..."Cinco anos de sua vida jogados fora"💭...
Foi o que Brenda pensou, sentada em um banco de praça, esperando que o cartório abrisse, para finalmente divorciar-se de seu ex-marido. Após tê-lo flagrado em uma cafeteria, tomando café enquanto paquerava nada mais, nada menos, do que a sua secretária Leila. Uma loira falsa e siliconada.
Brenda esperou na frente da cafeteria para saber o que iria dar naquela noite, e se arrependeu por ter ficado lá, para observar aquele cafajeste beijar a mulher na frente de todo mundo, e no outro dia, a sua traição sair estampada em todas as páginas de fofocas, já que Liebert era um famoso ator de filmes bem conhecido.
— Bom dia.
Brenda escutou a voz familiar, que fez seu coração pulsar forte no peito, porque ainda o amava, porém, o ódio que sentia naquele momento era maior do que o amor que sentiu um dia pelo marido.
— Mal dia para mim, ter que olhar essa sua cara de cafajeste barato.
Liebert soltou a respiração pesada, e sem pensar pegou nas mãos da mulher, que estava a poucos passos de ser sua ex-esposa.
— Olha Brenda, eu errei! Ok!? E reconheço meu erro. Mas não precisamos fazer isso. Cinco anos de casamento não são cinco dias ou cinco meses. Podemos lutar pelo nosso casamento juntos. — disse parecendo ser sincero. — É só uma chance, uma oportunidade de que eu conserte as coisas, foi um deslize meu, mas deixei meu orgulho de lado e estou a pedir que me perdoe. — Liebert ajoelhou-se na frente da mulher.
— Lutar por qual casamento Liebert? O que você destruiu com suas traições? E levou embora a confiança que eu tinha em você? — uma lágrima caiu dos olhos de Brenda, e ela sentiu-se fraca por isso.
— Tudo bem, não vou discutir com você. Pelo menos, aceite que eu te ajude todo mês. Por favor.
— Acha que não posso trabalhar? Não preciso de nada que vem de você, só quero que assine aqueles papéis, e depois não quero mais ter que olhar em sua face Liebert Drumond.
Brenda levantou-se e caminhou a passos largos até o cartório que acabou de abrir. E todos os procedimentos que precisavam foram feitos.
— Tem certeza que vocês querem fazer isso? — perguntou o juiz.
— Eu não t....
— Temos certeza. Eu quero me divorciar desse homem. — Brenda cortou o que Liebert iria falar.
Após assinar o divórcio, Brenda e Liebert já estavam solteiros, e livres para fazer o que quisessem de suas vidas.
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"Passaram-se dois anos, praticamente voando. Segui minha vida como deveria. Como ainda era jovem, corri atrás de continuar minha faculdade, que havia trancado quando me casei. Além disso, distribuí currículos pela cidade inteira. Estava desempregada e parecia que um parasita chamado azar se instalara em minha vida. Tentei de várias maneiras conseguir um trabalho, porém, ninguém me ligava para me contratar.
Desde o divórcio, há dois anos, não vi meu ex-marido, mas sabia que ele sempre estava envolvido em escândalos. Evitava saber detalhes. A vida de Liebert não me interessava mais. Além de tê-lo removido completamente da minha vida, bloqueei-o em todas as minhas redes sociais quando tentou se comunicar comigo.
Após o divórcio, descobri que estava grávida, mas ele ainda não sabe. Meu pequeno Vinícius tem dois anos e meio hoje. É um garotinho lindo e inteligente.
Trabalhando em uma floricultura, enquanto procurava um emprego melhor, atendia alguns clientes. Não pude evitar olhar para a TV embutida na parede, que exibia fotos sensuais de Liebert, acompanhadas pela frase:
"O galã e charmoso Liebert Drumond iniciou uma nova carreira como modelo, exibindo seu corpo atraente, levando as mulheres ao delírio como sempre".
— As mulheres vão ao delírio, sei. — Revirei os olhos ao ver as fotos tão provocantes passando. — Se essas doidas soubessem o quanto cafajeste você é, te deixariam na mesma hora. — Resmunguei.
