O dia era como todos os demais.
Chato e sem graça.
Resolvo entra no Instagram e olhar um pouco a vida dos outros. Já que a minha, era sempre a mesma coisa.
A tempos não postava uma foto. Pois nem me arrumar eu queria mais.
Quando abro o aplicativo vejo que a uma notificação de mensagem no direct.
Não havia foto no perfil. O nome do perfil estava "D C"
Clico na mensagem para ler.
..."Você pensou que eu não lhe encontraria? Depois de tudo que confidenciamos e sentimos, pensa que vai sumir assim? Você me pertence Malu!"...
Não acredito!
Ele me achou. Como?
Resolvo ignorar a mensagem.
E não responder nada.
"Drum, Drum"
O meu celular vibra.
Vejo uma mensagem no aplicativo de mensagens.
..."Me ignorar não vai ajudar Maria Luiza....
...Te aconselho a responder"...
O meu coração dispara. Eu começo a chorar.
Como ele conseguiu o meu contato?
O que eu devo fazer?
Eu decido responder à mensagem no aplicativo.
..."O que você quer?"...
D C digitando...
..."O que eu já queria antes....
...A minha submissa perfeita."...
Eu respondo:
..."Eu não posso. Sou casada. Desculpe"...
"Trim, Trim, Trim"
Meu telefone começa a tocar.
- Alô!
- Não é problema meu Malu. Você pensou mesmo que iria me iludir, fazer eu abrir meu coração, para depois me descartar assim?
Ou tudo que me disse era uma mentira?
- Claro que não. Disse a verdade.
- Mas as coisas não são simples assim.
- Para mim são. É só cumprir a sua parte!
Ele diz irritado.
- Eu não quero!
Eu respondo, com a voz presa a garganta.
- Eu lhe perguntei se aceitava a minha coleira, você disse que sim.
- Não tem mais volta. Sou eu quem digo quando não quero mais você. E não você!
Ele diz com grosseria.
- É bem simples Malu, ou você me serve ou conto para sua família e amigos a mulher adúltera que você é! Ainda mando os seus nudes.
- Não tem o meu rosto nas fotos.
Eu concluo.
- O seu marido pode não saber o que você faz na internet.
- Mas tenho certeza que vai saber que é o seu sexo na foto. Sem falar que claramente é a sua casa no fundo. Quer pagar para ver?
- Eu preciso pensar.
Eu respondo com voz de choro.
- Tem até amanhã!
Ele diz e desliga.
Logo fica “offline” nos aplicativos.
O que eu vou fazer? Choro desesperada.
Quem nunca entrou num bate-papo quando estava entediada.
Como eu passo o dia sozinha.
E não tenho nada para fazer.
Fico muito tempo no celular.
As vezes me sinto sozinha e quero conversar com alguém.
Sempre entrei no bate-papo do tema religião.
Faz cerca de 5 meses que não tenho relações com Luiz Junior (Jr)
E nesse dia eu estava com bastante desejo. Resolvi entrar na sala de bate-papo - Sexo virtual - Dominação.
O tema era fascinante e bem curioso.
Escolhi o nick (apelido) como Estrela.
Conversei com alguns homens que eram bem diretos e obscenos.
Eu não estava acostumada com isso.
Quando um homem com o nick Dom Carlo, começou a falar comigo, de uma forma gentil e respeitosa.
Isso me deixou bem intrigada e curiosa. Queria saber mais sobre ele. Ele me pediu meu contato no Skype, e eu não tinha isso.
Fiz uma conta e criei um perfil rapidinho. E passei o contato para ele.
No dia seguinte começamos a conversar.
Ele parecia ser bem divertido e sua vida era mais animada que a minha. Ele começou a me contar as suas experiências como dominador.
Era fascinante tudo que ele me contava.
Eu estava empolgada e bem atraida por ele.
Mas por um momento me esqueci que era casada. E isso não poderia ser levado adiante.
