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Sabrina Os Padrinhos 4 Uma Nova Geração.

Sandro e Salete, nossas estrelas

Doutor Sandro Cavalcante, a foto na entrada do hospital da família, na galeria de fotos dos médicos da nossa família, encabeçando o grande corpo clínico do hospital da "Saúde da Mulher e das Crianças". Foi uma ideia dos meus avós que com orgulho me expõe como um troféu de perpetuidade da família Cavalcante.

Eu fui filho único a vida toda, a possibilidade de me casar era remota até que encontrei a pessoa certa e dona do meu coração, corpo e alma. E como o meu sonho era ser pai e ter uma família grande e linda, fomos agraciados com os nossos três filhos:

Sandro, Sandra e Sabrina. Gêmeos nada parecidos, na aparência e muito menos nos gênios. São opostos em tudo e nesse primeiro ano de vida já foi suficiente para sabermos que teremos alguns problemas futuros.

Sandro Júnior, no dia que completou um ano, levantou e saiu andando pela casa. Já Sandra, ficou sentada no tapete e não ficou de pé sem a ajuda da sua mãe. Depois de colocá-la em pé e segurando nos dedos de Salete ela fez o mesmo percurso que o irmão, mas só o fez depois de muita insistência.

Já Sabrina encontrou um obstáculo, suas perninhas não conseguem firmar e quando insistimos para que desse alguns passinhos ela ficou amedrontada e começou a chorar, como se aquilo fosse impossível para ela.

O meu coração de pai ficou apertado, meu peito doeu e olhei para minha esposa que saiu da sala chorando ao perceber a limitação da nossa princesa diferente das outras crianças.

Entro no quarto e ela não está, eu a procuro no banheiro, no closet e não a vejo, escuto seus soluços na varanda.

Abro a cortina da imensa porta que dá para a sacada e a vejo sentada ao chão se desmanchando em lágrimas.

Sinto que nem toda bagagem que carregamos do curso de medicina nos preparou para esse momento.

Eu a abraço forte e tento equilibrar nossos sentimentos. Estamos felizes por ver nossos filhos caminhando e evoluindo e tristes por não podermos ver no mesmo momento a nossa estrelinha correndo atrás dos irmãos.

Sabemos desde o princípio a respeito de suas limitações, mas não vamos desistir da missão que nos foi dada, e que faremos dessa pequena e frágil criança uma grande mulher.

__ Não fique assim, meu amor! Sabíamos que ela não iria se desenvolver da mesma forma que seus irmãos, será uma questão de tempo e da nossa perseverança e dedicação.

__ Eu sei, eu tenho me preparado para isso todos os dias desde que eles nasceram, mas ela deu sinais de que estava evoluindo, ela aprendeu a pegar as coisas, ela já está sentando, mas eu percebi que ela regrediu esses dias, esses dois últimos meses, ela perdeu peso, suas pernas estão mais molinhas e ela tem sorrido menos e às vezes eu a chamo e ela está dispersa.

__ Eu sei, é normal isso acontecer nessa etapa. Minha mãe conversou comigo a respeito e vamos levá-la para um acompanhamento com especialista.

__ Especialista? Quem seria?

Eu engulo todo meu orgulho por amor aquele pacotinho rosa que baba, faz xixi e cocô em seguida. Respiro fundo e digo:

__ Doutor Cristian.

__ Como? Você vai pedir-lhe que cuide da nossa pequena?

__ Sim! Na verdade, eu já conversei com ele a respeito e ele é especialista em crianças com síndromes e doenças neurológicas. Ele é um excelente profissional e temos o recurso dentro do nosso hospital. Temos a Giovana que também é maravilhosa, estamos dentro do recurso, se coloque no lugar de quem não os tem.

__ É verdade meu amor, eu desesperei-me, penso que é normal por eu ser mãe e por muitas vezes sentir-me culpada por ela ser assim.

