Prólogo Autora

Olá meus lindos(as) leitores! Espero que estejam bem! Estavam com saudades, assim como eu? Rs.

Peço de antemão, que me perdoem por não ser uma escritora rápida como algumas da plataforma, mas eu tento trazer o melhor para vocês e procuro quase terminar o livro para que eu não fique sem postar nada e vocês ficarem na ansiedade do próximo capitulo rs.

Aos novos leitores, saibam que sou conhecida por fazer lindos romances clichês, se é isso o que procura, veio ao lugar certo!

Aos meus fiéis leitores, vocês sabem que gosto de deixar uns pontos esclarecidos para que tomem a decisão se querem ler ou não. Então ressalto, que depois de começarem, não me responsabilizo pelas lágrimas, calcinhas molhadas e noites em claro! 😊

1 – Essa é uma outra história clichê de romance, com suavidade e humor.

2 – Esse livro é para maiores de 18 anos, então se você não curte HOT e pensa que é porn0grafia, aconselho a não ler, pois tem muita pegada e com detalhes!

3 – Esse romance não é narrado pelos personagens, mas contém pensamentos deles.

4 – A história é totalmente voltada aos protagonistas com algumas pinceladas nos outros personagens.

5 – O romance já está praticamente pronto, então podem ficar tranquilos que terá um final e tentarei atualizar todos os dias.

6 – Não terão fotos dos personagens. Apesar de pedirem, eu particularmente gosto de imaginar os personagens pela descrição e personalidade. Acho melhor para a imaginação.

7 – Algumas palavras têm letras trocadas para que o app não recuse o capitulo por achar inapropriado.

8 – Comentem se estão curtindo a história. Amo ler os comentários. Também peço que deem presentes e votem se puderem para que o livro seja mais divulgado.

9 – Um ponto importante: Às vezes no final de alguns capítulos, aparece um lugar para avaliar até 5 estrelas no app, MAS ATENÇÃO, isso é para avaliar o livro inteiro e não o capitulo apenas. Então se vocês virem, não avalie de acordo com o que acharam do capitulo, pois isso interfere na pontuação do livro, mas podem comentar muito!

10 – Outro ponto mais importante ainda: Não deixem de avaliar no final com aquelas estrelinhas top e dar o seu feedback, pois quero saber o que acharam para que eu sempre possa melhorar!

É isso galerinha!!

Sem mais delongas, aproveitem a leitura e divirtam-se!

Jéssica Eme.

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Capitulo 1

Mark Evans olha a paisagem pela janela do seu apartamento no centro de Manhattan, enquanto tomava seu café tranquilamente e em silêncio.

Esse era o único momento do seu dia atarefado que tinha um pouco de sossego e adorava isso.

O prédio tinha apenas cinco andares e dois apartamentos por andar. Cada andar era em formato de um T, os apartamentos estão em lados opostos e o corredor entre eles que leva ao elevador, então moravam poucas pessoas e era um lugar bem tranquilo de viver. Ele amava seu cantinho, mas principalmente o sossego.

Mark é um arquiteto de muito sucesso. Aos 28 anos, já tinha feito vários shoppings, prédios, reformas em monumentos históricos, mas a sua paixão, era fazer casas e mansões. Nada para ele era mais empolgante que isso.

Ele observa pequenos flocos de neve caírem lá fora e sente uma pequena nostalgia.

Em breve seria Natal e mais uma vez, não passaria com os pais em Londres. Estava trabalhando demais e tinha um projeto para entregar até a véspera de Natal. Não podia falhar.

Ele termina seu café e se prepara para sair, quando um som alto invade seu “santuário de paz”.

― Mas que som é esse??

Ele fala irritado e abre a porta fazendo o som ficar ainda mais alto.

Ele olha para o corredor e vê que o apartamento do outro lado foi comprado e o som vinha de lá.

― Era só o que me faltava! Meu novo vizinho é barulhento!

