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Amar É Deixar Ir, Mas O Destino Nos Quer Juntos.

Descobrindo a Gravidez.

"Vamos nos divorciar, ela voltou...", disse. Ela começou a chorar, assinou o acordo de divórcio, rasgou o relatório do teste de gravidez e saiu.

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"Parabéns, senhora! Você está grávida de seis semanas.", disse o médico com um sorriso no rosto, enquanto entregava o resultado do teste de gravidez.

Eu sentia minhas mãos trêmulas enquanto segurava o pedaço de papel e observava as palavras que eu congelei. Só tivemos relações uma vez e eu estava grávida?

Qual seria a melhor decisão a tomar neste momento?

Caso eu compartilhasse essa informação com Adriell, ele ficaria feliz e optaria por manter o casamento com a chegada do bebê?

Claro que não! O Adriell que eu conhecia provavelmente me acusaria de lhe está chantageando com o bebê. Ele certamente não mudaria sua opinião em relação ao divórcio.

Fiquei desorientada e imersa em tristeza. Guardei o relatório na bolsa e deixei o hospital.

Um reluzente Maybach preto estava estacionado em frente ao edifício do hospital. A janela do veículo estava parcialmente aberta. O homem sentado no assento do motorista exibia um rosto bonito e indiferente.

Como de costume, esse indivíduo despertava interesse devido à sua aparência atrativa. Algumas mulheres, tanto mais maduras quanto mais jovens, chegavam a perder os sentidos enquanto se ocupavam de suas atividades.

Este indivíduo não era ninguém além de Adriell Greco, o homem responsável pela minha gravidez! Ele era um homem rico e muito bonito, ninguém conhecia tão bem como eu o quão encantador ele era. Após tantos anos, eu já havia me familiarizado com essa situação, ignorando as mulheres que estavam dando sinais para ele, eu adentrei o assento do carona.

Enquanto relaxava com os olhos fechados, Adriell mostrou um leve sinal de inquietação ao franzir a sua testa. Sem nem mesmo abrir os olhos, ele murmurou:

— Já terminou?

— Sim! Responde um pouco nervosa. Pedro mandou um abraço.

— Ok! Mas e então descobriu o porquê de está se sentindo mal ultimamente? (Quando ia responder o seu celular tocar e pelo indicador de chamadas observo o nome da sua ex-"Lídia")

Então por perco a coragem de lhe contar sobre a gravidez e digo

— Anemia e um pouco de estresse . (Ele atende a ligação sem se importar se estou ao seu lado.)

— Lídia qual o problema?

Aparentemente a simpatia de uma pessoa era direcionada a outra, seja por profunda afeição, ou excitação. Afinal era, destinada a essa pessoa.

A ternura e simpatia de Adriell era direcionada apenas para "Lídia" como era óbvio notar pela conversa entre os dois.

Não se sabe o que Lídia disse do outro lado da linha, mas isso fez Adriell parar o carro bruscamente e responder:

— Tudo bem, estarei aí em breve. Fique aí.

Após o telefonema a sua voz direcionada a mim, tem um tom ríspido e frio ao dizer:

— "Saia do carro".

O seu tom de voz e o olhar furioso já deixava claro que nenhuma negociação era permitida. Essa não foi a primeira vez que ele se comportou assim, então eu assenti e engolir todas as palavras que queria falar naquele momento e saí do carro de cabeça baixa.

O casamento entre mim e o Adriell, não, foi algo que planejamos, embora fosse destino. O problema é que não havia amor pelo menos da parte dele, os nossos pais fizeram um acordo selando a união entre as famílias.

Há dois anos o pai de Adriell ficou muito doente e pretendia passar o comando dos seus negócios para ele, porém ele teria que estar casado e como o senhor Augusto e o meu pai, são ótimos amigos, a sua vontade era que eu fosse a esposa de Adriell, que de imediato recusou, mas após conversar com a sua mãe decidiu aceitar e eu como sempre fui apaixonada por ele não hesitei em aceita.

Sua escolha sempre será ela.

