Beatriz sabia que não seria fácil a vida de uma mãe- muito menos quando tivesse que passar por um abandono após descobrir que seu filho de dois anos- Noah- possuía comportamentos atípicos.
Ela levou seu filho ao médico e após alguns exames comportamentais, de rotina e observação, foi diagnosticado com TEA. Para ela foi bem difícil quando veio a notícia, mas não deixaria de amá-lo por ter esse transtorno, porém Joah não reagiu bem a isso, fazendo com que Beatriz e seu filho fossem embora da casa, alegando que ele não nasceu para criar um filho deficiente.
Beatriz ficou muito triste com a situação e não tinha para onde ir- já que ela e Joah foram casados por quatro anos.
Eles moravam num condomínio na cidade de Macaíba- Natal e, sem saber o que fazer e com pouco dinheiro no bolso, foi para uma pousada no bairro, enquanto procurava uma solução.
Noah sentia fome, mas não mamava mais - porque seu organismo já havia enjoado de alimentos derivados do leite.
A alimentação de Noah estava muito limitada, o fazendo querer comer apenas feijão com legumes- mas cozidos juntos na panela de pressão. também gostava de tomar suco líquido- aqueles que colocamos água dentro- e claro, bebia água.
Sem saber o que fazer, Beatriz recorreu a pedir ajuda do dono da pousada, explicando a situação e o rapaz aceitou fazer esse tipo de comida para ela dar ao seu filho- desde que ela pagasse um acréscimo de R$20 por refeição.
Ela disse que estava passando por dificuldades financeiras e que, o pouco que tinha, seria para pagar pelo menos duas dias na pousada.
O rapaz de cabelo grisalho e sorriso sincero, disse que ela poderia trabalhar no local enquanto ficava hospedada para pagar pela comida e Beatriz aceitou, se sentindo mais tranquila por poder alimentar seu pequeno.
Noah ainda não falava, mas andava. Seu grau de Autismo era o 2- considerado Moderado. As crises eram fortes e frequentes, mas Beatriz cuidava de seu filho com muito amor e carinho e quando ele gritava, chorava e tentando se auto agredir e a própria mãe, Beatriz cantava suas músicas favoritas e ele se acalmava gradualmente.
Beatriz: Meu bebê, tudo ficará bem, a mamãe está aqui, por você. Conseguirei uma forma de te sustentar e nada irá te faltar- lágrimas saíram dos olhos dela- eu te amo filho, me desculpe se te decepcionei.
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Após uma hora e meia, o dono da pousada avisa que a comida de Noah estava pronta e entrega num pote com tampa para que Beatriz possa alimentá-lo.
Beatriz: obrigada Senhor- ela agradece.
Dono da Pousada: bom apetite para seu pequeno. E você, o que irá comer?
Beatriz: não estou com fome.
Dono da Pousada: você precisa se alimentar para cuidar de seu filho. Vou trazer algo do cardápio para você. Gosta de frango ensopado com batata, arroz e feijão?
Beatriz: sim e obrigada pela ajuda.
Dono da Pousada: de nada. Só não posso deixar vocês aqui por muito tempo porque eu não tenho tantas condições financeiras e se fizer isso por você, teria que realizar isso por todos.
Beatriz: tudo bem, eu entendo.
Beatriz passa o maior período da noite acalentando Noah que estranha o ambiente, chorando sem parar. Ele já estava sendo medicado, mas a mudança de ambiente mais ao estresse de não ver todas as pessoas que está habituado- incluindo seu pai- fez com que ele tivesse uma crise forte.
Logo vieram bater em sua porta, perguntando o motivo da gritaria da criança dizendo coisas do tipo:
"Não sabe educar seu próprio filho?"
"se fosse comigo, já teria dado uma correção nele"
E etc.
Mas nem todos entendiam o que se passava com aquela criança. Quem conseguia compreender eram os profissionais da saúde, pessoas que possuíam o mesmo diagnóstico ou tenham cidadãos na família com o mesmo transtorno do Espectro Autista e claro, o dono da pousada- que já estava ciente do assunto.
Mas nem isso fez com que Beatriz pudesse ficar na pousada, pois os clientes fizeram um abaixo assinado, dizendo que o choro "estava tirando a paz deles" e mesmo sem querer, o dono da pousada pediu para que Beatriz e seu filho se retirassem do local.
Dono da Pousada: me desculpe, de verdade, mas eu não posso perder os meus clientes.
Beatriz: mas eu não tenho para onde ir. Por favor, me deixe ficar aqui com o meu filho.
Dono da Pousada: sinto muito, mas não posso. Olha, toma isso- ele retira do bolso um valor em dinheiro, a entregando- aqui tem o suficiente para pagar um mês de aluguel numa casa simples.