Eu havia dito que era solteira, e estava com vergonha de dizer a verdade.
E por isso resolvi simplesmente não responder e excluir a conta que eu havia criado.
Mas tinha um detalhe. Eu havia mandado nudes para ele. E minha foto verdadeira.
Só era falso meu nome, onde eu morava, estado civil e profissão.
O restante era verdadeiro.
E agora eu estava em uma enrascada sem tamanho.
Eu não dormi a noite.
Sabia que teria que responder alguma coisa.
Bom se tudo que dissemos um ao outro for verdade ele não gostava de submissa desobediente.
Talvez se eu fosse bem ruim ele desistia de mim.
Mas tinha um outro lado, ele gosta de disciplinar. Então podia ser que eu me desse muito mal.
Eu não sabia o que fazer.
Quando recebo uma mensagem:
Não estou de brincadeira.
Sei tudo sobre você.
* Seu endereço:
Rua da Alegria número 34 ap 110 cobertura.
Telefone (11) 91234 - 5678
Maria Luiza Soares
* Conjugê:
Luiz Soares Junior.
Estudante de Engenharia na Universidade Nove de Julho
Atendente na VTS Empreendimento
Telefone (11) 98765 - 4321
* Seus Pais:
Ana de Souza
Vagner Toledo de Souza
* Seus sogros:
Aparecida Soares
Raimundo Soares.
É suficiente ou quer que mande mais informações?
Tenho o contato de todos.
E os print's de todas as conversas.
Eu envio agora mesmo?
Ou eu tenho uma nova submissa?
Eu estava arrassada.
Ele era totalmente estranho e me tinha nas mãos.
Eu estou sem saída.
Jr era meu primeiro namorado, somos de uma igreja cristã. E fomos praticamente prometidos.
Meu pai e meus sogros são bem machistas.
E acham que mulher tem que servir.
De certa forma eu já vivia como submissa.
Com a diferença de não ter satisfação sexual.
Eu nem queria ter casado, queria me separar mas meu pai não me aceitava de volta em sua casa.
Sem trabalhar, eu não podia me sustentar. Estava presa nesse casamento falido.
Jr não me tocava a meses, vivia cansado e ocupado. Nos dias de folga queria passar com a família ou amigos. E eu vivia sempre sozinha.
Por sermos da igreja meus amigos eram restritos, e sei que se me separasse seria excluída de tudo.
Seria ignorada e considerada uma mulher do mundo.
Perderia o contato com a minha família. Pois, minha mãe era extremamente obediente ao meu pai. Era Deus no céu e Sr. Vagner na terra.
Sua palavra era lei.
E se eu me separasse perderia tudo.
Mas se refletir um pouco, ninguém perde o que não tem.
Sem pensar muito eu respondo:
..."Sim! Eu aceito ser sua submissa!"...
Logo ele me responde:
..."Ótimo, vou te enviar o contrato. Eu fiz baseado em tudo que já haviamos conversado. Você avalia e pode editar o que for preciso, assina e me envia o mais rápido possível. Qualquer dúvida me ligue."...
Eu respondo:
..."Ok!"...
..."Ok? É assim que responde?"...
Ele escreve.
E eu respondo:
..."Eu vou olhar. Sr!"...
Ele conclui:
..."Bem melhor. Não se esqueça você me pertence"...
CLÁUSULA 1°
A submissa compreende e transfere a posse de seu corpo e mente ao seu Dominador, que passa a ter pleno direito sobre a submissa. Respeitando os limites impostos nesse contrato.
CLÁUSULA 2°
A submissa se compromete a ter orgulho em pertencer ao seu Dom. Honrando sempre seu nome, sua marca, sendo grata por castigos, torturas, humilhações exercidas por ele.
CLÁUSULA 3°
A submissa declara jamais questionar, desafiar uma ordem do seu Dominador. Obedecendo imediatamente, estando disposta ao seu dominio sempre que ele solicitar.
