Nossa história começa com a Diana Wilson, uma bela jovem de 18 anos determinada nos estudos, inteligente, sonhadora, gentil, forte e de bom caráter.

Diana teve uma infância difícil, seus pais morreram quando ela era ainda uma criança, seu tio paterno ficou com a guarda dela e responsável pela herança, mas com o passar do anos seu tio que se chamava Sérgio começou a gastar o dinheiro com mulheres e jogos ao invés de investir.

Os pais de Diana tinha deixado 3 casas para ela, agora ela só tem uma, os carros foram todos vendidos junto com as joias de seus pais, exceto um colar que era de sua mãe que ela vivia grudada, mas como estava tudo vendido estavam praticamente pobres.

Diana foi crescendo ficando cada vez mais linda, seu tio ainda levava mulheres pra casa todos os dias uma diferente, mas ele estava perdendo o interesse nelas para ficar observando Diana que por sinal era uma jovem muito bonita.

Diana sempre percebeu os olhares do tio, então sempre quando estava em casa tentava ignorar ele ao máximo.

Diana começou a namorar mais ou menos a um ano com Felipe, ele não era o garoto mais gentil e nem carinhoso, mas era popular na escola, e fazia Diana se sentir bem quando as coisas estava ruim em casa, ela sempre passava o final de semana na casa dele, isso deixava seu tio furioso mas ela não ligava.

Com Diana.

O ano passou voando, e hoje é minha formatura do ensino médio que tanto desejei pois estou ansiosa para ir pra faculdade de tecnologia em Nova York, não à nada aqui em Minesota que possa me proporcionar um bom futuro, por mais que eu goste de toda essa calmaria, por mais que eu tenha crescido aqui e tenho boas memórias com meus pais, quero deixar pra trás o que mais me atormentou, o falecimento deles e meu tio cretino.

A parte boa é que tenho uma amiga incrível, que está usando toda sua força para tentar subir o zíper do meu maldito e belo vestido de formatura que não fecha, e olha que eu fiz os ajustes tem apenas seis dias.

Emily: Diana, por Deus, você não fez a última prova do vestido ? - Diz ela já bufando de estresse.

Diana: Eu fiz Emily, mas não sei o que aconteceu.

Emily: O que você comeu hoje pra não fechar essa roupa ?

Diana: A-Amiga.... só um minuto.

Tenho que correr o mais depressa o possível pro banheiro, uma queimação forte sobe no meu peito, mas chego ao vaso sanitário a tempo para poder vomitar tudo o que eu almocei hoje, estou suando e provavelmente terei que retocar a maquiagem, não foi a primeira vez esse mês que estou vomitando sentindo tonturas e mudanças de humor repentinas, mas quero descartar a hipótese de estar grávida aos dezoito anos de um cara que é extremamente um babaca é mesmo assim gosto dele.

Saio do banheiro depois de lavar minha boca e já preparada para o que Emily tem a me dizer.

A encontro de braços cruzados sentada em sua cama com um olhar de tipo, "eu te avisei que ia dar merda".

Emily: Não foi a primeira vez nesse mês que isso acontece.

Diana: Não... Não foi Emily - Digo me sentando ao seu lado.

Emily: Isso que dá ficar dando o periquito sem proteção pra esse cara.

Emily sempre foi muito sincera e aberta comigo, temperamento forte, não é de levar desaforo de ninguém pra casa as vezes fala sem pensar mas sei que não é por mal, somos amigas de infância então até entendo suas preocupações mesmo tendo que colocar suas piadas ruins em péssimos momentos.

Diana: Amiga vai começar?

Emily: Diana você é a única que não ver que esse cara não presta.

Diana: Não presta pra vocês, então porque ele cuida tão bem de mim? e me acolhe quando eu tô na merda ?

Emily : Eu faço isso por você também tá?

Ingrata . E ele faz isso pra te levar pra cama, acorda.

Ela está certa, a maioria das vezes que eu e Felipe ficamos juntos acabamos na cama, mas talvez eu quero procurar algo nele que nem se quer exista mas continuo insistindo por gostar dele.

Diana: Tá bom me desculpe, sei que você faz tudo isso por mim, só não quero discutir e nem sermão agora.

Me levanto e vou para a frente do espelho retocar meu batom.

Emily: Tá, mas você não acha que já está na hora de fazer um teste de gravidez? - Ela diz com excitação e preocupação, enquanto se levanta me virando de frente pra ela.

Diana: Eu não estou grávida Emily. - Digo tirando as mãos dela de mim e me concentrando novamente no batom.

Emily: Tá querendo se enganar ? Vou comparar um agora pra você, idiota cabeça dura.