Ele volta para dentro, pega sua pasta e seu casaco já irritado pelo barulho. Ele sai trancando o apartamento e vai para o elevador.

― Só não vou lá falar nada, porque já estou atrasado, mas se essa palhaçada continuar, vou ter que falar com o síndico!

Ele desce e vai para o estacionamento.

Seu dia já começou estressante!

Ele estaciona em frente da sua padaria favorita, pega um café expresso duplo com creme e um donut com cobertura de chocolate.

Ele olha ao redor enquanto espera e vê a neve cair lá fora. Logo a paisagem ficaria branca e ele teria tempo para ficar ainda mais concentrado no trabalho.

“Só espero que meu vizinho não perturbe minha paz...”

Suspirando ainda irritado pela perturbação logo cedo, ele pega seu pedido, deixa uma gorjeta e vai para o trabalho.

Chegando no seu escritório, ele cumprimenta sua secretária, uma senhora de 50 anos muito boazinha e extremamente competente e entrega o donut para ela.

― Bom dia senhora Lambert. Como está a agenda hoje?

― Bom dia senhor Evans. A agenda está cheia novamente. Obrigada pelo donut, assim o senhor me engorda rs.

― Uma vez ou outra não tem problema rs. Vamos repassar a agenda por favor.

― Claro.

Ela se levanta e vai para a sala do chefe.

Horas mais tarde, Mark estava tão concentrado que nem ouviu seu melhor amigo e sócio Guy Cavaleri bater na porta.

― Alguém ainda aí nesse corpo? ― Guy brinca e entra na sala.

― Guy! Nossa! Nem percebi você. ― Mark se levanta e dá um abraço nele. ― Faz tempo que está aí?

― Te chamei umas 5x rs. Mas tranquilo. Vim te informar sobre as obras naqueles três prédios.

Guy é um excelente engenheiro civil e chefe de obras. Ele tem sua própria empresa e conhece Mark desde que eram pequenos.

Quando cresceram, cada um seguiu sua vocação abrindo suas respectivas empresas, mas com o tempo viram que tinham gostos parecidos em suas profissões e firmaram uma parceria.

Mark desenhava e Guy tirava do papel transformando em realidade.

Vendo que deu mais do que certo, os dois fundiram as empresas criando a Evans & Cavaleri. Foi uma excelente parceria se tornando a maior empresa de arquitetura e construção de Nova York.

Apesar disso, manteram os locais das empresas separadas e algumas vezes, cada um fazia uns trabalhos por fora também. Eles amam o que fazem e isso faz o trabalho deles quase um hobby.

― É mesmo? E como estão? ― Mark pergunta achando ótimo estarem dentro do prazo.

― Estamos praticamente na fase final, por isso preciso que você vá dar uma olhada para saber se está tudo certo.

― Ah cara, tenho mesmo que ir? Estou muito ocupado com esse projeto. Tenho que entregar antes do Natal, pois se ele gostar do que fiz, ano que vem em janeiro já começaremos com as obras.

― Eu sei. E sei também que você trabalha demais, meu amigo. Precisa viver um pouco rs.

― Acredito que esteja se referindo a mulheres, claro. ― Mark diz de maneira cínica.

― De preferência kkkk. Quando foi a última vez que saiu com alguém?

― Não sei... mês passado? Você sabe que não sou mulherengo como você.

― Ei! Não sou tão mulherengo assim. Só porque nunca namorei sério, não quer dizer nada! ― Guy se defende indignado e Mark ri.

― Você já está com 28 anos e nunca quis nada sério com ninguém. Será mesmo que o “problema” está nas mulheres??

― E o que tem a ver a idade? Você também tem 28 e já namorou, mas está aí solteiro ainda. Então, o problema não é só comigo kkkk.

Mark acaba rindo também e pensa em como tem trabalhado bastante mesmo. Fazia tempo que não saía nem para se encontrar com os amigos.