CLÁUSULA 4°
A submissa se compromete em sempre confiar,
fazendo todas vontades, sendo objeto de uso para prazer sexual e mental de seu Dom.
CLÁUSULA 5°
Todo e qualquer ato da submissa devem ser préviamente solicitado e autorizado pelo seu Dom.
CLÁUSULA 6°
A submissa compreende que cada humilhação imposta por seu Dominador é para reforçar e confirmar a sua posição de submissa, sendo propriedade de seu Dom.
CLÁUSULA 7°
Adorar e cuidar do corpo assim como o Amor de seu Dom.
CLÁUSULA 8°
Ser sincera e verdadeira em qualquer situação não tendo segredos com seu Dom.
CLÁUSULA 9°
Cabe ao Dom cuidar, zelar, amar e garantir o bem estar fisíco e mental de sua submissa respeitando sempre os limites impostos nesse contrato.
CLÁUSULA 10°
A submissa NÃO terá mais contato intimo com outro homem (mesmo seu conjugê), sem que haja autorização do meu Dom.
CLÁUSULA 11°
A submissa e seu Dom se comprometem em realizar exames periódico de DST's (Doenças Sexualmente Transmissiveis)
CLÁUSULA 12°
A submissa se compromete em tomar os devidos cuidados quantos ao método contraceptivo para evitar uma grávidez. Sendo preferivél a injeção intramuscular de proteção com duração de 90 dias.
CLÁUSULA 13°
Em caso de gravidez indesejada. A submissa aceita a realização de um aborto sendo os custos pagos por parte do Dominador.
CLÁUSULA 14°
A submissa aceita ser amarrada (bondage), acorrentada, enjaulada, algemada, amordaçada, usar acessórios e objetos da forma que o Dom desejar.
CLÁUSULA 15°
Obedecerei ao meu Dom quanto as minhas vestes e comportamento.
CLÁUSULA 16°
Aceito me comportar como bichinho de estimação (pet play), seja qual for o animal. Se assim meu Dom desejar.
CLÁUSULA 17°
A submissa concorda em apanhar (spanking) na forma e momentos que o Dom julgar apropriados.
CLÁUSULA 18°
A submissa concorda em estar vendada em todas as sessões (encontros). Nos momentos que sua visão for necessário o Dom estará de Máscara. Sendo proibido ver, ou tocar em seu Dom sem a sua permissão.
CLÁUSULA 19°
É proibida a inserção de objetos, das mãos (fisting) ou qualquer acessório que forcem a musculatura intima com intuito de mudar a sua estrutura de forma definitiva (alargar)
CLÁUSULA 20°
A submissa não concorda em utilizar agulhas, objetos cortantes, que queime, marque ou cause qualquer dano permanente, seja fisíco ou emocional.
CLÁUSULA 21°
A submissa não aceita ter nenhum contato ou ser vista com seu Dom em público. Seja para exibição ou apenas por companhia.
CLÁUSULA 22°
Cabe ao Dom respeitar e garantir os direitos à privacidade em momentos com seu conjugê e familia.
CLÁUSULA 23°
A submissa jamais poderá chegar ao climax, sem a autorização do seu Dom. Seja na sua companhia, durante masturbação ou com seu conjugê.
CLÁUSULA 24°
A submissa deve sempre tratar seu Dom com respeito, se dirigindo a ele sobre o tratamento de "Senhor"
CLÁUSULA 25°
A submissa deve ser sempre alegre, estando ciente que o seu dever principal é proporcionar distração e prazer para seu Dom. Tendo assim o direito de aceitar ou não qualquer situação, ou desejo de seu Dom que esteja ausente neste contrato, desde que previamente decidido e concordado por ambos.
OBSERVAÇÃO
A safe word (palavra de segurança) será MORANGO.
