NovelToon NovelToon

A Guarda-Costas Do Meu Filho

| É Claro Que Não Sou Machista!

Me chamo Maion, tenho 28 anos e sou viúvo. É estranho falar que sou viúvo aos 28 anos, nunca me imaginei casado e com toda certeza começei o meu casamento pelas razões erradas. A minha falecida esposa era minha secretária, uma mulher competente, séria e muito organizada. Nunca a vi com outros olhos até o dia que ela entrou no meu escritório e me propôs um contrato de casamento. Encarei ela sério, imaginei que pudesse ser uma piada, mas não era. Ludmila, tinha 21 anos, mesma idade que eu na época, ela sabia tudo sobre mim, mas eu não sabia nada sobre ela.

Flashback on...

Maicon: É uma piada?

(Ludimila, 21 anos)

Ludmila: Não! Você precisa se casar para continuar sendo o presidente e eu preciso de um tutor para o meu bebê.

Maicon: Tem um bebê?

Ludimila: Estou grávida senhor Maicon, sou sozinha e tenho um diagnóstico terminal. Podemos nos casar por contrato, você se tornar tutor do meu filho e quando partir, cuida dele.

Maicon: Calma Ludimila, isso está confuso. Esta grávida, com uma doença terminal?

Ludmila: Sempre sonhei em ser mãe, não tenho ninguém e queria uma família. Tenho um emprego estáve, que paga muito bem, juntei bastante dinheiro e me senti pronta para ser mãe. Fiz uma inseminação artificial e não tinha certeza se estava grávida, desconfiei a poucos dias e no exame deu algumas alterações. Tenho um câncer agressivo que tem metástase e o médico me deu alguns anos. Por favor, sei que é um bom homem, só precisa ser o tutor desse bebê.

Flashback off.

Demorei a processar a proposta da Ludmila, mas acabei aceitando. Confiava nela e sabia que de fato precisava me casar. Pedi que ela saísse da empresa e cuidasse da saúde, nos aproximamos morando juntos e passei a admirar ainda mais a força dela. Começei a ver a Ludmila com outros olhos, não foi difícil, ela era uma mulher linda. Me apaixonei por ela e tornamos o nosso casamento real antes do Andrew nascer, registrei ele como o meu filho e éramos uma família. Tivemos bons anos e foi doloroso perder a Ludimila. Me mantive de pé pelo Andrew, ele é a minha força e o meu coração fora do peito.

Encaro a foto da Ludmila na minha mesa, sinto falta dela, ela sempre sabia o que dizer ou o que fazer em qualquer situação. Teve uma vida difícil, mas ainda sim, era uma mulher doce e alegre. Olho o relógio, já está perto da hora do almoço, pego o currículo na minha mesa e tenho certeza que isso coisa da Jaqueline.

Maicon: Jaquelineeeee.

(Jaqueline, 24 anos. Secretária do Maicon)

Jaqueline: Entro desconfiada na sala do Maicon.

Fiz algo errado?

Maicon: O que é isso?

Jaqueline: Ah, isso? É um currículo.

Maicon: Te pedi um guarda-costas para o Andrew, e não uma guarda-costas.

Jaqueline: Ah não! Pode parar! Não é possível que está sendo machista. Me recuso a acreditar!

Maicon: É claro que não sou machista!

Jaqueline: Isso soou tão machista!

Maicon: Jaqueline!

Jaqueline: Ela é uma ex-policial no Brasil, treinada e tem porte de arma. Qual o problema em entrevistar ela?

Maicon: Farei a entrevista, mas quero ler o relatório dela antes.

Jaqueline: Vou trazer, o Claudio deixou na minha mesa pela manhã.

Maicon: Vou almoçar na minha sala hoje.

Jaqueline sai e vou resolver as pendências, assino alguns contratos e ligo para casa, para saber como o Andrew está. Desligo a ligação e a Jaqueline entra na minha sala com dois hambúrgueres.

Jaqueline: Seu almoço!

Maicon: Cadê a minha comida?

Jaqueline: Nada de comida hoje, é sexta-feira, dia do lixo.

Maicon: Dia do que?

Jaqueline: Dia de sair da dieta e comer algo diferente.

Maicon: Isso não é saudável Jaqueline!

Jaqueline: Claro que é, não está vendo a salada? Tem alface e tomate.

