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A Vingança

Mamãe e papai

Eu nasci de um casamento feliz, a minha mãe era dona de casa, ela se dedicava exclusivamente ao lar, ainda me lembro do cheio de biscoito de chocolate que ela me preparava aos finais de semana, na verdade, a casa sempre cheirava a coisas gostosas ela era uma grande cozinheira e ela vivia fazer-me guloseimas ela era uma mulher linda com os cabelos loiros radiantes os olhos azuis, e a pele levemente queimada de sol a culpa era do seu jardim ela passava horas ao sol cuidando do seu jardim, ela era amável e gentil a sua voz era aveludada e calma ao contrário do meu pai a sua voz era estridente não de uma forma má ele tinha uma aura alegre e uma personalidade divertida ele sempre carregava um sorriso no seu rosto e como ele era apaixonado pela mamãe os dois viviam de beijinhos pela casa e eu era a menina dos seus olhos ele sempre me fazia de tudo me dava de tudo eu amava passar o meu tempo com ele, eu fui a única filha deles e quando eu nasci eles me deram o nome de Felicia que logicamente significa felicidade porque eu fui a maior felicidade da vida deles, eu aprendi tanto éramos uma família muito abençoada até aquele dia chuvoso de uma quarta-feira.

Mamãe e eu estávamos vendo tv. na sala quando alguém bateu na porta eu me lembro da minha mãe levantando do sofá e indo até à porta pondo os seus olhos no olho mágico uns segundos depois ela vira-se para mim com o dedo sobre os lábios me pedindo para ficar em silêncio eu acenei com a cabeça então ela caminhou lentamente até onde eu estava pegou na minha mão e corremos para quarto ela abriu a porta do guarda-roupa pôs sentada lá dentro colocou alguns panos sobre o meu corpo.

— filha, eu preciso que você seja uma menina corajosa, pode ser?

Eu balancei a cabeça confirmando, então ela deu-me um beijo na testa, os olhos dela tinham uma expressão diferente, aqueles olhos gentis e amáveis estavam com um semblante sombrio.

— boa garota então não sai daí ok, mesmo que você escute algum barulho mesmo se a mamãe gritar.

— mamãe...

Eu não entendia o que estava acontecendo, só queria a minha mãe comigo. Ela me deu uma última olhada, tirou o colar que ela não tirava nunca e pôs no meu pescoço lembro dela ter sussurrado algo como: "guarde bem isso ele sempre te levar para perto da mamãe e do papai" e trancou-me no guarda-roupa lá dentro era escuro a abafado eu não podia ver nada muito bem, porém eu conseguia ouvir eu tentei enxerga algo pelo um pequeno vão que tinha ali eu vi a minha mãe chegando perto da porta quando alguém forçou a porta e abriu com força eu podia escutar algumas frases. ONDE TA? VOCÊ VAI PRO MESMO LUGAR QUE AQUELE SEU MARIDO, eu escutava alguns gemidos e batidas fortes eu não via nada direito mais eu sabia que alguém estava machucando a mamãe eu queria ajudar ela, porém meu corpo não se mexia eu estava paralisada de medo, algum longo tempo depôs eu escutei outros barulhos aterrorizantes eu podia escutar a vida da minha mãe indo embora e eu não podia fazer nada aquela sombra gigante que parava pelo quarto começou a revirar tudo ele estava procurando por algo ele chegou bem perto do guarda-roupa onde eu estava girou maçaneta, porém ainda estava trancada eu tentei fazer o máximo de silêncio eu quase não respirava eu senti todo o meu corpo tremer e eu só pensava na minha cabeça papai, papai logo alguém por favor eu não me lembro bem nos detalhes porém eu dei a sorte de não ter sido achada dentro do guarda-roupa algo aconteceu para eles irem embora eu não lembro quanto tempo foi, porém quando eu tive a certeza que não tinha mais ninguém em casa eu peguei uma chave reserva que tinha ali dentro e abri o guarda-roupa por dentro quando eu saí o quarto estava balançado eu saí a procurar a minha mãe pela casa cómodo por cómodo e nada dela quando eu entrei no escritório do papai nossa como é assustador lembrar daquele dia eu vi a mamãe pendurada o corpo dela estava paralisado lá no auto eu tinha apenas 8 anos eu tentei tirar ela da li, porém eu não alcançava eu peguei o telefone para ligar para ambulância quando mais barulho vieram as pessoas arrombaram a porta e quando eu via a polícia aquele dia foi tão longo eu lembro-me de gritar e chorar ajudem ela ajudem ela alguém só me carregou no colo me colocou numa ambulância eu ainda gritava e chamava pelos meus pais e ninguém aparecia um detetive começou a fazer-me várias perguntas.

