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Um Novo Começo Luísa

Cap 1 Confusão.

Numa delegacia as 10 horas da noite, depois de uma confusão que armei no motel, onde peguei o meu noivo Patrick transando com uma vagabunda.

Eu fiquei possessa queria matar os dois, e tentei, mas o dono do lugar denunciou-me por quebrar algumas coisas, e agora estou aqui esperando o meu irmão Rodrigo que é advogado.

Quando ele chega procura saber da minha situação, eu estava numa sala separada dos outros envolvidos, ele chega até mim e me olha com um olhar repreensível, estou visivelmente deplorável com a maquiagem borrada de chorar, e com uma das mangas do vestido rasgado pela aquela mulher.

— Por que você fez essa confusão toda Luísa? Tinha mesmo que destruir o quarto? — Questionou a colocar a sua pasta sobre a mesa e sentar-se de frente pra mim.

— Eu nunca que iria imaginar que seria presa por causa disso, não acontece cenas assim nas novelas, acreditei que na vida real seria o mesmo. — Respondi com voz de choro.

O meu irmão riu e balançou a cabeça.

— Você só sabe fazer burrada, é impulsiva, e não faz escolhas certas, a começar pelo babaca do seu noivo, nunca foi com a cara dele. — Ele reclamou.

Eu ouvia o sermão do meu irmão, é verdade que ele não gostava do Patrick, mas ele tem essa personalidade difícil, sendo nada agradável.

— Eu irei negociar o preço do estrago que você fez, e vê se resolvo essa situação sem problemas. — Disse a se levantar e ir embora.

Depois do lado de fora Patrick discutia com Milena.

— Nos iríamos nos casar em dois dias, eu disse para você que não queria mais nada, e você me convenceu dizendo que seria a última vez, uma despedida, e armou tudo isso, como pode? — Questionou.

— Ah! Me poupe, olha o que aquela idiota fez comigo, ela arranhou o meu rosto e agrediu-me, e você não se faça de santo, dormia comigo, não a amava ela tinha que saber, que preferia a mim e não ela. — Falou a bater no peito com a mão.

— Está enganada, eu amo a Luísa e não quero mais saber de você, nunca mais na minha vida. — Disse a entra no carro, e o ligando, e fechando as portas, Milena bateu na janela gritando para ele abrir e não deixá-la ali, mas ele sai em alta velocidade.

Patrick era personal traine e Milena era uma das suas alunas.

Rodrigo resolveu a situação, e ligou para a Estela, a minha amiga, quando ela chegou e me viu, abraçou-me, e eu desabafei a chorar e falar o que estava sentindo.

— Estela, leve ela pra casa, e se precisar dá um remédio para dormir, vai ser melhor. — Disse antes de sair, ela concordou com um aceno de cabeça.

Estela levou-me para o apartamento que dividirmos, no caminho ela ligou para a nossa outra amiga Gabi, que me deu apoio, as duas são ótimas amigas, são como irmãs.

Eu tenho 23 anos, namoro o Patrick a dois anos e estamos noivos a cinco meses, trabalho numa empresa como secretária e estudo marketing a tentar futuramente uma oportunidade na equipe criativa.

Rodrigo indo para casa no seu carro.

— "A males que vem para o bem, era o que a nossa mãe dizia quando uma coisa não dava, certo, sinto-me um pouco culpado pelo sofrimento de Luísa, devia não ter aceitado esse namoro..." — Ele balança a cabeça em negativa, não iria ainda de nada ele ter feito isso, pessoas apaixonadas não escutam.

Com a morte dos pais quando Luísa terminava o ensino médio, os irmãos ficaram sozinhos, Rodrigo já era maior de idade e começava a sua carreira de advogado, ele cuidou dela até que foi viver com a amiga.

Patrick depois dali vai para um bar, ele chorava e irritava as outras pessoas a falar alto.

— Amigo, você não está bem, quer liga para alguém pra vim-te buscar. — Falou o homem que atendia.

— Não, eu quero ir embora, eu preciso beber mais, e desabafar, hoje eu perdi a mulher da minha vida. — Falou.

— As vezes nós cometemos burradas, pedi perdão pra ela. — Falou a pegar o telefone do bolso dele.

— O que está fazendo? — Perguntou.

— Empresta-me o seu dedo. — Pediu a pega o dedo dele para abrir o celular. — Fica tranquilo, eu só preciso ligar para alguém rapidinho, você é meu amigo vai deixar não é, eu dou-te a próxima bebida de graça. — Disse-lhe que abriu um sorriso.

— É isso aí, pode trazer. — Falou.

— Sim, vou trazer para você. — Ele voltou para trás do palcão e ligou para o pai dele, explicando a situação.

— O que houve Bernardo? — Perguntou a esposa.

— Terei que ir buscar o seu filho no bar, ele está sem condições de ir pra casa. — Respondeu a calçar os chinelos.

— Meu Deus! Será que ele fez confusão, mas o que deu nele para está a beber? — Se perguntava, preocupada a se levantar da cama.

Depois o pai de Patrick chegou para buscar o filho, e ficou decepcionado quando soube o que aconteceu.