Maicon: Você é uma péssima secretária!

Jaqueline: Aí, essa doeu! Grosso!

Maicon: Jaqueline me olha com a cara mais sinica do mundo. Dou duas mordidas no sanduiche e não consigo mais comer.

Não dá, pode levar.

Jaqueline: Bom que sobra mais para mim!

Pego o sanduíche do Maicon e saio do escritório, volto com a comida do restaurante que ele gosta segurando o riso.

Maicon: Jaqueline!

Jaqueline: O quê? É a comida do restaurante que gosta e tem um remédio para azia do lado!

Maicon: Porque me deu o sanduíche se tinha a comida?

Jaqueline: E ia perder a oportunidade de ver você mordendo um sanduíche? Nunca!

Falo e saio praticamente correndo da sala do Maicon. Escuro o grito dele e dou uma gargalhada.

Maicon: Jaquelineeeee.

Essa mulher vai me matar. Almoço e a Jaqueline volta para recolher a louça.

Jaqueline: A agenda de sábado está fechada e bloqueada.

Maicon: Esqueci de avisar, pode tirar folga amanhã. O William vai chegar de viagem e não vou abrir a agenda.

Jaqueline: É o seu irmão bonitão, que tenho que manter distância?

Maicon: Está avisada Jaqueline, o William não namora, ele só tem casos e se não me ouvir vai sair magoada!

Jaqueline: Não irei me aproximar dele.

Maicon: Porque está com essa cara?

Jaqueline: Fim de mês, finalizei mais um livro. É só nostalgia.

Maicon: Ainda escrevendo?

Jaqueline: Amo escrever Maicon. E se quer saber, tenho minhas leitoras fiéis que me acompanham.

Maicon: Quando vai me deixar ler o que escreve?

Jaqueline: Nunca!

Maicon: Porque?

Jaqueline: Porquê não ia mais me olhar do mesmo jeito.

Maicon: Não escreve romances?

Jaqueline: Sim, mas romances tem coisas.

Maicon: Coisas?

Jaqueline: Você é muito curioso. Tem coisas que não quero falar. Vou voltar para minha mesa, logo a Aline será anunciada. Por favor, te imploro que não seja machista. Acho um máximo uma mulheres fortes que não tem medo de assumir profissões que envolve tanto preconceito. Imagine comigo, daria um livro "A Guarda-Costas Do Meu Filho".

Maicon: Não viaja Jaqueline.

Jaqueline sai toda empolgada e fico pensando no que ela falou, se essa Aline realmente for boa posso considerar contratar ela para equipe se segurança do Andrew.

...______...

📢 Me siga no Instagram @jessica_escritora

Siga o meu perfil na plataforma e entrem no grupo "Leitoras da Jéssica 🦋 ", para entrar é só clicar no meu perfil e solicitar a autorização que aceito vocês.

| Porque Deixou A Polícia?

(Alin, 26 Anos)

Aline: Chego a empresa que vou fazer a entrevista para ser a guarda-costas de uma criança de seis anos e fico observando o movimento. Espero um pouco para subir, costumo ser muito pontual e cheguei um pouco mais cedo. O meu celular toca e fico irritada vendo que é o Simon outra vez, nos divorciamos pouco antes de me mudar para Seattle, ele continua insistindo que devemos conversar. Mas sendo honesta, já o amei, mas agora, não sinto nada por ele. Desligo o telefone e me identifico na portaria. Subo até o último andar, o prédio é luxuoso e fico impressionada com como a segurança é organizada.

Boa tarde, tenho uma entrevista agendada.

Jaqueline: Boa tarde Aline. Me chamo Jaqueline, sou a secretária do senhor Maicon, ele irá te entrevistar. Vou anunciar que chegou.

Aline: É um prazer te conhecer Jaqueline. Obrigada.

Jaqueline: Aviso ao Maicon que a Aline chegou e ele pede um instante. A Aline é linda e muito gentil, minha cabeça já cria milhões de teorias.

Maicon: Encaro a foto da Aline fardada que tem no relatório dela, tentando entender o faria ela deixar a polícia e se mudar para outro país. No relatório só consta que ela pediu para sair da polícia e é divorciada a pouco tempo. Guardo o relatório na gaveta e peço para Jaqueline que a deixe entrar. Aline entra, peço que ela se sente, me apresento e início a entrevista.