__ Você não pode fraquejar agora, a nossa batalha só está começando, ela precisará muito de nós dois e de toda a nossa família.

Eu abraço-a forte e a ajudo levantar do piso gelado e da tristeza que estava sentindo.

Caminhamos até a sala onde as babás cuidam dos três e júnior pensa que não precisa mais em gatinhar, só quer andar a correr pela sala e caindo a toda hora. Sandra perdeu o medo e está achando lindo andar pela casa igual a uma bailarina.

Salete abaixa até a nossa pequena Sabrina que está sentada ao chão e a mesma sorri na inocência de que o seu mundo está perfeito como é, e que tudo ficará bem.

Salete pega na sua mãozinha gordinha e ela leva o dedo da sua mãe a sua boca para morder. Ela sorri quando a sua mãe fala olhando nos seus olhos e diz:

__ Você também vai andar, vai falar e brincar com os seus irmãos, e comprarei para você uma boneca do seu tamanho.

Ela fala mais para ela, do que para a pequena que só sabe sorrir e babar.

No outro dia chegamos cedo no hospital e levamos a nossa pequena que cai de amores pelo doutor gato musculoso.

Ele conversa conosco como se não fossemos médicos e explica de uma maneira compreensível para que nossas dúvidas sejam sanadas, pois nosso amor de pais não está nos permitindo ver o caso como médicos:

__ Crianças com síndrome de down encontram dificuldades motoras, o desenvolvimento é lento, mas com estímulos e tratamento elas podem desenvolver como as outras crianças. Sentir culpa, ansiedade e ficar triste, faz parte do processo para os pais e familiares. Mas é importante saber que ninguém tem culpa.

Síndrome de down é uma condição genética causada pela presença de três cromossomos 21 nas células dos indivíduos, em vez de dois. Por isso, também é conhecida como Trissomia do cromossomo 21.

Além de comprometimento cognitivo, pessoas com Síndrome de Down apresentam algumas características físicas em comum. Porém, elas se parecem mais com os seus familiares do que entre si. Cada uma tem um ritmo de desenvolvimento e, como todas as outras pessoas, personalidade própria.

Amor, respeito e socialização, faz toda diferença para o desenvolvimento da criança, em conjunto vamos vencer os obstáculos, com a ajuda de todos, nossa princesa será uma criança saudável e uma jovem feliz, para isso vamos vencer um dia por vez.

Giovana, aniversário de um ano

Arthur está a completar um ano no próximo mês, ele está esperto e já dando os primeiros passinhos. Estamos muito felizes por ele ser um menino forte e cheio de saúde.

Logo após o batizado das crianças, voltamos de Minas e em seguida comecei a sentir muito enjoo e uma sonolência que não estava no script. Como já tive a primeira experiência, antes de qualquer alarme, fiz o teste de gravidez e eis me aqui, grávida de uma menina.

Bruno ficou muito feliz e a família toda comemora por termos mais uma criança.

Confesso que estou assustada, o meu corpo ainda nem chegou no lugar e já estou com outro dentro.

Desse jeito eu não consigo voltar a Bahia nem a passeio, quem dirá administrar um hospital. Por enquanto os meus pais estão tomando conta, mas eu não estou conseguindo nem cuidar direito do meu filho. Que está agora mais grudado com a Maria e o seu tio Júlio.

Maria não trabalha mais comigo, mas ajuda-me com Arthur do mesmo jeito. Ela estuda e cuida dele, Júlio quer que ela se dedique ao máximo no seu sonho e na carreira profissional. Ela conta com o apoio das amigas e das crianças que a adoram.

Programamos de fazer o aniversário de um ano das crianças todas juntas. Será numa casa de eventos para festas infantis e independente de quem nasceu antes ou depois, a comemoração será uma só.

Tábata e a família está chegando agora cedo no aeroporto. Estamos todos ansiosos para encontrarmos os amigos e sabermos as novidades. Eles ficarão hospedados na casa da Marina e aqui em casa, pois temos quartos de hóspedes sobrando e moramos uma ao lado da outra.