Prazo de validade: Indeterminado
*************************************************
Eu li o contrato dez vezes.
Li mais uma vez para ter certeza.
E nada fazia sentido para mim.
Por mais que eu soubesse o que era o BDSM.
Eu nunca tinha experimentado.
E isso me dava um misto de medo e excitação.
Eu tinha algumas dúvidas, decido então ligar para ele.
"Trim, Tirm"
- Oi Malu.
- Oi Sr.
- O Sr. pode falar agora. Ou te atrapalho?
- Você jamais atrapalha. Pode dizer.
- Eu olhei o contrato. Queria acertar umas coisas com o Sr.
- Certo. Qual a sua dúvida?
Ele pergunta de forma atenciosa.
- Por questões éticas, morais e religiosas me nego a fazer um aborto.
- Porque isso não me surpreende!
- Sabia que viria com esse papinho moralista. Mas isso não posso tirar. Mas vou te dar dois motivos:
1° O seu corpo é meu. Então eu decido!
2° Eu não quero filhos. Não nasci para ser pai.
Crianças são chatas, só dão trabalho e gastos.
- Sr. temos um impasse. Eu não posso aceitar isso.
Digo tentando impor a minha vontade.
- Malu isso é imutavel. Mas se isso lhe preocupa fique atenta ao seu cuidado contraceptivo. Simples assim. Se você cuidar, essa cláusula se torna nula.
- Nenhum método é 100% seguro. Precisa estar ciente disso.
- Eu estou, por isso a Cláusula 13°.
Ele diz concluindo.
- E essa Cláusula 17° sobre apanhar. Ela não tem um limite.
- Porque spanking não tem limite.
- Eu não quero apanhar Sr. Carlo!
Eu digo com certa agonia.
- O spanking quando realizado com técnica e respeito proporciona um prazer fora do comum a submissa. Sei que você vai gostar.
Eu respiro fundo e continuo.
- E essa Cláusula 18° não entendi, não posso te ver?
- Não. Principalmente meu rosto. Quando houver a necessidade eu lhe autorizo retirar a venda dos olhos. Mas eu estarei com máscara.
- Desculpa mas você sofreu algum acidente, tem cicatrizes, marcas de queimadura, tem alguma doença? Algo assim? Porque não tenho preconceito.
- Você é curiosa.
- Não! Sou perfeito e normal. Eu apenas quero que seja assim.
Eu bufo pensando alto.
- Aff!
- Está me questionando Maria Luiza?
- Não Sr!
- E quanto a Cláusula 10° não ter relações com meu esposo? Como fica isso?
- Quantas vezes por semana você tem relações com seu esposo?
Eu fico calada.
- Responda Submissa!
- Últimamente nenhum dia.
- Como assim?
Ele pergunta.
- Faz 5 meses que não temos nenhum contato.
- HA HA HA!
Ele dá uma gargalhada.
- Então isso não será um problema.
- Mas e se ele me procurar?
- Me mande mensagem e eu digo se pode ou não.
- Tem mais alguma dúvida?
- Não!
- Assine e me envie. Quando eu receber te mando instruções com endereço para o nosso encontro.
E encerra a ligação.
Sem um tchau ou até mais.
Apenas desligou.
DOM CARLO.
Eu estava em um dia sem ter o que fazer e resolvo entrar em um bate papo. Ah meses não me relaciono com ninguém e nem tenho uma submissa. Eu sinto falta dessa vida perfeita de Dominador.
Nunca tive muito prazer na vida de baunilha (relação comum). Tive alguns relacionamentos, mas depois que descobrir o prazer que é ter uma mulher aos seus pés para você usar e abusar. Nunca mais quis ter uma relação baunilha.
Podem dizer o que for, mas todo homem já nasceu com esse instinto de caça, de controlar.
Só olhar para os animais, alguns mordem, arranham suas fêmeas, para saciar os seus desejos.
