máximo, os bebês são o ponto alto e brigamos pelos três. Começo a pensar sobre ter filhos, é um sonho e sei que virão no momento certo.

Voltamos a faculdade e decido esquecer o Souza, não foi uma tarefa fácil, era fechada para relacionamentos e tive dificuldade de me abrir. Conheci o Rafael, um homem incrível gentil e muito educado. Até o meu pai gostou dele e namoramos sério por um ano. Um ano intenso com a faculdade e as provas. Tinha desejo e química entre a gente, ele foi o meu primeiro homem, mas não tinha nada além de respeito e amizade entre nós dois. Foi um ano bom, serviu para esquecer o Souza e me conhecer melhor. Decidimos juntos por um fim na nossa relação e foi de modo maduro e sem brigas. Continuamos amigos e depois do nosso termino não fiquei com ninguém. São oito meses sem um beijo, mas a verdade é que não consigo ficar por ficar.

O tempo passa e finalmente me formei, me dediquei muito e consegui, agora estou ansiosa para começar a atuar na minha área. Gustavo vai começar a residência em Seattle e eu vou abrir o meu próprio escritório. Voltamos para o casamento do Theo e Camila, vamos ficar de vez. Foi emocionante a revelação da gravidez nos votos e a Klenia pegando o buque. A festa é perfeita e é maravilho ter todos da família reunidos, fico de mesa em mesa falando com todos e matando a saudades. O Pedro está cada dia mais lindo ele é a cara do Theo e chega a ser assustador como são idênticos. Ele é muito carinhoso e sou completamente apaixonada por ele.

Fiquei muito feliz e emocionada com a gravidez da Cecília, mais um lindo milagre de Deus nessa família. Só temos razões para agradecer a infinita bondade de Deus connosco. Consigo ver Deus nos detalhes, agindo e cuidando de todos nós. Sinto que até aqui, vivi os meus 21 anos muito bem e sei que muitas coisas boas ainda estão por vir.

Gustavo: Estou indo em direção a minha casa quando uma sem noção, desastrada, esbarra em mim e me dá um banho com uma taça de champanhe.

Não presta atenção por onde anda não é? Que droga!

(Emma, 18 anos.)

Emma: Que grosseria, foi um acidente!

Gustavo: Encaro a mulher na minha frente com um olhar intenso que me prende por mais tempo do que deveria, passo a mão pelo meu terno e saio sem me dá ao trabalho de respondê-la.

Emma: Que grosso!

O homem sai e tento me limpar, acabei me sujando também.

Valentina: O que foi isso? Que troca de olhar intensa foi essa Gu?

Gustavo: Não teve troca de nada Tina, para de ser louca. Aquela desastrada, me deu um banho de champanhe e foi só isso. Que cara é essa?

Valentina: Nada, vamos para casa!

Olho uma última vez o Souza com uma mulher escorado no carro. Ele nota o meu olhar e desvio, não é possível que depois de tanto tempo esse homem ainda consiga mexer comigo desse jeito.

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