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CONTRATO ENTRE O AMOR

O dia que não deveria existir.

O hoje, parece que acordou de mau-humor comigo! Nem ele está contente com a minha presença nessa vida. Às vezes vem a ideia que Deus só pode estar descontando a raiva do mundo em mim. Será que no dia que ficou decidido eu vir a terra, ele resolveu me castigar por frustração? Só pode ser brincadeira! Tenho a impressão que se continuasse na cama até ela me expulsaria tamanha repulsa.

Saí para conseguir respirar de novo e acreditar que ainda há esperança para mim e olha só o que deu: O cara do nada, quase bate no poste. E, quem está encostada no poste igual a zumbi? Euzinha...

Não consigo sair do lugar. Meus pés congelaram e minhas pernas não param de tremer. A impressão é que vou cair se eu der um passo bem pequeno e ele lá falando um monte de asneiras porque eu estava onde não deveria estar. Será que todos que cometem erros devem e podem culpar os outros seja quem for?

- Aí!! Cale a sua boca\, seu infeliz!!

- Você tem que estar aí parada?!

— Eu, eu, eu, não consigo andar.

— Saí logo daí, sua inútil!

Eu sinto uma mão segurando meu braço e me deparo com um bombeiro me olhando e dizendo que vai me ajudar a sair dali. Quando ele toca meu braço, percebe quanto estou abalada e faz um sinal que compreende e que ficará tudo bem. Caminho com ele até perto do carro de bombeiro e ele aponta um banco para sentar. Enquanto isso, escuto o louco do motorista falando em gritaria, um monte de baboseira. - Argh!! Meu estômago dói.

A polícia chega e começam a fazer a ocorrência do acidente e perguntam aos bombeiros se houve feridos ou vítimas, e eles apontam para mim.

... Lá vai eu, levar mais um sermão. Só falta a polícia achar que eu também sou a culpada pela batida do Zé mané, ali.

Respiro com se fosse dragar o mundo e devolver chamas de fogo... tô tão cansada de tudo isso que eu preciso sumir daqui. Será que em algum lugar do planeta terra eu posso ter uma vida diferente? Sem carregar tanta culpa e tanto desastre humano?

A polícia faz algumas perguntas e, na verdade, eu não consigo prestar atenção em nada. Minha cabeça gira, meu estômago dói e eu respondo o mínimo possível, porque não quero ir à delegacia e não quero nada a haver com isso. O cara idiota que resolva o problema dele.

Depois dos trâmites no meio da rua, eu sou colocada na ambulância para verificação mais apropriada e quem aparece com a cara lavada? O idiota!!

- Oi\, você está bem?

Viro o rosto. Aí que ódio!!

- Eu sei que fui um idiota com você. Fiquei mais tenso pensando que você tem sido ferida e\, como não saia da frente do carro\, pensei o pior. Não tem conheço e as palavras que foram ditas não tem como voltar; enfim\, se você precisar de algo\, aqui está meu cartão.

— Olha, por que acha que irei precisar de algo de você? Não vê que não aconteceu nada. Fique com o seu cartão. Ou, melhor, eu preciso sim de um favor de você: não quero ver você nunca mais, seu imbecil!

- Está bem. Eu também acredito que não nos veremos mais. Mas mesmo assim\, aqui está meu cartão. Adeus!

E lá foi ele embora mancando, com curativo na cabeça e no braço.

Surgiu um carro preto lindo, parou e ele entrou e seguiu para nunca mais voltar a ver esse cara.

Terminado o atendimento na ambulância, fui liberada e só sei que parei em um banco em uma praça e fiquei.

Enquanto isso...

Meu Deus, que coisa louca!

Como fui fazer tamanha sandice!

Tanto tempo dirigindo e perco o controle devido a uma simples foto? BAH!

A filha da mãe ainda acha que está saindo por cima casando com aquele salafrário!! Sou um trouxa mesmo!