No coração de Adriell sempre estará Lídia, enquanto eu serei sempre o enfeite que ele exibirá como esposa e o obstáculo entre os dois. Durante esses dois anos que estamos casados ele ignorou completamente a minha existência, e agora que enfim assumiu os negócios da família, ele não via hora de assinar o divórcio.

Quando retornei ao bairro, o céu já estava escuro e a enorme casa em que entrei estava tão vazia como se estivesse assombrada. Para ajudar acredito que devido à gravidez eu estava com muita fome, então fui para o quarto tomei um longo banho e retornei para cozinha, estava tão cansada que preparei apenas um pouco de chocolate para comer com biscoitos.

Já deitada ouvi o barulho do motor um carro vindo do quintal. "Adriell"? Mas ele não estava com a Lídia?

Chovia muito lá fora, o que será que aconteceu para ele retornar a essa hora? Ele nunca vinha para casa principalmente quando estava com a sua amada. Aporta do quarto é aberta bruscamente e pude ver um homem totalmente encharcado, devido a sua volta inesperada não conseguir dormir mais, então fui ao closet em busca de um pijama para ele vestir assim que sair do banho.

Estava perdida nos meus pensamentos quando a sua voz ecoou pelo quarto.

— Venha aqui!

Como sempre, obedeci. Quando me aproximei, ele arremessou uma toalha que segurava na minha direção e disse em voz baixa:

— Seque para mim.

Ele sempre foi assim já tinha até me acostumado. Então subi na cama e ajoelhei-me atrás dele que já estava sentado na beirada do colchão e comecei a secar seu cabelo.

Sabendo que ela não queria diálogo comigo, fiquei em silêncio. Após seca-lo finalmente deitei na cama novamente e preparei-me para dormir.

Talvez fosse culpa da gravidez, mas eu facilmente ficava com sono. Porém, antes de fechar meus olhos sentir braços forte envolver a minha cintura, congelei por um momento e ele puxou-me para os seus e selou os nossos lábios num beijo suave. Continuei paralisada e em questão de segundos ele rasgou o meu pijama violentamente, instantaneamente saí do meu transe e o empurrei para longe de mim.

— O que foi não quer?

— Adriell eu...

— Sei que você sempre quis-me servi na cama, e como naquela noite estávamos bêbados, quero ter certeza que realmente transamos e que não foi só uma armação sua.

— Você pode ao menos ser gentil?

Perguntei. Eu estava preocupada com o bebê de seis semanas e seria perigoso se esse homem não fosse cuidadoso.

Ele franziu a testa sem dizer nada, apenas se virou penetrou-me e começou a se mover descontrolada- mente dentro de mim, eu enrolei-me de dor e fiz o melhor que pude para proteger o bebê. Imitando a sua brutalidade, a chuva lá fora caia incontrolavelmente. De repente, houve relâmpagos e as sombras piscavam ferozmente. Depois de um longo período ele levantou e foi para o banheiro.

O ato foi tão agressivo que fiquei ensopada com o meu próprio suor frio. Eu desejava muito tomar algum remédio para aliviar a dor, mas desisti para não machucar o meu bebê. O telefone em cima da mesa tocou era o de Adriell. Olhei para o relógio na parede já passava das 23:40 e a única pessoa que ligaria para ele a essa hora era a Lídia.

O barulho do chuveiro no banheiro parou, e logo Adriell saiu de lá com uma toalha em torno da sua cintura. Ele enxugou as mãos e pegou o telefone, novamente eu não tinha ideia do que acontecia do outro lado da linha, mas a expressão no seu rosto não era nada boa e então ele falou:

— Lídia por favor não crie confusão!

Depois disso, ele trocou de roupa para sair. Se fosse no passado eu poderia fingir que não me importava, mas, dessa vez, eu agarrei-me a Adriell e implorei baixinho:

— Por favor fique comigo essa noite!

Adriell franziu a testa e respondeu com desdém:

— Agora está a pedir por mais?

As suas palavras foram frias e pontiagudas.

Fiquei chocada e não pude deixar de achar isso hilário. Eu olhei para ele e disse:

— Estou tentando fazer com que esse relacionamento dê certo mesmo que você não se importe.

