Cantinho da autora

Antes de começar a história quero avisar que os lugares descritos a maior parte são inventadas ou baseadas.

A história se passa no mundo omegaverse e pode ser sensível a alguns leitores, pois pode haver cenas de obsessão, sequestro, luta, hot...

Estou escrevendo a história durante meus intervalos no celular, então estou criando-a na hora. Isso significa que a história ainda não passou por revisão, então pode conter erros gramaticais e de digitação.

Bem... espero que gostem e obrigada a todos por lerem. E não se esqueçam de comentar e curtir :3

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Yuki é um garoto de 23 anos de idade, de classe média, de cabelos castanho claro, olhos azuis vibrantes, com pele clara não tendo uma espinha em seu rosto. Estatura baixa e infelizmente ômega, sendo obrigado a manter este segredo a sete chaves. Ele estuda é bolsistas em uma faculdade não muito boa de designer e tem um emprego de meio período em uma pequena mercearia.

O inverno este ano está mais rigoroso, Yuki de frente ao enorme portão da faculdade, indo para uma aula matutina, vestindo suas roupas mais quentes e usando um cachecol, quando encontra sua amiga Mika, uma beta loira de olhos castanhos. Em suas mãos dois copos de café e está usando roupas de frios mais caras e modernas. Ela chega mostrando sua personalidade vibrante, enquanto Yuki está com olheiras de sono.

– Deixe-me adivinhar, passou a noite no trabalho?

– É tão perceptível? - ele indaga com um leve tom de riso.

– Sabia que ia pegar um turno extra. - ela o entrega o café - Mas não deveria se esforçar tanto, já que seu corpo é bem fraco e as provas estão aproximando.

"Mesmo ela não sabendo que sou um ômega, não há como esconder que durante meu cio mesmo tomando remédio, meu corpo fica fraco e fico bem febril." - Yuki pensou.

– Eu sei, mas não tenho muita escolha. Obrigado pelo café.

Mika pega seu celular, clica duas vezes aparecendo a hora.

– Já estamos atrasados. Vamos!

Mika pega o pulso de Yuki, que quase deixa o café entornar.

– Espera Mika!

– Beba o café na sala. É o nosso primeiro dia com este professor novo.

Yuki a segue ate o anfiteatro. Ao entrar o professor ainda não chegou fazendo Mika respirar de alívio.

– Que sorte... o professor está atrasado.

Yuki olha em volta e nota que há dois lugares vagos, quando ele se vira para perguntar para Mika onde ela quer sentar ela desapareceu. Ele a procura e ela já está sentada no lado de um beta moreno com cabelos cacheados.

– Não me surpreende isto... - Yuki resmunga.

Yuki volta para o outro lugar vazio e nele há um homem de cabelos negros e liso, mesmo sentado dar para notar que ele é alto, usa roupas elegantes de tons de preto e cinza. Yuki aproxima dele com receio e ao notar que os olhos daquele homem são da cor de ambar, isto fez com que todos seus gatilhos dispararem, aquele homem concerteza é um alfa dominante.

Ele vai até Mika que está sentada, dando investidas bem aparentes para chamar a atenção do beta. Yuki a cutuca e ela o encara nervosa.

– Troque de lugar comigo, por favor. - sussurra.

Ela olha para frente e nota o alfa dominante, mesmo sendo bonita ela não passa de uma beta.

– Ele deve ser um alfa dominante, é área demais para meu caminhão. - ela falou baixo.

– Pare de ficar dando em cima dos caras, você não veio aqui para estudar? - ele indagou com o tom de voz baixo.

– Você ja sabe a resposta. - ela falou erguendo uma de suas sobrancelhas - Olhe ele não deve ser tão ruim, tente fazer amizade com ele.

Quando Yuki ia responder o professor entra e manda todos sentarem e ficarem quietos, não deixando escolha para ele e sentando ao lado do alfa dominante que o encara de cima a baixo depois volta seu olhar para frente, demonstrando que não quer conversar.

Mesmo o alfa não dando bola para Yuki, ele permaneceu tenso a aula inteira.

Ao terminar a aula, o alfa se volta para Yuki que levanta o mais rápido possivel e vai até Mika que está conversando tranquilamente com o beta que agora até sente confortável na presença dela.

– Vamos Mika?

– Que bom que está aqui. - ela fala sorridente e empolgada, este é Connor. Acredita que ele é um beta americano? Achei ate que fosse um alfa de tão magnífico que é.

"Tem hora que ela força muito a barra." - pensou Yuki.

– Prazer, meu nome é..

– Yuki. Foi uma das primeiras coisas que Mika falou.

– Ele não é incrível, prestou atenção em tudo que falei. - ela disse piscando os olhos.

Yuki vai até o ouvido dela.

– Menos Mika... - ele sussurra.

Connor levanta.

– Que tal sairmos para tomar um café? Por minha conta.

Os olhos dois dois brilharam.

- Sim! - Mika e Yuki responderam juntos, não escondendo sua empolgação.

Os três vão em direção a porta da sala e até Yuki sair o alfa dominante não tirou os olhos dele.

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Os três vão para a cafeteira do campus, que está vazia.

– Que sorte, ela está bem vazia, geralmente está cafeteria é bem cheia. – falou Mika.

– Então deve ser muito boa. - Connor disse sorrindo.

Eles se sentam em uma mesa redonda proxima a janela. Um garçom aparece para atendê-los e fazem os pedidos e ele retira.

– Então Yuki por que não fala mais sobre você? Já que Mika falou a aula toda sobre ela.

