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Casamento Por Contrato

sinopse

Sinopse:

O contrato de casamento deles previa tudo... Menos se apaixonar.

Otavio Miller: rico, nobre, charmoso... E precisando de uma esposa até quarta-feira. Para isso, Otavio recorre a Mel Gandhia, que não é o homem de negócios que ele esperava. Em vez disso, ele encontra Melissa Gandhia, linda e exuberante, com a voz mais sexy que ele já ouviu.

Melissa Gandhia: dona da agência de casamentos Alliance, ela não está no menu de pretendentes... Até Otavio lhe oferecer milhões de dólares por um contrato de um ano. Não há nada de indecente na proposta dele, e além disso o dinheiro vai ser muito útil para quitar as contas médicas da família dela.

Melissa só precisa disfarçar a atração que sente por seu novo marido e evitar a todo custo a cama dele. Mas os beijos ardentes de Otavio e seu charme inegável se provam muito difíceis de resistir. Era um contrato de casamento que previa tudo... menos se apaixonar. Agora só resta a Melissa proteger seu coração até que o contrato chegue ao fim.

Apresento a vocês nosso personagem da história Otávio Miller o rico empresário.

Melissa Gandhia dona da Agência de casamento alliance.

André Lima Melhor amigo de Otávio Miller uma pessoa bem sarcástica mas um grande amigo e do bem.

Adrian o Motorista de anos da família Miller ,atualmente agora trabalha para Otavio Miller.

Bruna uma ex namorada de Otavio Miller uma mulher bem independente e que tem muitos amantes, então não seria uma.boa opção para contrato de casamento.

LIA a loira furacao uma das peguetes futis de Otavio Miller, ela até pode ser uma das opções para contrato de casamento, mas lance de querer exclusividade estragou partes do que eles viveram.

Boa noiteee! E aqui estamos nós, iniciando mais uma história linda de ler!

Espero muito que gostem... Estarei atualizando o máximos que puder, para não deixarem vocês esperando muito pelas atualizações, espero que curtem muito o romance e comentem muitos, pois, a história foi feita especialmente para vocês. Amo escrever cada história sabendo que vocês irão curtir, comentar dar opinião vocês, ficarem ansiosos pros próximos capítulos e também opinarem que os personagens devem fazer, saibam que sem vocês não tem como as histórias acontecerem então iremos começar nosso romance e já começar imaginar no que vai dar esse casamento por contrato, será que Otavio e Melissa irão jogar pro alto o contrato e viverem o romance deles, ou simplesmente vão deixar o contrato falar mais alto e esquecerem o amor que irão sentir um pelo outro.

Já estou deixando aqui a grande questão antes de começar essa nova viagem, quero saber se vocês tivessem no lugar da Melissa, vocês arriscariam tudo para viver romance com Otavio, esquecendomo contrato de casamento já que ambos, se apaixonaram ou apenas continuaria contrato até fim e depois sumiria?

Es a questão???????

Aguardo os comentários de cada um de vocês, uma boa leitura beijos para vocês e vamos começar a história.

Tenha uma boa noite para cada um de vocês.

Comentemmm 

 

Capítulo 1

_ Eu preciso de uma esposa, André, preciso para ontem.

No banco de trás do carro, a caminho de um Starbucks, Otávio Miller olhou para o relógio pela décima vez em uma hora. O riso surpreso de André irritou até a última célula nervosa de Otavio.

— Então escolha qualquer uma e se case.

O conselho despreocupado de seu melhor amigo talvez tivesse algum mérito se Otávio pudesse confiar nas mulheres de sua vida. Infelizmente, não era o caso.

— E correr o risco de perder tudo? Você me conhece melhor que isso. Eu não preciso de emoções para atrapalhar algo tão importante quanto um acordo matrimonial.

Um acordo — era exatamente disso que ele precisava. Um contrato. Um negócio que beneficiasse ambas as partes durante um ano. Depois, cada um poderia seguir seu caminho e nunca mais olhar para a cara do outro.

— Algumas mulheres com quem você anda não teriam problema algum em assinar um pacto antenupcial.

Ele já tinha pensado nisso. Mas havia trabalhado arduamente para conquistar sua reputação de canalha sem sentimentos, e não precisava estragar tudo fingindo estar apaixonado para que uma mulher subisse ao altar com ele.

— Preciso de alguém que concorde com o meu plano, alguém por quem eu não sinta a mínima atração.

— Tem certeza de que esse serviço de namoro é o caminho certo?

— Compatibilidade, não namoro.

— Qual é a diferença?

 — Eles não atendem aos seus interesses amorosos; atendem ao seu plano de vida.

— Que romântico. — O sarcasmo de André falava bem alto.

 — Aparentemente, eu não sou o único nessa situação.

André riu e engasgou com a própria respiração.

— Na verdade — disse —, eu não conheço nenhum outro homem com o seu título e a sua riqueza que tenha contratado um estranho para lhe arranjar uma mulher.

— Esse sujeito foi muito bem recomendado. É um empresário que ajuda homens como eu em situações semelhantes.