— A senhorita está falando comigo? — Perguntou o cliente ao me ver falar como se estivesse sozinha.
— Desculpe-me, senhor, não estou falando com o senhor. — Expliquei.
Terminei de organizar as flores em um belo buquê e entreguei ao homem à minha frente. O cliente agradeceu, pagou e foi embora.
Sentei-me no banco de madeira atrás do balcão e pensei em tudo que passei em meu casamento com Liebert. Tudo bem que ele tinha seus erros e chatices às vezes, mas cuidava de mim com toda a devoção. Talvez a mídia gostaria de saber quem era Liebert Drumond em casa. Quando eu ficava doente, Liebert não se importava em fazer comida para nós dois, lavar louças, secar meus cabelos recém-lavados com o secador, ou compartilhar jogos clichê sobre como seria a posição da noite, onde faríamos amor. Se seria no quarto ou talvez em cima da mesa da cozinha.
Esses pensamentos de alguma forma me faziam sentir saudades de tudo que vivi com ele. Mas o para sempre não existe, e nós dois éramos prova disso. Tirando a traição de Liebert, ele será a maior saudade da minha vida, e sei que não posso ver de outra forma.
Sofri. Sofri bastante, enquanto chorava pela recente separação, Liebert estava em um bar bebendo com os amigos. Talvez estivesse comemorando nosso divórcio. Essa suposição me causava dor e sofrimento. Nunca imaginei que esse amor que ambos sentíamos um pelo outro durante cinco anos se acabaria em cinco minutos, em um divórcio.
Meu sonho de casar entrando na igreja, vestida de branco, com direito a tudo, e ter minha pureza tomada pelo primeiro homem que amo, concretizou-se. Estava tão apaixonada por Liebert que aceitei seu pedido de casamento quando ele foi atrás de mim, enquanto eu fugia dos meus sentimentos. Nunca o peguei em algum ato que me fizesse desistir do casamento. Ele sempre mostrou ser o marido perfeito. Só não sei o que aconteceu para que tudo isso mudasse.
Minha mãe, Ayda, sempre me perguntava se essa era a vida que eu queria para mim. Casar-me com um ator, que tem uma vida cheia de altos e baixos, que grava cenas picantes com outras mulheres, que beija outras bocas tão apaixonadamente, e ainda diz que é beijo técnico.
Diante daquilo que estava visível, fiz de conta que não via por amá-lo muito, e confirmei as perguntas de minha mãe, dizendo que sim, que era ele quem eu queria. Durante cinco anos, nosso casamento foi um sucesso, cheio de felicidade e realizações.
Às vezes, me achava pouco para ele, que era um ator conhecido mundialmente. Mas Liebert sempre deixava claro que, por ser quem era, não afetava em nada nossa relação, e que me amava, que precisava de mim para se manter vivo."
O dia em que me casei foi o mais feliz da minha vida. Nunca havia sonhado em me casar. Eu era o típico gato escaldado, já vim de várias relações e fiz muitas escolhas erradas. Todas elas queriam casar-se, mas entendi por qual motivo. Porque deixavam claro que não estavam comigo porque gostavam de mim. Só queriam meu dinheiro e ter um bom ator para exibir por aí.
No começo, eu não queria me prender a ninguém. Só queria me divertir e ter algumas transas casuais e satisfatórias. E toda essa questão de não me entregar a um casamento, e me prender totalmente a uma pessoa, estava dando certo. Até Brenda Rios cruzar meu caminho e virar minha vida de galã de cabeça para baixo.
Eu estava em uma dessas gravações em um tipo de reality, quando vi a mulher me devorar com os olhos. Aqueles belos pares de olhos cor de mel, aqueles lábios bem desenhados. Sem perceber, ela estava mordiscando-os enquanto me olhava, com um olhar indecente, e ao mesmo tempo continha uma doçura que me deixou louco para sair de onde eu estava e tê-la em meus braços.