Não vou fazer perguntas desnecessárias, como sabe é autorizou, investigamos a sua vida por medidas de segurança. Sei a sua idade, formação, profissão, dentre outras coisas. A minha dúvida é, porque deixou a polícia?

Aline: Encaro o Maicon sem medo e ele me devolve o olhar na mesma intensidade.

Era casada com um membro da minha equipe, ele teve um caso com uma colega que também era da minha equipe. Poderia ignorar isso e continuar fazendo o meu trabalho, mas decidi recomeçar e aqui estou!

Maicon: Aline tem um olhar intenso e o clima na sala fica tenso. Não deveria ter feito uma pergunta tão pessoal, nem mesmo esperava que ela respondesse.

Sabe lidar com crianças?

Aline: Sempre me dei bem com todas que convivi, gosto de crianças senhor Maicon.

Maicon: O Andrew é o meu filho, ele tem seis anos e perdeu a mãe a poucos meses. Preciso de uma profissional qualificada para cuidar da segurança dele.

Aline: Sinto muito pela sua perda.

Maicon: Obrigado. Teria disponibilidade para começar amanhã?

Aline: Tenho disponibilidade senhor Maicon.

Maicon: Amanhã é sábado, não estarei na empresa e quero acompanhar o seu primeiro dia. Faremos um teste e se funcionar, estará contrada.

Aline: Obrigada.

Maicon continua me olhando, me levanto e me despeço. Nunca fiz uma entrevista, mas tenho certeza que essa não foi normal. Achei que ele ia perguntar sobre as minhas qualificações para função, mas a entrevista durou poucos minutos. A forma que o Maicon me olhou, nem mesmo o Simon me olhava daquele jeito. Ajeito a minha blusa na saída num movimento involuntário, repetindo a minha única regra mentalmente "Não quero me apaixonar outra vez", simples, é só isso! Volto ao hotel que estou hospedada e recebo da Jaqueline o endereço da casa do Maicon e as informações do Andrew.

Maicon: Me levanto inquieto, não sei o que aconteceu nessa sala, mas essa foi a entrevista mais estranha que já fiz. A Aline não se intimidou com a forma que olhei para ela, na verdade, foi o exato oposto. Ela me encarou na mesma intensidade, enquanto mentalmente repeti a minha única regra depois do que aconteceu com a Ludmila "Não me envolver com nenhuma funcionária". Volto ao trabalho e saio um pouco mais cedo para surpreender o Andrew na saída da escola. Encontro o Lorenzo e a Alice na porta da escola e aproveito para falar com eles. Me despeço assim que vejo o Andrew se aproximar, ele corre para os meus braços com um sorriso lindo.

Oi filho, como foi o seu dia?

(Andrew, 6 anos)

Andrew: Foi muito legal papai, hoje teve educação física.

Maicon: Jogou bola?

Andrew: Joguei papai. Podemos ir visitar a mamãe?

Maicon: Claro filho. Depois vamos tomar um sorvete.

Andrew comemora, propus o sorvete, porque sei que ele fica triste quando saímos do cemitério. No caminho ele me fala sobre os amigos e sobre como a professora é legal. A escola é ótima e a professora dele tem ajudado nesse processo do luto. Entramos no cemitério, compro flores para o Andrew deixar no túmulo da Ludmila. Andrew senta perto da lápide dela, a sua pequena face assume uma expressão de tristeza profunda para uma criança de apenas seis anos.

Andrew: A mamãe pode ouvir mesmo papai?

Maicon: Preciso acreditar que sim filho, falo sempre com ela quando a saudade fica dolorosa e me conforta pensar que ela me escuta.

Andrew me escuta atentamente, ele toca a pequena mãozinha na lápide da mãe e sua voz sai embargada. Me aproximo e sento ele no meu colo, ele se aninha ao meu peito e chora.

Andrew: Sinto saudades mamãe.

Maicon: Também sinto muita saudade da sua mãe meu filho.

Andrew leva um tempo para se acalmar, sigo com ele no meu colo até o carro e peço ao Motorista para nos levar até a sorveteira preferida dele, o deixo a vontade para escolher o sorvete e os acompanhamentos. Andrew faz uma bagunça na mesa e acho graça da carinha dele toda suja.

Andrew: Papai quero um peixinho.

Maicon: Um peixe?