Vejo ela pelo reflexo do espelho pegar sua bolsa e sair pela porta sem falar mais nada, chego no corredor e ela já está descendo as escadas de sua casa.

Diana: Emily não precisa ! você está com vestido de festa ! - Grito do corredor.

Emily já estava pra sair quando grita também.

Emily: Que se foda, eu tô linda e gostosa !

Confesso que tenho que rir nesses momentos, quando volto para o quarto noto o quanto o vestido é bonito, a cor verde sempre se destacou bem em mim, aliás é minha cor favorita, amo o verde das gramas, da floresta que combina com o azul do céu, de alguns pássaros, e do meu belo vestido.

Emily pode está certa, posso estar grávida mas queria muito descartar essa hipótese, eu teria que mudar totalmente meus planos que fiz para os próximos cinco anos.

E olha só que ironia, enquanto me perco em meus pensamento e já estou acariciando a barriga com um pequeno sorriso no rosto.

Mas volto a realidade com a volta de Emily, foi bem rápido apesar da farmácia ser uma rua depois da sua casa.

Emily: Toma vai fazer. - ela joga o teste de gravidez em cima de mim

Diana: Amiga eu tô com medo . - Sim eu estou com medo.

Emily: Você precisa fazer o teste pra saber se está grávida Diana, uma hora ou outra você vai ter que enfrentar tudo isso, eu tô aqui com você, eu prometo.

Ela consegue me acalma mesmo quando tá zangada, antes que eu entre no banheiro ela me dá um abraço apertado que só nós que temos boas amigas sabemos como é

Diana : Tudo bem Já volto.

Entro no banheiro apreensiva, trêmula, com os olhos cheios de lágrimas sem ao menos ter aberto a embalagem, acho que é isso que acontece quando já sentimos qual é o resultado.

Diana.

Emily

Cinco minutos...

Durante cinco longos minutos fico encarando o teste de gravidez que tinha marcado dois tracinhos... meu coração tá prestes a pular pela boca e nem sei como tô conseguindo respirar, me olho no espelho e a única coisa que eu vejo são lágrimas de desespero.

Emily está do lado de fora andando de um lado para outro. Eu sei porque da pra ouvir o som do seu salto alto batendo no chão como se ela estivesse completamente impaciente, nem resolvo limpar minhas lágrimas nem nada, estou precisando de um abraço que só ela pode me dar, aliás não tenho mais ninguém com quem posso contar, então saio do banheiro caindo nos braços dela, a reação dela já era óbvia, só me abraçou.

Diana: Amiga...

Entrego o teste com o POSITIVO e Emily me abraça com mais força tentando acalmar meu desespero, meia hora depois estou deitada na cama dela ainda abraçadas

Diana: Felipe vai enlouquecer.

Emily: Ele vai ter que aceitar, ou eu mato ele.

Diana: Ele não vai aceitar assim de cara, ele tá sempre falando dessa maldita carreira dele que não me incluo, ele nunca fala da gente.

Emily: Você conheceu ele assim Diana, ficou com ele porque quis, eu te avisei.

Me levanto irritada e com a cara toda borrada de rimel

Diana; Será que por hoje você pode deixar o sermão de lado ?

Emily: Tudo bem, agora temos que ir, é nossa formatura e só temos 20 minutos para sair.

Diana: Não sei se vou . - falo me jogando na cama de novo sem nunca mais querer sair dela.

Emily: Nada disso amiga.

Emily me puxa pelos braços me colocando sentada de frente para o espelho

Emily: Você vai sim, é nossa formatura, é um momento que você esperou muito, sei que tudo isso foi um baque muito forte, mas vamos eternizar esse nosso momento antes de começar a pensar no futuro dessa criança.

Abraço ela mais uma vez cheia de gratidão pela sua existência, e por ela tá incluindo o bebê na vida dela também mesmo não sendo responsabilidade nenhuma dela.

 Tento controlar as minhas lágrimas para que ela me ajude a retocar a maquiagem e ajeitar o penteado. E sem se esquecer do vestido, que depois de um grande esforço ele fechou sem ao menos rasgar, estávamos prontas e lindas.

Emily

Diana

Caminhamos até a sala ao encontro dos pais de Emily, eles foram tão legais comigo quando os meus pais morreram que eu poderia considerar eles como os meus pais, eu tenho um carinho enorme por eles, fico triste ao imaginar a frustração deles ao saber que estou grávida, mas não quero pensar nisso agora, pois estão me enchendo de elogios, então me permito esquecer dos problemas nas próximas duas horas, isso se eu conseguir.

