Marcos
Eu sou Marcos Garcia, tenho 28 anos e ocupo o cargo de vice-presidente na empresa M&M Telecomunicações.
Sou irmão gêmeo de Marcelo Garcia, um homem que se apaixonou por uma mulher que lhe aplicou um golpe. A empresa quase faliu, mas conseguimos evitá-lo porque ele mantinha a maior parte do dinheiro em uma conta conjunta comigo, e eu não autorizava os saques que ele desejava fazer.
Eu sabia desde o começo que ela não era flor que se cheira, só pelo jeito dela de caminhar e falar, era notável que era uma golpista de baixa categoria.
Eu sou muito desconfiado das pessoas. Quando as vejo se fazendo de vítimas demais, logo suspeito que é um golpe. Até porque, quem realmente é vítima, não diz que é, a pessoa tenta a todo custo demostrar força, e não fraqueza.
Tivemos brigas naquela época, mas hoje, mesmo com o coração partido, ele me agradece. Ele percebeu que eu estava certo depois que ela o abandonou, deixando-o arrasado... Não, ele ficou pior que isso, ele estava indo para o fundo do poço já.
Para evitar que ele caísse em depressão profunda, permiti que continuasse como presidente da empresa. Acredito que ele já sofreu o suficiente; não vejo necessidade de impor mais punições.
No entanto, é importante que ele encontre uma nova paixão para superar a anterior, pois só assim ele ficará curado totalmente desse amor doente que ele ainda sempre por ela.
Dizem por aí que um novo amor cura o antigo. Vamos ver se isso é verdade ou apenas boato de pessoas que não tem o que fazer.
Eu não tenho o menor interesse em me relacionar com ninguém depois de ver o estado em que ele ficou. Nem mesmo morto me atrevo a me apaixonar por alguém.
Tenho encontros casuais com mulheres desconhecidas para evitar compromissos, e saio antes que acordem para não dar meu número do celular. Odeio perturbações, odeio pessoas que me estressam, então, prefiro evitar certos aborrecimentos.
Hoje, tenho uma reunião com um dos sócios, que tem duas belas filhas. Já vi fotos delas, mas preciso vê-las pessoalmente.
Vou me casar com uma delas em nome do meu irmão, para que, quando ele pensar em recusar, já esteja casado.
Mas preciso encontrar a mulher perfeita, alguém que não seja escandalosa nem briguenta. Quero alguém delicado como uma rosa, com um rosto angelical.
Não vou escolher qualquer mulher para ele. Quero que ele encontre o amor em alguém que não esteja interessada apenas no dinheiro, alguém humilde em suas ações, alguém que busca o amor genuíno.
Deixo-o na empresa. Vamos juntos todos os dias, mas quando um de nós precisa sair, o outro fica. Precisamos crescer a cada dia para compensar as perdas.
Chego à casa de Jonas, e o porteiro, com toda a educação, me indica o andar e o apartamento onde devo ir.
Assim que toco a campainha, uma jovem encantadora abre a porta. Nossos olhos se encontram com tanta intensidade que mal consigo piscar.
— Boa tarde, senhor. Pode entrar, — ela diz com uma voz doce, e eu sorrio com sua educação. Ela parece bem treinada, mas é apenas uma empregada. No entanto, seria uma escolha perfeita.
Sou despertado desse transe quando Jonas me chama para entrar. Passo por ela, sentindo seu perfume suave enquanto caminho. Ela é linda; meu irmão se apaixonaria por ela facilmente.
— Olá, Jonas. Vim resolver aquela questão.
— Claro, senhor. Venha, minhas filhas estão na sala. Emilly, prepare um café para o senhor Garcia, por favor.
Ela sai quase correndo, e eu pergunto se ela é a empregada da casa. A resposta vem com um sorriso. Ela é, na verdade, filha da irmã falecida de Jonas, que a deixou como herança. Como não tem para onde ir, ele permitiu que ela ficasse, mas que trabalhasse para pagar a estadia.
Colocar a própria família para trabalhar como empregada pode parecer cruel, mas, de certa forma, é uma decisão interessante.
Isso acabaria com muitos sanguessugas que só vivem para arrancar dinheiro de quem trabalha honestamente. Talvez eu também deva considerar algo assim, já que tenho primos que vivem à custa dos outros.
Sou conduzido até a sala principal, onde vejo as duas jovens. Não nego sua beleza. Se estivéssemos em uma balada, certamente as convidaria para sair.
— Estas são as minhas joias, senhor Garcia: Belly e Amy.
