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A Usurpadora Da Máfia

PRÓLOGO

Sicília/ Itália - 22 anos atrás

Filippo Savóia

Acabo de voltar de uma missão, desde que descobri que minha Lizzie está grávida, tenho feito meu trabalho com mais precisão e principalmente cautela. O objetivo final sempre é voltar para os braços dela. Assim que chego vou direto para sede avisar o patrão que cumpri com a missão, mas estranho quando vejo uma movimentação maior que o normal, abordo um dos soldados para saber o que está acontecendo.

Soldado: Não ficou sabendo Senhor Savóia?

Filippo: Acabei de chegar de uma missão, vim direto…

Soldado: O senhor Thompson faleceu, o filho dele irá assumir o comando. As ordens são de fazer o funeral e logo em seguida a cerimônia de posse.

Filippo: Precisam de algo?

Soldado: Acho que damos conta senhor, com licença.

Nunca fiquei tão triste e feliz ao mesmo tempo, o finado Thompson era um bom homem e foi um ótimo Dom, mas a sua morte significava a minha liberdade, quando me casei percebi que não era isso que queria para minha família, não queria esse tipo de vida para os meus filhos, principalmente se fossem meninas. Então pedi o que poderíamos chamar de carta de alforria, o combinado com o senhor Thompson foi que eu poderia ir, sem nenhum impedimento assim que ele morresse e deixou um documento assinado, assim eu e meus descendentes estaríamos livres de qualquer envolvimento com a máfia.

Mas já dizia minha querida Lizzie, que nem tudo são flores e a corda sempre quebra para o lado dos mais fracos. O filho do Senhor Thompson, o Vittorio Thompson, me chamou para conversar em seu escritório na sede logo após a cerimônia de posse.

Filippo: Don, mandou me chamar?

Vittorio: Sente-se Savóia, aceita uma bebida?

Filippo: Não senhor, estou bem.

Vittorio: Bom, não vou enrolar, como você sabe eu não tenho filhos e agora que me tornei Don preciso de herdeiros - ele respira fundo - Soube que sua esposa está grávida, já sabem o sexo da criança?

Filippo: Não senhor, não conseguimos ver na última consulta

Vittorio: Bom - ele pigarreia - Babbo assinou um documento que permite que você vá embora da famiglia.

Filippo: Sim senhor o se…

Vittorio: Sabe que esse documento não foi apresentado ao conselho e por isso não tem nenhuma validade, não é mesmo? - fico em silêncio e então ele continua - Vamos fazer um acordo, eu te dou a liberdade que tanto deseja se deixar como garantia o bebê que sua esposa carrega.

Filippo: Não posso fazer isso senhor.

Vittorio: Então também não posso deixar que você vá embora Savóia, sabe de muita coisa, não posso colocar toda a família em risco por sua causa.

Filippo: Nunca iria trair a famiglia…

Vittorio: Te darei dois meses para pensar, pode se retirar.

Ao chegar em casa converso com a minha esposa sobre nossa permanência na máfia. Com o passar dos meses descobrirmos que iríamos ter gêmeos, e Lizzie me convenceu a fazer um acordo com o Dom, ele ficaria com uma criança e nós com a outra, não estávamos felizes com essa escolha, pois Vittorio não é um terço do homem que seu pai foi mas negar esse pedido a ele seria assinar minha sentença de morte e colocar em risco a vida da minha esposa e filhos. Com o passar dos meses ficamos sabendo que era um casal e o Dom já manifestou sua vontade em ficar com o menino.

Eu estava em uma missão quando recebi uma mensagem de Liz dizendo que a bolsa havia estourado, infelizmente só pude voltar para casa 3 dias depois e quando cheguei encontrei uma pilha de caixas por toda a casa e Liz sentada na cama amamentando nossa pequena.

Filippo: Amor - falei me aproximando e depositando um beijo em sua testa.

Lizzie: Filippo… - sua voz saiu chorosa - Eles levaram meus filhos

Me sento ao seu lado e a puxo para meus braços fazendo cafuné em seus cabelos

Filippo: Me desculpa por não estar aqui..