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Vamos animados para o carro e logo chegamos na escola, a festa será ao ar livre mas a cerimônia de formatura será na quadra esportiva, então Emily e eu vamos até lá pegar nossas becas, mas para a nossa alegria tem uma fila de estudantes só pra isso.

Ainda falta quinze minutos para a cerimônia começar, começo a olhar para todos os lado para ver se consigo achar Felipe, mas sinto meu corpo ser puxado para trás e alguém sarrar em mim, não recuo pois já sei quem é, ele faz isso com mais frequência do que qualquer um imagina.

Felipe: Gata, você está chamando muita atenção sabia ?

Ele fala de um jeito no meu ouvido que me faz perder todos os sentidos, que droga! Eu sempre caio nesse charminho de homem que não vale nada.

Diana: Oi amor, espero que seja um elogio.

Felipe: É sim, está muito linda , seus peitos estão enormes. - ele diz na maior cara dura ainda encarando meus peitos.

Diana : só reparou nos meus seios ?

Felipe: Não gata, você está perfeita. - Diz me dando um beijo carinhoso.

Diana: Obrigado, você está lindo amor.

Felipe: Eu sei, como sempre né.

Felipe sempre foi convencido demais, isso sempre me irritou, mas não tanto quanto irrita Emily.

Emily: Aff que saco, bora com essa fila aí gente.!

   - ela grita com os alunos que estão a nossa frente totalmente impaciente só porque o Felipe chegou.

Felipe: Oi pra você Emily. - Ele Diz com um sorriso sarcástico no rosto só pra irritá-la.

Emily: Morra !

Eu não acredito no que meu olhos veem, Emily passa a frente de todos os alunos furando fila e ainda bate boca com eles como se fosse a coisa mais normal do mundo, tenho que dar boas risadas dela nesse momento.

Diana: Não liga pra ela. - Digo voltando minha total atenção ao Felipe.

Felipe: essa garota parece que tá sempre de mal humor, não sei como você é amiga dela ainda.

Diana: Porque ela é minha melhor e única amiga, ela não é qualquer uma não.

Felipe: Tudo bem. Reparou que seu corpo mudou? tá mais gostosa.

Diana: Amor precisamos conversar. - não sei se sou capaz de dizer isso a ele agora, mas bem que eu queria poder compartilhar isso com ele pra ver se o fardo fica mais leve.

Felipe: Não pode ser depois da cerimônia? Ou da festa ? Não tô afim de discutir. - ele fala como se eu causasse todas as nossas discussões, se ele me ouvisse e atendesse minhas ligações toda vez que eu ligava nenhuma briga teria acontecido.

Diana: Eu não quero discutir, é você que fica todo alterado.

Felipe: Depois da formatura gata.

Ele me beija fura a fila também, pega sua beca e vai encontrar com os amigos dele, espero minha vez até pegar a beca e me visto, vou a procura de Emily, ela já está sentada nas cadeiras dos formandos então vou me sentar também.

Emily: Lembrou mim foi ? - A cara emburrada que ela faz me faz ter um pontinho de bom humor.

Diana: Deixa de drama, vamos curtir essa noite sem preocupação. - Digo na intenção de realmente nos divertimos

Emily: Sem preocupação? Diana você está grávida!

Diana: fala baixo garota !

Emily: Já contou pro idiota do seu namorado?

Diana: Não, depois da festa eu conto.

Emily revira os olhos como se já estivesse de saco cheio do meu relacionamento conturbado com Felipe, aliás até eu estou ficando de saco cheio.

Emily: Eu não sei mais o que faço com você.

Diana: Me apoie nesse momento difícil porque não tá sendo nada fácil colocar um sorriso no rosto na frente de todos, enquanto eu só queria chorar.

O que mais aperta o coração é o olhar dela de preocupação comigo, não imagino o quanto ela deve estar decepcionada comigo depois de me alertar diversas vezes.

Emily: tudo bem amiga, eu tô com você, você sabe disso, só não quero te ver sofrendo.

Diana: Tudo bem, não vamos falar disso agora já vai começar a cerimônia .

A diretora começa com o típico discurso de dar sono, quero logo pular pra parte onde eu pego meu diploma feliz ou não enquanto poso para a foto que guardarei para contar para meu filho ou filha quando descobri sua existência.

Um aluno é chamado por vez, olho para o tanto de pessoas que estava presente e vejo os olhos orgulhoso dos pais presentes.

