Dennis Farent Willsom, a primeira filha da família Farent Willsom, uma personagem secundária na história "Minha Bela Dama".
Dennis, uma jovem de cabelos rosa e olhos dourados, executada aos 20 anos, teve uma vida miserável ao lado de seus pais e irmã, sendo sempre a castigada....
Ela não é nem a protagonista nem a vilã, ela era a irmã mais velha da vilã, desempenhando um papel secundário na história, ela era responsável por encobrir tudo o que sua irmã fazia...
Sua desculpa era ser uma boa irmã mais velha para Rebeca, a vilã da história. Apesar de fazer tudo pela irmã, sempre foi humilhada por Rebeca, deixando-se pisotear por ela.
Rebeca, em uma de suas muitas tentativas de obter poder, fez com que Dennis passasse uma noite de paixão com um estranho que prometeu apoiá-la em todos os momentos...
Os pais de Dennis, ao saber do ocorrido, a castigaram severamente, dizendo que ela nunca poderia se casar com ninguém, pois havia manchado sua reputação. Mas a mãe de Rebeca, irritada com ela por manchar a reputação da família, a castigou deixando muitas cicatrizes em sua pele...
Rebeca apenas lhe disse que, se ela quisesse ser uma boa irmã, teria que suportar tudo e mais agora que nenhum homem olharia para ela depois do que ela fez... Dennis, sem dizer mais nada, esforçou-se ainda mais para ser uma boa irmã, então ela fez tudo o que sua irmã lhe disse e, se antes ela fazia, agora ela não protesta contra nada....
Em um dos planos de Rebeca, ela planejou atacar Alicia, a protagonista... era colocar veneno em sua comida, tarefa que Dennis realizou.
E a causa de tanto ódio por Alicia era que ela estava tendo um caso com o príncipe Ciril, que era o noivo de Rebeca na época.
O príncipe Ciril, preocupado com Alicia, a levou ao templo onde a curaram com a água sagrada, que não só a curou, mas também descobriu seu poder da luz, um poder incomum.
Todo o império, ao saber disso, soube que ela era muito importante, pois a profecia dizia que viria uma jovem com o poder da luz para salvá-los... da deusa do mal.
Imediatamente, o príncipe herdeiro ordenou uma investigação para descobrir quem havia colocado o veneno e assim encontraram a família Farend Willson.
Rebeca rapidamente culpou Dennis, dizendo que ela foi quem colocou o veneno e que ela a tinha visto, mas como era sua irmã, ela não disse nada.
Enfurecido, o príncipe ordenou a execução de Dennis, encerrando assim sua vida, mas...
Pouco tempo depois, o príncipe descobriu que a verdadeira culpada por todos os problemas que ele estava tendo em relação a Alicia era Rebeca.
E assim, ele também a condenou à forca, mas por uma falsa acusação e por tantos crimes cometidos, ela foi torturada até não poder mais, mas deixada viva para seu julgamento.
Seus pais, duques envergonhados pelos atos de suas filhas, deixaram o império sem deixar vestígios.
Continuando com a história, os protagonistas tiveram que enfrentar diversos problemas, como a recusa do imperador em saber de seu relacionamento.
Mas isso foi resolvido quando o príncipe ascendeu ao trono imperial e não havia mais ninguém para se opor a ele e assim ele se casou com Alicia.
Pouco tempo depois, eles tiveram que enfrentar uma quase guerra com o império vizinho, mas mesmo depois disso eles conseguiram seu final feliz.
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Algo que os leitores acharam estranho foi que eles adicionaram uma cena extra onde o príncipe visitava o túmulo de Dennis, onde deixou uma rosa branca.
E quando o vento soprou diretamente no rosto do príncipe, ele ouviu alguém sussurrar apenas para ele, dizendo "você nem lembra que eu gosto de flores roxas" e assim terminando a história...
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Eu, Kiara, sendo uma leitora de "Minha Bela Dama", achei fascinante, exceto pela parte de Dennis, já que sua morte é injusta porque ela teve que morrer assim, sua irmã definitivamente mereceu aquele final.