Não sou o tipo de cavalheiro, mas cumprimento-as com um aceno de cabeça, e elas me olham com desejo nos olhos. É claro que sabem quem sou e que tenho dinheiro, e parecem ser interesseiras.
Pelas aparências e pelo modo como se comportam, parece que estão atrás de dinheiro. Mas só pelo modo como se vestem e agem, posso dizer que são interesseiras.
Ela não têm um olhar puro, e é fácil perceber que não são o tipo de mulher que estou procurando. Minha experiência diz que elas já passaram por várias mãos de homens.
— Bom, como sabem, sou Marcelo Garcia e preciso me casar. Tenho 28 anos e preciso de uma esposa para me acompanhar e dar herdeiros.
— Está diante das mulheres mais lindas do país, senhor. Qualquer uma delas é uma escolha maravilhosa.
Quando vou mencionar meus requisitos, a jovem serva coloca uma bandeja na mesinha em nossa frente e começa a servir a todos.
Ela tem um olhar puro, e não vejo desejo em seus olhos. Talvez ela seja a melhor opção entre as três.
— Bom, para ser minha esposa, a mulher precisa ser mais do que bela; precisa ser inteligente, prestativa e, acima de tudo, virgem.
Elas se engasgam, e eu sorrio de lado. Olho para as duas, que ficam inquietas.
— Elas já tiveram namorados, senhor, mas estão solteiras agora...
— Mas são virgens? Sabe, senhor Jonas, sou muito ciumento. Minha esposa não pode ter tido nenhum outro homem além de mim. Se souber que ela já teve outro, a descarto imediatamente. Qual das duas é virgem? — Pergunto, olhando para elas, que estão visivelmente desconfortáveis.
— Emilly é virgem...
Marcos
Todos olham para a mãe delas, e eu sorrio com a situação, pois a cara de raiva deles pela prima empregada sendo favorecida, é hilária.
— A Emilly é virgem, ela nunca namorou com ninguém, se ele quer uma mulher pura, só existe ela nessa família.
— Mas ela não é ninguém, ela não pode sair dessa casa. Desculpa, senhor, mas eu só tenho as duas filhas para lhe oferecer, a Emilly não é uma opção.
Se eu levar ela, ele perde a empregada gratuita que ele tem em casa, mas com o dinheiro que eu vou dar, ele vai poder contratar uma. Me levanto para sair e digo antes de dar um passo.
— Que pena, eu estava disposto a pagar uma boa grana pelo dote. Eu sei, isso não existe mais, só que eu sei que ajudaria vocês. Mas, como aqui não tem o que eu preciso, eu vou embora.
Dou uns passos para sair, mas ele manda eu me sentar novamente. Ele olha para ela como se quisesse matar só com o olhar, e sabendo que eu vou pagar uma boa quantia, ele retira tudo que disse.
— Emilly não é bem da família, mas, se o senhor se interessou por ela, pode levá-la, ela irá se comportar na sua casa, mas tem que ter um pulso firme, porque apesar de ter 20 anos, ainda parece uma garotinha mimada.
— Eu não sou mimada, tio, eu sou... — Emilly para de falar assim que ele serra os olhos em sua direção.
Ela fica encolhida com medo, e posso apostar que nessa casa suas ações são reprimidas de todas as formas. Dá para ver que ela não pode nem se expressar, que ele a interrompe.
— Você vai, se o senhor Garcia quer, então você vai, não me faça falar duas vezes, entendeu? Ela é toda sua, senhor Garcia, ela é virgem sim.
Olho para a mocinha, que balança a cabeça negando, só não sei se esse não é para não ser virgem, ou se esse não é para não colocarem ela nesse rolo.
— Você é ou não é virgem, Emilly? — falo me levantando e ficando de frente para ela, que se encolhe todinha de medo.
Tento procurar seus olhos, mas ela os mantém abaixados, olhando para a minha gravata, com medo de me encarar. Gosto disso, ela parece ser uma menina que obedece, e pelo que vi do seu tio, basta um olhar de medo que ela já se encolhe toda.
— Se sinta privilegiada, Emilly, você foi a escolhida por mim, e será a minha esposa, que honra maior que essa?
Ela me olha por um momento, mas depois desvia o olhar para os seus familiares e começa a suplicar para não ser levada.
— Tio, por favor, não me venda, eu juro que vou me comportar, até trabalhar mais se o senhor quiser, mas não faça isso comigo... — ela fala com a voz trêmula, assim é bom, pois não tentará nenhuma gracinha.
