Viviane estava participando da recepção da empresa onde trabalhava quando o CEO pediu a sua presença no reservado onde ele se encontrava. Ela atendeu com as pernas bambas.
Sempre que passava por ele ou ficava no mesmo ambiente seu coração disparava, e as pernas ficavam moles. Estava apaixonada pelo seu arrogante chefe.
— Aqui estou doutor! Em que posso ajudar?
— Sente — se, tome um drink comigo e vamos conversar!
- você tem namorado? Tem alguém, um amante talvez?
- Não, no momento estou solteira. Não estou entendendo o seu interesse na minha vida pessoal.
— Simples, nunca me envolvo com mulheres que estejam mantendo outros relacionamentos, gosto de exclusividade.
— E onde eu entro na sua preferência por mulheres livres de compromissos?
— Quero que seja minha noiva. Sei que a sua família está passando por dificuldades financeiras e a cirurgia do seu pai está muito aquém das suas possibilidades. Se aceitar, poderá resolver a cirurgia do seu pai e mudar a história da sua família.
— Doutor Gustavo, eu sempre sonhei casar-me por amor e não por interesse financeiro, mas a sua proposta é irrecusável na minha atual situação. Posso pensar até amanhã?
— Não, quero a sua resposta agora. Se aceitar casamos em trinta dias após a cirurgia do seu pai. Que tal Viviane?
- Ok, aceito a sua proposta. Precisamos casar mesmo?
— Sim, quero que seja minha mulher por pelo menos um ano, depois se a vida se tornar insuportável para nossa convivência nos divorciamos.
- Ser a sua mulher inclui dormir junto? Manter relações sexuais?
— Claro que vamos dormir juntos e fazer sexo também. Pense que pode ser muito prazeroso dividir a cama comigo.
- Huuum! Tudo bem, aceito.
Na manhã seguinte, depois de uma noite insone, ainda duvidava daquela conversa estranha que terminou com um, boa noite! seco.
Quando chegou na Empresa foi chamada na sala da presidência para uma conversa com o seu chefe.
— Bom dia! doutor!
— Vamos acertar os detalhes da cirurgia do seu pai e marcar a data do nosso casamento.
— Assim? Preciso marcar o médico antes para fazer os exames pré-operatório. Ele não sabe sobre nós!
— Nesse momento o seu pai está dando entrada no melhor hospital da cidade para fazer os exames pré-operatório e só vai sair depois da cirurgia. Precisará de fisioterapia para recuperar os movimentos, quando isso acontecer já estaremos casados e felizes! — concluiu. — pode sair! — A dispensou.
— Doutor, me respeite. Não admito ser tratada dessa forma. Que história é essa de dispensar-me sem maiores explicações?
— Que tipo de explicação você espera de mim?
— Que me diga o nome do hospital para onde o meu pai foi levado, quem será o neurocirurgião que o estará acompanhando? Vou precisar estar com ele!
— Não se preocupe, já tem uma enfermeira que ficará a disposição do seu pai vinte quatro horas. Poderá visitá-lo hoje à noite.
— ok! Por favor, passe-me o nome do hospital e o endereço.
— Vamos junto visitar o seu pai e dar a notícia do nosso casamento.
— Precisa ser hoje? Digo dar a notícia do casamento?
- Sim, precisa ser hoje. Esteja liberada as seis da tarde. ah! odeio atrasos.
— Fique tranquilo estarei liberada na hora marcada.
- Não quero que continue usando essas roupas curtas e apertadas marcando as curvas do seu corpo, são vulgares.
— Agora o senhor irritou-me de verdade. As minhas roupas não estão no seu pacote de exigências. Vou continuar me vestindo como sempre, ok!
— Você é uma mulherzinha bem geniosa e irritante. Vamos ver até onde vamos nos suportar vivendo sob o mesmo teto.
- Pode desistir agora. Até ontem eu não tinha trocado tantas palavras com o senhor, portanto está em tempo.
— Você é muito abusada mulher! Volte ao seu trabalho! — falou mais alto demonstrando irritação.