Se eu pudesse entrar na história, tornaria a vida daquela Rebeca convencida impossível e daria um soco no príncipe só por estar apaixonado, não hesitaria em matar Dennis... se ele tivesse investigado mais, talvez Dennis tivesse se livrado de sua irmã.
Eu estava tão distraída em meus pensamentos que não percebi que estava atravessando uma rodovia, nem o carro vindo em minha direção em alta velocidade.
Levou apenas um segundo para eu sentir o impacto do carro em mim, o que fez meu corpo voar alguns metros, tornando o impacto ainda pior.
É nesse momento que você pensa em alguém próximo, mas a única coisa que me veio à mente foi
*Ser Dennis...*
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A única coisa que sinto é a escuridão me envolvendo, por mais que eu tente abrir meus olhos, eu não consigo, é como estar perdido em um deserto sem ninguém por perto... que idiota, eu nunca pensei que morreria atropelada e não assassinada por um inimigo.
Ser uma boa assassina e morrer por ser tão distraída... que estupidez.
-(é hora de acordar)
O quê, mas quem está falando comigo, do que se trata... Sinto uma luz embaçando meus olhos que estavam tentando se abrir.
-Minha cabeça dói muito... não era para doer nada quando se morre?
Eu digo, segurando minha cabeça, olhando ao redor realmente confusa.
Onde estou?...
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- Onde estou? Não pensei que o céu seria assim, um quarto para ser exata - disse enquanto observava ao meu redor, até ouvir uma voz
- Senhorita Dennis, a senhora acordou! - Uma garota entra na sala onde eu estava, ela parecia ter uns 15 anos
Olhei confusa para a garota que estava vestida de empregada.
/Não sabia que aqui eles faziam cosplay, que estranho, e a quem ela se refere quando diz Dennis?/* pensei*
Olhei para todos os lados para ver com quem ela estava falando, mas percebi que estávamos apenas nós duas na sala.
- A-ah, desculpe, a quem você se refere? - perguntei confusa
- À senhorita Dennis, que bom que já acordou. - disse a garota de cabelos castanhos, sorrindo.
- Ahn... desculpe, mas não entendi... meu nome não é Dennis. - disse ainda mais confusa
/O que está acontecendo? Por que ela me chama de Dennis? A única que conheço com esse nome é a irmã da vilã da história que eu li recentemente./* pensei*
- A senhorita está bem? Por que diz essas coisas? - ela disse enquanto ia pegar algo e voltava para perto de mim
A garota se aproximou de mim com uma bandeja e foi aí que me vi no reflexo.
- Que diabos?! - exclamei surpresa* - Rápido, me passe um espelho! - pedi, e rapidamente a garota trouxe um espelho de mão*
Não podia acreditar, naquele momento, no meu reflexo, havia uma menina de uns 10 anos, com cabelos rosa, olhos dourados!! Ah, não!! Não pode ser... eu sou uma criança!! E não só isso... eu me pareço muito com a Dennis quando criança.
- Senhorita, a senhora está bem? Está muito pálida. - a garota falou com preocupação genuína* - Acaso o golpe a está incomodando? - ela se aproximou de mim* - Deixe-me dar uma olhada, sim? - disse ela, tentando se aproximar.
- Ahn... estou bem... não... não se preocupe... - Isso é realmente estranho, quem diria que eu reencarnaria em uma novel... Eu e minha boca grande! Por isso dizem: cuidado com o que você deseja, pois pode se tornar realidade!!* - Co-como você se chama? - perguntei enquanto olhava para a garota.*
- Meu nome é Sara, e sou sua criada pessoal, senhorita. - disse a jovem parada à minha frente.
Confirmado, estou no corpo da Dennis, lembro que em uma parte da novel contam que Dennis tinha uma criada que era muito leal e bondosa, mas Rebeca, por inveja, a acusou de roubo e a fez ser expulsa sem nada.
Dennis tentou impedir, mas Rebeca a convenceu de que Sara era uma ladra e que não valia a pena mantê-la...