A festa está linda, todos os convidados chegam e ficam admirados com a capacidade dessas mães que não deixam nada a desejar para os grandes organizadores de festas infantis.

Tábata conta para as amigas a respeito da sua loja e, como está sendo sua vida com a correria entre o cuidado com as crianças, o esposo e as famílias. Ainda bem que ela tem a sua mãe e a sua sogra por perto.

Kauã chega com Kátia que já não consegui mais andar direito de tão grande que está a sua barriga. Alex ao ver a mãe chegando, corre na sua direção e a ajuda a sentar-se. É lindo ver o carinho que ele tem com a mãe.

Lola e Lucca chegam com o pequeno Rafael, ele é a criança que Kauã salvou no acidente, ele foi entregue para adoção por sua tia não ter condições de cuidar do pequeno. Ele tem agora sete anos e o carinho dos seus pais adotivos o ajuda a superar os traumas do acidente e a saudade dos seus pais.

As crianças se divertem nos brinquedos e os pais mais do que as crianças, só escuto as risadas dos rapazes que parecem adolescentes.

Mas percebo que Salete está com olhar distante e o seu abatimento a deixa com pensamento longe.

__ Aconteceu alguma coisa, amiga?

Pergunto preocupada com o seu olhar vago.

__ Não, está tudo bem!

__ Você não sabe mentir, minha amiga! Eu te conheço desde pequena e sei que tem alguma coisa lhe incomodando.

__ Eu não consigo esconder nada de vocês, não é mesmo?

__ Sim, então pode começar a falar.

__ A Sabrina terá que fazer uma cirurgia.

__ Cirurgia, de quê?

__ Fomos no Cristian ontem e ele disse que Sabrina tem adenóide.

__ Sim, isso eu já estava desconfiada, ela perdeu peso esse mês, é um sintoma da adenóide, a criança não se alimenta direito, mas é um procedimento simples e praticamente comum em crianças com down, vocês sabem disso.

__ Eu sei, mas não deixa de ser preocupante.

__ Salete, não é porque ela é especial que você deva se preocupar tanto, sei dos seus medos, mas Sabrina é uma menina forte e ela, diferente de tantos casos, não apresentou até agora problemas típicos de crianças com a síndrome.

__ Sinceramente, eu acredito que agora é hora de você se preocupar com o Júnior e com a Sandra.

__ Por quê?

Ela pergunta-me um pouco assustada.

__ Olha o que o seu marido está fazendo com os seus filhos.

Olhamos para o tobogã e Sandro está no topo com as duas crianças. O pior é que os homens sem juízo estão todos no alto do brinquedo pronto para descerem com as crianças.

Sinto o meu corpo gelado quando vejo Bruno segurando Arthur no seu braço, Alex com Antônio e Kauã com Alice. Calebe com Júnia e Lucca com Rafael. Elias com José e Renan com Janice. Não sei qual a hipótese disso dar certo e de quem foi essa triste ideia, de descer vinte metros em ondas segurando bebês de um ano.

Ao ver um a um descendo o meu coração está acelerado. De repente desce Sandro com as duas crianças no seu colo. Fechamos os nossos olhos para não vermos, em seguida ouvimos os aplausos da torcida organizada que comemora o grande feito.

Olhamos umas para as outras e soltando a respiração, Salete diz:

__ Eu estou envelhecendo! As rugas são inevitáveis e não terá bisturi que conserte o meu rosto daqui a poucos anos.

As crianças estão sorridentes nos braços dos pais que não tem um pingo de juízo.

Júnia pega a maior pirraça querendo subir novamente no brinquedo assassino. Laila tenta impedir, mas o pai faz todas as vontades. Daí a pouco, Maria e Júlio está fazendo o mesmo com as crianças que adoram o feito.