E, ainda por cima, quase matei uma mulher com olhar de morte. Deu até um frio na espinha em olhar para ela parada na frente do carro como um fantasma. Achei que fosse surda. Mas não, ficou tão perplexa quanto eu.

Quando consegui finalmente me controlar após ver que os paramédicos estavam atendendo e os arranhões foram superficiais, fui falar com ela. Agora… aqueles olhos, antes frios como a morte, ardiam de fúria. Pude ver como ela se manteve calma apesar do furacão dentro dela. O mínimo que podia fazer é entregar meu cartão e dizer que se precisasse de alguma coisa, era para entrar em contato.

— Burro!!

Eu nem perguntei se poderia dar uma carona!

- AFF!!

Espero que essa mulher não me arranje problemas devido ao acidente de hoje e, que eu nunca mais tenha que ver aqueles olhos tão cínicos.

— Sr, você está bem? Desde que chegou no carro, está pálido. Devo levá-lo ao hospital?

- Não precisa. Estou bem.

Me leve para a empresa. O Arthur deve estar colocando a banca para cima do conselho.

Preciso resolver isso de uma vez por todas.

Se ele pensa que irá ficar com a empresa, está muito enganado. A atitude dele de querer ser algo que não é, chega a ser desprezível. Grande trouxa.

Ela faz ele de idiota só para me irritar. Eu vou destruir os dois sem remorso e com o tempo vão pedir que eu os mate antes que termine a destruição de cada uma deles.

Irão se casar? Pois bem, serei o padrinho e os mandarei para o inferno ou eu não me chamo Ricardo.

Enquanto o Josef dirige até a empresa, fico com a mente em transe enquanto no meu corpo corre o sangue em aquecimento máximo.(não posso estourar com nenhum deles) Preciso ser estratégico com relação à empresa e deixar meu coração idiota secar. Que tolice! Amor! E, há pessoas, que acreditam que seja verdadeiro e único. Amor não será pra mim, não cairei mais nesse papo ou em sentimentos. Será somente sexo e dinheiro. Frieza, será meu sobrenome a partir de agora.

A emboscada

Não sei quanto tempo fiquei sentada no banco da praça. Acho que sequei por dentro de tanto chorar e sentir a dor da rejeição e do fracasso. Por fim,  me levantei e fui andando, procurando um café e encontrei, um simples, aconchegante e charmoso. Era disso que eu precisava. O cheiro estava tão bom, que percebi que ainda não tinha comido nada.

— Por favor, quero um pão na chapa e um cappuccino com chantili e canela. Procurei uma mesa que dava para rua e me sentei. Precisava pensar o que deveria fazer a partir de agora e quem eu me tornaria. Aquela mulher sonhadora, alegre, mas assustada que tinha medo de não ser aceita e tudo o que vinha tentava tratar como lady, não existirá mais. Agora, eu serei fria, não me preocuparei com ninguém e também não darei satisfação a quem quer que seja. Não tenho como fugir ou sair para outra cidade, país ou estado. Sem tenho dinheiro. Todo o meu salário está comprometido por causa daquele vampiro. Mas, a culpa é minha. Acreditei que ele me amava e que construiríamos juntos uma vida de cumplicidade, respeito, amor e cresceríamos na profissão que cada um escolher apoiando-se mutuamente.

O café e o pão chegaram. Aproveitei para pedir uma fatia do bolo de cenoura que tinha aquela cobertura açucarada e, parecia apetitoso.

Hum… que delicia se pão. Do jeito que eu gosto e o cappuccino, perfeito. Logo trouxeram o bolo decidi curtir o meu momento do café da manhã. Eu teria muito tempo para pensar no que fazer com a minha vida e deixar de lado homens!!

Na empresa...

- Saia já daí Arthur!!

— Como?!

— Eu mandei você sair da minha cadeira de presidente do conselho! - Bom dia, senhores.

— Ah… isso? Eu só estava sentado nela porque estou aguardando a minha cadeira chegar. Mas, se tem tanto problema com quem senta no seu lugar não tem problema, fico aqui ao seu lado, Ricardo.