— Qual é o nome dele?

— Mel Gandhia.

— Nunca ouvi falar.

O trânsito obstruía o cruzamento a dois quarteirões de onde Otavio marcara o encontro com o tal empresário. Os segundos se passavam rapidamente, ultrapassando o horário marcado. Droga, ele odiava se atrasar.

— Tenho que desligar.

— Espero que saiba o que está fazendo.

— O que eu faço é tratar de negócios, André.

Seu amigo bufou, em um tom desaprovador.

— Eu sei. É com relacionamentos que você estraga tudo.

— Vá se foder. — Mas Otávio sabia que seu amigo estava certo.

— Você não faz o meu tipo.

O motorista de Otavio deu uma guinada para poder avançar. Implacável, como seu chefe gostava.

— Vejo você à noite para tomarmos alguma coisa.

Otavio desligou o telefone, guardou-o no bolso do casaco e se recostou no banco. Muito bem, estava atrasado. Homens em sua posição podiam chegar com meia hora de atraso e ainda haveria pessoas brigando para fazer parecer que era culpa delas. Muita coisa estaria em jogo nessa reunião. Dependia de Mel Gandhia encontrar-lhe uma esposa antes do fim da semana, para que ele pudesse ficar com a casa ancestral que acompanhava seu título — isso para não mencionar o restante da fortuna de seu pai.

Ele realmente esperava que o contato de seu assistente pessoal soubesse do que estava falando. Caso contrário, Otavio poderia ser forçado a abordar o tema casamento com Bruna, ou talvez com Lia. Bruna gostava mais da própria independência do que do dinheiro dele. E o fato de ela ter um amante, além dele, a tirara da corrida matrimonial. Sobrava Lia. Linda, loira e já quase futura ex por causa de suas indiretas sobre exclusividade. Ele não gostava da ideia de iludi-la. Era um canalha, mas nunca cruel. Algumas mulheres discordavam disso, e os tabloides o consideravam arrogante e ardiloso. Se os jornais desconfiassem do que ele estava fazendo, escreveriam sobre o assunto e o transformariam em motivo de piada. Ele queria evitar escândalos. A realidade, entretanto, era uma merda, e ele sabia que seu falso casamento precisaria parecer verdadeiro para manter os advogados de seu pai satisfeitos.

Adrian parou o longo carro preto junto ao meio-fio e rapidamente abriu a porta de Otavio diante do café pintado de verde e ,branco. Com a pasta de trabalho na mão, Otavio ignorou as cabeças viradas quando entrou na loja. O rico cheiro de grãos recém-moídos invadiu suas narinas enquanto ele examinava as mesas à procura do homem que imaginava ser Mel Gandhia. Otávio supunha que encontraria um homem de terno, carregando uma pasta repleta de fichas de possíveis esposas.

À primeira vista não encontrou nada, então tirou os óculos escuros e recomeçou. Um jovem casal, cada um com seu notebook, bebericava seus lattes em uma mesinha. Em outra, um homem de bermuda e camiseta discutia com alguém ao celular. Um casal fazia pedidos no balcão, com um carrinho de bebê ao lado. Avançando um pouco mais, Otávio notou a silhueta delicada de uma mulher com uma massa de cabelos ruivos encaracolados. Ela estava de costas e tamborilava com os dedos do pé ansiosamente, ou talvez estivesse ouvindo música com fones de ouvido. Com os olhos ainda espreitando a pequena multidão, Otavio encontrou um homem solitário sentado em uma poltrona de veludo. Usava calça casual e parecia ter quase cinquenta anos. Em vez de uma pasta, segurava um livro. Otavio estreitou os olhos e captou a atenção do sujeito. Mas, em vez de um lampejo de compreensão, o olhar sombrio do homem voltou para o livro.

Que droga. Talvez o sr. Gandhia estivesse preso naquele mesmo engarrafamento. Atrasos nunca eram um bom presságio para clientes em potencial, independentemente do negócio de que se tratasse. Se Otávio tivesse escolha, teria dado meia-volta e ido embora. Então ele passou pela ruiva solitária, contornou o carrinho de bebê e pediu um café simples. Resignado, se sentou por alguns minutos para esperar. Colocou a pasta em uma mesa vazia e foi pegar o café quando o adolescente atrás do balcão chamou seu nome.

Otavio sentiu o peso do olhar de alguém percorrer lhe a espinha. Examinou o ambiente para ver quem o observava. Instantaneamente, um par de olhos verde-esmeralda se estreitou. A mulher delicada sentada sozinha não estava ouvindo música ou lendo uma revista. Estava encarando-o. Seus olhos impressionantes se desviaram para um notebook antes de voltar para ele. Um lampejo de reconhecimento surgiu. Ele já tinha visto essa expressão antes, cada vez que alguém ligava seu nome a sua imagem. Ali, na Califórnia, isso não acontecia com tanta frequência quanto em casa, mas Otavio conhecia a sensação.

capítulo 2

coloco se encontrava vestida a Mel Gandhia

A mulher parecia inofensiva, até que abriu a boca e falou em um tom decidido:

— Você está atrasado.