Espero que meus pais esteja pelo mano 1% orgulhosos de mim, por fim quando chamaram meu nome não me animei tanto assim já que não tinha ninguém para me aplaudir e nem me parabeniza cheio de orgulho, mas eu estava engana, os pais de Emily fizeram toda a diferença aplaudindo e assobiando enquanto eu posava para a foto com diploma, o mesmo foi com Emily, foi um momento emocionante para nós duas.

No fim, todos os alunos se reuniram para uma única foto, até que a diretora diz : Enfim formados !

Todos nós jogamos os capelos para o alto comemorando.

Felipe

Sinto a energia caótica dessa comemoração enquanto todos pulam comemorando, eu estou correndo para o banheiro de novo vomitar. Que nojo, detesto isso.

Lavo logo minha boca antes que alguém entre no banheiro e veja tudo isso.

Emily: Tudo bem?

Levo um susto quando vejo que Emily estava na porta.

Diana: Sim

Emily chega mais perto e acaricia a minha barriga .

Emily: Essa menina nem nasceu e já tá dando trabalho pra mãe? Que levada ela kkk.

Prometo ajudar vocês duas.

Me vejo emocionada, devo muito a ela.

Diana: Acha que é uma menina ?

Emily: Não tenho dúvidas, seja lá qual for a decisão daquele cretino do Felipe, eu vou está com vocês

Ela abre um sorriso tão lindo que me deixa mais segura.

Diana: Obrigada amiga.

Saímos do banheiro juntas, não tinha mais ninguém na quadra, mas a música rolava na festa do lado de fora, fomos nos enturmar, não quis saber de procurar o Felipe agora já que ele só me deixaria mais nervosa, então eu faço um pouco de cada coisa, como salgados e doces pois estou faminta, danço, converso com alguns colegas e professores. Chega uma hora que me canso, vou pra um lugar mais tranquilo, me sento e respiro fundo.

Passo dez minutos sozinha pensando em meu futuro antes de começar a ouvir a pegação de alguém no estacionamento, me levanto para sair dali pois não quero presenciar nada obsceno, mas escuto a garota gemer o nome Felipe. Paro por cinco segundos pra raciocinar se devo ou não ir interferir o novo casal. Até passa pela minha cabeça que seja outro Felipe mas ouço a voz dele chamando a garota de gostosa e não tenho dúvidas de que seja ele..

Vou andando silenciosamente por trás de outros carros e me deparo com o Filipe beijando uma garota enquanto sua mão nervosa está entre as pernas dela, ela estava gemendo enquanto ele a olhava, aquela cena me deixava cada vez enjoada e com uma raiva extrema.

Felipe vivia a implicar comigo, por ter amizades com outros garotos, era muito ciúmes por isso achava que ele sentia algo por mim, mas tudo isso agora, neste momento foi resumido a nada.

Um dia vou me arrepender disso, na verdade, daqui a cinco minutos irei me arrepender pois estou caminhando na direção deles com raiva e de punhos fechados, eles dois mal tem tempo de reagir, dou um soco na cara de Felipe, minha mão dói pois provavelmente foi a primeira vez que fiz isso com alguém.

Fico sacudindo as mãos por cinco segundos ainda com a raiva estampada no meu rosto, olho pra garota e a poxo pelos cabelos, ela grita, mas eu não ligo, saio do meio dos carros com ela e a jogo no chão.

Agatha: Sua maluca - Ela diz ainda caída no chão

Diana: Cala a boca, sua vagabunda!

acontece tudo muito rápido, dou dois tapas na cara dela, mas sou interrompida quando Emily chega me segurando. Mas minha decepção é ainda pior, Felipe foi ajudar a garota a se levantar.

Felipe: Você tá bem Agatha ?

O nome da vagabunda é Agatha ! Ele levanta ela olhando seu rosto.

Agatha: A corna me machucou. - ouço isso mas só me mantenho parada pois Emily ainda está me segurando.

Felipe: Vá embora depois conversamos. - Não dá pra acreditar no que estou ouvindo .

Fico nervosa, começo a chorar descontrolada, começo a andar na direção do Felipe na intenção de agredir ele até minha raiva passar, seu rosto estava vermelho pelo golpe que dei. Quando estou chegando bem perto dele, ele segura meus pulsos e depois nos meus braços, ele apertar com força olho para seu rosto e está com a mesma raiva que eu, nós dois estamos com raiva. Só não entendo o motivo dele está com raiva de mim, só porque estraguei a transa ao ar livre dele ? Desprezível.

Diana: Me solta porra !

Felipe: Cala a sua boca !

Sinto meu rosto arder, não foi um tapa, foi o tapa, tenho certeza que esse tapa foi por causa do soco que lhe dei. Reajo e tento bater nele novamente, mas que merda ele é bem mais forte que eu e ele ainda está segurando meus braços tão forte que sinto latejar.

