Essa história, eu testemunhei de perto. Mesmo após alguns anos, o seu desfecho ainda foge à lógica.
Nunca pude decifrar os porquês. Por mais que eu tente, há coisas que desafiam a razão.
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Beatriz nasceu quando os seus pais já tinham dois filhos adolescentes, Pedro e Maicon.
Rosa e Márcio não esperavam ter outro filho, ainda mais à beira dos seus 40 anos.
Mas, após gerar dois meninos, a chegada de uma menininha causou muita alegria e todos se sentiram abençoados.
Beatriz era a filhinha do papai, a princesinha do lar. Sua chegada gerou bastante entusiasmo na família.
Ela possuía olhos grandes e redondinhos. Seus pais e irmãos ficavam derretidos ao encarar aqueles olhinhos curiosos.
— Nossa princesinha chegou, após tanto tempo e depois de dois meninos — disse Rosa, segurando Beatriz nos braços.
— Sim, ela é perfeita, assim como os meninos — respondeu Márcio, sorrindo.
— Não consigo parar de olhar, ela foi lapidada! — exclamou Rosa.
— Já estou vendo que ela será extremamente mimada por todos nós — falou Márcio, acariciando a cabecinha da bebê.
Beatriz cresceu recebendo muita atenção e mimos. Rosa e Márcio fizeram de tudo para agradar e proteger a filha.
Mas, a atenção excessiva teve um efeito hostil no seu desenvolvimento: ela se tornou rebelde e indomável.
Beatriz tinha uma personalidade complicada. Desde pequena, não se contentava quando suas vontades não eram atendidas.
E à medida que crescia, sua personalidade se intensificava. Ela não temia expressar seus desejos e pontos de vista, o que causava atritos com os pais e irmãos.
Ela dominava a TV, todos tinham que assistir aos seus canais, e dominava os pais, que não permitiam que os irmãos a contrariasse.
Era uma mestra da manipulação e seus pais, seus cativos. Nada do que ela exigia era negado.
— Eu não quero comer está comida! — disse Beatriz, cruzando os braços.
— Bia, é importante se alimentar para ficar forte e saudável — disse Rosa, com carinho.
— Para ficar gorda igual a você? — retrucou Beatriz, com desdém.
— Você pode comer só um pouquinho. Depois podemos brincar juntos — disse Márcio, tentando amenizar.
— Brincar e comprar doces? Se for assim, eu como, mas só um pouquinho!
— Parece que ela já sabe como conseguir o que quer — disse Rosa, magoada.
Beatriz estava se tornando uma menina bela, mas também insolente. A família tentou equilibrar o amor e os cuidados com as regras e limites necessários para sua educação. Mas, quanto mais crescia e ficava bonita, mais arrogante e desobediente se tornava.
— Nós te amamos muito, Bia, e não queremos que nada aconteça com você. Sair a uma hora dessa é perigoso para uma menina na sua idade — disse Rosa, tentando abraçar Beatriz enquanto ela se desviava.
— Agora você deve focar em estudar e na hora certa você terá tempo para essas coisas — disse Márcio, com um sorriso doce.
— Amo vocês também, mas me sinto uma prisioneira. Nem sei se terei vida amanhã, e eu prometo que chego cedo. Deixa? — disse Beatriz, com voz de choro.
— Chega, Beatriz! Você tem apenas 16 anos e bares noturnos não são ambientes adequados para você nesse momento — disse Márcio, com uma certa irritação na voz.
Seus pais tentavam impedi-la de sair à noite, mas Beatriz sempre dava um jeito de escapar. Ela esperava eles dormirem e saía. Quando era descoberta, chorava e ameaçava tentar contra a própria vida.
No fim das contas, ficava tudo por isso mesmo.
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Márcio e Rosa, intrigados com o destino daquela menina de gênio forte, e querendo estimulá-la, indagavam sobre seus projetos. Ela se sentia superior ao responder.
— Bia, o que você quer ser quando crescer? — Rosa perguntou, curiosa.