Lizzie: Primeiro nasceu nossa menina e a senhora Thompson não me deixou pegar e repetia a todo momento "minha menina", quando o nosso menino nasceu o Dom pegou ele nos braços e os dois saíram do quarto. Sorte a nossa que essa menininha aqui estava escondida nos ultrassons.

Filippo: Porque nossas coisas estão guardadas? Não preci…

Lizzie: O Dom voltou aqui para dizer que iam ficar com a nossa filha e quando viu outra criança nos meus braços disse que era pra irmos embora o mais rápido possível, ele não queria uma cópia da "filha dele" passeando pela Itália - Ela acariciou a bochecha da nossa pequena - Depois alguns soldados vieram e começaram a empacotar tudo, deixaram apenas o nosso quarto por conta da nossa filha

Filippo: Irei resolver isso - beijo sua cabeça e faço menção em levantar, mas Lizzie segura meu braço

Lizzie: Filippo, amor… não faça nada, apenas vamos embora por favor, a senhora Thompson garantiu que cuidará bem das crianças e nós iremos cuidar bem dessa pequena.

Fomos embora dois dias depois, o Conselho da máfia me dispensou como o Don havia prometido. Viemos para o Brasil, comprei uma fazenda e criamos nossa pequena no campo. Desde pequena, Fernanda era espoleta, porém muito obediente e curiosa, tinha uma paixão enorme com os animais e vivia me "ajudando".

Eu e Lizzie sempre fomos bastantes rigorosos com ela com relação à educação, e nossa pequena é bem inteligente, acredita que se formou em Direito? Chega a ser irônico não? O pai um ex fora da lei, um ex executor e a filha uma advogada, uma defensora das normas. Morro de orgulho da mulher que ela se tornou, e agradeço todos os dias por ter uma filha como ela, as vezes me arrependo de ter deixado os outros dois para trás, mas sempre que chego em casa vivo todos os dias e sinto o abraço apertada da minha pequena um parcela de culpa vai embora, por mais que seja egoísta da minha parte pensar assim.

Me preocupo com o futuro dos outros, não sei como foram criados, nem o papel que exercem na máfia, queria poder conhecê-los, e proporcionar a eles o mesmo amor e estilo de vida que minha Fernanda tem. Na máfia não mantive nenhum contato, assim que cheguei aqui tratei de regularizar minha situação, não podia ficar ilegalmente em um país com uma recém nascida para criar.

Desde que Fernanda completou 18 anos tenho tido alguns pesadelos, como se estivesse avisando que essa paz que estamos vivendo iria embora. Mas o que será que está para acontecer? A máfia não quebraria sua palavra, não viriam atrás de mim, a menos que estivessem em guerra, mas o único filho homem que tenho é tido como o filho do Dom, então não sei o que esses sonhos querem dizer. Lizzie me disse que era uma preocupação boba, e que tinha a ver com o fato da nossa filha já ter idade para explorar o mundo sem a nossa permissão, e isso de fato me preocupa.

Capítulo 01

Dias atuais - Brasil 

Fernanda 

Hoje eu completo 22 anos, papai disse que eu podia escolher o que queria de presente, na verdade ele e a mamãe sempre me deixam escolher o que quero, são ótimos pais, muito carinhosos, atenciosos e sempre presentes. Mas por algum motivo não estou feliz, sinto que algo ruim vai acontecer. Deixo os pensamentos ruim de lado e vou tomar banho, desço para tomar café e assim que me veem meus pais começam a cantar parabéns para mim, detalhe, todo ano eles só cantam em italiano, esqueci de dizer que os dois são da Itália. 

Lizzie: Bom dia querida feliz aniversário meu amor. Mamãe te ama muito, você está se tornando uma mulher maravilhosa - mamãe diz emocionada, sempre que se emociona fala em italiano 

Fernanda: Obrigada mamãe, te amo mil milhões e se sou uma mulher maravilhosa devo tudo a você e ao papai - digo dando um abraço apertado nela 

Filippo: Seu pai não ganha nada não? 

