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Seu Nome É Tempestade

Capítulo 1: Injustiças

Storm Thunder👆🏼

O dia estava realmente ruim para Storm Thunder. Aos seus vinte e dois anos, ela estava indo bem em seu primeiro emprego. Isso é o que ela sempre pensou e se dedicou. No entanto, após receber uma notícia bombástica e ser traída pelas pessoas em que ela mais confiava, o mundo de Storm desmoronou.

Para ela, estava sendo bem difícil acreditar que tudo o que fez, todas as suas ideias e projetos haviam sido roubados e para piorar, ainda fora caluniada, acusada de algo que jamais cometeria. Para Storm, as pessoas invejosas e traiçoeiras não importam com o bem-estar dos outros, não importam em destruir outras pessoas para conseguirem o que querem. E foi isso que acabaram de fazer com ela, a pior das injustiças. E sofrer uma injustiça deixa o coração imerso em uma aflição infinita, mas também com sede de vingança.

Assim, ao sair da empresa onde trabalhara o último mês com tanto empenho e dedicação, antes mesmo do seu horário de almoço, Storm anda bastante apressada, para longe do prédio, sem rumo, ainda desacreditada no que acabara de suceder consigo. Sua respiração está ofegante e a sua mente atordoada com as palavras acusatórias e os sorrisos de deboche vindos das duas pessoas que ela mais considerava.

As ruas movimentadas de Boston, a lojas chamativas, com os seus produtos e imagens de artistas famosos, nada disso despertava a curiosidade de Storm, nada parecia ter sentido para ela. Storm caminha tanto até que sente os seus pés doerem. Ela avista uma praça e caminha para lá. Se senta em um dos bancos, um pouco sujo, e chora desconsoladamente. Não quis mostrar o seu lado frágil na frente das pessoas que a machucaram terrivelmente.

Storm pensa em ligar para a sua mãe, mas reflete melhor, afinal, não quer estragar o momento único que a sua mãe esperou tanto tempo para finalmente se realizar. Storm olha ao seu redor, mas nada consegue ver além de sua desgraça, de sua dor.

— Por que choras, bela dama? — Uma voz masculina, grossa, mas com tom confortável pergunta detrás de Storm.

Storm se assusta, enxuga as suas lágrimas rapidamente e se vira para olhar para quem a questiona com uma voz tão preocupada. O homem é alto, musculoso, está vestido em um kimono branco, totalmente amassado e suado, e com uma faixa preta ao redor da sua cintura.

Storm deduz que o homem seja um lutador de artes marciais, afinal, próximo à praça onde ela está sentada tem uma academia de luta. Storm fica em silêncio encarando o homem, sem saber o que responder. Aos olhos dela, ele tem um rosto lindo e cativante.

Storm fica um pouco acanhada por despertar a curiosidade de alguém ou melhor de um homem tão bonito. O homem, porém, ao ver os olhos lindos de Storm avermelhados, volta a questionar:

— Qual é o motivo do seu choro, moça? Coração partido ou trabalho?

— As... As duas coisas. — Storm balbucia envergonhada.

— Oh! Que barra! — O homem lamenta.

Storm não replica. O homem então argumenta:

— As coisas, às vezes, parecem estar saindo do nosso controle... O desespero bate e a angústia assola. O choro parece ser o único remédio... No entanto, ele pode sim, lavar a nossa alma, mas não pode estar sempre em nossos olhos... Nos seus principalmente...

O homem sorri de um jeito sedutor e continua a sua explicação:

— Bom... Com nossa persistência e perseverança, podemos alcançar um resultado extraordinário daquilo em que estamos aplicando todas as nossas forças no momento.

— Fala disso por que é o seu lema como lutador? — Storm indaga curiosa.

— Não exatamente. A propósito, eu sou Greg. Prazer. — O homem responde sorridente.

Greg👆🏼

— Storm. — Storm também se apresenta com a voz falha.