― É.... você tem razão. Quando esse projeto for entregue, vou tirar uns dias de folga.

― Assim que se fala meu amigo. E onde vai passar o Natal? Vai para Londres ver seus pais?

― Não. Como disse, preciso mandar isso até o dia 24. Os voos nessas datas ficam horríveis e esgotados também. Mesmo que quisesse ir depois, nem daria.

― Ah, então passa o Natal comigo e a galera. Não quero que fique sozinho.

― Agradeço irmão, mas sinceramente, estou cansado. Única coisa que vou querer é ir para o meu apartamento e dormir.

― Está ficando um velho e ranzinza, isso sim kkkk.

― Cala a boca rs.

― Tudo bem. Se mudar de ideia, será bem-vindo claro. Mas voltando ao assunto das obras, você vai ter que dar um jeito de ir, pois é a última chance de fazer ajustes se achar necessário. Depois disso, não dará mais. Além disso, só você ver um já será o suficiente, já que os três prédios são iguais.

― Tudo bem. Quando sair, peça a senhora Lambert para te encaixar em algum horário.

― Tudo bem, senhor Ocupadinho. ― Guy zomba se levantando. ― Vou indo nessa. Nos vemos depois.

― Tudo bem. Até depois Guy.

Eles se despedem e depois de mais algumas horas, Mark se despede da secretária sabendo que teria que se encontrar com Guy às 8h no dia seguinte.

Ele pega o carro e volta para a sua casa.

Chegando lá, ele fica aliviado ao ver que tudo estava em silêncio.

― Ótimo!

Ele abre o apartamento e entra indo direto para o banheiro. Depois do banho, ele pede para entregar uma comida.

Ele morava ali há dois anos e nunca tinha usado a cozinha. Sua vida era tão corrida que vivia de pedir para entregarem de restaurantes.

Depois de comer, ele tira a camisa ficando apenas com uma calça moletom, pega um copo de whisky e se senta na sala para continuar a fazer o seu projeto.

De repente, um estrondo ecoa pelo apartamento fazendo-o se assustar e derrubar o copo em cima do desenho.

― Mas que merda!

Ele fala com raiva tentando limpar a bagunça e fica ainda mais irritado ao perceber que era barulho de música do vizinho.

O seu apartamento tinha isolamento acústico apenas no quarto, então não adiantava nada se o do vizinho não tivesse isolamento também e colocasse o som naquela altura.

― Mas de novo?? Será que esse cara não tem noção???

Ele se levanta irritado e sai do jeito que estava do apartamento decidido a enfrentar o novo morador.

Ele anda pelo corredor descalço e começa a bater na porta do seu vizinho com força, mas ninguém abre. Ele bate ainda mais violentamente e ouve o som abaixar um pouco.

Logo a tranca da porta faz barulho e ele se prepara para falar poucas e boas para o vizinho barulhento.

Porém, quando a porta se abre revelando uma linda mulher, vestida somente com um camisão e legging preta, ele fica mudo.

Mark levanta as sobrancelhas e pisca várias vezes surpreso, depois olha bem a mulher a sua frente.

Ela era bem mais baixa que ele. Cabelos castanhos e mesmo preso em um rabo de cavalo, dava para perceber que eram longos e cacheados que combinavam perfeitamente com os lindos olhos mel.

Ele esperava tudo de seu novo vizinho, menos ver uma linda mulher olhando inocentemente para ele.

“Porr@... acho que bebi demais...”

Nathali Sullivan olha aquele homem enorme somente de calça moletom e se perde um pouco no abdômen definido.

Ela passeia o olhar pelo corpo e pousa no rosto dele.

Ele era alto, forte, olhos e cabelos castanhos claros. Sua boca era perfeitamente desenhada e muito desejável.

Ela volta a olhar o corpo dele e morde o lábio inferior sentindo-se mais quente que o normal.

“Uau... que homem lindo”.

Levantando a cabeça novamente para olhá-lo nos olhos, ela resolve provocar.