— Está a ameaçar-me?

Ele estreitou os olhos e de repente, agarrou o meu maxilar. A sua voz era intensa e impassível quando disse:

— Fernanda está más corajosa agora?!

Eu sabia ser impossível impedi-lo de ir atrás dela, mas eu precisava tentar. Então olhando para ele eu disse:

— Concordo com o divórcio! Mas tem uma condição, deve ficar comigo e em dois dias assinarei os papéis. Seus olhos negros se estreitaram como se houvesse zombando do que eu disse.

— Então você precisa-me agrada!

Respondeu enquanto sorria com o canto da boca. Depois com uma expressão suave fechou os olhos e se aproximou do meu ouvido.

— Fernanda tudo depende do seu talento, você não pode simplesmente usar as palavras é necessário agir!

A sua voz estava rouca e profunda, dessa forma eu sabia exatamente o que ele queria. Então envolvi os meus braços no seu pescoço e fiquei na ponta dos pés para beijar os seus lábios, a diferença de altura entre nós dois era tão grande que realmente me fazia parece ridícula.

Puxei a toalha na sua cintura e desci a minha mão, quando de repente ele puxa a minha mão com uma força brutal, eu olhei em seus olhos sem entender. Foi aí que vi os seus olhos escuros em controle.

— Já basta!

Essas duras palavras deixaram-me sem rumo, eu não sabia o que elas significavam, mas notei que ele vestia o pijama cinza, embora elegante jogado na cama.

Eu paralisei, mas Então percebi que ele escolheu ficar.

Não tive nem tempo de ficar feliz pois, ouvir uma voz fraca de uma mulher vindo do lado de fora.

— Adriell!

Fiquei atordoada, e antes que eu pode-se reagir vi Adriell correndo para varanda. Então ele pegou o casaco e saiu do quarto com uma expressão aborrecida.

Do lado de fora Lídia estava na chuva com um vestido fino deixando a água ensopa o seu corpo, a sua expressão frágil parecia mais comovente na chuva.

Da varanda vi Adriell colocar o casaco no seu cobrindo o seu corpo, e antes que ele pudesse fazer qualquer pergunta Lídia o abraçou com força e soluçou nos seus braços.

Assistindo a essa cena, percebi por que esses dois anos em que estive casada com Adriell não foram nada comparados a um telefonema de Lídia.

Ele trouxe-a para dentro da mansão e a conduziu escada acima, fiquei a olhar os dois encharcados enquanto bloqueava o topo da escada.

— Saia da frente!

Adriell gritou friamente enquanto me encarava com cara de nojo. As suas palavras machucaram-me e o meu coração estava despedaçado, testemunhei o homem que eu amava demonstrar afeto por outra pessoa enquanto só me humilhava.

— Adriell quando nos casamos você prometeu ao seu pai que enquanto eu estivesse nessa casa essa mulher não entraria aqui!

Adriell riu friamente e empurrando-me para o lado disse:

— Vá para a casa dos meus pais, Lídia não sairá daqui.

Lídia estava grávida

Ele queria que eu fosse embora sozinha naquela hora, em meio a uma tempestade. Eu sabia ser indesejada, mas não pude deixar de me sentir um lixo.

Então ignorando os dois fui para meu quarto, agora tenho alguém que possa realmente me amar já que nunca tive o afeto nem mesmo dos meus pais, não vou sair na chuva ainda, mas tão tarde a partir de agora o meu filho sempre será minha prioridade.

Quando estou a retornar para meu quarto, avisto Lucas, um dos melhores amigos do Adriell e estranho não o ver com o seu jaleco de médico, ele deve estar aqui para cuidar de Lídia. Assim que ele percebe a minha presença cumprimenta-me.

— Senhora Moretti!

— Doutor Lacerda! Em que posso ajudar?

— Vim para ver Lídia! Adriell me ligou e disse que ela está com febre.

— Sim! Por aqui vou mostrar onde estão.