Beatriz: tudo bem, obrigada por me ajudar.
Sem rumo, novamente Beatriz junta suas malas e segue pelas ruas da cidade com seu filho no colo e as malas num carrinho de bebê.
A cidade estava vazia- não passava um transporte sequer- e ela sentiu medo. Por encontrar pessoas que pudessem fazer algum mal ao seu filho e a ela; de não encontrar uma solução para seu problema e de não conseguir um tratamento adequado para Noah.
Sua mãe- Olívia- residia no interior de Natal, numa cidadezinha chamada Parelhas. O local ficava há três horas de viagem de sua cidade, mas ela precisava perguntar antes a sua mãe se eles poderiam passar algum tempo em sua casa até conseguir um emprego para sustentar melhor o seu filho ou o benefício para assim não precisar de um emprego e utilizar o valor para comprar remédios, roupas e claro, não precisar estar longe de seu filho.
Beatriz parou próximo a rodoviária de Macaíba- onde havia bancos vazios e uma cobertura que impediria que eles pegassem chuva- caso o tempo mudasse.
Era 4h da manhã quando o celular de Olivia, indicou uma mensagem de Beatriz. Ela mora sozinha numa casa de quatro cômodos- cozinha americana, banheiro e dois quartos médios, numa casa alugada.
"Beatriz: Olá mãe, desculpe o horário, mas preciso da sua ajuda. Eu e o Noah podemos ir para sua casa?"
Olívia ficou preocupada com a mensagem de sua filha e ligou para seu celular.
Beatriz permanecia na rodoviária, apreensiva, esperando o retorno de sua mãe, quando viu na tela que ela estava lhe chamando:
Olívia: Oi filha. O que aconteceu?- ela pergunta preocupada.
Beatriz: Oi mãe. Aconteceu algo e não tenho aonde morar com meu filho.
Olívia: Meu Deus! Mas e o Joah? Ele está no trabalho, aconteceu algo com ele?
Beatriz: não estamos mais juntos mãe, ele me colocou para fora de casa com o Noah.
Olívia: mas por quê minha filha? vocês brigaram?
Beatriz: é uma longa história mãe, mas te garanto que eu não tenho culpa nisso.
Olívia: De repente foi um mau entendido. Vocês conversaram a respeito disso? Tem certeza que acabou mesmo?
Beatriz: tenho mãe, ele disse que não quer um filho deficiente, que não merece isso.
Olívia: Ah! O resultado dos exames já saíram?- ela pergunta triste- não fique assim minha filha, vocês podem vir, nós iremos iniciar o tratamento nele com os médicos e nada irá faltar para essa criança. Onde vocês estão?
Beatriz: no terminal rodoviário. Tínhamos ido para uma pousada, mas Noah teve uma crise e os hóspedes nos expulsaram de lá.
Olívia: você sabe que é crime o que fizeram com você não é? Seu filho tem prioridade.
Beatriz: sim mãe, mas eu não podia fazer nada. Porém, o dono da pousada me abençoou com um valor em dinheiro que posso utilizar para pagar a passagem até aí.
Olívia: não use seu dinheiro. Eu vou comprar as passagens para vocês. Me envia seu pix que lhe mandarei o valor. Guarde esse dinheiro para comprar as coisas para ele durante o mês.
Beatriz: tá bem mãe e obrigada por nos acolher.
Olívia: estarei sempre aqui filha. Venham com cuidado. Tchau. Estou aguardando seu pix.
Beatriz lhe envia os dados por mensagem e Olivia a envia um pix no valor de R$300- no qual ela pôde pagar uma passagem no valor de R$150 e guardar a outra metade para comprar um lanche para si e uma marmita contendo feijão com legumes para seu filho.
O ônibus sairia da cidade às 10h e ela só pôde comprar a comida às 9h, num estabelecimento de selve service que possui há poucos metros do terminal rodoviário.
Um dos atendentes do guichê se ofereceu para vigiar as bolsas deles enquanto eles foram no local comprar o almoço. Beatriz aceitou a ajuda- mesmo sentindo medo de perder seus pertences, porém isso não aconteceu.
Quando ela retornou, agradeceu ao rapaz e os dois comeram seu respectivos lanches antes do ônibus chegar. Noah estava mais calmo porque via seu meio de transporte favorito - ônibus- de diversas cores e estilos.
Beatriz: nós viveremos uma nova vida meu filho e será bem cuidado, amado, nada irá lhe faltar- ela fazia carinho nos cachos de cor dourado do seu filho- a mamãe te ama muito.
O menino continuava observando o ônibus enquanto fazia som de "humm" a cada colherada que recebia de sua alimentação favorita.
Quando o ônibus apareceu, ela recebeu novamente a ajuda- dessa vez do motorista- para armazenar suas malas e carrinho no bagageiro.