Aquela noite ela chegou ao hospital que mais parecia um hotel cinco estrelas e foram encaminhados até o quarto onde seu pai se encontrava.
— Boa-noite papai! Está tudo bem?
— Boa noite! Seu Dirceu, sou o noivo da sua filha e escolhemos lhe dar a notícia aqui mesmo no hospital.
— Noivos? Como foi isso? Até ontem essa menina afirmava não ter namorado!
— Eu sou chefe dela e não queríamos chamar a atenção sobre nós.
— Entendo, mas sou o seu pai minha filha!
— Perdão paizinho! Não queria te preocupar.
— O importante é que nós amamos e vamos nos casar logo depois da sua cirurgia.
— casar, tão rápido assim? Filha você está grávida?
— Claro que não pai! Apenas decidimos fazer tudo para dar tempo de viajar em lua de mel para Veneza. Ele precisará passar duas semanas lá e pretendemos aproveitar essa viagem para unir o útil ao agradável.
— Quem cuidará de mim na sua ausência?
— Não se preocupe já Contratei enfermeiras para cuidar do senhor desde agora até a sua recuperação. — Interveio Gustavo.
Então ele a trouxe para bem próximo do seu corpo e pediu licença ao futuro sogro para beijar a noiva. Ela ficou surpresa com o beijo inesperado, mas gostoso.
— Vamos descansar que o seu pai está em boas mãos!
Ela foi conduzida para uma conversa com o médico que a colocou a par do que seria feito e dos riscos de não dar certo.
Uma semana depois o seu pai estava operado com sucesso, teria de usar um colete durante algum tempo, passar pela fisioterapia e gradualmente estaria totalmente recuperado.
— Obrigado por tudo que você está fazendo pelo meu paizinho! — Agradeceu e num impulso o abraçou emocionada.
— Agora vamos cuidar do nosso casamento. — foi a resposta afastando—a do seu abraço.
— Poxa! foi um impulso de felicidade!
— Tudo bem, mas não posso chegar amarrotado na empresa!
Logo tudo estava resolvido sem que ela mexesse um dedo. A data, o local, a roupa, o maquiador. o seu pai mudou-se para a mansão onde ela passaria a morar. E continuava a receber o tratamento VIP que o genro bancava.
No casamento uma pequena recepção para os familiares e alguns amigos. Depois partiram para a tal lua de mel. No avião particular ela foi informada que aquela noite ela ficaria só, pois ele tinha um compromisso e voltaria muito tarde.
Ela não disse nada, mas naquela hora percebeu que tinha feito uma burrada, esse homem tinha uma amante, e ela ficaria só na sua noite de núpcias. O importante era a saúde do seu pai que estava sendo resolvida. Suportaria tudo até o restabelecimento do seu pai, e então daria o troco, pediria o divórcio.
No hotel luxuoso em que se hospedaram ele acompanhou-a até a suíte presidencial, mostrou o funcionamento de todos os equipamentos e depois despediu-se com um conselho. — Tente relaxar, volto pela manhã e te Levo para um passeio!
— Muito obrigado! Vá em paz que ficarei muito bem!
Passou algum tempo e ela cansou de andar pela suíte. — Quer saber vou descer e encontrar pessoas para conversar. — olhou o relógio e verificou passar da meia-noite, mas lá em baixo estava animado. Vestiu uma roupa nova e bem chamativa, soltou os cabelos, colocou um salto e desceu para o bar. Logo estava numa comemoração de aniversário com outros hóspedes e bebeu um pouco, mas como não estava acostumada logo ficou um pouco tonta. Pediu ajuda a uma garçonete para chegar ao seu quarto, e só então deu-se conta que já estava a amanhecer. Foi até a varanda e gritou bem alto : Feliz primeiro dia de casada! - Depois sentou no chão ao lado da cama e chorou.
Quando levantou o rosto ele estava diante dela ainda vestido a observar com olhar de pena.
Ela secou as lágrimas e levantou meio tonta.
— Que foi nunca me viu?