Houve burburinhos dos conselheiros...não tenho tempo, mas...

- Desculpa pelo atraso. Motivos de força maior não pude comparecer antes\, mas estou aqui. Então\, vamos começar!

Mais burburinho...

- O que houve? Pergunto.

— Então... nós votamos com a maioria sobre a decisão de como e quem assumirá a presidência definitiva do grupo. (Diz Arthur).

- OK.

- O que ficou decidido?

Augusto pigarreia e fala:

- Você\, Ricardo\, se manterá na presidência do grupo se você cumprir o que foi estabelecido pelo seu pai. O fundador da empresa e do grupo Algoz. Como isso já foi estabelecido e faz tempo que aguardamos você cumprir o que precisa e não acontece\, então estabelecemos um prazo. O prazo será de 30 dias para estar casado. Se você não casar nesse prazo\, a presidência será vaga e passará por votação com os acionistas e um deles assumirá o grupo e a presidência da empresa e você votará ter os seus 49%. Se você se casar\, você sabe que terá 70% de todo o grupo. A decisão é esta e\, a escolha nos próximos 30 dias\, será sua. Como também\, não votaremos mais nenhum assunto até o próximo dia 14\, que será o dia trigésimo primeiro dia do seu tempo. Você continuará a frente da empresa até esta data.

- Ok. Se o conselho votou\, eu acato a decisão.

As pessoas foram se levantando, pois a reunião havia terminado.

- Arthur?

— Sim? (aquele sorriso diabólico estampado no rosto. Eu ainda mato ele!)

- Soube que irá se casar.

- Ah... claro!

— Meus parabéns!

- Então... queremos convidar você para ser o nosso padrinho\, já que foi por meio de você que nos conhecemos.

- Não esperava por um convite tão importante. Claro que aceito. Haverá o jantar de noivado?

- Sim\, estamos providenciando. Será na sexta a noite. Você poderá vir?

- Estarei lá\, só envia a localização e o traje. Ficarei honrado.

- Fechado. Até!

— Até!!

Quando Arthur sai da sala, pude respirar. Meu peito estava contraído e minhas mãos doíam de tanto que eu as apertei.

Arthur levou o conselho a votar e colocar um prazo. Ele acredita que eu não irei me casar por que como meu melhor amigo sabe que procurei todas as brechas possíveis e impossíveis para anular esse pedido do meu pai. Melhor amigo, grande canalha. Isso, sim, ele ainda acredita que confio nele fielmente depois de tudo o que fez. Agora é meu inimigo. Ele não saberá disso, mas vou agir como ele age... E, mais, vai se casar com ela.

Na verdade, olhando agora, eles se merecem. Ele casando com ela terá os 51% do grupo e, poderá assumir a presidência se eu não cumprir a solicitação do conselho. Bela jogada casal de merda!!!

Vão pensando que estão me destruindo... a vingança será a minha meta de vida!

Terminei meu café precioso e peguei um guardanapo que estava ali e achei uma caneta na minha bolsa e comecei a escrever o que eu tinha para resolver e como eu poderia asir da situação inteira. O celular toca alertando que chegou uma mensagem no WhatsApp, dele. Não quero abrir, quero excluir, bloquear, mas ainda há no meu peito, uma ponta de esperança. Abro o Whats e clico na mensagem.

Meu coração acelera, começo a suar frio e sinto as lágrimas correrem. Lá estava o que eu já sabia.

"- Minha querida, eu ficaria muito feliz se você pudesse ir ao meu jantar de noivado. Sei que terminamos de forma bruta e incompreensível, mas você é muito querida para mim. Preciso saber que não ficou mágoa e que está tudo bem, cada um seguindo a sua vida. Amo -te como meu primeiro amor e amiga"." Será, agora, sexta, às 19h. Te envio a localização e o traje mais tarde."

— UUUIIIIII......respiro profundamente e deixo as lágrimas terminarem de cair e as seco. Bom, pra quem estava anotando em um guardanapo o que fazer, aí vai mais um tópico: ser a lady uma última fez e fazê-la morrer na sexta-feira. Irei pra arrasar quarteirões e estarei fria igual ao Pólo Norte.