Noah já estava cansado e medicado com a dose da manhã. A Neuropediatra lhe receitou risperidona em doses pequenas, para lhe ajudar na alimentação, nas crises e regular o sono, porém demorava para que o remédio pudesse fazer efeito em seu organismo.
Os dois se sentaram nas poltronas do ônibus e aguardaram—observando pela janela— enquanto o veículo saia rumo à Parelhas.
Ao descerem na primeira e única parada do ônibus, os dois foram realizar suas necessidades básicas e depois se dirigiram a lanchonete no local.
Lá, Beatriz comprou um salgado para ela e Guaravita com biscoito de Maizena- na esperança de Noah comer- e para sua esperança, ele aceitou- porém comendo todo o pacote e chorando quando havia terminado, mas quando viu o Guaravita, se esqueceu do que o levou ao choro e saboreou seu suco, novamente dizendo repetidamente a palavra "humm".
Beatriz ficou contente por seu filho ter aceitado outro alimento além do feijão e disse a si mesma que compraria mais pacotes para ele comer durante a viagem.
Noah sentiu sono novamente com o sacolejo do veículo e adormeceu outra vez nos braços de sua mãe.
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Enquanto eles estavam em viagem, Olívia preparava a casa para recebê-los, conseguindo de doação uma cama de casal para eles dormirem quando chegarem e uma sapateira pequena para armazenarem suas roupas.
Sua vontade era de enviar uma mensagem para Joah, a fim de saber o porque de sua atitude infantil, mas sabia que isso poderia lhe gerar uma confusão e a última coisa que ela queria era ter contenda entre sua família.
Olívia também foi ao mercado e encheu a despensa- no caso seu armário- de compras- arroz, feijão, macarrão- e na geladeira pôs carnes - como frango, fígado e linguiça calabresa.
Olívia tinha os cabelos loiros com mechas brancas alisado, pele parda e estatura baixa. Ela usava óculos- mas apenas para leitura.
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Beatriz retira suas malas- com a ajuda do motorista- do bagageiro e a põe no carrinho do Noah, enquanto o mesmo está sentado ao seu lado num banco de madeira da Rodoviária de Parelhas.
Beatriz: Noah, a mamãe irá ligar para a vovó.
Noah a observa rapidamente e retorna sua atenção para os ônibus parados no local, admirado.
Olívia estava terminando de fazer o almoço quando escuta seu celular tocar novamente:
Olívia: Oi filha, vocês já estão no terminal rodoviário?
Beatriz: sim mãe, pode me passar o endereço? Eu peço um táxi até sua residência.
Olívia: Rua Olcino Vieira da Costa. É bem perto daqui, mas é bom chamar um táxi por causa das bolsas.
Beatriz: tá bom. Logo estaremos aí. Qual a cor do portão e o número da casa?
Olívia: Número 50, portão azul-claro.
Beatriz conseguiu chamar o táxi e o motorista os deixaram na frente da casa, onde se iniciará uma nova etapa da vida deles.
Olívia: minha filha, quanto tempo- diz a sua mãe, feliz por revê-la após um ano- como o meu netinho cresceu- ela tenta abraçá-lo, mas Noah demonstra que irá chorar- tudo bem, a vovó não vai abraçar-lhe
Beatriz: Oi mãe- ela abraça-a- só um momento- ela paga o taxista e apanha as suas malas no porta-malas do carro- que saudades.
Os três entraram na casa e organizaram as malas no quarto que Olívia separou para Beatriz e o seu filho Noah.
Olívia: Eu sei que não é a mesma coisa da casa onde morava, mas foi o melhor que eu consegui para vocês.
Beatriz: Não se preocupe com isso, mãe. O importante é que estamos bem agora.
Olívia: você está com fome? Eu fui ao supermercado hoje e comprei mantimentos.
Beatriz: sim, eu comi durante a viagem, mas o cansaço deixou-me faminta.
Olívia: ótimo, então venha. O Noah continua dormindo?
Beatriz: sim, coloquei ele ali na cama- ela aponta para a criança dormindo de bruços- quando ele acordar, com certeza irá querer feijão.
Olívia: irei preparar legumes para colocar no feijão. O caldo que ele comerá com o grão será suficiente para sustentá-lo enquanto ele não retorna para outros alimentos.
Beatriz: tá bem, obrigada.
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Após trinta minutos que eles haviam chegado, Noah desperta chorando muito. Beatriz tenta pegá-lo no colo, mas a criança não aceita a afeição— querendo se auto-agredir e a sua mãe.
Gradualmente, Noah consegue se acalmar e aceita ser acalentado— onde Beatriz lhe dar um abraço apertado.
Beatriz: está tudo bem filho, a mamãe está aqui— ela beija o seu rosto— vou dar-lhe um banho para você almoçar.