- Bebada é a primeira e a última vez! - retirou os sapatos que ela segurava das suas mãos e a arrastou para o chuveiro frio. Retirou as suas roupas sem nenhum cuidado, estava irritado.
Depois do banho vestiu um roupão nela e a guiou para cama onde já caiu adormecida.
Viviane despertou horas depois com Gustavo a seu lado. A cabeça estava doendo terrivelmente. Tentou levantar, o quarto rodou e ela caiu de volta na cama.
Pegou o telefone e pediu um remédio para ressaca com urgência. Logo o remédio foi entregue, mas quem abriu a porta para receber foi Gustavo e a fez tomar imediatamente.
— Assim que melhorar vamos conversar seriamente sobre a sua saída de ontem a noite.
— Não, não e não mesmo! Foi você que me deixou só então fui me divertir no bar. Encontrei pessoas agradáveis, participei de uma festa de aniversário e voltei para cá. Satisfeito senhor meu marido.
— Preste atenção as regras do nosso casamento, eu mando e você obedece! — grunhiu!
— Se está pensando que vou virar freira para te agradar, enquanto você sai com as suas amantes, pode tirar o seu cavalinho da chuva! Direitos iguais meu brabo!
- Entendi, está com raiva porque passei a nossa noite de núpcias em outra cama! - Sorriu debochado
— Não me importa em qual cama você está ou com quem, mas exijo que me respeite como quer ser respeitado. Sempre que me deixar só para ir ao encontro de alguma vadia, vai ter troco.
— Que mulher é essa? Já pensou que eu te comprei e você pertence-me? Que se me aborrecer acabo com tudo e ponho o seu pai de volta onde o peguei sem tratamento? Abaixe essa crista, porque eu não sou nada paciente!
- Não me ameaça, eu não suporto pressão.
— Quer saber, vai almoçar só para aprender a valorizar a minha companhia. — Saiu batendo a porta o que aumentou a sua dor de cabeça. Resolveu permanecer deitada até passar o mal-estar, acabou adormecendo e não viu o olhar guloso do seu marido quando a viu de calcinha e sutiã.
— Eita! mulher bonita e brava! Do jeitinho que eu gosto!
Nesse momento ela mexeu-se e abriu os olhos. Estavam frente a frente, casados, porém, estranhos. Ele a olhou de um jeito que ela se encolheu e buscou abrigo nas cobertas.
— Não tenho a intenção de forçar uma relação com você, pode ficar tranquila! — sorriu do medo que observou no rosto dela.
— Eu não permitiria que me forçasse! — foi a resposta no ato.
— Não esqueça que está casada comigo. Tenho o direito legal de consumar o nosso casamento.
Enquanto falava foi se aproximando, puxou as cobertas e a tomou nos braços para um beijo tórrido. Ela sentiu que ele a desejava e teria cedido se o celular não tivesse tocado.
— Pode falar, estou com a minha esposa no momento. Precisa que eu vá até você agora?
- A minha gata, vai ficar no cio, preciso sair, é urgente! — a beijou novamente no pescoço e saiu rapidamente do quarto.
Ela passou o resto do dia só, ligou para saber notícias do pai e desceu para piscina onde se alimentou de pequenos lanches e ficou observando o movimento. Casais, felizes, famílias brincando com os seus pequenos e ela casada, virgem e solitária. Resolveu sair para dar uma volta nos arredores. Tomou um banho relaxante, vestiu- se e saiu da suite. Estava saindo do hotel quando esbarrou numa pessoa que vinha em sentido contrário.
— Desculpe senhor! — seguiu o seu caminho sem olhar para trás. Caminhou até encontrar um belo jardim totalmente florido onde sentiu-se a vontade para sentar e chorar, mas o local era bonito demais para lágrimas. Olhou em volta e não havia ninguém por perto. Então começou a cantar e dançar. Depois sentou, respirou profundamente o cheiro das flores e sentiu renovada as suas forças. Não permitiria que esse casamento estranho a derrubasse.