— Ainda não sei, mãe! — disse Beatriz, pensativa. — Só sei que não quero ser uma auxiliar de enfermagem como você, ficar limpando gente cagada. — concluiu, dando uma gargalhada.
— Mas é limpando gente cagada que você compra suas roupinhas — disse Rosa, séria e sentida.
— Aíii, que drama! Só estou brincando, não precisa fazer essa tempestade toda — Beatriz falou, virando os olhos.
— Tenho certeza de que você vai realizar tudo que quiser e se transformar em uma pessoa extraordinária, minha filha. Mas pega leve nas brincadeiras. — disse Márcio, contornando a situação.
— Quero ter minha vida e sair dessa casa. Na boca de vocês, sou um monstro, não posso falar nada. Eu vou mostrar para todos do que sou capaz.
E realmente Beatriz iria mostrar do que seria capaz e nem passou pela cabeça de ninguém o quanto ela iria surpreender. Faria o que ninguém ousaria supor, as surpresas seriam intensas e devastadoras.
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Assim, Beatriz prosseguia, com toda arrogância, o seu caminho.
Nunca era sua culpa! Sempre era de brincadeira! A “eterna vítima”, mal julgada!
Sua jornada estava apenas começando, e o destino seria implacável.
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Beatriz se tornava cada vez mais resistente às ordens e regras impostas por seus pais, causando tristeza e preocupação para a família.
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Ela chegou da escola por volta de meio-dia, tirou seus sapatos e meias, jogou a mochila no sofá e foi direto na cozinha onde estava sua mãe.
— Estou morta de fome! — Beatriz falava enquanto mexia nas panelas.
— Ainda não está pronto, Bia! Pegue sua mochila, sapatos e leve para seu quarto.
— Mas deveria, você está de férias. O que faz o dia todo? QUE SACO! — Beatriz grita e entrando em seu quarto bate à porta.
— Pode bater à porta e gritar, mas hoje quero que limpe o seu quarto todinho! — da cozinha sua mãe exige.
— Aham, espera sentada! Eu estava estudando até agora e você em casa, ainda quer que eu arrume o meu quarto? Você é insuportável, por isso o papai já quis te deixar!
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Deitada em sua cama, no meio de uma bagunça de roupas espalhadas, copos e pratos embaixo da cama, Beatriz pega o celular e começa a conversar com sua amiga Júlia por mensagens.
— Júlia, não aguento mais essa casa! Minha mãe quer que eu faça tudo, só sabe reclamar e exigir o tempo todo.
— Ah! Amiga, por isso vim morar com a minha avó, ela me deixa livre. Mas mudando de assunto, e sobre a festa na casa do Iago? Será demais, vários gatos de fora, bebida e não precisaremos levar nada, tudo por conta dos homens. — Júlia fica eufórica enquanto fala.
— Como eu vou? A bruxa da minha mãe não deixará e o banana do meu pai acompanha tudo o que ela decide.
— Tem que dar um jeito, vai ser ótimo! Diz que dormirá aqui em casa.
— Vamos ver, amiga! Bajular a bruxa para ver se libera a Cinderela. — Achando graça, Beatriz se despede.
— Tenta mesmo, Bia! Eu sempre falo: a vida é uma só!
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Beatriz se levanta num salto da cama e arrumar o quarto. Depois desce e almoça com a sua mãe.
Conta sobre a escola e de como sentia falta dos seus irmãos mais velhos.
Eles já eram casados e não viviam mais na casa dos seus pais. Rosa ficava muito feliz quando a filha interagia.
O seu pai chegou quase oito horas da noite, devido a uma reunião, pegou trânsito e chegou tarde.
Beatriz estava na sala assistindo TV com a sua mãe, isso surpreendeu, era raro ela fazer isso.
— Chegou tarde, pai!
— Coisas da vida, minha filha. — Márcio responde enquanto dá um beijo em Rosa e em Beatriz.
— Márcio, deixei seu jantar na cozinha. — informa Rosa.