Pedido de perdão Cap 2

No outro dia Estela ajudou-me a comunicar com os nossos amigos que não haveria casamento, depois de uma noite difícil e mesmo tomando remédio para dormir, ainda assim passei a noite em claro.

— Eu estou preocupada em deixar você sozinha. — Fala a olhar para mim, sentada no sofá apagando as minhas fotos com Patrick no notebook, ela teria que sai, pois ia fazer umas fotos, trabalhava com blogueira.

— Eu vou ficar bem, só vou ter que ficar a ouvir o som das mensagens chegando no celular a pergunta o que ouve. — Disse a ela dando um meio sorriso.

— Tá! Pelo menos comi alguma coisa, barriga vazia não para em pé. — Falou a pegar a bola vermelha dela e dando-me um beijo na testa.

Eu fui na geladeira e peguei um iogurte, e uma colher na gaveta, ouso o som da campainha, vou abrir e vejo a silhueta de Patrick pelo espelho, ele pede-me que o deixe entrar que precisava falar comigo.

— O que você tem pra me falar? — Pergunto a abrir a porta.

— Por favor! Deixa eu me explicar. — Ele pedi com olhar triste.

Eu fiz-me de forte, teria que enfrentar isso uma hora outra, fui fria com as minhas emoções e deixei que ele entrasse.

Ele começou a dizer que me amava, e o que teve como Milena foi um erro, uma aventura e não passou disso, jurou que iria fazer o impossível para que o perdoasse e desse-lhe outra oportunidade, o nosso amor não podia acabar assim.

Aquilo tudo foi doloroso de escutar, sentia uma angústia enorme no peito, mas deixei que ele falasse.

— É muito fácil dizer isso tudo pra mim, não fui eu quem te traiu, e que te vez trouxa, o nosso amor não pode acabar assim?! Você o matou! — Falei séria olhando nos olhos dele, dava para sentir a energia pesada que se formara no ambiente.

— Luísa eu sei! — Fala a começar a chorar e se ajoelha diante de mim. — Por favor me perdoa, eu amo você.

— Eu não acredito. E me dar raiva ouvir você dizer disso. — Falei irritada.

— Não Luísa! — Ele pega a minha mão, e eu faço-o soltar.

— Já chega do seu shozinho. Quero que vá embora! E que não me procure mais. — Falo a ir abrir a porta.

Ele levantou-se do chão, e ainda vinha tentar-me convencer, mas fui incisiva e ele acabou indo.

Logo que ele saiu, liguei para a portaria, pedindo que não o deixasse subir mais.

O dia foi difícil os pais do Patrick ligaram-me a pedir perdão, gosto muito deles, nesses momentos queria ter os meus pais ainda comigo, o meu irmão é eu perdi eles a oito anos num acidente de carro foi muito difícil, fiquei a morar com o meu irmão que já era de maior e muito independente.

Depois da sessão de fotos, no almoço Estela manda uma mensagem para Rodrigo.

"Ele deve dá um chega pra lá no Patrick, como irmão mais velho, tem que defender a irmã." — Pensou a enviar a mensagem.

Ela tirou um tempo para almoçar, e ligando para Luísa soubera da situação.

Ela checa o celular, Rodrigo pergunta o que havia acontecido.

Estela então manda um áudio.

"Pelo, o que me contou Luísa já resolveu a situação, não preciso intervir." — Ele respondeu.

— Ele é seco de mais, só pensa em trabalho. — Fala ao ler a mensagem.

No outro dia Rodrigo manda uma mensagem para irmã pedindo que ela venha até a sua casa.

O meu irmão mora num bairro afastado do centro, gosto das casas com vegetações, a casa dele também, ele tem uma senhora vizinha dele que cuida das plantas, e da limpeza pra ele, vejo ela ao entrar, o nome dela é Sara, à cumprimento e ela diz para mim entra que estava terminando de águar e iria para casa.

Em casa fico descalço, sinto cheiro da comida sendo feita.

— Que bom que chegou, ajude-me com isso. — Diz Rodrigo apontando para a salsa.

Lavo as minhas mãos e pego a faca para cortar, o meu irmão é um pouco frio, mas as vezes ele desmontar algum sentimento.

— Está tudo bem com você? — Pergunta, quando termino de cortar e coloco na panela um pouco, e guardo o resto numa vasilha.

— Estou levando. — Respondo, e continuamos a cozinhar ele não me pergunta mais nada.

Com a comida pronta, nos servimos a sentar na mesa.

— Ficou bom. — Digo após provar.

— É bom por vezes, nós passamos um tempo juntos. — Ele comenta.

— Isso faz-me lembrar quando o nosso pai colocou-nos para aprender a cozinhar, eu tinha oito anos e você quinze. — Comentei.

— Foi uma coisa boa que ele fez, isso ajudou-me muito, é bom saber mais do que fazer um ovo.

— A nossa mãe ficava triste da gente gosta mais da comida do papai. — Falávamos e nos veios várias lembranças, cheias de saudade.

Ao terminar ele leva-me de volta com o seu carro.

Perto do apartamento, eu desço.