Lembrou de um ensinamento sobre você e a natureza. Foi entrando mais para dentro do local, abraçou uma árvore e agradeceu a natureza pelo ar que respiramos, pela vida que pulsa em nós, agradeceu aos seres da natureza e saiu de lá leve.
Entrou devagar no hotel e encontrou Gustavo no bar. Estava só, então ela aproximou-se e sentou a seu lado sem esperar convite.
— Boa tarde! Andei pelas redondezas e descobri um parque muito bonito. — iniciou uma conversa.
— Que bom que conseguiu se divertir sem depender da minha presença!
— Eu sempre soube dar conta da minha vida, inclusive em lugares totalmente desconhecidos como esse. Vamos jantar juntos ou vou estar só a noite?
- Vamos jantar juntos e depois podemos dar uma volta na cidade.
— Então, vai estar a meu lado no segundo dia da nossa Lua de Mel?
- Sim, vamos ficar juntinhos, até você dormir
- Quer dizer, que vai dormir comigo? E a sua amante, vai ficar só?
— Não te interessa a minha vida fora do nosso quarto ou fora da nossa casa. Tente ser feliz com o que estou te oferecendo, e eu farei o mesmo.
— Estava irritado com a conversa.
— Ok! Vou usar as suas palavras para viver esse casamento até onde for possível. Nesse momento cabe até uma anulação. — Terminou de falar e estava nos braços dele.
- Vamos subir e pedir o jantar na suíte. - Ele disse no seu ouvido.
— Não quero jantar na suíte, vamos jantar aqui no restaurante do hotel.
- O jantar na suíte era um convite para fazer amor e ela queria ser amada, sexo por sexo nunca.
Aquela noite, após o jantar ele levou-a para conhecer a cidade. Durante o passeio encontraram um local acolhedor onde se poderia até dançar. Viviane estava animada, seu marido, não podia imaginar a alegria que ela sentia nessa noite. Pela primeira vez estavam juntos, caminhavam de mãos dadas, pelas ruas , foi beijada e correspondeu as repetidas vezes em que ele procurou sua boca com paixão. Enquanto conversavam sobre as belezas e diversidades do local, ela sentiu-se amada, embora soubesse que esse sentimento era unilateral. O seu chefe nunca a olhou com o mesmo encanto que ela o via nos corredores da empresa. Então porquê estavam casados?
— Gustavo, algum dia no ambiente de trabalho você me viu?
— Claro que sim, ou não estaríamos casados!
— Você sequer me notava, seu mentiroso! — disse sorrindo.
— Você é uma mulher muito bonita, tem um corpo lindo, inteligente, eu gosto de mulheres de pulso firme.
— Então, comprou gato por lebre, sou uma manteiga deqrretida. Sou bobona, chorosa, um pouco chata para quem espera uma mulher forte, arrojada.
— O tempo dirá quem foi enganado. A mulher para ficar a meu lado não pode ser reclamona, tem que se mostrar superior.
— Superior? Em que sentido, devo ser superior?
— Na vida mulher! — brincou com um dedo na testa dela.
De volta ao hotel, subiram para a suíte e ela foi tomar um banho enquanto ele foi para o escritório resolver problemas.
De banho tomado, ela escovou os cabelos, e sorriu para a própria imagem. Estava vestida para dormir, usava um babydol branco de renda muito sexi, a pele estava cheirosa. Sentia-se a noiva. Onde e quando o seu noivo amado apareceria? Então pegou o celular e começou a
ler as suas mensagens. Adormeceu com o celular na mão.
Quando tentou mudar a posição acordou, estava com Gustavo a seu lado, na verdade estavam de conchinha e a mão dele repousando no seu seio.
Ele também mexeu-se e enterrou o rosto nos cabelos dela aspirando o seu perfume. As pernas estavam entrelaçadas.
— Te quero, quero muito! — murmurou no seu ouvido.
Ela estremeceu, queria muito se entregar e temia a rejeição na manhã seguinte. Ele desejava-a, mas não a amava. Aparentemente tinha uma amante a quem devia amar muito, pois a abandonou na noite de núpcias para ir ter com ela.