Mika da uma leve risada.

– Não seja bobo. - ela falou.

"Mika tem hora que não tem jeito." - Yuki pensou.

– Bem... acho que apenas sou uma pessoa comum. Não tenho nada de especial para contar. E você Connor? Está fazendo algum programa de intercâmbio?

– Minha família se mudou para cidade e como esta é a unica faculdade decidi fazer para passar o tempo.

– Você é casado? - Mika indagou chateada.

– Não. Estou morando com meus pais por enquanto, até ver que está tudo bem. Depois disso irei voltar para os Estados Unidos.

A conversa e interrompida com os cafés sendo colocados na mesa, junto a alguns doces.

– Mudando de assunto vocês viram o alfa que está na nossa classe? - indagou Mika.

– Como sabe que ele é um alfa? - indagoh Connor.

– Aqueles olhos amarelos vibrantes. Isto é característica de um alfa dominante. - ela falou arregalando seus olhos.

– Não vejo nada demais nele. Aqui não é comum ter alfas?

– Aqui é uma cidade de interior. Todos aqui são betas. - Yuki falou.

Quando Yuki disse aquilo deu para ver a expressão de felicidade de Connor desaparecer.

–Geralmente alfas dominantes são ricos de alta classe. Será que ele é exceção a regra?

– Talvez. - Connor respondeu Mika.

Ele bebe um pouco de café então levanta.

– Desculpe, mas tenho um compromisso. Deixarei tudo pago.

– Podemos nos encontrar novamente? - indagoh Mika.

– Claro. - ele força o sorriso.

– Yuki, você mora sozinho. Podemos nos encontrar na sua casa para um jantar mais tarde na sua casa e fazer um jantar.

"Não acredito que ela está oferecendo minha casa para um estranho."

– Não acho que seja uma boa ideia...

– Por favor Yuki... - ela implora - Você mora sozinho e ainda vai ganhar um jantar de graça.

– Que tal irem na minha casa? - Connor indagou.

– Mas você não mora com seus pais? - indagou Mika.

– Estou alugando um apartamento. Apenas estou perto deles para garantir que fiquem bem.

– Está marcado! – Mika exclamou.

–Tudo bem então.

– Não precisam levar nada. Vejo vocês as 20 horas. – Connor ele disse dirigindo-se ao caixa.

– Ele é realmente incrível. - ela falou suspirando.

– Acho que você está colocando o boi na frente da carroça. - Yuki resmungou.

– Você me conhece muito bem.

Yuki suspira e toma seu café.

– Yuki tenho um favor para pedir para você.

– Fale logo...

– Não vá à casa do Connor hoje.

– Ué? Agora não quer que eu vá? Há poucos minutos você estava oferecendo minha casa pada ele ir.

– Yuki sabe... eu não moro sozinha... por favor... você sabe o que eu quero.

– Tudo bem... na verdade já não ia mesmo. Não quero ir na casa de um estranho.

Yuki termina o café.

– Já que Connor pagou, estou indo.

– Tenha uma boa volta para casa.

Yuki sai da cafeteria e começa a mexer no celular, ai clicar na Internet nota que há mais notícias sobre sequestros, porém não específica seu gênero.

"Com certeza são ômegas... atualmente este é o destino de quando descobrem que você é um ômega."

Caminhando tranquilamente distraído no celular. Quando uma mulher esbarra nele, ele deixa cair o celular e ela uma caixa de anel.

– Me desculpe. - ele falou pegando o celular e a caixa.

Ao olhar para o rosto dela ele a reconhece da aula de designer.

– Você é Beatriz?

Ela o encara nervosa e quando ia pegar a caixa da mão dele, ela avista dois homens usando ternos brancos e óculos escuros, deixando-a em pânico e correndo.Yuki levanta confuso e os homens passam por ele o empurrando para a parede de uma loja batendo as costas com força.

– Ei!

Ele olha para a sua mão e nota que ela deixou a caixa com ele, então ele olha aos arredores e haviam desaparecidos.

– Como sumiram tão rápido?

"Se realmente for Beatriz amanhã irei vê-la na aula e poderei devolver a caixa."

Yuki volta para o seu apartamento que é perto do campus, um lugar pequeno com um quarto, cozinha, banheiro, lavanderia e uma minúscula sala.

Ele toma um banho, coloca a toalha e vai até a parede da sala onde tem um calendário. Que está marcado no dia seguinte um grande X vermelho.

"Meu cio já começa amanhã? Melhor tomar meu remédio, ainda mais com um alfa dominante na sala."

Yuki toma os remédios, e nisso olha para caixa que está na mesa, a pega e deita na cama.

"O que será que tem dentro?"

Ele abre e nota um anel dourado que reluz chamando sua atenção. Yuki tira-o da caixa e curioso para ver se tem algo escrito nele ele olha atrás do anel, então uma luz forte e dourada surge o cegando e neste estante ele sente uma picada no seu dedo, soltando o anel. A luz desaparece, ele olha para a ponta do seu dedo que está sangrando e coloca a mão na boca.

"Será que tinha um espinho ou algo do tipo no anel e eu não percebi?" - pensou.

Ele olha em volta procurando pelo anel, ate achar perto da escrivaninha. Yuki aproxima e pega-o com cuidado olhando para ver se não tem outra coisa que possa machucá-lo, todavia a joia não apresenta nem se quer um sinal de defeito.

– Que estranho... Melhor guardar isto logo. - resmungou.

Ele coloca o anel dentro da caixa e coloca em sua mochila.