Dominar é um dos desejos mais primitivos e gostosos.
Conheci a Malu nessa sala de bate - papo, logo de cara já combinamos.
Embora ela fosse mais uma curiosa que uma submissa ela levava jeito para a submissão.
A verdade é que ninguém se torna submissa, já nasce sendo uma. Algumas só descobrindo depois.
Trocamos contato no skype e começamos a conversar.
Quando lhe pedi uma foto e ela enviou.
Quase não acreditei!
Ela é linda, perfeita, morena, cabelo preto longo e liso, olhos castanho, lábios carnudos, nossas conversas começaram a fluir, esquentar.
Ela foi se envolvendo, se entregando, compartilhando seus desejos.
Arrisquei pedir uma foto do seu sexo.
Malu não era o tipo de mulher ousada, ou soltinha. Tinha certeza que ela negaria.
Mas sem dizer, nem sim e nem não.
Ela simplesmente me enviou a foto.
Seu sexo é perfeito, com lábios grandes e sobressalente. Ideais para usar os clamps de ferro (prendedores de ferro). Quando eu vi a foto me deu água na boca.
Ela me mostrou seu peitinho delicioso.
Malu é uma morena linda, única e muito fogosa.
Ela me dizia cada coisa deliciosa, me contou seus desejos e fantasias mais intimas.
E a cada dia estava mais louco para conhece - la.
Lhe passei o meu contato, mas ela nunca me ligava e nem mandava mensagem. Eu insistia e nada. Sempre com uma desculpa.
Até o dia que ela sumiu. Não apareceu mais, não me respondia e depois de um mês a sua conta não existia mais, ou seja, ela excluiu.
Eu não tirava Malu da cabeça. Precisava encontra - la.
Peguei a sua foto e mandei para um amigo do governo. Ele lançou a foto em um banco de dados e logo a encontrou.
Ele me enviou a sua ficha por email.
Seu nome era Maria Luiza Fernandes.
De 25 anos.
Casada com Luiz Junior há 4 anos, ia completar 5 anos.
Sem filhos.
Cursou até o ensino médio.
Tinha o telefone, email, e endereço.
Eu fiquei feliz e bravo ao mesmo tempo.
Pois ela era casada e havia mentido para mim.
Mas agora toda sua reação fazia sentido.
Ela é diferente. Eu não consegui me conter, procurei a sua rede social, Malu Fernandes.
Não tinha fotos atuais. Ah última era de 2 anos atrás.
Achei que ela nem usasse mais. Mas ela estava online.
Então mandei uma mensagem grosseira.
Queria assusta - la.
Mas quando a forcei a me encontrar e ela aceitou, eu nem acreditei.
Eu sou médico e solteiro, com corpo definido devido meus treinos de Muay Thai.
Sou bem vaidoso e zelo pela minha aparência.
Eu queria conhece - la.
Mas ela não poderia ver meu rosto.
Se ela vice desistiria de mim, e eu não podia perde - la.
Ela ia pagar por ter me seduzido, me feito apaixonar e sumido. Sem falar no fato de ser casada.
Eu combinei de recebe - la na minha cobertura.
Mas ela deveria estar vendada.
Malu nunca viu meu rosto, foto minha. E também não teve interesse em ver, se teve não demonstrou.
Eu enviei uma mensagem dizendo assim:
...Amanhã as 14hs. Sem atrasos....
...Av Brigadeiro Luis Antonio. 3500....
...15° Andar Ap 502....
...A porta estará aberta, bata e entre....
Achei que ela nem fosse responder. Eu havia lhe ameaçado. Mas não acreditava que ela viria, mesmo após assinar o contrato.
Na noite anterior eu nem dormi.
A faxineira havia limpado tudo.
Eu separei meu acessórios e não via a hora dela chegar.
Parecia adolescente que ia perder a virgindade.
Para um pouco para meditar, para me concentrar no que viria.