Dá para saber o quanto eu sou importante para Adriell só pela força que os seus amigos me tratam. Eles sempre se referem a mim com total formalidade enquanto com a doce e frágil Lídia eles têm total consideração e cuidado.

Assim que chego enfrente o quarto de hóspedes vejo Adriell fazer carinho no rosto de Lídia e isso quebra-me ainda mais, saiu imediatamente dali e entro no meu quarto, não demorou muito e apaguei.

Acordo no outro dia com uma dor de cabeça insuportável e muito enjoada, após fazer a minha higiene pessoal vou para a cozinha, preciso me alimentar para que o meu filho fique bem e saudável. Ao chegar no fim da escada ouço vozes vindo da cozinha e fico paralisada com a cena à minha frente. Adriell e Lídia cozinhando juntos, ela beija o canto da sua boca e ele beija a sua testa, quando ia me virá para sair dali vejo Lucas ele está a vestir um terno do Adriell, como ele chegou encharcado ontem a noite eu entreguei-lhe o terno, pois se ele permanece com a roupa molhada com certeza ficaria com constipação e como o Adriell nunca o usou a roupa assim como tantas outras que comprei para ele tem certeza que não irá se importar.

— Eles formam um belo casal, não acha? (Ele fala ao se aproximar de mim.)

— Sim! Um lindo casal.

Ouço passos vindo da cozinha e então a voz de Lídia ecoa:

— Bom dia! Venham, junte-se a nós Adriell fez um café da manhã delicioso.

Ela fala como se fosse a dona da casa, olho para o meu marido e o seu belo rosto fita-me com um olhar frio, não me importo, mas com isso acabei me acostumando, e quando eu ia nega o "convite" da Lídia ela continua a falar:

— Diell você não se importa deles se juntarem a nós para o café, não é? Quero desculpar-me com Senhora Moretti por causar uma confusão ontem.

A sua voz melodiosa dá-me náuseas.

— Você não precisa se desculpar, a casa é minha e se ela não gostar pode ir embora não faz diferença alguma.

Sinto um nó se formar na minha garganta, mas não vou deixar que eles me vejam chorar. Então entro na cozinha sem falar nada, pego uma maçã e volto para o meu quarto.

Uma hora depois

Estou aqui no meu quarto lendo um livro quando alguém bate na porta, digo que pode entrar e observo Lídia adentrar pela porta.

— Deve estar se mordendo de raiva após ver que Adriell quebrou a promessa que faz para o pai de não me trazer aqui.

— Vejo que não está a usar máscara de boa moça frágil.

— Por que não assina logo a merda dos papéis do divórcio e deixa ele em paz sabe ser a mim que ele ama porquê insistir em continuar com essa palhaçada.

— Eu não o obriguei a se casar comigo!

— Ridícula sabe muito bem que ele só aceitou porque foi coagido pelo pai.

— Saia do meu quarto agora! Não sou obrigada a ouvir os seus desaforos.

Ela rir como uma louca e depois ela começou a grita e a bater em si mesma, afasto-me com receio dela machucar-me e ela vem na minha direção, sinto alguém jogar-me no chão e observo o Adriell tentando acalmar Lídia e ela geme de dor e logo ouço a voz do Lucas:

— Você está a sangrar!

Por um momento, um desespero toma conta de mim, mas quando percebo que ele está a falar da Lídia suspiro aliviada.

— Meu filho! Adriell ela machucou o nosso filho, eu vou-te matar desgraça!(Ela vem, contudo, para cima de mim)

— Eu vim aqui desculpa-me com você, e você tomada pelo ciúme começou a me agredir, e mesmo após dizer estar grávida você não parou. Como pode ser tão cruel assim? O meu bebê não lhe fez nada. (Ela chora copiosamente)

— Adriell eu não fiz nada! Eu ju...

— Cale-se! (Ele rosnar para mim)

Em seguida ele pega-a no colo e sai do quarto, vou a seguir eles e antes de sair com ela para o carro ele olha para mim e diz.

— Reze para não ter acontecido nada com o meu filho.

Sinto uma sensação ruim e me encolhi com medo.

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