Mas no dia da execução de Dennis, Sara foi se despedir, dizendo que gostaria de ter a acompanhado por todo aquele tempo.
/Você foi muito tola e ingênua, Dennis, não deveria ter se deixado enganar.* Amaldiçoei mentalmente.*
- Está acontecendo algo, senhorita? A vejo muito pensativa. - Sara falou, tirando-me dos meus pensamentos.
- Sara, você poderia me deixar sozinha um momento? Quero descansar um pouco mais. - disse, enquanto tentava me acalmar.
- Claro, senhorita. Avise-me quando quiser comer e trarei algo imediatamente. - disse ela, sorrindo com gentileza.
Apenas acenei com a cabeça e a vi sair da sala. Levantei-me da cama e comecei a andar em círculos, pensando.
Veja bem, há apenas algumas horas, para não dizer minutos, eu estava andando pelas ruas do Canadá, perdida em meus pensamentos, e por estar distraída, fui atropelada por um carro e, alguns minutos depois, acordei neste corpo, e não só isso, mas este corpo pertence a ninguém menos que Dennis.
- A irmã da vilã que tem um final trágico. - suspirei, exausta. - Neste momento, só tenho duas opções: opção um: seguir o enredo e morrer como Dennis, ou a segunda opção, tentar sair do enredo.
/Bem, o primeiro é o primeiro, analisar em que parte da história estamos... vamos ver, se pareço uma menina de 10 anos, isso significa que a novel ainda não começou, então tenho tempo para me preparar./
Este é um mundo de magia, poderes e tudo mais, isso só significa que Dennis tem algum poder, embora na novel não seja mencionado, mas é melhor tentar e ver do que ficar com vontade de tentar...
Terceiro, este é o momento em que Rebeca e nossos pais estão viajando para outro reino, e tudo isso é mencionado na novel, onde mostram como Rebeca é levada para uma academia de magia para poder controlar seu poder, que é da terra, mas não adianta nada, já que sua magia é tão fraca que não pode ser treinada.
Eu me pergunto que tipo de poder Dennis terá, será fogo, água, vento ou terra? Ou talvez seja um dos especiais, luz, escuridão ou cura? Qual deles será?
- Sara, você poderia me indicar o caminho para a biblioteca? - falei com a garota ao meu lado, que havia acabado de chegar, trazendo meu café da manhã.
- Claro, senhorita, siga-me por aqui. - disse ela, começando a caminhar em uma direção específica.
Pelo que pude ver, a mansão do Duque Farend é muito grande, tudo elegante, tudo o que se espera de um duque importante para o império.
- Chegamos, senhorita. - Sara falou, apontando para uma porta.
Vi à minha frente uma grande porta de madeira com uma balança esculpida na madeira e algumas pedras preciosas incrustadas, bastante caro.
Abri as portas e pude ver muitas estantes repletas de livros, havia até um segundo andar igualmente cheio de livros e, nas laterais, algumas mesas e cadeiras que, suponho, são para que se possa ler com mais conforto.
- Obrigada, Sara. - disse, dando um passo para dentro da biblioteca.
- Não há de quê, minha senhorita. Deseja que eu lhe traga chá ou café? - disse ela, sorrindo.
- Hmm... um café seria bom, obrigada.
- Como desejar. - ela falou e então se retirou.
Assim que Sara saiu, me internei na biblioteca, a primeira coisa a fazer é encontrar livros sobre magia, sobre como revelar seu poder e como controlá-lo.
Algum tempo depois, com a ajuda de Sara, encontrei o que procurava, o que encontrei me deixou muito animada, havia bastante informação sobre os poderes.
Cada poder tinha seu próprio nível, no total são três níveis: o primeiro nível é o de novatos, o que significa que seu poder é muito fraco; o segundo nível é o intermediário, que é quando você consegue controlar seu poder; e o terceiro é o avançado, é onde você se torna um com o poder que lhe foi concedido, onde você conhece todos os seus segredos...
Quando você obtém seu poder, rapidamente uma marca aparece em sua pele, mostrando que tipo de poder você tem, a marca pode aparecer em qualquer parte do corpo, mas o mais comum é no braço.