Eu sou sádico, pervertido e mal. Adoro causar dor e ver a mulher chorando, com medo, assustada. E eu faria ainda pior com Malu. Só por ter sumido da minha vida, sem dizer nada.
Eu deixo a venda na maçaneta da porta, do lado de fora.
Olho no relógio. 13h59
Quando marca 14hs.
Eu ouço.
"Toc, Toc"
A porta se abre.
As luzes estavam apagadas. Tudo escuro, com as cortinas das janelas todas fechadas. Vinha apenas a iluminação da varanda em frente a sala.
Mas com a cortina fechada, Malu só podia ver o meu contorno, minha silhueta.
Ouço sua voz doce e suave.
- Senhor?
- Sim! Pegou a venda?
Pergunto sério.
- Sim Sr.
- Ótimo! Tire sua roupa e se coloque de joelhos.
Vejo ela tirar toda a roupa sem jeito, tentando esconder o corpo e se ajoelhar.
- Coloque a venda.
Lhe dou alguns segundos.
- Colocou?
- Sim Sr.
Sua voz quase não sai.
Eu acendo a luz.
Ela era linda demais.
Perfeita.
E estava vermelha de vergonha.
Ela estava arrepiada de frio.
Os biquinhos dos seus seios lindos, estavam durinhos.
E me convidando para abocanhar e morde - los.
Fico apenas a admirando, quando ela ansiosa e nervosa diz.
- Sr?
- Estou aqui Malu!
Ela respira aliviada.
Eu passo os meus dedos sobre o seu rosto.
Sobre seus lábios grossos e macios.
Eu toco seus seios e puxo os biquinhos ela se afasta.
- Não se mexa!
Eu ordeno.
E toco novamente seus seios. Mas agora puxo com mais força, ela morde os lábios abafando o grito.
- Se levante!
Ela se apoia no chão e se levanta. Sem jeito e envergonhada.
- Abra as pernas e mãos para trás.
Ela obedece.
Eu toco seu sexo, como estava molhada.
Eu toco seus lábios sobressalente. E depois acaricio seu clitóris.
Ela se contorce um pouco. E logo começa a gemer.
Eu estava louco para chupar.
Me ajoelho e começo a chupar com vontade.
Ela se contorce.
- Ai Sr!
Ela coloca a mão no meu rosto.
Eu seguro seu pulso e digo.
- Insolente. Não lhe dei permissão de me tocar.
- Desculpe. Foi involuntário.
Ela diz.
Eu me afasto, pego uma algema e prendo em um pulso e depois no outro.
- Agora vai aprender a não me tocar.
Eu volto a chupar seu sexo umido. Eu sugava seus lábios e depois soltava. Lambia seu clitóris, sugava e agora estava mordendo.
- Sr por favor pare. Está doendo.
- Doendo? Isso nem é dor Sub. Você vai descobrir agora o que é dor.
- Por favor, não me machuque?
- Me toca sem permissão, e agora quer me dar ordens. Está querendo mesmo sofrer.
Vejo ela ficar nervosa.
Eu me afasto. Pego um chicote e dou a primeira chicotada em seu sexo perfeito.
- Huuumm!
Ela grita mordendo os lábios.
Bato mais 4 vezes, aumentando a força a cada chicotada.
Eu me aproximo, abocanho seu seio enquanto meu dedo acaricia seu clitóris. Ela geme alto.
Era linda, perfeita e estava entregue ao meu toque.
Ela se remexe e a vejo gozar deliciosamente gritando alto, com o corpo tremendo, ofegante e com seu sexo escorrendo mel.
Que delicia de Sub.
- Malu você me desobedeceu!
- Eu...eu..não Sr, quando..no que? Ela pergunta apavorada.
- Gozou sem permissão!
- É?
Ela pergunta meio desacreditada.
- Eu, eu, é que..eu não sabia que isso era gozar.
- Eu...eu nunca senti.