Fernanda: Claro que sim né Senhor Savóia - pulo nos braços do papai o abraçando - te amo papai

O café da manhã estava divino, minha mãe cozinha muito bem e preparou tudo o que eu mais gosto, logo após o café peguei o carro e fui para cidade. Apesar de amar a fazenda, foi um pedido do papai que eu me formasse e levasse para ele um diploma, sou formada em direito e trabalho em um escritório bastante renomado no centro. Passei o dia inteiro com o pensamento nos meus pais, estava preocupada e aquele pressentimento ruim não passava, se eu ligasse papai ia pensar que estou em perigo e não quero preocupar ele com coisas da minha cabeça. 

Assim que chego na fazenda, após mais um dia de trabalho, estranho a porteira está aberta sem ninguém, quando me aproximo da casa vejo alguns carros pretos estacionados, e o meu coração acelera no peito. Saio do carro correndo e encontro meus pais ajoelhados na sala com armas apontadas em suas cabeças e uma mulher idêntica a mim sentada de frente a eles. 

Antonella: Ora, ora, vejamos se não é a minha irmãzinha querida 

Fernanda: Quem é a senhora? - pergunto sem sair do lugar 

Antonella: Como é lerda em, acabei de dizer que sou sua irmã 

Olho para os meus pais e eles balançam a cabeça confirmando, torno a olhar para a mulher a minha frente e dou o meu melhor sorriso a ela 

Fernanda: Prazer em te conhecer irmã, me chamo Fernanda Savóia e você?

Antonella: Antonella Thompson, mas não tenho prazer nenhum em estar aqui 

Fernanda: Senhorita Thompson, será que poderia pedir para tirarem as armas da cabeça dos meus pais ? 

Antonella: Porque eu faria isso? 

Fernanda: Porque isso é crime e não quero os meus pais feridos, fora que não acho que essa seja a melhor forma de conversar…

Antonella: Os meus queridos genitores não querem conversa comigo maninha e é por isso que tive que tomar medidas drásticas 

Fernanda: E o que você quer conversar com eles ?

Antonella: Na verdade com eles não quero nada, vim para conversar com você 

Filippo: Filha - papai me chama e olho para ele, havia súplica em seu olhar

Antonella: Preciso que fique no meu lugar -  fala já impaciente 

Fernanda: Como assim? 

Antonella: Acontece que os seus queridos pais me venderam para os meus pais adotivos, e agora por conta de uma dívida meus pais adotivos me venderam para o Dom de Cosa Nostra, digamos que o Dom não me ama e vive me traindo porque não dei a ele um herdeiro ainda 

Antonella conta tudo entre lágrimas, mas não consigo ver verdade em suas palavras, ela soa sem emoção, fria, sem nenhum sentimento. Me aproximo dela e a abraço porém ela não corresponde e me afasta imediatamente 

Antonella: Nunca mais faça isso - me advertiu 

Fernanda: Perdão, eu não…

Antonella: Preciso que fique em meu lugar, em troca deixo essas pessoas que você chama de pai e mãe vivos. 

Lizzie: Fernanda, minha filha, não aceita

Antonella: Eu não tenho todo tempo do mundo - ouço a arma sendo engatilhada

Fernanda: Eu aceito - respondi rápido olhando meus pais e vejo a decepção estampada no rosto de cada um dele

Antonella: Sábia escolha irmãzinha, vejo que tem muito amor por esses velhos 

Fernanda: Agora pode pedir para eles tirarem as armas da cabeça dos meus pais ?

Antonella não diz nada, apenas acena com a cabeça e os seguranças abaixam as armas e saem de casa. 

Antonella: Para um ex executor da máfia italiana você é bem frouxo em Savóia - Antonella diz em um tom de deboche 

Filippo: Mais respeito comigo menina, eu sou o seu pai - papai disse ajudando mamãe a se levantar 

Abraço os dois e meus pais convidam Antonella para o jantar, e infelizmente ela aceitou. Durante a conversa meus pais disseram como tudo realmente aconteceu e juro que vi Antonella chorar. Mesmo papai pedindo que ela mudasse de ideia, ela não mudou, e olha que ele se ofereceu para matar o marido dela. 

