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Sequestrada Pelo Amor

O Sequestro

"Uma gota de sangue,barulho de tiro...

Eu matei ele...?

Como eu cheguei a isso...?

Estou sem ar...

Ele ta bem...?

Minha perna está sangrando...

O que eu vou fazer...?"

O ano era 2012 eu tinha 10 anos .

Fui para praia com a minha família, irmã,pai e mãe estávamos nos divertindo, até que resolvi brincar na areia e acabei a esbarrar num garoto um pouco mais velho que eu, pedi desculpas e logo em seguida minha irmã mais velha me chamou para praia e eu fui. Senti aquele garoto-me olhando, mas eu era jovem demais para entender…

5 anos passaram-se eu já nem lembrava, mas daquele acontecimento, estava com 15 anos,acabei de entrar no ensino médio estava a ir tudo bem na escola, mas em casa não…

O meu pai havia morrido, minha mãe estava destruída não queria contar para minha irmã ainda,até porque ela estava em lua de mel com o marido, eu estava a tentar ser forte para ajudar e cuidar dela.

Meio ano se passou e já tínhamos saído do luto estava tudo normal.

Segunda-feira:

Acordei atrasada, o ônibus passava as 7:30 eu acordei as 7:10,pulei da cama arrumei-me com uma calça jeans, o uniforme branco, tenis, peguei o celular e a mochila desci a escadas corrend, a minhaa mãe estava na cozinha. Fiz um sanduíche dei "Bom Dia" para ela e sai de casa com ele mão.

Peguei o ônibus amarelo já cheio de alunos e sentei perto da janela, chegando na escola fui ao meu armário, estudava em turno integral então tinha que organizar os livros para cada aula, a diretora chamou-me e disse que hoje depois da aula era meu dia de arrumar os trabalhos e eu aceitei. Foi um dia normal… pelo, o menos eu achava isso. Demorei mais do que o normal e acabei perdendo o ônibus, então fui a pé.

18:30 DA NOITE:

Andando pelas calçadas de Boa Nova suspirando a cada passo, escutei um barulho de carro,olhei para trás rapidamente era um carro preto bem estiloso.

Virei para frente novamente e vinha um homem na minha direção, peguei o celular e eram 18:30, mandei uma mensagem para minha mãe que dizia:

"Oi mãe, acabei perdendo o ônibus então estou a voltar a pé, vou chegar, mas tarde hoje"

Ela visualizou e respondeu:

"Ok, estou a preparar o jantar"

Foi a última mensagem que mandei a minha mãe, logo após o carro preto parou e pediu-me uma informação dizendo:

—Com licença, você sabe onde fica a rua 208?

Assim que eu fui responder o homem que estava na rua começou a correr e a minha direção, o motorista saiu do carro e pegou-me pelo braço, mas eu soltei-me e consegui fugir, mas o outro homem que já estava correndo pegou-me, e enquanto ele me levava ao carro eu gritava por socorro, mas ninguém me ouvia.

Quando fui posta no carro ele tirou a mochila e o celular da minha mão,amarrou elas, colocou fita na minha boca, enfaixou os meus olhos e botou uma arma na minha cintura e disse:

—Se fizer barulho eu atiro.

Eu estava tão assustada que me calei mas a minha respiração continuava rápida,o coração acelerado,eu estava com tanto medo que pensava " aonde estão me levando...?quem são eles...?o que eles querem comigo...?".

Passei uns 30 minutos dentro daquele carro, depois tiraram-me do carro e levaram-me a algum lugar porque escutei barulho de porta se abrindo e fechando e eles dizendo:

—Ela está aqui senhor...

—Podem sair

Depois que eles sairam tudo naquele lugar manteve silêncio...

Presa

Escutei passos vindo na minha direção, dei um leve passo para trás e senti uma mão alisando o meu cabelo, respirei fundo tentando manter a calma e escutei uma voz:

— Voce esta diferente… está mais bonita… e… cortou o cabelo… e pintou?-era a mesma voz de antes.

O mesmo pegou-me pelo braço e levou-me até uma cadeira me fazendo sentar,senti o seu rosto se aproximar do meu tanto que dava para sentir a sua respiração quente. Ouvi ele disse:

— Eu procurei-te por tanto tempo… e você mesmo... Garota...?