— você sabe porque a sua mãe tirou a sua vida? Sabe onde o seu pai escondeu o dinheiro?

eu já tinha explicado para ele sobre o homem que entrou na casa o que tinha acontecido, mas ele não acreditava em mim, ele ficou-me fazendo mais e mais perguntas e eu só queria saber onde estava os meus pais.

— olha garota, eu vou ser sincero os seus pais fizeram algo muito ruim roubaram dinheiro de um homem muito poderoso e pra não serem pegos cometeram suicídio.

- isso não é verdade, mamãe e papai nunca me deixariam.

Eu fui levada pra casa de uns parentes ao longo que eu fui crescendo eu fui entendendo eu nunca deixei de procurar justiça pelos meus pais eu sabia que uma pena não tinha roubado nada que minha mãe não tinha cometido suicídio mas a polícia nunca fez nada porque o chefe do meu pai era muito poderoso as pessoas quando sabiam que eu era filho deles me xingavam de filha de ladra eu nem consigo contar quantas vezes eu fugi de casa de um misto de emoções de raiva e saudade ao mesmo tempo mas eu não podia ficar me vitimizando eu tinha que fazer justiça então eu comecei a pesquisar tudo sobre aquele cara e de como eu poderia me aproximar.

Primeira fase

O meu plano era bem fácil, bom, pelo menos as primeiras fases eu precisava me adaptar para qualquer situação, então desde de muito cedo eu cuidei da minha aparência, um rosto bonito sempre vai longe isso não era tão difícil desse de pequena eu sempre fui muito bonita cabelos loiros lisos até a cintura um corpo magro e pálido os meus lábios bem contornados e carnudos um nariz refinado, ao longo dos anos consegui uma boa forma física curvas lindas seria extremamente fácil conquistar qualquer um eu também não esqueci do meu cérebro estudei tanto até alcançar a fadiga usei o pouco da única dinheiro que restou deixado pelos meus pais numa conta no nome de terceiros não era muito, porém deu para pagar curso e alimentar-me fiz aulas de francês, chinês e arriscava russo no estudei etiqueta aulas de dança e para minha segurança fiz aulas de artes marciais e um primo meu bem duvidoso me ensinou manusear armas de fogo e arrombar qualquer fechadura isso tudo antes dos 20 anos eu sempre fui uma jovem prodígio. Eu passei muito tempo vasculhando a vida do ex-chefe do meu pai, o senhor Paolo, ele já não estava no comando das empresas a um tempo por causa saúde agora quem comandava, empresas era seu único filho Henry ele era um típico filho de papai um porco de homem igual ao seu pai eu sempre ficava de olho no tipo de mulher que ele andava, o que ele comia os lugares que frequentava e foi aí que surgiu a oportunidade de me aproximar quando invadi o sistema de internet da equipe dele notei que havia uma vaga de babá para morar na casa dele e cuidar da sua filha eu rapidamente entrei na empresa de babás e enviei o meu currículo que convenhamos era perfeito e dias depôs eu fui chamada para uma entrevista, eu finalmente poderia me mover.

Eu não voltava para Boston desde da morte dos meus pais, eu senti um misto de sensações ao arrumar a minha mala para voltar uma sensação de medo e raiva misturado. Entrei no voo deixando a minha antiga eu para trás e assumindo a minha nova identidade eu seria outra pessoa a antiga Felicia não existia na minha vida nova só mantive o meu nome verdade o resto escondi tudo os meus pais a minha antiga vida eu já tinha alugado um apartamento bem perto da casa do Henry e me matriculado numa faculdade bom, na verdade invadi o sistema e fiz uma matrícula falsa então eu sou a Felicia do curso de relações internacionais e estou no meu penúltimo ano eu nem sonhava em pisar em uma faculdade de verdade não antes de me vingar.