— Seu nome é bem forte. Creio eu que você também é uma mulher forte. — Greg observa e suas palavras fazem um sorriso brotar no rosto de Storm.

Como Storm apenas ouve sem se pronunciar, Greg continua sua explanação:

— Bom... Não sei o que se passa em seu trabalho, mas posso afirmar que se você precisa resolver algo e para isto tem apenas uma chance em mil, vale a pena arriscar. É como nosso ex-presidente Obama disse: “O fracasso é apenas um revés temporário, e desistir é o verdadeiro fracasso”.

Ao longe, num carro preto, uma mulher grita o nome de Greg. Este olha com fúria para a pessoa que o chama. Storm fica um pouco sem graça e levantando-se apressada do banco, agradece:

— Eu... Eu agradeço o conselho. Serei persistente.

Storm corre até a parada de ônibus mais próxima e entra no primeiro ônibus que passa. Ao sentar-se num dos bancos, Storm fica meditando nas palavras que acabara de ouvir do homem bonito. Olhando pela janela, enquanto o ônibus continua o seu trajeto, Storm reflete nas palavras de ânimo que a sua mãe, bem como o namorado dela, costumam dizer para levantar sua autoestima.

O ônibus em que Storm está faz uma parada brusca devido a um acidente e todos os passageiros ficam assustados. O motorista pede para todos saírem rapidamente e Storm sai com os outros passageiros. Ao constatar que está do outro lado da cidade, bem longe da sua casa, Storm balança a cabeça e diz para si mesma:

— Nossa! Preciso voltar para casa agora.

No entanto, uma placa de “Vende-se”, fixada em um prédio chama a atenção de Storm. Ela anda até lá e observa o local. A loja à venda é um pequeno restaurante italiano. O lugar tem um toque rústico, mas é aconchegante. Um senhor aparece e diz com voz tristonha:

— Não estamos mais funcionando, senhorita...

— Oh! Eu vim pela placa. — Storm alega e indaga curiosa: — O senhor está vendendo esse restaurante?

— Sim. Está interessada? — O senhor questiona.

— Sim, senhor. Mas eu não tenho como pagar tudo de uma só vez... — Storm revela.

O senhor nota o quanto Storm está encantada com o lugar e diz:

— Isso a gente pode resolver negociando... Você me parece bastante empolgada. Vou chamar a minha filha para conversarmos.

— Tudo bem. — Storm consente e o senhor sai.

Storm respira fundo e exprime para si mesma:

— Um novo começo para mim! Vou mostrar a todos que me humilharam o que realmente sou capaz de fazer!

— Storm? — Uma voz masculina chama da entrada do restaurante.

Ao se virar, Storm congela ao descobrir quem é a pessoa que a chama.

Capítulo 2: A Herdeira

O homem vai caminhando e tossindo, se aproximando cada vez mais de Storm. Ela, porém, mesmo sabendo quem é o homem, não consegue reagir, andar, para permanecer o mais longe possível dele. Storm está em estado de pânico.

— Você está bem, Storm? — O homem questiona com voz preocupada.

— Es... Estava me pe... Perseguindo? — Storm questiona com medo.

— Desculpa. Mas eu realmente preciso falar com você. Me disseram que você saiu chorando do seu trabalho... — O homem tenta se justificar e tosse novamente, coloca seu lenço na boca e mostra uma mancha de sangue assim que afasta o lenço de sua boca.

O motorista fica preocupado e tomando o lenço da mão do seu chefe, diz:

— Senhor Charles... O senhor precisa ir para um hospital agora.

— Não, Natan... Sabe que não tenho mais tempo. — Charles retruca, mas não entrega o lenço.

— Por que quer falar comigo, Charles? Justo agora? Veio rir da minha desgraça como fez com a minha mãe? — Storm questiona com raiva.

— Não. Eu estou realmente arrependido do que fiz com a sua mãe, Storm. E com você... — Charles se justifica.

— Quer mesmo que eu acredite nisso? — Storm rebate com ironia, com sua voz ainda trêmula.