Porém me contive. Ela parecia tão pura e sensível. Era tão ingênua que eu, sendo um verdadeiro ogro, explosivo, não combinava com ela. Nem aquele corpo merecia ter mãos impuras como as minhas tocando.
Até hoje não esqueço como ela fez para falar comigo. Me acabei de rir.
Todos foram embora e somente ela ficou ali, acho que arquitetando seus planos, de comprar sorvete e esbarrar em mim, para depois me dizer que eu a deixasse me limpar com a língua. Me aguentei para não rir, enquanto os seguranças tentavam tirá-la da minha frente. E confesso que aquele negócio de deixá-la me limpar com a língua me deixou excitado, e imaginei coisas indecentes na minha cabeça. Ela nunca imaginou as cenas sórdidas que eu imaginei fazer com ela, se me desse oportunidade.
Algumas semanas haviam passado rapidamente quando a reencontrei novamente. Fui a uma festa privada no iate de alguns amigos, e ela estava ali, como penetra, querendo entrar sem convite. E eu tive que intervir por ela, já que não queriam deixá-la entrar.
Nesse tempo, Brenda foi fazer uma entrevista comigo, no lugar de uma amiga dela que não pôde ir.
E foi aí que tudo começou. Além da entrevista que tive com ela, eu a entrevistei de outra forma. Ela era diferente, uma mulher carismática, e me prendeu na forma como fazia amor. Era diferente, cheio de atração, desejo. Brenda Rios era diferente de todas com quem havia ficado, tudo com ela era carinhoso. Ela se doava sem frescura, e sem reserva.
Após tudo o que rolou entre nós dois naquele iate, ela sumiu. E quase fiquei louco, sem saber onde ela estava. Ela virou uma droga, um vício para mim, um vício que só me maltratou. Nessa época, quase perdi minha carreira, porque nem isso que eu tanto amava fazer, não me interessava mais.
Com minhas influências e descrição, consegui encontrá-la. Estava trabalhando em um restaurante no Caribe, e para não ter que perdê-la de vista novamente, pedi-a em casamento na frente de todas as pessoas, foi a loucura mais louca da minha vida.
E como esperado, tudo o que fiz de louco com Brenda na vida, saiu nas páginas de fofocas. Mas não me importava, ela era minha razão de viver, era tudo para mim, foi isso que ela se tornou. E eu errei com ela, eu sei que fui o pior filho da mãe. Mas eu não a traí, porque para mim, se tiver sexo é traição. Foi só um beijo que dei na minha secretária pessoal, para conseguir uns documentos importantes. E tudo isso virou uma bola de neve, saindo nas porcarias das fofocas. Brenda fez escândalo quando cheguei em casa, porque ela disse que me viu beijando a mulher.
Agora estou aqui, sentado em meu iate no meio do mar. Me deram dois dias de folga após eu ter feito meu ensaio de modelo. Eu quis ficar sozinho, e optei por vir fazer companhia aos peixes, pelo menos eles me querem bem. Eu acho.
Todo esse processo do divórcio me deixou avoado por um bom tempo. Eu quis fazer as pazes com Brenda, porque a amo, e meu deslize me fez perdê-la, e não posso mentir que sinto muito sua falta. Sinto falta de tudo que vivemos juntos, não gosto de estar em meu apartamento e me lembrar de tudo que vivemos naquele pequeno ambiente, dos cantos que passamos quando fazíamos amor, e derrubamos tudo pela frente, como dois ciclones.
São dois anos sem ela, dois anos que minha vida mudou completamente, dois anos que sua ausência deixou um buraco negro em meu peito, dois anos que não a vejo mais, não sei como ela está. Ela me bloqueou nas redes sociais. Antes, eu me contentava em olhá-la somente em fotos, mas nem isso tenho mais.
Sem que eu perceba, estou chorando cachoeiras de tão arrependido que estou. Não posso mais voltar atrás e desfazer toda essa merda que fiz. Mas eu poderia ir em frente e corrigir meus erros, mas é difícil quando só um do casal quer corrigir as coisas, e a outra pessoa não facilita.