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Apesar de o dia ter sido bem exaustivo— pois Noah percebia a mudança de ambiente e aquilo o incomodava— ele finalmente adormeceu às 23h. Beatriz aproveitou o tempo de descanso para lavar algumas roupas na máquina de lavar e conseguir se alimentar mais tranquila.
Olivia terminava de costurar um suéter quando chamou Beatriz para conversar:
Olívia: filha, eu sei que está cansada, mas precisamos conversar sobre o que aconteceu entre você e o Joah.
Beatriz: ele expulsou-nos de casa quando descobriu o estado de saúde do nosso filho.
Olívia: ele já estava a agir de forma estranha antes do diagnóstico?
Beatriz: não, ele sempre foi uma pessoa maravilhosa conosco.
Olívia: dê um tempo para ele. De repente ele ficou assustado.
Beatriz: a senhora acha? Ele nem ligou para saber sobre nós dois- a voz dela continha tristeza.
Olívia: vamos esperar e se ele não der notícias, pedirá a pensão. Noah tem direito.
Beatriz: tá bem. Eu estou sem fome, então irei dormir. Boa noite mãe.
Olívia: boa noite filha, durma com Deus.
Beatriz toma um banho morno e veste um pijama para dormir:
Ao se deitar, depara com uma mensagem de Joah. Por um momento, ela sente uma pontada de esperança no seu coração, mas ele não estava interessado nisso:
"Joah: Boa noite Beatriz. Estou-lhe a passar essa mensagem para abrirmos um acordo que não envolva confusões. Estarei-lhe a enviar a papelada por correio eletrónico- 23h10."
Ela sente o seu coração triste, porque tinha esperança deles retornarem e seguirem firme juntos, mas Joah partiu-lhe o coração.
Joah está em casa, com uma garrafa de vodca de um lado e a TV ligada no volume médio. A residência estava uma bagunça, mas ele sentia-se impotente. A notícia de Noah a pegou de surpresa e a forma que ele viu de não lidar com tudo isso foi afastá-los da sua vida.
Beatriz responde a sua mensagem, fazendo ele se sentir confuso— devido à embriaguez.
"Beatriz: Boa noite? É sério isso? Depois de tudo o que passamos juntos, é assim que tudo termina?- 23h12."
"Joah: eu não quero sentir-me inútil Beatriz e o que eu posso dar para uma criança assim?- 23h12."
"Beatriz: essa criança é o nosso filho. Ele te ama e sente a sua falta- 23h13."
"Joah: apenas assine quando receber- 23h13."
"Beatriz: ok Joah, mas eu irei pedir a pensão. Ele precisa de alimentos e remédios- 23h14."
Mas Joah já havia caído no sono— bêbado demais para responder.
Beatriz foi dormir chateada e com o coração partido— o que dificultou para ela conseguir dormir.
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Pela madrugada, Noah desperta, chorando por estranhar o ambiente. Novamente Beatriz o acalentou nos seus braços, cantando suavemente até que ele se acalmasse novamente para ir dormir.
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Pela manhã, Beatriz estava com o corpo dolorido- porque Noah havia dormido em cima da barriga dela- por estranhar o ambiente e sentindo-se confortável agarrado na sua mãe.
Olívia: bom dia minha filha- ela exibia um grande sorriso ao ver Beatriz.
Beatriz: bom dia mãe- ela se senta a mesa, da qual está repleta de variedades- a senhora dormiu bem?
Olívia: sim, apenas estou com dor nas costas, mas já tomei um analgésico. Você e Noah dormiram bem?
Beatriz: mais ou menos. Ele não se adapta bem em lugares novos, mas sei que com o tempo ele irá se acostumar.
Olívia: eu entendo filha. Eu preciso resolver algumas coisas, mas vocês podem ficar a vontade.
Beatriz: obrigada mãe. Eu gostaria de caminhar pelo bairro e procurar uma unidade que saúde que possa atender o Noah para iniciar o tratamento dele.
Olívia: tem um postinho aqui por perto, mas eu não sei se atendem pessoas especiais. Posso procurar algo que atenda as necessidades dele, mas eu não sei se possui hospitais públicos para isso.
Beatriz: entendo, acho difícil eu ter condições de pagar algo no momento, principalmente porque o Joah não irá querer pagar pensão.
Olívia: não se preocupe com isso, podemos conseguir um benefício para essa criança e você pode trabalhar de casa. Existem vários empregos online como empreendedorismo, vendas online, etc.
Beatriz: obrigada mãe, parecem boas ideias. Eu vou terminar o meu café e pode deixar que eu preparo o almoço.
Olívia: obrigada filha. Sei que iremos nos dar bem morando juntas.
Ela dá um sorriso e sai de casa, deixando a sua filha sozinha com Noah.
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