Eu estava incrédulo.
- Maria Luiza você nunca gozou?
- Bom Sr, se o que senti é gozar, então não!
- Nunca gozei!
- Isso só pode ser mentira. E o seu marido? Nunca te fez gozar?
- Não, ele não se importa com o que eu sinto.
- Malu ele já te chupou?
- Chupou o que?
- Seu sexo, como eu fiz quase agora?
- Não, nunca.
- Você nunca se tocou, se masturbou?
- Ai não! É errado!
- Malu eu não estou acreditando.
- Quando vocês transam o que seu marido faz?
- Ele se deita em cima de mim, sinto ele me penetrar. Mas é rapido, ele ejacula, sai de mim e dorme.
- Malu sempre foi assim?
- Sim. Mas não é assim?
Eu queria abraça - la e beija - la.
Mas ainda não podia.
Eu solto seu pulso.
- Malu eu queria que você conhecesse o prazer da submissão. Mas não posso fazer isso, sendo que você não sabe nem o que é o prazer de um sexo baunilha.
- Vou te pegar no colo e te levar para meu quarto.
- Não tire a venda.
- Hoje vou te dar o prazer de fazer amor.
Eu a levo para a cama, a deito. Me deito ao seu lado e a beijo com carinho. Toco seus seios com carinho, beijo seu pescoço, sussuro ao seu ouvido:
- Você é linda Malu.
- É tão perfeita.
Continuo beijando sua boca, desço para seus seios, sua barriga, e chego ao seu sexo.
Eu passo a língua bem devagar pelo seu clitóris.
Para ela sentir minha lingua grande e quente.
Quando eu acerto o ponto sensível do prazer. Ela geme sem controle, suas pernas tremem e ela goza com intensidade.
Eu chupo todo seu mel e volto a lamber novamente.
- Ahh Sr.
Ela geme e goza outra vez.
Eu não estou satisfeito e a faço gozar mais uma vez.
Ela tremia, respirava ofegante e estava entregue a mim.
Eu beijo sua barriga, chupo seus seios, beijo sua boca e digo ao seu ouvido:
- Isso é ser chupada. Eu cai de boca no seu sexo delicioso.
- Essa sensação gostosa é gozar, ou melhor é um orgasmo.
- Quer sentir outra vez?
- Por favor Sr.
Eu volto então a cbupa - la. E mais rápido que antes ela tem outro orgasmo, tão intenso que seu sexo escorre muito.
Eu fico ao seu lado, eu a beijo sem parar, e toco seu clitóris com meu dedo. E a faço gozar.
- Isso é gozar com o estimulo do clitóris.
Eu volto a beija - la mas agora a penetrando com dois dedos. Eu começo a chupar seu seio enquanto enfio meus dedos bem fundo e com força. Ela grita e goza outra vez.
- Essas duas últimas gozadas, foram masturbação. Eu digo e a beijo.
- Agora você vai sentir meu membro. Talvez doa um pouco. Se doer me avise. Hoje só quero te dar pazer.
Eu começo a penetrar com cuidado e carinho.
- Ai, ai, ai...ela geme de dor.
Eu acaricio seu clitóris e assim consigo penetrar.
Eu me supreendo é muito apertada. Me concentro para não gozar antes dela.
Ela geme gostoso, e a sinto gozar. Nesse momento não consigo me controlar e gozo junto com ela.
Ela estava cansada. Eu sabia que era muito para ela.
A levo para o chuveiro, lhe dou banho, e lhe seco.
A levo até a porta de entrada. Apago novamente as luzes e digo.
- Você já pode ir Sub. Vista sua roupa, retire a venda e saia. Quando eu lhe quiser novamente, te mando mensagem. Entendeu?
- Sim Sr.
- Se vista.
Eu ordeno.
Ela se veste, tira a venda e quando ia saindo ela diz.
- Obrigada Sr.
E fecha a porta.
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