Eu queria poder me aproximar de Brenda, e lutar por ela novamente, e voltar a casar com ela se ela quisesse. Mas será impossível derrubar essa barreira que ela mesma construiu entre nós dois.
Apesar da tempestade de emoções que me assola, sei que não posso mudar o passado. Só posso olhar para o futuro e tentar ser a pessoa que Brenda merece. Mesmo que o caminho seja íngreme e a barreira entre nós pareça intransponível, estou disposto a dar o meu melhor. Quero mostrar a ela, com cada gesto e ação, que estou comprometido em corrigir os erros e construir um novo capítulo em nossas vidas juntos.
Sei que não será fácil, e que a jornada será repleta de desafios. Mas o amor que sinto por Brenda é a força que me impulsiona. Vou lutar por ela, não apenas com palavras, mas com dedicação e perseverança.
A esperança é a luz que guia meu coração, e estou disposto a enfrentar o que for preciso para reconquistar o amor de Brenda e, se ela também desejar, reafirmar nossos votos em um novo começo juntos.
Após retornar novamente para a cidade, andei pelo centro apressadamente. Entrei em um dos comércios dali e comprei um cigarro. Eu costumava fumar antes, quando sempre estava estressado. Deixei quando Brenda entrou em minha vida e me ajudou a superar todos os meus vícios. Mas hoje, o desejo de fumar voltou com toda a força. Então, comprei uma carteira de cigarro e um isqueiro, mas eu ainda não havia acendido.
Caminhei mais à frente, sentei-me sobre o banco de praça e observei uma floricultura. Recordo-me de minha ex-esposa, que gostava muito de flores, tanto que eu tive que fazer uma estufa agrícola na nossa casa para que ela admirasse todas aquelas flores lindas de cores variadas, e eu me sentia feliz por realizar cada desejo dela, e por vê-la sorrir.
Eu estava perdido em meus pensamentos, enquanto observava a bela floricultura. Eu não havia percebido que estava rodeado de pessoas, algumas queriam tirar fotos comigo e outras queriam meu autógrafo. Às vezes era assim, eu saía para me distrair e não dava certo. Eu esquecia que era alguém famoso e que não podia sair assim, sem ao menos ser abordado. Mas acreditem, eu queria poder ter uma vida normal, fazer o que gosto, passear, sem ter que chamar a atenção do público. Se eu der um passo em falso, no outro dia já está estampado nas revistas, jornais e noticiários de TV.
E pior que dispensei meus seguranças hoje. Não gosto que fiquem me seguindo o tempo inteiro, acho chato e cansativo.
Assim que todo aquele espetáculo acabou, me dirigi para casa em meu carro. Passei praticamente o dia todo enfiado em uma biblioteca, lendo alguns livros aleatórios, somente para passar o tempo. Sem perceber, peguei um livro romântico. Brenda gostava de lê-lo sempre, tanto que em uma página em branco, colocou seu nome e o meu. Quando meus olhos passaram por aquele nome, um sorriso bobo surgiu em meus lábios, e me recordei do dia em que estávamos sentados à frente da lareira, ela deitada em meu colo, enquanto compartilhava comigo uma das páginas do livro que ela tanto amava ler: "O Amor Tudo Cura". Novamente aquela saudade veio com força total, aquelas lembranças só me maltratavam. Coloquei o livro novamente na prateleira e fui para o quarto dormir. Já estava tarde, e sempre acordo cedo.
Retomei a rotina de sempre. Acordei cedo como de costume, tomei meu café da manhã, nada muito pesado, algo leve só para quebrar o jejum, e fui para a área que amo estar, quando não estou nos bastidores das gravações.
Entrei em minha academia particular e comecei a treinar. Só queria esquecer minha vida lá fora e me focar em todos os sentimentos que continuam florindo em mim, como se nunca houvesse morrido.