O dia da entrevista finalmente chegou seria eu consegui um horário específico onde o Henry estaria chegando em casa ele precisava me ver eu acordei cedo fui ao salão arrumei o meu cabelo em um coque meio desarrumado uma maquiagem bem leve e uma roupa bem modéstia eu sabia que a governanta daquela casa era uma mulher extremamente conservadora e religiosa cheia de moral e bons costumes então escolhi um vestido bem longo de cores sóbrias uma segunda peça por baixo do vestido escondendo meus braços, sapatos fechados e pra completar um colar de terço dado as meninas crescidas em conventos.

Cheguei pelo menos uma hora antes e fiquei lindamente sentada lendo um livro de boas condutas feminina, quando finalmente chegou minha vez a governanta apareceu uma aparência bem sombria e áspera ela era alta e bem magra o rosto me parecia nunca ter dado um sorriso sobrancelhas a lá Frida que dava um ar ainda mais sombrio e quando ela abriu a boca uma voz roupa e muito grave saiu.

- senhorita Felicia?

- sim, sou eu

eu levantei e mantive a vista baixa ela deu-me uma olhada de cima a baixo analisando cada fio de cabelo meu ela me acompanhou até uma sala eu me sentei ela me ofereceu um café e eu gentilmente aceita ela olhou e olhou mais uma vez o meu currículo e então começou as perguntas.

- você só tem 23 anos?

- sim, senhora

- tão nova querendo trabalhar como babá, qual é o seu motivo?

- na verdade, a madre superiora queria que eu fosse para faculdade, então eu precisaria de um trabalho para me sustentar e ajudar as irmãs do convento.

- realmente vejo aqui que cresceu em um convento, eu também.

- que bença senhora

- namora? Ou já namorou?

Eu fingi um leve susto e incomodação com a pergunta, eu poderia receber um Óscar pela atuação.

- NÃO! Nunca e nem pretendo a minha vida e em prol a Deus e aos estudos.

- você nunca trabalhou com crianças antes?

- só no convento

- mocinha gostei muito de você, o trabalho aqui vai ser pesado, a criança que vai cuidar e uma pestinha desobediente vai conseguir?

- sim, eu consigo.

- então pode se mudar hoje mesmo

- sério?

- você acha mesmo que eu brinco com as coisas?

Ela fez um pequeno tur. pela casa e explicou onde e como as coisas funcionam naquela casa quando um dos funcionários nos abordou.

- Jofre o porquê dessa agitação?

- a pequena Eliza fugiu

- aquela peste, Felicia, eu preciso cuidar disso então cuide o quanto antes da sua mudança, ok.

- tudo bem senhora.

Os dois sumiram correndo afora eu caminhei até a saída, muitos funcionários estavam a procura da garota eu dei uma olhada em volta eu saí na rua e em quanto eu caminhava vi dois pés atrás de umas latas de lixo abaixadinha lá estava Eliza eu reconheci pelas pesquisas que já tinha feito eu me apaixonei lentamente.

- Oi garotinha, o que faz aí?

- vai embora

- hum!. Se você sair daí poderemos dividir um sorvete, o que acha?

Ela ficou em silêncio um pouco e então saiu, então olhou-me com aqueles grandes olhos de cor de jabuticaba.

- a sua mentirosa não tem sorvete nenhum

- tem sim, ali do outro lado da rua não é por isso que fugiu para cá? Por causa do sorvete?

- como você sabia?

- porque eu também fujo para tomar sorvete

Entramos na sorveteria de mãos dadas ela estava com um sorriso gigante.

- qual vai querer mocinha?

- posso escolher oque eu quiser?

- claro

- então quero um de creme

- então podemos voltar pra casa?

- não quero

- porque não?

- me leva com você

- você não pode ir embora com qualquer pessoa que te dê sorvete sabia, seu pai deve tá preocupado.

- duvido meu pai não gosta de mim

- isso não deve ser verdade e sua mãe?

- não tenho mãe

- então vamos fazer um combinado?

- qual?

- se você voltar pra casa eu te trago aqui pra tomar sorvete de novo

- promete?