— Comi qualquer coisa por lá mesmo, hoje só quero banho e cama. — Sentando e se esticando na poltrona.
— Mãe, pai, aproveitando que vocês dois estão aqui, a Júlia quer fazer uma festa do pijama na casa dela. Só terá meninas e eu quero ir. Será no sábado à noite. Posso ir? — Beatriz pede, juntando as mãos em sinal de súplica.
— Beatriz, dormir fora não é permitido, é uma das nossas regras, por favor, é importante que você respeite nossas decisões. — Rosa preocupada, nega.
— Filha, estamos fazendo isso porque queremos o melhor para você. — Márcio concorda com firmeza.
— Vocês nunca entendem! Qual o problema, só terá meninas e a avó dela estará em casa. Por favor, deixem eu ir? — Beatriz começa a chorar.
— Você pode ficar lá e mais tarde eu e o seu pai a buscamos.
— NÃO! Todas as meninas estarão lá. Não tem perigo numa casa… Por isso, prefiro a morte. Não tem graça viver.
— Deixa, Rosa. Realmente não há perigo em dormir em uma casa com meninas e uma idosa!
— Tudo bem, Beatriz! Confiaremos em você. Não é para sair de casa e de manhã quero você de volta. Combinado?
— Sim, combinado! Juro que não sairei e de manhã estarei de volta.
Sem qualquer remorso, Beatriz mente e tenta, em pensamentos, justificar os seus atos: “Odeio esta casa e odeio vocês dois me prendendo. Eu não sou prisioneira. Nunca me entendem e, já que me proíbem de tudo, farei escondida. Já tenho 16 anos, não sou mais criança”.
Levantando-se toda feliz, agradece e beija seus pais. Corre para o seu quarto, querendo contar a novidade para Júlia.
Beatriz acreditava que os seus pais não entendiam as suas vontades e desejos.
Sua arrogância era evidente e ela parecia estar determinada a seguir o próprio caminho, independentemente das consequências.
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EM SUA CAMA, MANDA MENSAGEM PARA JÚLIA
— Júlia, consegui convencer meus pais a dormir na sua casa. Mas como vamos sair sem sua avó nos ver?
— Mentira, jura? Será demais a festa, só caras mais velhos e gatos. Nada desses garotos chatos da nossa idade. A minha avó é o de menos. Depois que ela dorme, pode a casa cair que ela não acorda mais.
— Nem acredito que estarei em uma festa dessa. Tenho que ir com uma roupa sua. Meus pais não podem desconfiar de nada. Então, nem considerar levar roupa de festa para sua casa. Minha mãe é uma bisbilhoteira.
— Claro, Beatriz! Nem acredito que você conseguiu permissão para dormir fora de casa. A noite ficará pequena para nós duas.
— Sabe, eu estou cansada de seguir as regras deles. Quero viver a vida do meu jeito!
— É isso aí, amiga! Você tem que fazer o que te faz feliz. Eu sempre falo: “A vida é uma só”.
— Aham… Beijos! Que amanhã tem aula! — Beatriz se despede.
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Beatriz estava animada com a ideia de ir à festa, sem limites e com garotos mais velhos.
Mas o destino reservava-lhe uma armadilha, e ela era imprudente.
Não lhe bastava a grosseria com que tratava os seus pais, seus gritos e rebeldias.
Provocar o destino era uma das suas especialidades, e o preço seria alto, muito alto.
Será que Beatriz estava preparada para as consequências?
Ela era como Eva, se encantou com a fruta proibida.
Ele era como a serpente, astuta e sedutora, que se aproximou com promessas.
Em uma festa, onde o pecado e o perigo se misturavam, selaram o destino com um beijo.
Naquele dia, Beatriz acordou e já se sentia empolgada. Verificou o clima pela janela, o céu estava sem nuvens, como se o universo conspirasse a seu favor.
As horas pareciam se arrastar enquanto ela aguardava ansiosamente a hora de sair. O combinado era estar na casa da Júlia às 17h.