Ele nem olha para ela, se ajeita no sofá olhando para o lado. Seus olhos vêm de encontro ao meu, e por eles, sinto que ela me implora para não levá-la. Mas, eu a quero, tenho certeza que ela é o que eu preciso.
De todos eles, Emilly foi a única que, mesmo sabendo que eu tenho muito dinheiro, não quer ser levada por mim, mesmo sabendo que se tornará a senhora Garcia, e terá de tudo na minha casa, prefere ficar aqui, sendo escravizada diariamente para esse monte de encostado.
— Está feito, a levarei comigo, irei transferir 5 milhões para sua conta, senhor Jonas, assim que ela estiver em minha casa.
— Já pode levar se quiser, senhor Garcia, ela é toda sua. — ele fala sem gosto nenhum, ele só aceitou por eu ter falado que iria pagar para ele. Homem ambicioso, esses eu mantenho no chinelo.
— Papai? — as duas reclamam juntas, mas, nenhuma delas vai conseguir fazer o Marcelo esquecer a Laila, e meu intuito de vir atrás de uma noiva, é exatamente para isso.
— Fiquem quietas!
Ele chama atenção das duas, mas eu não tiro os olhos dela, já ela olha para todos os lados, como se estivesse pedindo socorro para alguém ajudá-la.
— Então, Emilly, vamos?
Ela balança a cabeça negando bem rápido e vai até a sua tia, mãe das meninas, e se ajoelha diante dela, para que não permita que eu a leve.
Isso já está ficando chato demais, estou começando a me irritar, estou a ponto de ir embora e largar ela aí.
— Por favor, tia, me ajuda, eu não posso ir com ele, e se ele fizer mal a mim?
— Sabe que eu não tenho voz nessa família, Emy, eles que mandam em mim, desculpa minha princesa, mas eu não posso fazer nada. — ela fala algo em seu ouvido, que ninguém da sala escuta, e eu fico intrigado com isso.
— Eu não sou uma mercadoria, tia, eu não sou um animal para ser vendida dessa forma, por favor, não façam isso comigo, não me peça isso, é demais para mim.
Ela passa a mão na cabeça da menina, parece que é a única que se importa com ela nessa casa, tirar ela daqui pode ser a sua melhor opção, porque querendo ou não, na minha casa ela vai ser a senhora, não vão precisar servir ninguém.
Olho para eles, tentando ver quem mais se importa com ela, mas nenhum demostra nenhuma reação. Bem, a única coisa que se vê, e a raiva por ela ter sido a escolhida por mim, e não elas.
Como o trato já está acertado, pego ela pelo braço, apertando com força para que ela não tente fugir, e a levanto. Olho em seus olhos e falo.
— Vamos para casa minha noiva, não se preocupe, a tratarei muito bem...— Me aproximo e falo em seu ouvido baixinho. — Claro, desde que você se comporte e me obedeça, aí ficaremos bem.
Sinto seu corpo se tremendo em minhas mãos, e eu sorrio com isso. Vai ser muito divertido ter ela na minha casa...
Marcos
Sem dar tempo de ela pensar, ou qualquer outra coisa do tipo, a levo para o carro arrastada, o motorista abre a porta e eu praticamente jogo ela dentro.
Ela vai se afastando, ficando bem longe de mim, como se eu fosse comer ela aqui dentro. Eu achei ela muito bonita, e seus olhos são bem intensos, mas ela não faz o meu tipo. Sou guloso de mais, gosto de fartura.
E ela além de ser magra de mais, não tem nada para um homem desejar, peito pequeno, a bunda é arrebitada, mas pequena de mais, um tapa e ela perde a bunda.
Ainda anda igual a maloca, parece um um adolescente, com a camisa larga e uma calça apertada, que dá até para ver que só tem ossos nas coxas e canelas.
Não, ela não faz o meu estilo, é mais o estilo do meu irmão mesmo, eu só pegaria o rosto dela, o corpo jogaria fora.
Mando o motorista ir para a mansão, lá vou dar um jeito do meu irmão saber que tem uma mulher esperando por ele.
Sei que ele não vai gostar dessa história, mas quanto mais rápido ele se apaixonar por ela, mas rápido ele esquece a vadiä.
Alguns minutos depois chegamos na mansão, e quando entramos, a Dadá nos espera na porta.
— Dadá, leve a senhorita para o quarto de hóspedes, mostre onde é o banheiro, dê qualquer roupa para que se vista, manhã eu cuidarei disso.
— Sim mestre, venha senhorita.
Ela se vai com a empregada toda encolhida, quero ver até quando ela vai ficar assim, parecendo um animalzinho assustado.