Três palavras. Bastaram três palavras, numa voz tão sexy que exalava pecado e humilharia operadoras de disque-sexo, para deixar Otávio sem fala.

Ele assimilou as palavras da ruiva.

— Como?

— Você é o sr. Miller, certo?

Era uma pergunta simples, mas Otávio não a compreendeu. Respondeu no piloto automático, completamente desnorteado pela mulher à sua frente:

— Sim.

— Mel Gandhia — se apresentou, estendendo a mão.

Não era comum Otávio ficar aturdido. No entanto, com apenas meia dúzia de palavras, a mulher à sua frente o aturdira. Ele estendeu a mão para pegar a dela, e uma onda de calor o dominou. O olhar penetrante e o sorriso sagaz da jovem oscilaram com o aperto de mãos. A palma dela era fria, ainda que sua atitude estivesse totalmente sob controle.

Você não é um homem. — Otavio quis soltar um gemido. Era a coisa mais idiota que já havia dito a uma mulher em toda sua vida.

A srta. Gandhia, no entanto, não se abalou.

 — Nunca fui.

Enquanto retirava sua mão da dele, ela lhe ofereceu um sorriso que expôs os dentes perfeitos. Um instante depois, ele já sentia falta desse sorriso.

 — Eu estava esperando um homem.

— Eu ouço muito isso. Na maioria das vezes, é uma vantagem para mim. — Ela indicou uma cadeira à sua frente. — Gostaria de se sentar para começarmos?

Ele hesitou; não tinha certeza se deveria continuar com a “entrevista” ou insistir que a mulher mudasse de gênero. Otavio não se considerava machista, mas contemplar aquela mulher, que já se sentava e cruzava as pernas, vestindo calça social, desviava sua atenção do objetivo final e a atraía diretamente para ela. Mel Gandhia era o epítome da contradição, e Otávio ainda não sabia nada sobre ela.

Ele lhe daria dez minutos para provar que podia fazer o que ele precisava. Se ela não provasse, iria embora e exploraria outras opções. Otávio abriu o botão superior do paletó antes de se sentar.

— Mel é abreviação de Melissa?

— Sim.

Melissa não olhou para ele enquanto tirava uma pilha de papéis de uma pastinha que havia apoiado na lateral da cadeira. O breve sorriso que ela lhe dera havia desaparecido, substituído por uma linha fina entre os lábios.

Você usa “Mel” para enganar seus clientes?

A mão dela, que empurrava a pilha de papéis na direção dele, parou.

— Você teria vindo se soubesse que eu era mulher?

Provavelmente não. Sem dizer isso em voz alta, ele a observou. Melissa inclinou a cabeça e continuou:

— Essa é a questão, sr. Miller. Vamos ver se eu estou lendo corretamente suas intenções. Você estabeleceu um limite de tempo para que eu prove minha capacidade. Quanto? Vinte minutos?

— Dez — ele deixou escapar sem querer. O que havia na voz sedutora daquela mulher que roubava sua capacidade de segurar a língua?

Ela sorriu de novo, e Otavio sentiu um nó no estômago, um desejo súbito e indesejado.

Dez minutos — repetiu ela. — Para lhe mostrar exatamente como planejo encontrar a esposa perfeita para seus objetivos de curto prazo. Um empresário como você espera rapidez, eficiência e nenhuma bagagem emocional para complicar as coisas.

 Ela o observava, e seus olhos verdes nunca vacilavam. O nariz atrevido e sardento parecia inocente demais acima daqueles deliciosos lábios rosados enquanto ela pronunciava as palavras com sua voz sedutora, quase erótica.

— Estou certa até agora?

— Completamente.

— Mulheres são emocionais, por isso o seu assistente pesquisou sobre o meu serviço, para começar. Meu palpite é que há muitas mulheres que venderiam a alma para casar com você, sr. Miller, mas você não confia nelas o suficiente para lhes dar o título.

Na maioria das vezes, era ele quem expressava suas necessidades. Os papéis invertidos deveriam tê-lo feito se sentir exposto. Porém, de alguma forma, ouvir Mel Gandhia, que definitivamente não era um homem, explicar seu dilema não o fez se sentir assim. Ao contrário, ele estava totalmente confortável. Havia ido ao lugar certo para resolver seu problema.

— Como vou saber se posso confiar na mulher que você encontrar?

— Eu faço uma triagem entre todas as possibilidades em meu catálogo, tão rigorosamente quanto seleciono o cliente. A verificação detalhada dos antecedentes expõe pendências financeiras, hábitos pessoais e esqueletos escondidos no armário.

— Você fala como um detetive particular.

— Nem de longe. Mas posso entender por que você teve essa impressão. O que eu faço é combinar pessoas.

Otavio se recostou e cruzou as mãos sobre o peito. Gostava dela, decidiu, e mentalmente acrescentou mais dez minutos a seu tempo preestabelecido.

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