― Não acha que está frio demais para andar assim por aí?

Mark desperta da sua “surpresa” e do olhar dela sobre ele.

Pigarreando ele cruza os braços na frente do peito fazendo seus músculos dos braços ressaltarem ainda mais.

― Ham, bem. Eu meio que não tive escolha, já que você está infringindo as regras do prédio colocando esse som absurdamente alto atrapalhando o meu sossego!

― Ah, é mesmo? Não achei que estivesse tão alto assim. O antigo dono disse que os apartamentos são a prova de som, então acho que você está enganado.

Mark olha incrédulo aquela garota ousar dizer que ele estava enganado.

― Eu não viria aqui se não estivesse ouvindo seu som! ― Mark fala ainda indignado.

― Então coloque tampões! ― Nathali fala colocando as mãos na cintura brava.

― Eu?? Você quem está incomodando e eu que tenho que me virar colocando tampões? Você só pode estar maluca!

― Já ouviu falar no ditado: os incomodados que se mudem? Então, não sou eu a incomodada aqui!

― Você só pode estar de brincadeira! ― Mark fala totalmente incrédulo com a atitude dela.

― Não costumo brincar com estranhos. ― Nathali diz cruzando os braços fazendo uma pose em desafio.

Mark fica olhando-a sem acreditar no que estava acontecendo.

“Ela que é a causadora de problemas e eu que tenho que me mudar?? Quem essa garota pensa que é??”.

― Escuta aqui, eu vou falar com o síndico para dar um jeito em você!

― Faça o que quiser! Só não venha pelado na minha porta novamente!

Dizendo isso, ela fecha a porta na cara dele.

Mark olha a porta que quase bateu em seu nariz ainda sem acreditar na audácia daquela garota.

― Isso não vai ficar assim!

Ele grita na porta e volta para o seu apartamento.

Nathali ouve a ameaça dele atrás da porta e mostra a língua numa atitude rebelde.

Na verdade, ela estava se comportando como criança, mas não podia deixar aquele homem lindo, mas arrogante, falar com ela daquele jeito.

Se ele tivesse pedido com educação para abaixar o som, ela teria feito de bom grado e ainda pediria desculpas, mas tudo o que ele soube fazer foi acusá-la de atrapalhar o sossego dele!

Ela bufa e resolve ir se deitar, mas não consegue dormir logo.

Seus pensamentos voltavam para aquele corpo másculo que a deixou acesa. Coisa que não acontecia há muito tempo.

― Por que os mais lindos são os mais idiotas e insuportáveis? Aff!

Ela se vira brava e suspira já pensando em se defender com o síndico no dia seguinte.

...***************...

Mark encontra com Guy na obra e antes de começar as inspeções, eles param para tomar um café.

― Então, você saiu essa noite? ― Guy pergunta curioso pela aparência do amigo.

― Não. Por quê?

― Você está com uma cara de quem quase não dormiu. Achei que tinha tirado o atraso kkkk.

― Cala a boca rs. ― Mark dá um soquinho no braço dele. ― Para começar, não tenho atraso nenhum tá? E eu não dormi direito por causa da maluca da minha nova vizinha.

― Vizinha nova? Maluca? Como assim?

Mark conta tudo o que aconteceu para ele e fica irritado quando o amigo cai na gargalhada.

― Não ria! Aquela garota é maluca e perturbou meu único momento de paz! Fiquei com tanta raiva que custei a dormir mesmo ela tendo desligado aquele som insuportável!

― Foi mal kkkk. Mas diz aí, ela é bonita? ― Guy pergunta interessado e Mark franze as sobrancelhas irritado com esse interesse.

― O que interessa se é bonita ou não? Ela é doida!

― Fé nas malucas, cara! Kkkkk ― Mark revira os olhos e Guy provoca mais. ― Vai me diz, ela é gata??