Vou até o escritório, sei que o Marcelo está lá. Entro e seus olhos saem da tela do computador para mim. Puxo a cadeia e me sento.
— O que foi?
— Marcelo, que tal você se casar e ter uma família?
— Vou me casar quando a Laila voltar, sabe que eu não vou me envolver com outra mulher a não ser ela, e sei que ela virá para mim, é só questão de tempo.
— Se ela vim, vai ser porque o dinheiro acabou, ela só virá para pegar mais, e te dá outro chute na bunda, você sabe que é isso que vai acontecer, para de ficar se iludindo.
Ele fecha a cara para mim, vai ser difícil fazer ele aceitar a Emilly como sua esposa.
Mas prefiro que seja assim, se ele se casar com ela, a Laila não terá chances de inventar se casar com ele, só para herdar o dinheiro todo.
Eu não entendo como só ele não percebe o papel de besta que está fazendo, e todas as vezes que falo a verdade, ele sempre faz esse cara de zangado comigo, deveria aprender e não se envolver com mais ninguém.
Somos tão parecidos na aparência, mais ele é tão tapado, que não percebe o golpe. Totalmente diferente de mim, que sei exatamente quando a pessoa mente, e quando ela conta a verdade.
— Existe outras mulheres no mundo Marcelo, Laila não é a única, deveria dar uma oportunidade para as outras. Você é muito lindo para ficar preso ao passado.
Ele revira os olhos, e continua a trabalhar pelo computador. Não tem jeito, eu vou ter que obrigar ele a se casar com ela, depois de casado, ele não pode fazer nada.
Bom, até pode, mas como ele tem o coração mole, vou falar da vida que a Emilly passava antes de vim para cá, ele vai acabar aceitando ela, um casamentos forçado que tem tudo para dar certo.
Se ela não fugir é claro... Acho que tenho que avisar a ela o que acontece se ela querer fugir.
Saio do escritório, e vou indo para o quarto dela, mas encontro a Dadá subindo as escadas com umas roupas dobradas em mão, pergunto se é para a Emily, e ela diz que sim.
— Me dá, eu tenho que falar com ela, e já entrego. Prepare a refeição e leve no quarto dela, pois hoje a mocinha não sairá do quarto, só vai sair de lá quando eu ordenhar entendeu?
Ela concorda com a cabeça e desce as escadas quase correndo. Um dia ela vai cair, e eu não vou fazer nada.
Entro no quarto dela, e escuto o barulho do chuveiro, coloco a roupa em cima da cama, e me sento do lado.
Espero ela sair, e quando sai, fixo meu olhar em seu corpo que está coberto somente por uma toalha.
Ela se assusta, e caminha para trás, percebo que ela vai fugir, e corro até ela a segurando pelo braço.
— Está com medo querida.
— Eu só...eu... Po...por favor me solte, eu...
— Não adianta se esconder de mim, eu serei o seu marido e teremos a nossa lua de mel.
— Não! — ela fala firme, como se fosse um desafio.
Empurro ela na parede, e só escuto o barulho da cabeça dela batendo, ela se debate, mas eu a prendo com tudo, colocando meus joelhos entre suas pernas.
— Somente eu digo não nessa casa, tudo que eu mandar você fazer, é para fazer, isso não é um pedido é uma ordem. Retira a toalha do seu corpo.
Ela olha para o lado e fecha os olhos, não me obedecendo. E eu achava que ela era obediente, tá aí, se fazendo de rebelde.
— Eu mandei você tirar a toalha, quero ver o teu corpo agora.
Sem me olhar, ela balança a cabeça negando, e isso está me irritando. Puxo a toalha com tudo, e ela se cobre com as mãos.
Pego elas e jogo para cima da cabeça, e passo os olhos por todo seu corpo. Me aproximo do seu pescoço, e começo a senti o seu cheiro, doce e delicado.
Totalmente diferente de tudo que eu já senti. Passo a língua, subindo até a ponta da sua orelha, e deixo uma mordidinha nela.
Ela se debate inteira, como uma presa faz para se livrar do seu caçador, aperto mais as duas mãos, e levanto mais o meu joelho, e começo a roçar.
— Para por favor...
— Você não quer que eu pare, só está com medo, mais isso não é coisa para temer, e sim para sentir, veja como é bom.
Seguro a mão dela só com uma, e começo a descer pelo seu corpo até chegar na sua intimidade, ela tenta fechar as pernas, mais eu a abro mais.
— Só sinta como é bom, depois você me diz como é. — Falo cheio de desejo, desejo por ela, pela mulher que será do meu irmão.
Merda! Ela não é para mim....
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