__ Estamos precisando de férias, meninas. Será que poderemos tirar uma, quando essas crianças tiverem uns sete anos?

Marina fala abrindo os olhos depois que seus filhos descem de novo no brinquedo com o pai que parece não ter tido infância.

__ Se eu conseguir parar em dois filhos, talvez eu consiga.

Falo alisando a barriga de seis meses que está chutando, fazendo ser notada.

Kátia e Lola estão distraídas, conversando perto da mesa de doces, quando só escutamos Lola gritando o Alex para socorrer a sua mãe que está a desfalecer nos seus braços.

André que está sempre a espreita, corre e a segura. Ele a pega em seus braços e a deita numa espreguiçadeira perto da piscina. Kauã que está com Antônio na descida maluca, o entrega para Marina e sai correndo em direção a esposa que está inconsciente.

Os médicos que estão presentes na festa, observam os primeiros socorros do Sandro e do Kauã, que trocam olhares preocupantes.

__ Temos que levá-la para o hospital, ela está a ter uma pré-eclâmpsia…

Tábata, sustos

Saímos do aniversário direto para o hospital, nessa hora somos apoio e porto seguro uns para os outros.

Marina está preocupada com Alex que não para de chorar, com medo da sua mãe não resistir ao parto.

Kauã está lá para dentro com Sandro, Salete, vovó Cida, os seus pais e até agora nada de notícias, o estado dela é grave, pois os sintomas foram silenciosos e Kátia foi muito forte toda a gravidez.

André está parecendo ser o pai da criança, ele anda de um lado para o outro e não diz uma palavra com ninguém.

Calebe e Laila estão num canto, Lola e Lucca em outro e o clima é pesado, pois, estamos todos apreensivos.

Renan chega abraçando-me e diz:

__ Eu deixei as crianças com os seus pais na casa do Bruno, eles estão com Arthur e Rafael, a sua mãe disse para você não se preocupar.

Eu beijo-o com um selinho e agradeço o cuidado com as crianças e comigo.

__ Tem alguma notícia da Kátia e do bebê?

__ Ainda não, ninguém veio falar nada. Mas Salete disse ser comum, numa gravidez nessa idade a criança nascer prematura e também casos de pré-eclâmpsia.

__ Se acontecer alguma coisa com eles, Kauã morre.

Renan fala sem maldade e todos o olham.

__ Vire essa boca para lá! Não vai acontecer nada com eles. Ela é forte e vai conseguir sair dessa, essa criança será como a mãe.

André fala nos surpreendendo e Alex o abraça num choro compulsivo. Tem momentos que acho sinceramente, que esses homens não cresceram.

São horas angustiantes, já é noite e ainda não temos notícias. Estamos cansados e o silêncio sem notícias é uma tortura.

A porta se abre e Salete vem com o Sandro, com um olhar sério e os olhos rasos d'água, Alex se aproxima e pergunta:

__ Como está a minha mãe?

__ Ela ainda está dormindo, o pior já passou e ela está bem.

Retiramos a bebê, uma menina linda, mas por ser prematura ficará na neonatal.

__ Podemos vê-la?

Alex pergunta com um certo desespero e entusiasmo. Marina e André estão ao seu lado, mas ele está angustiado e só terá sossego depois que vê-la bem.

__ Você pode entrar, sozinho e nada de deixá-la nervosa. Você poderá conhecer sua irmã pelo vidro e Kauã está com sua mãe, pelo visto não sairá do seu lado nem por um minuto.

Kátia ficou no hospital por muitos dias, fomos visitá-la antes de voltarmos para Minas e conhecemos a Sarah, uma linda bebê de pele clara e cabelos pretos.

Kauã é um pai amoroso e um marido exemplar. Difícil é entender o papel de André nesse relacionamento. Ele ficou de prontidão diariamente, no tempo que Kátia ficou internada, a desculpa era que estava apoiando o Alex, mas não foi bem o que percebemos. Ele cuidou do seu filho, mas sua preocupação com a mãe dele era muito escancarado.