— Querendo ou não, eu sou o seu pai e eu preciso de você. — Charles desabafa de uma vez e volta a tossir sangue.

— Meu pai? Desde quando? — Storm interroga furiosa e completa: — Pais são as pessoas que dão amor. Que cuida! Você é só um estranho para mim! Onde você estava nos momentos em que mais precisei de você?

— Senhor Charles, se sente um pouco, por favor... — O motorista de Charles pede, arrastando uma cadeira para Charles se sentar.

Charles se senta devagar e olhando para Storm, esclarece:

— Storm... Olha... Eu não tenho muito tempo de vida. A minha empresa que construí com tanto esforço... Você é a pessoa em que eu confio... Você é a herdeira também...

— Não sou não! Nem seu sobrenome eu possuo. Não tenho parte com você! — Storm contradiz com firmeza.

— Isso eu já dei um jeito. Você é a herdeira principal da empresa que eu mesmo construí. — Charles revela e Storm sorri de lado, um misto de ódio e deboche, e então indaga:

 — Com que direito? Que direito você acha que tem para decidir sobre a minha vida?

— Storm, escute... Eu sei o dano que causei para a sua mãe, mas estou colhendo as consequências agora. Sei que a sua mãe já contou sobre mim para você. Eu não me orgulho do que fiz, mas os seus irmãos precisam de você. Muitos funcionários precisam de você. Todos eles precisam de um bom futuro e isto eu não vou poder dar a eles porque não ando muito bem como pode ver e aquela maldita ordinária ainda prejudicou a minha empresa.

— Eu não me importo! Eu não quero saber! — Storm rebate indiferente.

O dono do restaurante, ao notar o clima tenso entre pai e filha, resolve não se intrometer e aparecer até que os dois se resolvam. Charles tenta a todo o custo convencer Storm:

— Vai mesmo permitir que injustiças, como a que aconteceu com você hoje se suceda com outros inocentes? Storm, os seus irmãos não têm idade, nem mesmo a capacidade que você tem, eles não são adultos ainda...

— E eu com isso? — Storm retruca.

— O que você precisa eu posso te oferecer agora... Valentina soube criar você bem, mas agora você tem a possibilidade de ser aquilo que sempre sonhou. Eu, mesmo sua mãe não me permitindo chegar perto de você, eu ainda fiz, não foi muito, mas eu paguei a faculdade que você estudou. — Charles relata orgulhoso.

— Pagou? Eu ganhei uma bolsa! — Storm brada furiosa.

— Era essa a única maneira de te ajudar sem que você soubesse... Olha... Começar, recomeçar é algo que eu não tenho mais chance, como pode ver... Mas você tem. — Charles pondera, mostrando o lenço ensanguentado.

Storm, porém, está irredutível, ferida. E olhando firme para Charles interroga com amargura:

— Começar? Você disse esta mesma coisa para a minha mãe, mas você continuou ao lado dela? Na noite em que ela mais precisou de você... Onde você estava? Quantas vezes você veio atrás de mim para saber como eu estava? Se eu estava doente... Quantas? Estou com vinte e dois anos agora... E só agora você acha que eu valho alguma coisa... Porque precisa de mim? O que acha que eu sou?

— Você é, e sempre será valorosa, Storm! — Charles declara convicto e volta a tossir.

Storm analisa o homem, ao que parece a beira da morte e relembra o quanto a sua mãe sofreu para criá-la sozinha.

Valentina Thunder, mãe de Storm, estava com dezenove anos, quando se uniu a Charles, embora não estivessem casados como manda o figurino, os dois passaram a morar juntos. Valentina iniciou seu relacionamento com Charles por persistência dele e renunciou a muita coisa para ajudar Charles abrir a sua empresa. Quando os negócios começaram a prosperar, Charles começou a ficar indiferente com Valentina. No período em que Valentina mais precisava do apoio dele, ele a abandonou.