Era uma festa diferente de tudo que Beatriz já havia experimentado e ela estava disposta a aproveitar cada instante.
Ela cuidou de cada detalhe, das unhas perfeitamente esmaltadas ao cabelo sedoso e hidratado. Preparou a mochila com o mínimo necessário para evitar qualquer suspeita por parte dos pais.
O dia transcorreu tranquilamente, e Beatriz se esforçou para manter-se amável e cooperativa com seus pais. Qualquer deslize poderia colocar seu plano em risco.
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Às 17 horas em ponto, já estava na sala, mochila pronta e a ansiedade estampada em seu rosto.
— Pai, vamos? — perguntou Beatriz.
Seus pais estavam assistindo TV quando Beatriz os interrompeu. Sua mãe levantou-se e verificou a sua mochila, dando as últimas instruções.
— Bia, quero que você saiba que estamos confiando em você. Queremos que volte antes do almoço, está bem?
Beatriz respondeu com gentileza, mas por dentro estava fervendo de raiva. Sentia-se invadida.
— Como ela pode ser tão controladora e irritante? — pensou Beatriz.
Márcio, pegou as chaves do carro e dirigiu-se à porta. Beatriz o seguiu, saindo sem se despedir da mãe.
NA CASA DE JÚLIA
A avó da Júlia recebeu Beatriz calorosamente com um abraço carinhoso.
Júlia e Beatriz logo se apressaram para o quarto, empolgadas para se arrumarem para festa.
Júlia começou a compartilhar detalhes.
— A festa será na casa do Iago, aquele garoto que estudou na nossa escola. Ele é três anos mais velho e já terminou o ensino médio.
Enquanto se arrumavam, entre risos e conversas animadas, Beatriz e Júlia escolheram cuidadosamente suas roupas, determinadas a causar uma boa impressão.
NA FESTA DO IAGO
A chegada à festa deixou Beatriz entusiasmada. A música alta, as bebidas e a atmosfera de liberdade a empolgaram. Ela se surpreendeu ao encontrar muitos menores de idade consumindo álcool.
As duas amigas chamaram a atenção imediatamente, especialmente Beatriz, cujo corpo escultural era realçado por um vestido preto justo. Ela caminhava com confiança, atraindo olhares e criando um ar de sensualidade.
Iago, o anfitrião, logo se aproximou, cumprimentando-as com beijos e abraços.
— Garotas, estão lindas! Nem parecem as crianças da escola.
— Deixa disso, Iago! Estou longe de ser criança. A novata aqui é a Bia. — Júlia disse brincando.
— Em algum momento precisamos começar, não é? — Beatriz responde, um pouco tímida.
— Minhas Deusas, peguem seus copos e vamos começar a diversão. Quero vocês soltinhas. — Iago entrega um copo para cada uma, cheio de uma bebida à base de vodca.
Iago logo é puxado por dois amigos e sai, deixando as meninas e desaparecendo no meio da multidão.
A festa estava movimentada. Beatriz e Júlia dançavam e bebiam. Eram interrompidas constantemente por investidas de rapazes, rejeitando todos. Até aquele momento, nenhum chamou a atenção de Beatriz e Júlia estava interessada no Iago.
A CHEGADA DE MARLON
Beatriz sentia-se um pouco tonta, mas totalmente consciente. Estava num estado de euforia. Não se lembrava da última vez que se sentiu tão feliz.
De repente, uma agitação na entrada da festa chamou a atenção de todos. Iago e um grupo de amigos se dirigiram para receber um recém-chegado.
Os olhos de Beatriz se fixaram imediatamente em Marlon, o recém-chegado, um homem de 21 anos que irradiava uma aura de proibição.
Sua aparência, com uma camisa preta, jeans rasgado, tatuagens, cordão e um relógio dourado extravagante, o faziam parecer um “BAD BOY” irresistível.
— Quem é esse? — Beatriz se perguntou, sentindo-se instantaneamente atraída.