- claro, eu me chamo Felicia e agora somos amigas tá bom

- Tá bom, eu me chamo Eliza

- que nome lindo

Ao voltar para casa dela assim que ela viu o seu pai, ela se escondeu atrás de mim.

- quem e você oque tá fazendo com a minha filha?

aproximação

Então eu finalmente estou cara a cara com Henry ele era um homem bem alto e visivelmente gostava de cuidar da aparecia o corpo era forte o seu rosto era bonito e bem definido eu senti uma leve excitação o meu coração bateu rápido eu consegui sentir as minhas bochechas corar por um segundo eu esqueci o porque eu estava ali.

- Tá surda eu perguntei o que faz com a minha filha? Eliza vem aqui agora.

- eu sinto muito senhor, eu não sabia que ela era sua filha, eu encontrei ela na rua depois de sair daqui.

- o que fazia aqui?

- entrevista para babá

- um quer mesmo que eu acredite nessa coincidência?

- mas e verdade

- você deve ser mais uma dessas aproveitadoras que vivem por aqui.

- o senhor tá me ofendendo

- estou pouco me lixando para você só devolva a minha filha agora e vai embora

Com a gritaria de Henry a Eliza começou a chorar, eu me virei para ele e abaixei-me, dei uma limpada nas suas lágrimas e dei um leve sorriso.

- Eliza não chore, o seu papai tá gritando não por tá chateado e sim porque ele está muito preocupado com você.

- eu to com medo

- não precisa ter medo, ele e o seu pai não vai te fazer nenhum mal.

Nesse meio tempo a governanta já tinha aparecido.

- você não tinha ido embora, senhorita?

- você conhece ela marta?

- sim, senhor ela veio para entrevista de babá

- desculpa encomendar senhora e que eu encontrei ela no caminho de casa então voltei para deixar ela e acabou havendo um mal-entendido aqui eu acho melhor eu me retirar e senhora eu sinto muito não poderei aceitar o trabalho aqui.

- mas já tínhamos acertado tudo o que houve?

- bom, o seu chefe não me quer aqui então já vou indo.

Assim que me virei para ir embora senti umas pequenas mãos segurarem meu vestido, Eliza não soltava por nada.

- não vá, fique aqui comigo

- desculpa Eliza, eu tenho que ir

- você falou que seríamos amiga

- desculpa

Juntei todas as minhas forças, dei uma última olhada para trás e fui embora bom as coisas aconteceram em parte ao meu favor eu tenho certeza que ele virá atrás de mim então e só eu esperar, o primeiro dia ele não apareceu no segundo eu recebo uma ligação do seu escritório pedindo para me encontrar no escritório dele e eu recusei no terceiro outra ligação no quarto dia antes de sair de casa um homem me esperava na frente do prédio.

Eu o ignorei e passei direto por ele finge que não havia mais ninguém além de mim ali ele então falou:

- podemos conversar?

- estou ocupada

- estudar?

- não, procura emprego já que o último não deu muito certo.

Eu continuei a andar, então ele segurou o meu braço, eu me virei lentamente para ele.

- o que você está fazendo?

- eu vim me desculpar, só peço um minuto do seu tempo.

- se e só isso ok te perdoo pode ir

- me dê um minuto se não for por mim, faça isso por Eliza.

- Você só precisa de um minuto, né?

- sim então entre no carro por favor

Entrei no carro dele e tirei o celular da bolsa e liguei o cronómetro.

- precisa mesmo disso?

- isso é preciso mesmo?

- o tempo tá passando

- desculpa por ter sido um inconveniente, eu olhei o seu currículo e gostei muito e por favor venha trabalhar Eliza não para de chorar eu mesmo vim aqui em pessoa sabe o meu tempo é muito precioso.

- o meu também

- não foi isso que eu quis dizer

- ok

- ok?

- eu aceito o emprego com uma condição

- qual?

- quero carta branca pra cuidar dela do meu jeito e se você achar que não tá dando certo pode me demitir

- ótimo então vamos agora

- agora?

- sim algum problema?

- eu preciso organizar as minhas coisas, prometo ir hoje ainda.

- eu posso te ajudar

- quê? Desculpa, eu não levo nenhum homem pra a minha casa.