Para Storm era muita falta de vergonha, ele vir justamente agora atrás da filha que ele nunca se importou porque necessita dela para que os seus outros dois filhos tenham um futuro brilhante... Mas e quanto ao dela? Por que ele nunca pensou nela? O que ele realmente quer?

Com a voz embargada pelo choro, Charles desabafa:

— Eu sei que me odeia... Eu sei que a sua mãe contou sobre mim... Eu sei que não mereço o seu perdão... Eu sei que foi injustiçada... Humilhada, traída... Eu sei que você é inteligente! Eu sei sobre a sua capacidade. Eu me orgulho de você! Eu sou covarde, mas você não é! Eu te observei de longe... Cada conquista sua, embora aquelas duas traidoras estivessem recebendo todo o crédito... Você, apesar de não gostar de se expor, sua sabedoria é notória. Seu sorriso é cativante... Como eu disse, você é a herdeira da minha empresa, Storm. Seus irmãos e a mãe deles me apoiaram quando eu disse que viria encontrar com você. Eu confio em você, Storm. Eles também confiam em você... Não será mais vantajoso você mostrar a todos daquela empresa a sua volta por cima? O que você precisa é de um novo recomeço e estou te oferecendo isso.

Capítulo 3: Um novo recomeço?

Por notar que Storm está pensativa, Charles aproveita para persuadi-la:

— Você talvez se lembre da dona Rose... Se lembra quantos presentes você recebeu dela? Meu coração se aquecia cada vez que eu via o seu sorriso meigo e contente ao receber os presentes... Tenho todas as suas fotos. Guardei todas em um cofre. Confesso que assim que me separei de Amara, eu fui atrás da sua mãe, arrependido, mas ela já estava com um namorado... Aquele traste que eu pensei que fosse realmente ser um bom pai para você... Mas isso não importa mais agora. Você é tão preciosa, Storm. Sei que o destino te trouxe até aqui para que eu pudesse ter essa conversa franca com você, minha filha... Por favor, cuide dos seus irmãos. Cuide do futuro deles. Quando falei para eles que eles tinham uma irmã mais velha e bonita, eles ficaram entusiasmados para te conhecer. Minha esposa Selena também anseia conhecer você.

Storm sente o seu coração apertar. Embora o seu pai não tenha procurado ela, neste momento, ao ouvir o desabafo dele, seu coração fica comovido. Então pensa consigo mesma:

— Talvez, esse seja o recomeço que eu preciso. Se a empresa que ele tem está à beira da ruína, e se os filhos dele querem me conhecer... Eu deveria tentar... Não sei se estou julgando-o pela ausência, pelas coisas que sempre quis ter, mas ele nunca... Quer dizer... A dona Rose era mesmo diferente... Alguns presentes... Eu sei que ela não poderia comprar para mim... Não sei se ele está sendo verdadeiro comigo agora, sobre estar arrependido... Mas uma coisa é certa... Eu quero me vingar! Vou mostrar para aquelas duas falsas o meu potencial! E ninguém, nunca mais, vai debochar de mim ou me fazer de palhaça!

Charles olha furtivamente para o seu motorista, na crença de que conseguiu persuadir Storm. Ela, porém, nota a postura de Charles, bem como a postura do seu motorista e percebe que há algo estranho acontecendo. Então, para ter certeza se Charles está sendo sincero, indaga com ironia:

— Qual é a sua proposta, Charles? Quer que eu gerencie a sua empresa à beira da falência?

Charles fecha a cara instantaneamente, mas o seu motorista dá um aperto no ombro dele, retira de dentro da bolsa dele uma pasta e entrega para Charles. Assim, após respirar profundamente, Charles explica:

— Você só precisa assinar esse documento, Storm.

— Que tipo de documento é esse? Não me respondeu se eu terei que administrar a sua empresa. É isso ou não é? — Storm interroga e recebe da mão do motorista a pasta.