Mas, como vou fazer isso, se não tenho dinheiro nem para pagar esse café e trabalho o dia todo?

Preciso parar de ser tão azarada!!

Sexta-feira. Parte I

- Jorge\, oi\, sou eu.

— Oi, minha querida. Como você está?

- Preciso de sua ajuda.

— Onde você está?

— Estou em casa.

- Já chego aí.

- Obrigada.

Hoje é quinta-feira e eu acabei de confirmar minha presença naquele maldito jantar e não sei o que vou fazer. Espero que o Jorge me ajude sem pedir nada em troca... Abro meu guarda-roupa e o que vejo?

- NADAAAA!!

A campainha toca e abro a porta e lá está o Jorge, meu querido amigo de infância e confidente, mas que faço de conta que não sei de seus sentimentos por mim. O que eu vou pedir a ele, para ele não é nada, mas pra mim, é tudo. Eu nunca pedi nada pra ele que não fosse seu ouvido e a companhia.

— Oi, fofinha.

Oi!

Sentamos no sofá e ele me olha e sabe que tem algo muito errado. Eu pedir ajuda é sinal de alerta. Ele me trouxe chocolates. Ele sabe que amo chocolates. Agradeço e como pelo menos 2 para criar coragem..

- O que aconteceu (ele pergunta)

— Recebi o convite do jantar de noivado dele. Entrego o celular para ele e digo para ler.

— Você aceitou não é?

— Sim. Vou deixar a lady morrer nesse jantar. Eu preciso disso! Respondi para ele.

Ele me olha e começo a chorar novamente. Me abraça e diz que fará o que eu precisar. Depois de um tempo, eu tomo coragem de peço.

— Preciso estar incrível, mas não sei por onde começar e não tenho dinheiro. Você pode me ajudar e fico devendo uma?

Ele simplesmente balançou a cabeça em sinal afirmativo e disse:

- Você não vai ficar me devendo uma\, porque irá pagar. Eu irei com você ao jantar. Essa será a paga. Eu serei o seu par. Ele me convidou e não tinha respondido porque não iria em respeito a você. Agora que você vai\, iremos juntos e vou deixar inesquecível!!

Ele pegou o seu celular e respondeu ao convite confirmando sua presença.

— Você tem trabalhado?

— Sim, todos os dias. Mas eu fiz hora extra para poder ter o dia de amanhã, livre. Precisava disso.

— Ok. Então, amanhã pela manhã vamos a compras e almoço e a tarde, salão.

— Mas, e você?

- Você me pediu ajuda pela primeira vez em todos esses anos. Estou feliz que o tenha feito\, apesar da situação. Sabe que quero cuidar de você. Então\, aceite?! Preciso ir agora. Ficará bem?

- Hum... hum… Aceno com cabeça.

- Certo. Te pego às 9:00h. Até amanhã\, meu sonho.

Obrigada. Até amanhã, Jorge.

Ele vai embora e vou direto para cama. Estou tão cansada e sobrevivendo que levo comigo os chocolates e como todos. Acabo pegando no sono.

Acordo e noto que é madrugada. Para não ficar focada pensando no jantar, vou limpar a casa e tomar um banho. Quando dou por mim, já é hora do Jorge estar chegando. Faço um café e asso alguns pães de queijo. Jorge adora.

A campainha toca, abro a porta para ele. Hum mm... meu cheirinho favorito. Tem café?

- Tem sim! Fiz alguns pães de queijo. Vamos comer e saímos depois.

— Oba!!

Quando percebo estou na loja mais cara da cidade com vendedoras a minha volta, auxiliando a encontrar o vestido ideal, sapatos, bolsas. Depois de mais de 10 vestidos, encontramos um que deu certo. Quando o vesti, eu não me reconheci. Era vermelho sem brilho e nada de muito decotado na frente, mas as costas tem um leve decotado trabalhado. O tecido fluía pelo corpo, enlaçando-o com delicadeza e sensualidade. A minha tatoo ficaria a mostra como um símbolo enigmático da morte que ocorreria hoje. Hoje morreria a lady e eu deixaria viver a simples e rebelde Ellie. Eu estava irreconhecível.