― Sim! Digo, ela é bonitinha, mas não faz seu tipo. ― Mark não sabia porque o interessa do amigo em sua vizinha incomodava-o tanto. ― Mas isso não vem ao caso! Eu vou denunciá-la ao síndico. Ela não pode achar que pode perturbar sem ter punição!

― Por que ela não faz o meu tipo??

― Guy!

― Ei calma kkk... Bom, acho que vocês deveriam conversar direito e...

― Não tem conversa Guy! Eu tentei falar com ela ontem e ela me tirou do sério! Hoje sem falta vou abrir uma reclamação.

― Mark, conhecendo você como conheço, talvez não tenha falado direito, então, o que acha de eu ir conversar com ela? Talvez ela me escute e vocês se entendam.

― O quê? Você quer é ir ver se ela é bonita, isso sim!

― Olha, não vou negar que despertou minha curiosidade kkkk, mas também quero ajudar você e tentar amenizar as coisas.

― Sei... ― Mark fala desconfiado e Guy dá uma risadinha.

― É sério meu amigo. Tenho certeza que ela vai colaborar se falar com calma.

Mark suspira.

Ele não queria prejudicar ninguém, mas aquela garota o tirou totalmente do sério.

Ele olha para o amigo e pensa que talvez não seja uma má ideia. Guy tinha um jeito manso de falar com as pessoas e com aquela garota, precisava ser muito paciente.

“Talvez Guy tenha razão. Quem sabe ela o escute?”.

― Tudo bem. Você vai comigo hoje e tenta pôr juízo na cabeça daquela garota!

― Beleza. Pode deixar comigo!

― Mas nada de gracinhas, hein? Você vai para me ajudar e não para dar em cima dela.

― Que isso Mark... você sabe que só conquisto em meu território. Lá, estarei no dela. Se ela for do jeito que você diz, capaz dela me colocar para fora de lá a ponta pés kkkk.

Mark balança a cabeça negativamente com um meio sorriso.

― Você vai ver. Aquela garota é o cão!

Guy ri e fica pensando que o amigo nunca falou assim de ninguém. Muito menos de uma mulher.

“Agora estou realmente curioso...”

― Bom, vamos trabalhar.

Eles terminam o café e vão para a vistoria.

Capitulo 3

Nathali chega no seu ateliê de joias personalizadas e pendura o casaco.

Logo ela encontra Ananda Bishop, sua melhor amiga e secretária.

― Bom dia Nanda! ― Ela a cumprimenta com um beijo no rosto. ― Nossa, está muito frio lá fora rs.

― Bom dia amiga. Verdade! Hoje quase não consegui ligar o carro. Tem café pronto já.

― Ah que maravilha!

Nathali é uma designer de joias muito talentosa. Fez diversas joias que famosos usaram, porém, ela não gosta de aparecer, então ela usa um pseudônimo para assinar suas criações, então ninguém além dos seus pais e Ananda sabiam sobre sua identidade profissional.

Seu ateliê ficava no centro da cidade, mas ela se fazia passar por uma funcionária da famosa designer “Rubi Rose”.

O ateliê só aceitava encomendas, mas tinha algumas joias a venda na parte da frente, porém nada extravagante. Ananda ajudava como vendedora também, quando algum cliente entrava para ver.

Nathali gostava de criar, mas a partir da personalidade das pessoas.

Com as joias que já vendeu e a conquista do seu espaço no setor da joalheria, aos 25 anos ela já conseguira uma pequena fortuna, mas não gostava de esbanjar e ostentar por aí, então, tentava viver o mais simples possível.

Porém, no momento em que viu aquele apartamento vago no centro de Manhattan, perto do seu ateliê e com uma vista incrível da cidade, ela não resistiu e comprou à vista.

Estava super feliz com essa nova etapa de sua vida, mas não contava com seu vizinho chato, arrogante e gostosão.

Ela pensa nele e bufa.

― Aff, como pode ser tão lindo e ranzinza daquele jeito??