— Para salvar a minha empresa, eu pedi apoio à empresa Ferguson. Eles concordaram em todas as minhas cláusulas... Mas eles colocaram uma... — Charles expõe.

— E qual seria? — Storm questiona, já com receio, pois pressente que a cláusula tem a ver com ela.

— Um acordo de casamento. Você se casará com o herdeiro deles e... — Charles revela.

— Está de brincadeira, não é? Chama isso de novo recomeço? Um casamento forçado com quem eu nem conheço!? — Storm interroga nervosa, interrompendo-o, e joga a pasta no chão.

O motorista pega rapidamente a pasta enquanto Charles, mantendo a sua postura calma, se justifica:

— Pense bem, Storm.

— Pensar o quê!? Você não está por trás do que me aconteceu logo cedo, está? — Storm questiona furiosa e desconfiada.

— Não. — Charles nega.

— Não? Como quer que eu acredite em você? Você veio aqui tentar me convencer a casar com um homem que eu nem conheço para que a sua vidinha e a vidinha dos seus filhos e esposa fiquem de boa, mas e a minha!? Todas as palavras que cuspiu fora, foram só fingimento! Você diz que confia em mim... Confia para quê? — Storm rebate indignada.

— Não... Eu juro... Eu só quero o seu bem... Storm, pense bem... — Charles tenta se justificar.

— Jura? Você realmente quer o meu bem? Não é o que está parecendo! Você realmente está doente? Não foi o que pareceu quanto perguntei se queria que eu gerenciasse a sua empresa. Se realmente estivesse doente como diz estar, seu rosto não estaria tão corado! Pelo contrário, você estaria pálido! Sua empresa pode ir para o buraco! Não conte comigo para me casar com quem seja lá que você arranjou! — Storm replica com firmeza.

Quatro homens adentram o pequeno restaurante e ficam ao lado de Charles. Este se levanta, trava a mandíbula demonstrando impaciência, pega da mão do motorista a pasta e declara com tom de voz soberbo:

— Eu disse que esse plano de merda não daria certo não foi Natanael!? Eu tentei argumentar o máximo para você entender, sua fedelha irritante! Mas ainda assim, você é bem teimosa... Igualzinha à sua mãe! Deveria ser confiante assim na frente daquelas duas naquela empresa de bosta que você foi escrava esse mês todo! Eu disse que consegui o apoio da família Ferguson. Se a Angeline tivesse idade, com certeza ela seria a escolhida. Teria um futuro extraordinário. Estou passando essa oportunidade para você e é assim que me agradece?

Storm sorri nervosa e rebate enfurecida:

— Agradecer ao quê? Você está me tratando como mercadoria de troca para permanecer com sua vida luxuosa. Se chegou a esse ponto é porque você foi incapaz de manter seu negócio! E agora, acha que pode me chantagear só porque foi o doador dos espermas que me...

Charles fica enfurecido e esbofeteia o rosto de Storm e ordena:

— Podem levá-la!

Dois homens pegam Storm à força e põe ela frente a frente com Charles.

— O que isso significa? Para onde você quer me levar! Isso é crime, sabia!? — Storm indaga assustada.

— Significa que o acordo já foi feito e ele não pode ser quebrado. — Charles responde friamente.

— Eu não vou para lugar nenhum! Socorro! —Storm grita furiosa.

Charles aperta as bochechas de Storm com a sua mão direita suprimindo a fala dela e diz impaciente:

— Você vai sim! Você vai assinar esse documento. Você vai ser a esposa de um Ferguson. E se ele quiser dar fim em você, pouco me importa!

— Eu não vou me casar com ninguém! Eu jamais vou assinar esse papel e me sujeitar a isso! — Storm balbucia, mesmo com a sua boca tampada.

Charles sorri zombando e pega firme na mão de Storm, pega a caneta em seu bolso e sussurra:

— Você pode assinar do jeito fácil, ou do jeito difícil. O fácil é que você não vai ver a sua mãezinha... Você sabe... Sei onde ela está agora com aquele namorado imbecil.

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