— Irmão. Obrigada por hoje, eu amo você. — Digo-lhe

— Porquê isso de repente? Eu também. — Ele fala a sair com o carro.

Temos que dizer essas coisas enquanto ainda temos quem amamos por perto.

De volta a empresa. Cap 3

Recebi uma semana de folga do meu chefe o senhor Jonas que seriam para a minha viagem de lua de mel, mas serviu para mim esfria a cabeça.

Na segunda-feira peguei o ônibus para chegar no trabalho, chegando na recepção Elisa me da bom dia! E chama-me para perguntar se eu estava bem.

— Que triste o que aconteceu com você, nem imagino o que teria feito se fosse comigo, penso que ficaria deprimida no canto por um tempão. — Disse a colocar a mão no meu braço.

— A realidade nos chama, tenho contas a pagar, seria complicado ficar deprimida por muito tempo. — Falo a dar riso.

— Tem toda a razão, esses seus sapatos de marca foram caríssimos! — Falou a olhar.

Ela fez-me lembrar da mensalidade do cartão, e também o lindo par de sapatos que combinavam com o vestido que iria alugar para o casamento. "Se eu devolver Será que me dão reembolso?"

Disperso-me dela para ir pegar o elevador, Luan vem apressado para entrar, ouso ele dando bom dia a Elisa, e pedindo-me para segurar o elevador.

— Uh! Obrigado Luísa, tenho uma reunião daqui a pouco e tenho que ver algumas informações no meu computador. — Falou afobado.

Luan era diretor de criação, responsável pela publicidade dos clientes que viam fazer negócios na empresa Agência Almeida.

Luísa: — Deve estar com o tempo apertado, se precisar de uma ajuda, estou com um pouco de tempo. — Ofereço.

Ele aceita e chegando no andar levo o meu notebook para sala dele e o ajudo com os seus ‘slides’, terminamos em quarenta minutos, Luan me agradeceu muito.

Aquela pequena pressão que tive no trabalho deixou-me com ânimo, de volta a minha mesa, eu me espreguiço e sento na cadeira, olho alguns papéis e leio um lembrete na agenda.

"O aniversário do casamento do meu chefe, é hoje."

O senhor Jonas cuidava das interações com os clientes, tendo muitos compromissos e eu costumo o lembrar de eventos importantes.

Jonas chega no andar a ser cumprimentado e vem até a minha mesa, dá-me bom dia! E pede para falar comigo, entro na sala depois dele, ele queria saber como eu estava com a o termino da minha relação, agradeço a preocupação dele, e o lembro do aniversário de casamento dele.

— Eu agradeço por ter-me lembrado, mas clara esses dias têm-me dado pistas do que ela quer de presente, só peço que faça reserva nesse local. — Fala pegando caneta e papel com o nome e telefone do lugar.

Eu pego o papel e peço licença para me retirar. Após fazer a ligação vem na cabeça pensamentos de Patrick, com todo aquele clima romântico não conseguir impedir de reviver os momentos bons que tive com ele.

Uma lágrima rola no meu rosto e eu seco-a, tenho que manter o foco no trabalho, e esquecer que um dia o conheci.

Um mês passou-se, sinto-me um pouco melhor, ocupar a minha mente ajudou-me a lidar com tudo, nem olhei as mensagens com uma ponta de veneno dos colegas de nós dois, sempre tem pessoas que se alegram com a tristeza do outro.

Na empresa, no horário do almoço junto-me a Elisa no restaurante ali perto, ela estava animada querendo me conta uma novidade.

— Teremos um novo Diretor-executivo na empresa, Dimitri Fonseca, eu pesquisei sobre ele é um gato, e muito famoso por trabalhar em multinacionais nos Estados Unidos. — Fala entusiasmada.

Fico curiosa sobre o porquê da mudança, os donos são a família Almeida, e quem está no cargo atualmente é o filho do senhor Gregório, Alex, Elisa explicar-me que o senhor quer melhores os resultados na empresa, e deseja usar das habilidades dele, ela conta que ele é filho do seu falecimento sócio.

— "Eu notei que o trabalho diminuiu na empresa, o meu chefe também reclamou, que os clientes estavam a migrar para concorrência." — Penso a beber um gole do suco.

— Agora é esperar que a mudanças que serão feitas não afete a nós negativamente, mas acredito que não, ele parece maravilhoso demais. — Fala Elisa e brinco com ela, a disser que já está apaixonada, nós duas rimos.

— Brinca comigo, mas quem sabe você não se apaixona. — Ela diz.

— Acabei de sofrer por amor não faz muito tempo, não sei se abriria o meu coração tão facilmente de novo. — Comento.

— É bem recente ainda o seu término, desculpa por falar em romance é a última coisa que você pensa agora. — Pediu com expressão atenciosa.

— Não. Está tudo bem, o macarrão daqui é muito bom, não acha? — Pergunto a mudar de assunto.

— É gostoso mesmo, eu adoro comer macarrão. — Diz ela abrindo um sorriso.

Terminamos e voltamos para o trabalho, espero que a nova pessoa que virá para administrar a empresa a coloque nos trilhos de novo.

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