Para minha completa insatisfação, ela amou a fazenda e decidiu ficar aqui enquanto me ensinava sobre a máfia e sua família. Foram 3 semanas torturantes e juro que me arrependo todas as vezes que pedi um irmãozinho aos meus pais. Antonella tomou toda a atenção pra ela e eles, esses traidores faziam todos os gostos dessa mimada. Até deixaram ela decorar um dos quartos. 

Como tive que pedir demissão ficava o dia inteiro em casa, me portando como Antonella, decorando nomes e códigos de conduta. Um dia antes de viajar estava subindo as escadas quando ouvi gemidos altos, estranhei pois mesmo mamãe sendo bem escandalosa, ela e o meu pai evitam fazer essas coisas no meio do dia quando eu estou em casa. Já peguei os dois nessa situação e foi constrangedor.

Os gemidos se intensificaram quando passo pela porta de Antonella, a porta estava aberta, e ela estava transando com uma mulher. Decido fechar a porta, não quero que meus pais tenham um infarto vendo essa cena. Lembro que papai desmaiou quando me viu beijando o filho do Senhor Antônio no rodeio.

Capítulo 02

Antonella Thompson 

Me chamo Antonella Thompson Santoro, mas gosto de ignorar esse último sobrenome. Eu nasci na máfia, isso significa dizer que tenho muitos deveres e poucos direitos. Tenho um irmão gêmeo que se chama Dominic Thompson, babbo sempre deixou claro sua preferência por Dominic e não media as palavras quando dizia que ele seria o seu sucessor. Não ligo pra isso, uma vez brinquei dizendo que desde que eu pudesse escolher com quem me casar, o Dominic poderia ser o rei da Itália e babbo concordou. 

Meus pais são muito rigorosos com a nossa educação, porém muito protetores e carinhosos também. Infelizmente, por ser mulher não pude ir para o centro de treinamento como o Dominic foi, mas Babbo me ensinou tudo sobre lutas e armas, eu diria que sou melhor que o herdeiro de Ndrangheta, o nosso querido Dominic. Estava tudo indo muito bem, até que um dia cheguei em casa e encontrei nada mais nada menos que Enrico Santoro, o Dom de Cosa Nostra tomando whisky na sala com o babbo. 

Antonella: Buonanotte, papà! - digo indo até ele e o abraçando, papà retribuiu o abraço 

Fiorella: Tesoro, abbiamo parlato di manifestazioni pubbliche di affetto (Querida, já conversamos sobre demonstração de afeto em público) - mamma me repreende entrando na sala com uma bandeja de café, bolos e biscoito 

Antonella: Mi dispiace mamma, non accadrà più (Me desculpe mãe, isso não vai acontecer de novo) - digo abaixando a cabeça e encolhendo os ombros - Boa noite a todos, vou deixar vocês mais à vontade.

Quando eu estava saindo da sala escutei uma voz que fez paralisar onde estava, aquilo era o meu fim, definitivamente era um pesadelo tudo aquilo. 

Enrico: Se não se importa, gostaria de passar um pouco mais de tempo com você Antonella, já que estamos noivos e não quero desrespeitar você ou seus pais, espero que fique e tome um café conosco.

Antonella: Babbo - havia muita súplica no meu tom voz 

E adivinhem? Quando me virei os olhos dos meus pais estavam cheios de súplicas também, eles sabem a filha que tem e eu sei o que está em jogo, mesmo não sabendo a real gravidade da situação. O problema disso tudo não era eu não amar o Dom, o problema é eu que não gosto de homens, desde que me entendo por gente minha calcinha fica molhada apenas de ver uma mulher e agora eu estava noiva de um homem. Me sento ao lado do Dom e dou o meu melhor sorriso.

Antonella: Porque me escolheu? 