Fiquei confusa"do que ele está a falar?… ele conhece-me?".

Ele rapidamente tirou a faixa dos meus olhos, ao abri-los vi um homem mais alto que eu, musculoso, com um conjunto de terno preto me encarando a sorrir, também tirou a fita da minha boca eu disse:

—Quem e você?!!O que eu to fazendo aqui?!!

—Garota não me reconhece?

—Nem sei quem você é!

— Eu conheço você, é agora você é finalmente a minha.

—Sua?!!!!Ta maluco...nunca

—Você que pensa...

—deixa-me sair

O empurrei e fui em direção a porta, as minhas mãos estavam amarradas, mas consegui mover a maçaneta e abrir a porta, quando o senti atrás de mim, ele bateu a mão com tudo contra a porta a fazendo fechar de novo, eu paralise com o susto.

Senti a sua respiração no meu ouvido ele sussurrou:

—Acredito que não entendeu, você será minha e não vai sair daqui...- sorriu

Uma lágrima caiu do meu rosto,aquilo doeu"nunca, mas ver a minha mãe… "eu ajoelhei-me ali mesmo e comecei a chorar só pensar aquilo apavorou-me, eu suspirei para tentar segurar o choro e disse:

— Por que você está a fazer isso comigo?- com a cabeça do meio dos joelhos

— Você entenderá depois...

A voz dele não parecia, mas tão alegre e nem assustadora e sim suave e desanimada, ele agachou-se da minha altura virou-me para ele olhou nos meus olhos e começou a secar as minhas lágrimas e empurrando a sua mão, mas elas não paravam de descer... Ele foi tentar pegar-me no colo, mas eu empurrei-o e exclamei:

—Não me toque!!-gritei

O olhar dele parecia triste e ficou em silêncio, ele desamarrou as minhas mãos,pegou uma delas e saiu-me puxando para os corredores beges claros cheias de portas feitas de madeira de cada lado, eu não entendia o porque, a casa parecia imensa saímos do corredor numa sala e subimos as escadas que no topo havia dois lados e no meio da escada havia um tapete vermelho que ia de cima a baixo, chegando em outro corredor, eu perguntava:

—Para onde está me levando?!

Ele continuava em silêncio, isso dava-me raiva e medo, finalmente consegui soltar-me dele e sai a correr para o lado ao contrario do que estávamos indo, mas ele pegou-me pelos pulsos e prendeu-me na parede dizendo:

—Eu ja disse você não vai sair daqui

—Me solta!está me machucando! -gritei

Eu tentava me soltar, mas ele era muito forte, enquanto ele ficava a encarar o meu rosto e aproximando-se cada vez, mas "Ele está tentando beijar-me?".

Virei o rosto rapidamente e ele respirou no meu pescoço, novamente começou a puxar-me de novo por aquele "maldito" corredor que era idêntico ao outro,até que ele parou numa porta, abriu e jogou-me dentro e a trancou por fora

Eu bati na porta várias vezes mas ele ja tinha saído, me sentei de costas para a porta e fiquei ali por um momento.

Depois de um tempo escutei alguém na porta,pensei"voz de mulher ",me distanciei da porta para que pudesse entrar.

Era uma mulher de mas o menos uns 30 anos,com roupas de empregada e um pele pálida com bochechas gordinhas ,os olhos escuros que encaravam ,os cabelos amarrados meio bagunçado,da mesma altura que eu,carrega em suas mãos roupas e toalhas...

o mafioso

Ela olhou-me seriamente e disse-me:

-Senhor pediu para você tomar um banho e vista essas roupas-entrando e colocando as coisas em cima da cama

-Pode levar de volta...

— Essas são as ordens do meu senhor-saiu e trancou a porta de novo

Eu respirei fundo, olhei para as roupas, as encarei por um momento,mas decidi tomar um banho, ao sair do banheiro secando os meus cabelos percebi que a blusa, a calças moletom e uma bantufs roxa cabiam em mim perfeitamente.

Chegando perto da cama abri a gaveta da escrivaninha,e havia livros, o que, mas chamou-me atenção era o que se chamava "entre flores", a era duro e havia um jardim na capa.