- não foi com segunda intenções, eu só quero que Eliza te veja assim que chegar do colégio.

- eu vou ser rápida

- então te espero aqui

- ótimo

minhas coisas já estava arrumada há muito tempo, na verdade nunca desfiz a minha mala desde que eu cheguei de viagem porque eu sabia que rápido eu iria para aquela casa, mas eu iria fazer ele me esperar por um tempinho então meia hora depois eu desci com algumas malas ele me ajudou a colocar no porta-mala e seguimos para sua casa. Assim que cheguei a governanta me guiou até o quarto meu quero era uma extensão do quarto da Eliza porém eu tinha duas entradas de acesso uma pelo quarto de Eliza outra pelo corredor pra me dá alguma privacidade o quarto era bem grande cores brancas tinha apenas uma cama com cobertas brancas nele também tinha um banheiro com banheira uma como era cedo eu desfiz as malas coloquei as roupas no armário comecei, a decorar com um pouco de cor umas cobertas cor de rosa na cama com alguns ursos logo eu colocaria quadros na parede e tapetes algo com fofo com minha falsa personalidade eu também fui olhar o quarto de Eliza e nem parecia um quarto de uma criança de uma garota era tudo tão frio eu também procurei a cozinha queria cozinhar algo pra ela comer assim que ela chegasse enquanto eu preparava a coberta apareceu.

- o que você está fazendo?

- o jantar de Eliza

- o chefe cuida disso, ela só pode comer oque tá na sua cartilha de educação e nutrição

- não se preocupe com isso, tá tudo certo aqui

- o senhor Henry não vai gostar disso

Henry acaba entrando na cozinha e escuta nossa conversa.

- tá tudo bem marta deixa ela fazer do jeito dela

- mas senhor...

- fica tranquila

Marta saiu toda encomenda assim que Eliza chega em casa ela começa a correr pela casa.

- onde ela tá? Você trouxe ela? Felicia?

- oi Eliza

- você veio

Ela me deu um abraço bem forte e acolhedor

- você vai ficar comigo, né?

- sim

- de verdade?

- de verdade

- ótimo, tô muito feliz

- então tá com fome

- não to com fome

- ah que pena eu me emprenhei em fazer uma comida para você

- você que fez?

- sim

- ah! então eu to com muita fome

- então vamos

Eu sentei ela na mesa e servi um prato todo fofo e especial.

- uau, isso é tão fofo

- gostou?

- eu amei

Henry se sentou à mesa com nós Eliza logo ficou calada, ele comia um macarrão todo sem graça e eu fingi que ele não estava ali comeu a puxar conversa com Eliza sobre a escola e ela logo abriu-se como uma caixinha de surpresa e comeu toda a sua comida a noite após o banho ela pediu para dormir comigo e eu deixei. Quando já eram umas 2 da manhã eu sabia que não haveria ninguém além de nós três na casa, nenhum funcionário dormia no trabalho além de mim eu tinha uma leve impressão que Henry não estaria dormindo ou talvez eu não desse sorte e ele estivesse dormindo, porém eu precisava tentar. Eu estava usando uma linda roupa de dormir, um vestido lindo, porém ele tinha uma grande transparência.

O meu corpo ficava bem à mostra e eu desci as escadas fingindo sonolência, a casa estava em uma luz baixa que deixava o clima ainda mais interessante para chegar na cozinha tinha que passar na frente do escritório tinha uma pequena luz vindo de lá eu passei bem devagar por lá quase um anjo flutuando e fui para cozinha pegar uma água quando me virei Henry estava bem atrás de mim eu fingi um susto.

- aaaah!!!!

- calma, sou eu

- desculpa, eu só queria pegar uma água, não sabia que o senhor estava acordado

- eu não queria te assustar

eu senti os olhos dele percorrendo o meu corpo eu sabia que dava para ver um pouco dos meus sei0s o meu ventre minas curvas então eu só dei um gostinho e logo fingi lembrar oque eu vestia coloquei as mãos sobre o corpo.

- o meu Deus, as minhas roupas

- desculpa, eu não vi nada

Ele tirou seu robe e me entregou, eu me vesti e saí correndo, tenho certeza que ele vai sonhar comigo .

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