Voltamos para Minas depois de três dias em São Paulo, pois Tereza também entrou em trabalho de parto e teve outra menina.

Giovana também teve uma menina, por nome Amélia e ocorreu tudo no tempo certo.

Por fim, esperamos que os nascimentos deem uma pausa durante um tempo, pois as fotos do aniversário ficaram parecendo festa do maternal em escola pública. Uma quantidade enorme de crianças da mesma faixa etária.

Tudo parecia voltar a normalidade, Kátia e Sarah estão bem, Alex já se acostumou com a ideia de ser irmão mais velho de uma menina e Kauã está apaixonado por essas duas mulheres que vieram mudar a sua história de vida.

Até que recebemos uma ligação de madrugada, avisando que Sabrina passou mal, sendo levada às pressas para o hospital.

__ O que aconteceu?

Pergunto para Marina que não para de chorar e em total desespero diz:

__ Ela começou a chorar e não parava, Giovana achou melhor levá-la para o hospital e Cristian disse que ela está com otite e um agravante, não sabemos ainda ao certo.

Não deu para Salete nos explicar e Giovana está lá dentro com doutor Cristian fazendo os exames necessários. Sandro não para de chorar e com isso todos nós estamos chorando com medo da nossa pequena não aguentar.

__ Gente! Você são pais, sabem que crianças tem dores de ouvido e, que isso pode não ser tão alarmante. Salete e Sandro são médicos e estão desesperados, por medo de perderem a nossa estrelinha, mas eles precisam pensar como médicos e não como pais, nessa hora. Tenham calma, não será nada grave, vocês verão.

Foi difícil acalmar a todos, cada hora uma das meninas ligavam desesperadas porque Sabrina estava chorando com dor de ouvido. Ela é muito calma e tem sempre um sorriso lindo no rosto, sabemos que para ela estar chorando, com certeza deve estar doendo muito.

Eu e Renan não conseguimos dormir, ficamos na cozinha conversando com dona Josefa que nos ensina como curavam dores de ouvido nas crianças na roça:

"__ Uma maçã de algodão esquentada na brasa e espreme duas gotinhas daquele óleo morno no ouvido da criança e logo a dor passava. Foi assim que minha mãe criou os filhos e nunca precisou ir ao médico por causa disso."

Ela fala com seu jeito matuto e a sua sabedoria que passou de geração para geração.

Laila liga-me e diz que está tudo mais calmo agora. O doutor Cristian está com ela no colo e segurando a sua cabecinha no seu peito a fez dormir, a dor passou e Sandro agora, está remoendo de ciúmes, pois foi trocado pelo doutor bonitão mais uma vez. Marina diz:

__ Ela puxou a madrinha, adora um homem com músculos.

Eu rio por conhecer os fracos gostos da minha amiga. Laila ri do assunto e abafamos o caso.

Foi apenas uma crise e já está sendo tratada e podemos nos acalmar.

Os próximos meses foram nessa base. Sustos, choros, risos e qualquer coisa que acontecia com a Sabrina, todos já ficamos em alerta. Até que nos foi necessário fazermos uma terapia em grupo para não prejudicarmos o desenvolvimento da pequena.

Giovana coordenava a nossa terapia em vídeo chamada, foi importante para que não ficássemos obcecadas por doenças, traumatizadas com problemas que nem existiam. Crianças gripam, tem dores de garganta, ouvido e dores de barriga. Elas estão criando defesas e precisam de imunidade.

Devido à Sabrina, nós aprendemos a sermos mães e pais. Perdemos o medo de deixar as crianças descalço e paramos de chorar com elas quando caiam. Mesmo que a estrelinha ainda não ande e nem fale, mas ela veio colocar equilíbrio na nossa forma de cuidar das nossas crianças. Ela está crescendo e com ela os desafios diário para todos nós.

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