Soquei com todo ódio o saco de pancadas à minha frente. Eu desejei que aquele saco de pancadas fosse meu clone. Eu me odeio por fazer tantas merdas na vida, e sei que teria que tomar uma decisão. O meu casamento acabou, e sei que não tem mais volta, e a única opção que eu tinha no momento era curar esse amor com outro, seguir a minha vida e esquecer Brenda de uma vez por todas. E eu estava decidido.
Talvez ela também tenha seguido a vida dela e até tenha filho com outro, e eu aqui sofrendo que nem um besta condenado e infeliz. Quanto mais eu pensava nisso, mais raiva eu tinha, e eu socava o saco, com mais raiva ainda.
Uma hora havia passado, saí da academia, descansei um pouco e subi para o quarto, para tomar banho e ir para a agência. Hoje tinha uma sessão de fotos com uma modelo importante, para uma capa de revista. Após tomar meu banho, me vesti, entrei em meu carro e segui para mais um dia de trabalho.
Estacionei meu carro na frente da agência e já fui abordado por alguns paparazzis, que quase não me deixaram passar. Porém tive a ajuda dos meus seguranças, que mantiveram as pessoas que estavam ali longe de mim, e só então pude entrar.
Cumprimentei toda a equipe que estava se preparando para começar a sessão de fotos, e fui apresentado à minha parceira de fotos.
— Liebert, essa é Elisa Connor, sua parceira de hoje. — apresentou Edson, meu assessor.
Meus olhos contemplaram a mulher à minha frente. Ela é bonita, pele branca, cabelos cacheados na cor ruivo, vestida em um estilo provocativo. Peguei em suas mãos e levei até meus lábios, depositando um beijo ali. Quem sabe, não é a minha nova conquista.
— É um prazer, senhorita Connor. Você é muito mais linda pessoalmente do que nas fotos.
— O prazer é todo meu, Querido. — disse lançando-me um olhar provocativo.
— Vamos começar o ensaio. — Edson quebrou aquela pequena bolha.
O ensaio deu início, tiramos muitas fotos, e após todas elas foram revisadas por nós dois. Saí da agência na intenção de ir para casa, mas Elisa me parou, me convidou para irmos tomar um café, a fim de nos conhecermos melhor. Aceitei seu convite e fomos em uma cafeteria próxima da agência, nos acomodamos em uma das mesas e fomos atendidos. Ficamos conversando ali por longas horas, trocamos números de celular e, após deixá-la no hotel em que estava hospedada, eu segui para casa.
Chegando em casa, sentei-me à beira da cama e refleti sobre o dia. A presença de Elisa trouxe uma chama de novidade à minha rotina monótona. Era um pequeno raio de luz em meio à escuridão da minha saudade por Brenda.
Enquanto observava as luzes da cidade pela janela, percebi o quão complicada era a vida pública. Cada passo, cada encontro, estava sujeito ao escrutínio implacável da mídia. Às vezes, eu só queria ser um homem comum, desfrutar da vida sem ser uma atração pública.
O dia seguinte chegou rapidamente, e eu me vi novamente imerso no trabalho. A sessão de fotos com Elisa foi produtiva, e sua presença trazia uma energia revigorante. Havia algo magnético em sua maneira de ser, algo que me fazia esquecer, ainda que por um momento, as sombras do passado.
À noite, ao voltar para casa, peguei o livro que Brenda tanto amava. Folheei suas páginas com cuidado, como se estivesse tocando um pedaço de nossa história compartilhada. Aquelas palavras, agora tão familiares, ecoaram em minha mente, trazendo à tona lembranças da felicidade que um dia compartilhamos.
No dia seguinte, tomei uma decisão. Chamei meus seguranças e pedi que me acompanhassem. Não era uma questão de fugir da atenção pública, mas de aceitar que, mesmo na luz dos holofotes, eu poderia encontrar minha própria jornada de cura e renovação.
A estrada à frente era incerta, mas com cada passo, eu sabia que estava me movendo em direção a um novo capítulo. As memórias de Brenda sempre teriam um lugar especial em meu coração. E se possível, sempre vou lutar por ela, eu não vou desistir.
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