Emily vem na nossa direção tentar me ajudar mas Felipe me puxa com força para o carro dele que estava praticamente ao nosso lado.

Não dá tempo de Emily se aproximar de mim, já estou dentro do carro que está trancado e Felipe dá partida deixando Emily lá desesperada.

Quando o olho ele está com a mesma cara de raiva, ele cheirava a álcool com certeza bebeu todas, preciso sair desse carro mas não sei como, nem sei pra onde ele está me levando mas me assusta.

Diana: Eu não acredito nisso Felipe, na minha frente você fica com outra ? Eu tenho nojo de você! Para esse carro agora !

não consigo conter as lágrimas, grito com ele chorando.

Felipe: Cala a boca Diana, você acha o que ? Que é a única? Garota idiota !

nunca estive tão magoada depois de ver e ouvir tudo isso, talvez assim eu tome vergonha na cara.

Fico quieta, ele esperava que eu falasse mais alguma coisa e isso o incomodou, Felipe simplismente soca o volante e acelera em direção a minha casa, fico aliviada pois posso me trancar no meu quarto .

Quando chegamos eu saio correndo do carro e entro pela porta da frente, meu tio estava na sala, no sofá, com uma garota de programa, aparentemente conversando, sigo meu trajeto até meu quarto e tranco por dentro.

Depois de três minutos alguém força minha porta e na segunda tentativa já consegue arrombar a Porta com os pés. É, o Felipe realmente é forte! estou assustada, não sei o que ele quer e o porquê de está fazendo isso, toda essa agressividade me assusta, me vejo sozinha com ele no quarto, me estremesso quando ele chega mais perto de mim na cama.

Felipe : Diana para de drama

Diz com um pequeno sorriso no rosto.

Diana: Me deixa em paz Felipe, não quero olhar nunca mais na sua cara.

Felipe: amor por favor, me perdoa, eu não sei o que se passou na minha cabeça ao falar aquilo, não é verdade, falei na hora da raiva, poxa amor você bateu nela.

Ele fala como se eu fosse a culpada de tudo, acho que estraguei a grande noite dele.

Me levanto com raiva fico andando de um lado pro outro inquieta, ele nunca vai saber que estou esperando um filho dele, já sei bem qual seria sua reação, na verdade eu nem ligo mais, só quero minha paz.

Não me contento e fico cara a cara com ele e o olho nos olhos do mesmo jeito que ele me olhou quando me deu um tapa.

Diana: Felipe, você não vai ser nada na vida, vai ser um zé ninguém com essas atitudes de merda, Você é um merda nojento, eu acho bom você sumir da minha vida, e se encostar a mão em mim de novo, eu vou pra delegacia te denunciou e acabo com sua futura carreira de Advogado.

Sinto meu rosto arder de novo, não acredito... de novo !

Não tenho tempo de olhar na cara dele, me dirijo a porta, mas sou lançada na minha cama com agressividade, vejo Felipe encostar a porta e vir na minha direção, eu recuo, mas ele puxa meu pé e sobe em cima do meu corpo colocando todo seu peso, ele beija meu pescoço ainda consigo sentir o hálito de bebida.

Consigo arranhar o rosto dele e me levantar, quando estou prestes a sair ele me segura pela nuca me jogando na cama de bruços. Sinto Felipe em cima de mim de novo beijando meu pescoço, mas também sinto ele levantar meu vestido, começo a me debater na cama e ele segura no meu pescoço com força

Diana: aiii para! Tá me machucando Felipe! Me solta por favor - Choro novamente dessa vez desesperada.

Felipe: Shii meu amor, fica quietinha, vou te comer até você não aguentar mais! pra aprender a ter bons modos comigo e não me ameaçar nunca mais.

Sinto Felipe abaixar um pouco sua calça, tento arranhar ele de novo mas com uma das mãos ele ainda estava apertando meu pescoço.

Sinto ele se encaixar entre minhas pernas, continuo a me debater na cama mas isso não é insuficiente pra fazer ele parar, minhas palavras pra ele não surge nenhum efeito. Dou um grito meio rouco pois ele acaba de me penetrar com violência, sinto a dor se espalhar até em minhas pernas, minhas lágrimas ainda insistia cair enquanto tentava grita, Felipe tampa a minha boca e eu mordo a mão dele, com raiva e ainda se movimentando dentro de mim ele aperta meu pescoço cada vez mais até eu ficar fraca e sem ar, perco as forças em segundos, vejo tudo embaçado, nao consigo mais respirar, quero morrer logo, pois é o pior dia da minha vida.