Também descobri que cada indivíduo só pode ter um poder; se alguém tiver dois, o que é um caso realmente estranho, essa pessoa terá que ser respeitada por todos, seja um camponês ou um plebeu...
......................
Já faz três meses que estou no corpo de Dennis, que agora se tornou o meu, e em todo esse tempo aqui descobri muitas coisas.
A primeira é que, se eu tocar em alguém que conhecia a antiga Dennis, posso ver que tipo de relacionamento eles tinham, se era bom ou ruim e como a tratavam.
É como um flashback na minha mente, ou melhor, na minha memória, vejo como trataram Dennis e todos os eventos ruins começam com a chegada de Rebeca.
Ela é a causa de todas as empregadas maltratarem Dennis...
Outra coisa que descobri recentemente é que o poder de Dennis é a cura. Descobri isso quando acidentalmente machuquei um passarinho. Foi como um sonho, pude ver uma espécie de luz mágica saindo das minhas mãos que conseguiu curar o pássaro...
E como diz no livro, assim que descobri meu poder, uma marca apareceu na minha omoplata. Pude ver no momento em que um flash de luz branca apareceu...
Nestes três meses, tive que assistir a diferentes tipos de aulas para moças da alta sociedade. A primeira foi bordado, não entendo por que eu teria que aprender algo assim.
A segunda foi como servir chá, eles até me disseram que "uma boa esposa sabe servir chá", como se eu fosse me casar.
A terceira foi a que eu mais odiei, porque eu teria que aprender a ser uma boa esposa... É tão humilhante, como eu pude acabar assim?
Eu, uma das assassinas mais famosas... acabei assim!! Nossa, como o duque se encarregou de ensinar essas coisas para Dennis... É tão frustrante!
O bom é que isso é só até o meio-dia, então passo a maior parte do meu tempo livre lendo livros e aprendendo mais sobre meu poder e este mundo.
Também ocupo meu tempo aprendendo a usar a espada, talvez na minha antiga vida eu fosse uma assassina e uma das melhores, mas nunca aprendi a usar uma espada, então sempre que estou livre vejo os soldados praticando.
Tento copiar seus movimentos e depois os coloco em prática, não sou uma das melhores, mas estou me adaptando.
Mas isso é apenas uma parte do que faço. Há uma coisa que mais faço e gosto de fazer, que são poções, venenos e, claro, suas curas. Até agora fiz duas, uma foi um sucesso, mas a outra não. No momento estou indo para a floresta, vou tentar encontrar alguma planta que possa me servir.
Algo que também aprendi foi medicina, suponho que seja algo que devemos saber, nós que temos o dom de curar.
Aprendi a misturar algumas ervas curativas para saber o que colocar e o que não colocar.
Agora vou procurar também algumas ervas que me sirvam para curar cicatrizes... para poder curar as que Dennis já tem.
"Senhorita, tem certeza de que encontraremos as plantas que procura?", pergunta Sara ao meu lado.
"Claro que tenho certeza que encontraremos as plantas que procuro, mas se não encontrar algo que me falta, vou à aldeia comprá-lo", eu disse, virando-me para olhá-la.
"Certo, senhorita", diz Sara, um pouco confusa.
Algum tempo se passou e já estávamos no meio da floresta e, para não nos perdermos, coloquei marcas nas árvores para que seja mais fácil voltar.
"Senhorita, já estamos muito longe. Se formos mais longe, será mais difícil voltar a tempo", diz Sara, preocupada.
"Tudo bem, Sara... bem... você sabe como são as plantas, então procure por ali e eu procuro por aqui", eu disse, apontando para uma direção específica.
"Certo, senhorita."
Passamos cerca de duas horas procurando as plantas, mas conseguimos encontrar cinco, faltam apenas duas para podermos ir.
Não demorou muito para começarmos a ouvir pequenos gemidos de um animal.
"Sara, você ouviu isso?", eu disse, ficando alerta.
"Sim, senhorita, o que poderia ser?", disse Sara, ficando ao meu lado.