Com uma postura confiante, ele se aproximou do grupo, cumprimentando os conhecidos. Em seguida, se dirigiu junto do Iago até o balcão de bebida. Marlon olhava atentamente ao redor, mas duas garotas dançando capturaram completamente sua atenção.
Uma delas, em especial, com mechas loiras no cabelo e um vestido preto, o intrigou. Um sorriso malicioso despontou nos lábios de Marlon, enquanto ele se virava para Iago e indicava com a cabeça a direção das meninas.
— Problema, parceiro! É menor de idade. — disse Iago.
— Quem é a loira? — peguntou Marlon, ignorando Iago.
— Beatriz, na escola ela é cobiçada — Iago com um ar de cumplicidade.
— Gostei da “novinha”. Me apresenta, “brabo”!
— Bora impressionar! Te apresento a Bia e eu cuido da Júlia. — Iago com a voz já pesada.
Iago tomou um gole da bebida, deu um tapinha no ombro de Marlon e os dois se aproximaram das meninas que estavam dançando. Iago realizou as apresentações rapidamente, puxando Júlia, para outro canto.
Marlon e Beatriz começaram a conversar.
— Prazer, Beatriz! Notei você dançando, parabéns. — Marlon iniciou a conversa
Beatriz sentiu-se imediatamente atraída por sua presença.
— Obrigada! Você é amigo do Iago?
— Sim, somos parceiros em alguns “lances”. Ele me contou algumas coisas sobre você.
— Espero que sejam coisas boas. E você, o que faz da vida?
Marlon desviou habilmente o assunto, lançando um olhar misterioso.
— Sou um homem de negócios, tenho meus métodos! E você, além de ser linda, o que mais faz?
Beatriz riu, atraída pela conversa de Marlon.
— Apenas estudo, estou levando a vida devagar.
— Baile funk e vodca com energético: o que acha dessa combinação?
— Interessante!
— Tenho acesso às melhores festas! Você ficará impressionada quando eu começar a te levar.
Beatriz levantou uma sobrancelha, intrigada com a proposta.
— Está me fazendo um convite? — ela perguntou, sorrindo, sentindo-se atraída pela aventura que Marlon transmitia.
— Estou informando, você não tem escolha! — Ele se aproximou, criando uma tensão entre eles.
Beatriz estava intrigada, mas também um pouco nervosa com a aproximação súbita.
— Mas… nem sei quem é você! — disse Beatriz, desviando o olhar.
Marlon sorriu, seus olhos fixos nos dela.
— Relaxa, princesa! Estou te dando a chance de se aventurar comigo, com garantias de não se arrepender.
Beatriz olhou para ele, surpreendida por sua ousadia.
— Você é intenso, hein?!
Marlon não hesitou mais. Com um gesto rápido e decidido, ele se aproximou de Beatriz e a beijou intensamente.
Júlia observou a cena e ficou inquieta. Ela sabia que Marlon era um traficante de 21 anos. Apesar de gostar de aventura, não era ingênua. Então, resolveu se aproximar para alertá-la.
— Bia, Marlon é um traficante violento e perigoso! Você sabia?
— Ué? Cadê a garota que dizia: “Só se vive uma vez”, “A vida é uma só”? Vou apenas aproveitar, talvez nem o encontre de novo.
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As duas amigas continuaram na festa, dançando e curtindo a noite com Marlon e Iago, até que o dia começou a clarear. Era hora de irem embora, precisavam chegar antes da avó de Júlia despertar.
Se despediram dos rapazes e trocaram número de telefone antes de deixarem a festa.
Beatriz estava cansada, mas com um sorriso de satisfação em seu rosto. Aquela noite havia sido um sonho realizado, e ela não conseguia deixar de pensar em Marlon. Sua confiança e ousadia a instigou de uma maneira que nunca havia experimentado.
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Se envolver com a Serpente do paraíso não costuma ser uma boa ideia.
Foi assim com a Eva no jardim do Éden.
Será que Beatriz tomará o mesmo destino?
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