Vittorio: Antonella - papà me repreendeu

Antonella: Perdão Dom, não quis ser grosseira, mas nós bailes o senhor está sempre rodeado de mulheres e eu acabei de completar 18 anos então não sei o que …

Enrico: Seu pai me garantiu que ainda é virgem e já tem algum tempo que eu admiro a sua beleza..

Antonella: Então não me vendeu papà? 

Vittorio: Não meu amor, o Dom veio aqui pedir sua mão e achamos prudente aceitar, sei que tínhamos um combinado…

Antonella: Tudo bem papà, eu aceito me casar com o senhor, Don Enrico

Dou o meu melhor sorriso e pego na sua mão, dando em seguida um beijo em sua bochecha. 

Fiorella: Antonella - mamma chama minha atenção - O Dom vai pensar que é uma oferecida 

Enrico: Sem problemas senhora Thompson, fico feliz em saber que não serei rejeitado pela minha noiva 

Me casei 3 meses depois, com direito a tudo e o motivo dessa aliança simplesmente foi o fato do imbecil do Dominic não segurar o brinquedinho dele no meio das pernas, ele foi para cama com a irmã do Enrico. Quando os rumores começaram a sair foram abafados pela notícia do meu casamento. 

Minha primeira vez com um homem? Foi horrível, Enrico é grande e me machucou muito pois eu não estava preparada para recebê-lo, assim como também não estava preparada das outras vezes. Em uma das visitas que fiz a casa dos meus pais ouvi babbo e mamma brigando no escritório, a porta estava entreaberta então apenas fiquei ali e escutei atrás da porta

Fiorella: Por favor, Vittorio…

Vittorio: Você sempre suplicando por aquele inútil, é a última vez que limpo a barra do seu filho 

Fiorella: Do nosso filho, quando ele nasceu você disse com todas as letras que ele era seu herdeiro

Vittorio: Pois deveríamos ter ficado apenas com a Antonella, minha princesa nunca me deu trabalho e por culpa do seu filho quebrei a única promessa que fiz a ela 

Fiorella: Vittorio..

Vittorio: Eu sabia que não deveria ter ficado com os dois, se soubesse que um herdeiro homem me daria tanto desgosto teria deixado ele com os pais biológicos 

Fiorella: Nunca mais diga isso

Vittorio: Você não podia gerar filhos, e como um marido fiel sugeri a adoção, eu tive que quebrar a promessa que meu pai fez ao Savóia para ficar com os filhos dele e ainda peguei um com defeito, se iríamos ficar com dois deveríamos ter ficado com a outra menina 

Fiorella: Não adianta chorar pelo leite derramado

Vittorio: Não mesmo, é a última vez, grave isso na sua cabeça, é a última vez que Dominic apronta e eu limpo sua bagunça. Da próxima vez mande preparar um funeral pois a partir de hoje eu só tenho uma filha, Antonella Thompson Santoro. 

Saio dali o mais rápido que consigo, então eu fui adotada ??? Kkkkkkkkkkkkk que vida lascada, quem é Savóia? O meu pai? Ligo para uma amiga investigadora e peço para saber tudo sobre o tal Savóia. 

Eu já estava casada há 02 anos com o Dom, e o motivo desse casamento está sendo um sucesso são as minhas puladas de cerca. Nada contra o Enrico, só que, ele não é uma mulher, como não sei que tipo de acordo cerca o meu casamento, nem o que o meus pais sairiam perdendo, não acho prudente enfrentar o Dom, muito menos negar sexo a ele. 

Das poucas coisas que fazemos para dizer que somos um casal sexo é uma delas. Se o que babbo falou for verdade, vou dar um jeito de ter minha liberdade de volta, pelo menos por alguns meses, não seria filha da puta ao ponto de prender minha até então desconhecida irmã em um casamento que não é dela.

Preciso planejar direito isso e usar em um momento estratégico, pois não vou poder ficar trocando de lugar a todo momento e tenho que saber o ponto fraco dessa família Savoia para poder ameaçá-los, assim que receber as informações irei planejar algo para poder curtir a vida como uma pessoa normal, sem mafia, sem marido, apenas e minha vontade de viver e ser livre.

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