"Parece um animal ferido... venha, vamos ver", eu disse, começando a andar na direção de onde os gemidos estavam vindo.
"Mas senhorita..."
Sem prestar atenção ao que Sara estava dizendo, caminhei até onde os gemidos podiam ser ouvidos, com a visão tentei encontrar o que estava causando esses sons... E lá estava, um lobo de tamanho médio que era de uma cor bastante peculiar, era branco como a neve e tinha lindos olhos verdes.
"Olha, senhorita, aí está... parece ferido."
"Você está certa, ele tem sangue na pata dianteira... venha, vamos nos aproximar", eu disse, avançando lentamente para não assustá-lo.
Tentamos nos aproximar lentamente, mas não adiantou, cada vez que nos movíamos o lobo ficava na defensiva... isso não ia funcionar.
"Sara, vá em frente, leve as ervas para minha residência e tome cuidado, certo?", eu disse, vendo Sara surpresa.
"Mas senhorita..."
"Sara, eu vou ficar bem, vou ficar para poder curá-lo, sim... não se preocupe, eu sei como voltar."
"Certo, senhorita, mas se a senhora não voltar logo, virei procurá-la."
"De acordo", eu disse sem problemas.
Observei Sara ir até perdê-la de vista. Uma vez sozinha com o lobo, tentei me aproximar novamente.
"Tudo bem, sim, só quero te ajudar..." Pouco a pouco me aproximei até ficar cara a cara com o lobo, tentei pegar sua pata, mas ele se afastou.
"Não vou te machucar... prometo que vou cuidar de você", eu disse enquanto olhava em seus olhos.
Vi como ele lentamente aproximou sua pata ferida de mim, estando perto, agarrei sua pata com extrema delicadeza para evitar machucá-lo... Ao olhar mais de perto o ferimento, pude ver que tinha sido feito por uma espada, a marca ainda estava lá, cheia de sangue.
"Eles tentaram te caçar, garotinho... Não se preocupe, eu vou curar sua ferida."
Coloquei sua pata no chão e peguei a bolsa que trazia comigo, tirei um pequeno pilão e coloquei várias plantas ali e comecei a moê-las.
Depois de tudo misturado e moído, coloquei cuidadosamente ao redor da ferida.
"Vai doer um pouco, sim... Aguente firme", eu disse gentilmente.
Uma vez que tudo foi colocado em cima e ao redor da ferida, levantei minha mão em direção à ferida.
"Vou fazer a ferida sarar, sim... apenas observe." Assim que eu disse isso, uma luz branca começou a brilhar da minha mão. Levou um tempo para curar a ferida, minha mão parou de brilhar, removi as ervas e vi como a ferida havia cicatrizado, mas deixou uma cicatriz.
"Desculpe, é tudo que posso fazer... ainda preciso treinar meu poder", eu disse, olhando para ele.
Fiquei um pouco envergonhada por não ter curado completamente a ferida, então, inconscientemente, abaixei a cabeça... Quando o fiz, senti o lobo lamber minha bochecha, fazendo cócegas.
"Obrigada por me fazer sentir melhor." Sorri. "... Espere!! Eu tenho uma ideia."
Rapidamente procurei na minha bolsa um lenço que eu mesma havia bordado com uma imagem de flores roxas.
"Tome isso, vai ajudar a cobrir sua cicatriz... Eu sei que não é muito bonito, mas vai servir." Amarrei o lenço em sua pata logo acima de sua cicatriz.
"Você já pode ir, lindo filhote, você está curado... Espero que não tentem te caçar novamente", eu disse enquanto sorria para o pequeno filhote.
Vi o lobo se levantar e ir embora, mas antes de desaparecer completamente, ele olhou para mim uma última vez, era como se ele estivesse tentando aprender cada coisinha sobre mim para não se esquecer de mim... Um momento se passou assim até que ele saiu correndo.
"O que foi que aconteceu com ele?" Eu me perguntei.
Olhei para o meu lado e não pude acreditar no que encontrei... Era a flor que eu estava procurando, não era possível...
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