― O que disse Nathi? ― Ananda pergunta ao ouvir a amiga resmungar.

― Ah, nada rs. Pensei alto.

― E o que estava pensando? Ouvi um lindo nessa frase e quero saber kkkkk.

Nathali ri e conta o episódio com seu vizinho e inclui detalhes da beleza dele também. Ananda ri horrores e depois repreende a amiga.

― Nathi, você também tem que ter noção, né? Não se pode pôr som alto assim em apartamentos. O seu vizinho bonitão tem razão rs.

Nathali revira os olhos e suspira.

― Eu sei. Apesar que foi o antigo dono que disse que tinha isolamento acústico! O grandão devia era brigar com ele e não comigo!

― Ai Nathi kkkk... só você mesmo. Tudo bem, eu concordo que ele foi um pouco rude com você, mas acho que eu também ficaria se perturbassem meu silêncio rs.

Nathali faz uma careta e elas riem.

― Eu sei e também sei que vou ter que me entender com o síndico depois, mas antes de ir falar com ele, vou provocar mais um pouquinho rs.

― Você é terrível kkkkk.

As duas riem e voltam ao trabalho.

...*****************...

Mark e Guy descem no último andar onde fica o apartamento dele e da vizinha e logo já escutam um barulho alto de música.

Mark já fica irritado.

― Viu só? Mesmo com a ameaça de falar com o síndico ela continua! Vou matar essa garota! ― Mark diz já indo em direção ao apartamento dela, mas Guy o segura pelo braço.

― Calma Mark! Esqueceu o que eu vim fazer aqui? Deixa que eu falo com ela.

Mark respira fundo. Guy tinha razão. Ele veio para isso, então teria que se manter neutro por enquanto.

― Ok. Vou esperar no meu apartamento.

― Certo.

Mark vai para o apartamento, enquanto Guy vai para o outro.

Ele fica observando seu amigo do batente da sua porta, bater na porta dela, mas nada da vizinha abrir.

Guy bate mais forte e o som diminui.

“Ótimo, agora essa maluca escutou”.

Mark observa ela abrir a porta e fica intrigado com os dois conversando e rindo.

“Por que estão rindo??”

Depois de falarem um pouco, Guy entra no apartamento dela e Mark fica ainda mais inquieto.

“Mas o que ele foi fazer lá dentro???”

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Nathali ouve alguém bater na porta e dá uma risadinha.

“Lá vem o meu vizinho ranzinza!”

Ela espera mais um pouco até ouvir outra batida mais forte, só então ela vai até o som e abaixa o volume, depois vai abrir a porta já se preparando para discutir.

Assim que abre, ela fica surpresa ao ver outro homem ali.

Ele era tão alto quanto seu vizinho, porém, era loiro de olhos azuis, com seu rosto bem marcante e ao mesmo tempo delicado.

Na verdade, ele parecia um anjo de tão bonito que era, porém, ela não se sentiu mexida como se sentiu com o outro, quando ele veio a sua porta.

― Em que posso ajudá-lo? ― Ela pergunta curiosa.

― Oi. Meu nome é Guy, sou amigo do seu vizinho chato ali, prazer!

Guy estende a mão e Nathali aperta a mão dele rindo do que ele falou sobre seu vizinho.

― Realmente, ele é chato! Rs. Prazer, Nathali.

― Entendo rs. Será que posso conversar com a senhorita um instante? Prometo não ser chato como ele rs.

― Só se me chamar de Nathali apenas rs.

― Fechado!

― Então, entre.

Ela dá passagem para ele entrar e fecha a porta logo em seguida.

― Aceita algo para beber? ― Nathali oferece simpática.

― Não, obrigado. Na verdade, vim com uma missão e espero que possamos nos entender. ― Guy fala com um meio sorriso mostrando uma covinha na bochecha esquerda.

Nathali o olha com uma sobrancelha levantada e depois sorri.

― Certo. Então, sente-se. Terei prazer em ajudar.