Deitei na cama abri o livro e comecei a ler, depois de 1 hora, escutei uma voz vindo da porta que disse:

— Desça, o jantar está pronto...-não era a voz daquele homem e nem da mulher, mais era uma voz masculina

Me levantei troquei na maçaneta e a porta abriu,olhei para os lados mas não havia ninguém,sai andando por aquele imenso corredor desci as escadas toda desconfiada e lá embaixo a empregada estava me esperando e disse:

- O senhor te espera na sala de jantar, por aqui-apontou para o lado direito.

Ela levou-me até uma sala imensa escura só com uma lâmpada envolvida por um lustre lindo e transparente la havia uma mesa comprida com várias cadeiras, ele estava numa das pontas me olhando e rindo, fui sentar do outro lado para ficar mais linda dele até que ele apontou para uma cadeira que estava no seu lado.

Eu engoli seco e fui a andar até ela, enquanto a empregada trazia a comida, chegando perto na mesa ele olhou-me de cima a baixo e disse:

-Eu acertei o seu tamanho...-levantou e ficou na minha frente-Você ficou fofa,por favor se sente

Eu sentei-me em silêncio, ele começou a comer eu só fiquei a encarar a comida"será que está envenenado"ele parou de comer e olhou-me, deu um sorriso de lado já entendendo como se tivesse lido a minha mente, pegou uma colher que estava do lado do meu prato enfiou dentro na minha comida e levou a sua boca sem tirar os olhos de mim e disse:

-Relaxa,não está envenenado-falou prestes a colocar a colher na boca rindo

Eu peguei o garfo, do outro lado do prato e comecei a comer com cara feia e ele deu uma risada baixa emexeuu a cabeça com a expressão "inacreditável". Depois de um tempo já na metade da comida percebi que sempre que o olhava,ele encarava-me e ria, aquilo começou e deixar-me incomodada então coloquei o talher na mesa e olhei e perguntei:

-Diga logo o que quer de mim?

- Eu ja disse eu quero você para mim...

-O que significa?

Ele parou de comer olhou-me e pegou na minha mão e eu tirei-a rapidamente a botando no colo, mas ele insistiu e foi a chegar perto e eu afastando-me:

- Quero que seja minha esposa...

-Mas você nem me conhece-fiz uma careta

- Sim eu conheço você...

- Como assim?

— Você não lembra de mim mesmo né...-fez uma cara de desapontado-Bom eu vou-me apresentar, eu sou Rafael Friedman o maior Dono do tráfico da capital de Boa Nova e do estado... e...Eu amo voce ...-sorriu

-Tráfico? Você e um mafioso?

-Exatamente eu sou um mafioso que se apaixonou por você...

- Como?

— Quando eu te vi pela primeira vez...não consegui tirar você da cabeça, mais eu desisti ate porque eu vi-so você uma vez..., mas quando eu te observei pela segunda… hahah... você tornou-se o amor da minha vida...-acariciou o meu rosto-Voce ainda me olha do mesmo jeito.

Ele continuou se aproximando e a sua atitude fez o meu coração começar a acelerar a avisar "ATENÇÃO PERIGO!ATENÇÃO PERIGO!", então levantei-me rapidamente da cadeira e afirmei:

- Eu ja terminei e eu sou Ana- sai nervosa

— Eu sei...-jogou uma piscada e um sorriso bobo -Mas foi bom você falar-me, me chame Rafael de agora em diante

Quando sai dali vi um homem alto, loiro longo abaixo das orelhas com mexa verdes e,um mine rabo de cavalo no meio da cabeça, estava de óculos e roupas sociais e um colete chique, com um bastão de basebol no ombro sorrindo.

-Ei mocinha...o que esta fazendo aqui?

Eu o encarei e comecei a pensar'' Ele também e um traficante?O que ele quer comigo ?''

— Deixa ela em paz...

Soou uma voz vindo da porta,era um homem idêntico ao outro só que ele estava de terno o cabelo era, mas longo ia um pouco abaixo nos ombros e estava de tranças os dois tinham um símbolo no pescoço ele estava a tirar as luvas pretas:

- Eu só tava brincando...para de encher o saco-exclamou o de bastão

-Porque não brinca então na frente do chefe...-colocando as luvas no bolso e fechando os olhos por um momento

- Você e realmente um estraga prazeres-me olhou novamente e se aproximou de mim-Vem cá, quem é você?

-O que vocês estão fazendo aqui?

Rafael saiu da sala de jantar...

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