Abri o trocado para o Jorge ver e a expressão dele disse tudo. Ele concordava comigo: Era esse!!

Terminamos escolhendo uma sandália dourada alta, porém delicada com fitas mais grossas, como uma gladiadora sofisticada e uma bolsa de mão, na cor do vestido. Finalizada as compras, saímos da loja e paramos para almoçar no La Tatroria.

Entramos no restaurante e como todos já nos conhecíamos fomos direto par o nosso lugar favorito. No trajeto até a mesa, Jorge parou para cumprimentar alguns conhecidos e eu segui rumo a mesa. Logo, ele veio e o garçom fez o nosso pedido. Começamos a conversar sobre os conhecidos dele que estavam ali e até o presidente do grupo Algoz estava.

Meus olhos pararam em um rosto meu conhecido. Mas, como eu posso conhecer alguém aqui? Eu só vinha aqui neste lugar com o Jorge e algumas vezes com o Arthur. Muito caro e muito chique para alguém como eu. Desviei o olhar, mas sentia o olhar do desconhecido me queimando.

Logo os pratos chegaram e degustamos com champanhe em comemoração ao que iríamos viver a noite. Eu precisava estar bêbada..haha

Saímos dali e fomos ao salão. Jorge me deixou com o responsável que era amigo dele e saiu porque precisava fazer algumas coisas, mas, viria me buscar. Passei uma tarde agradável regada a champanhe, tira- gosto e café.

Pensa! Eu estava linda, continuei a não me reconhecer!! Meu cabelo em um coque frouxo e maquiagem suave. Do jeitinho que eu gosto.

Jorge chegou, aprovou e, me levou para casa. Combinamos de me pegar às 19:00 horas.

Tomei um banho e um comprimido para dor de cabeça e um relaxante para não ficar tão tensa no jantar.

Chegada a hora!!

Me arrumei e o Jorge chegou como combinado, trazendo flores e uma caixa. Notei que era de uma joalheira famosa na cidade e não peguei a caixa. Agradeci as flores maravilhosas do campo e fui colocá-las no vaso.

— Você precisa completar o look, meu sonho. Não tem como ir ao jantar irresistível sem jóias.

— Mas isso é abusar muito!

Não é não. Você está acompanhada de um dos mais ricos e playboys da cidade. Faz jus a minha fama, por favor!!

As mulheres com quem saio não presenteio com coisas cara e nem as empresto, mas você meu sonho, conheço desde menina e sei tudo o que vivemos e o que vivemos juntos. Então,é esse meu presente para te vingar!! Arthur e a lambisgoia vão morrer ao verem que você está comigo e com essas belezinhas aqui.

São da minha família e todo mundo sabe. Vamos nos vingar a moda milionários!!

— Jorge, Arthur sabe que somos amigos. Que diferença isso faria?

- Sim\, ele sabe. E sabe também que és a única na minha mente\, com quem me casaria e que\, daria a minha vida.

— Jorge!

- Me deixa ser feliz uma noite ao teu lado como homem. Não quero promessas\, quero somente viver com você o luto e o renascimento. E o que digo é\, estarei sempre ao seu lado. Ok? Você não sabe?

— Você está uma linda rebelde vestida para matar com a tatoo aparecendo… Vamos vestir os acessórios: os brincos e a pulseira.

Jorge abriu a caixa com as jóias; eram realmente magníficas. Ouro e Rubi com diamante. Os brincos tinham formato de flores delicados e pequenos e a pulseira acompanhava o desenho.

— Obrigada Jorge. Sei que posso contar com você e sei que quero que seja feliz ao lado de uma mulher que o ame por completo, sabe não sabe?

— Sei de cor e salteado. Agora, pronta? Vamos?

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