Não se moveu, ficou quieta. E ele continuou a beija-la na nuca, a morder a sua orelha, brincar com o seu seio e ela não resistiu quando ele começou a despi-la e acariciar o seu corpo.
Entregou-se com amor, um amor que não imaginou tivesse por esse homem tão perto e tão distante.
— Talvez não creia, mas eu nunca . … Com ninguém! — Sussurrou no ouvido dele.
- Relaxa, é deixa fluir! Prometo ter cuidado!
Então aconteceu, ele a possuiu com carinho, e aos poucos ela relaxou e deixou fluir os seus sentidos, a sua emoção durante a relação. A menina virou mulher, uma mulher capaz de enlouquecer seu parceiro com a sua doçura, firmeza e entrega. Era muita novidade numa mulher só.
Na manhã seguinte, ela estava dolorida por baixo e os seios também. Olhou-se no espelho e viu que os seios tinha marcas roxas, mas lembrou que foi muito bom sentir seus seios sendo sugados, mordiscados pelo homem a quem amava.
Quando acordou estava só, ele já havia saído da suite, nenhum bilhete, nada.
Tomou o seu desjejum, ligou para saber notícias do seu pai, atualizou as suas mensagens. Depois ficou a pensar na noite de amor com Gustavo, lembrou que adormeceu nos braços dele e acordou só!
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Gustavo estava no seu escritório desde o amanhecer tentando entender os próprios sentimentos. Essa mulher na sua cama era uma cópia da sua ex, mas não era ela. Era linda, gostosa, e percebeu que além de tudo o amava.
Brenda, onde andaria essa mulher maldita que o fascinou a esse ponto. Ao ponto de buscar uma mulher idêntica e oferecer o que nunca pensei, casamento a outra mulher para mostrar que ela não era importante. Só que achei uma cópia dela muito próximo de mim e resolvi que a tornaria minha esposa. Agora ela me pertence, estamos casados e não sei o que fazer com essa mulher que se entregou com amor e gratidão nesse casamento movido pela necessidade dela de curar o pai e a minha de me vingar da minha ex- noiva que foi embora com outro.
Quando chegamos ao hotel para nossa Lua de Mel, deixei a Viviane sozinha. E fui ao encontro da Brenda que havia deixado um recado no meu WhatsApp. Discutimos, e ela acabou me convencendo a passar a noite com ela. Na manhã seguinte, ela viajou de novo sem data para retornar. Dessa vez não a receberei de volta. Tudo acabado.
Agora tenho uma esposa, com um gênio terrível, mas que parece sentir algo bem profundo por mim e apostar no nosso casamento.
Gustavo sorriu ao lembrar da Viviane briguenta, batendo pezinho e sacudindo o corpo para arrancar uma resposta sobre o seu casamento.
Será que ela já despertou depois da nossa noite de amor? Que mulher? Eu a tornei mulher, ela foi muito tímida no início, depois uma amante sem igual. Deliciosa, entregue.
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Viviane, estava triste, preocupada com a ausência do marido. Queria saber o que tinha feito de errado que o aborreceu a ponto de sair sem um bilhete, uma flor, nada.
Onde estaria o seu marido agora? Por um momento sentiu pena de si mesma por ser tola a ponto de imaginar um gesto de carinho vindo de um cara que a comprou, trocando a sua liberdade pela saúde do seu pai.
- Vou me arrumar, e descer para andar pelai, estou novamente só! - concluiu para si mesma
— Aonde a senhora pensa que vai assim toda linda? — foi parada na porta.
— Pensei em sair um pouco para não ficar muito só nesse quarto.
— Então aguarde-me e vamos juntos! Vou apenas trocar a roupa. — ela percebeu que ele estava de cueca e camiseta. Então durante todo o tempo ele estava em casa, no escritório da suíte. Sorriu feliz. O seu marido não era romântico, mas, estava pronto para descer com ela para caminhar.
- pronto, podemos descer e almoçar no restaurante do hotel! Vamos minha leoazinha!
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