Andrew: Sim, o meu amiguinho tem um peixinho e é muito legal.

Maicon: Vou pensar a respeito filho. O seu tio William chega amanhã.

Andrew: Eba! O titio é muito legal!

Maicon: Também terá uma guarda-costas, ela se chama Aline e vai nos acompanhar até o aeroporto para buscar o tio William.

Andrew me olha com uma expressão confusa e tenta olhar para costas.

Andrew: Porque a Aline vai guardar as minhas costas papai?

Maicon: Não aguento e dou uma gargalhada.

Ela vai te proteger para ninguém te fazer mal meu filho.

Andrew: Quero conhecer a Aline agora papai!

Maicon: Explico ao Andrew que não podemos conhecer a Aline agora, ele fica chateado, mas acaba esquecendo. Seguimos para casa, jantamos, leio uma história para o Andrew e coloco ele para dormir. Sigo para o meu quarto, tomo banho e pego no sono sem perceber.

| Pode Me Chamar De Will

Alin: Acordo cedo, faço a minha higiene, tomo banho, me troco e sigo de táxi até a mansão do Maicon. Sou anunciada e a minha entrada é liberada. A Marluce me atende, uma senhora muito simpática.

(Marluce, 45 anos. Governanta do Maicon)

Marluce: O menino Maicon está te aguardando Aline.

Aline: Sigo na direção que a Marluce indicou e encontro o Maicon sentado com uma toalha branca no ombro. Ele me encara como se não entendesse a razão de invadir a academia dele a essa hora. O noto ofegante e suado. É impossível não ver como ele está em boa forma.

Bom dia senhor Maicon, a Marluce me mandou até aqui.

Maicon: Bom dia Aline. Vou te pedir para aguardar na sala, vou acordar o Andrew e desço com ele para apresentá-los.

Ah Marluce, que não tem jeito.

Aline:Tudo bem.

Sigo em silêncio ao lado do Maicon até a sala, esse homem transpira testosterona. Só acho que ele poderia ter colocado uma camisa. Marluce me trás água, só espero ela sair para passar um pouco na nuca. Me ajeito no sofá e a imagem do Maicon sem camisa invade os meus pensamentos sem autorização. Que loucura!

Maicon: Subo até o meu quarto, tomo banho e vou acordar o Andrew.

Filho...

Andrew: Não papai...

Maicon: Dou vários beijos no Andrew e ele resmunga. Está com muito sono ainda.

Meu amor, a Aline veio te conhecer.

Andrew: A moça que vai guardar as minhas costas papai?

Maicon: Andrew senta na cama todo animado quando falo que a Aline está aqui. Acho graça do jeito que ele fala sobre ela ser a guarda-costas dele.

Ela mesmo, precisa escovar os dentes e tirar o pijama para conhecê-la.

Andrew: Ela pode tomar café da manhã connosco papai?

Maicon: Ela veio bem cedo, talvez não tenha tomado café da manhã. Podemos convidá-la.

Escovo os dentes do Andrew, troco a roupa dele e descemos para tomar o café da manhã. Ele pede colo e observa atentamente a sala, enquanto desço as escadas com ele nos braços. A Aline se levanta e abre um sorriso na direção do Andrew, ela tem um sorriso bonito.

Aline: Bom dia Andrew.

Andrew: Bom dia Aline.

Aline: Andrew fala e esconde o rosto no pescoço do Maicon. Ele me olha de ladinho e acho muito fofo o sorriso travesso que dá.

Você é lindo Andrew.

Andrew: Obrigado Aline.

Maicon: Tivemos um belo começo, Andrew não costuma falar com estranhos. Ele é muito educado, mas é tímido.

Aline, já tomou café da manhã?

Aline: Ainda não senhor Maicon.

Andrew: Eba! Pode comer comigo Aline?

Maicon: Aline me encara como se buscasse aprovação para responder. Aceno com a cabeça e ela parece entender. Acho uma boa oportunidade da Aline e do Andrew se conhecerem melhor.

Aline: Posso sim Andrew.

Me sento na mesa do café da manhã ao lado do Andrew muito constrangida. Maicon é um homem gentil, espera um viúvo fechado, revoltado, mas ele é exato oposto disso. Andrew é um menino muito educado e o Maicon parece ser um pai presente. Andrew me pede ajuda para pegar um cacho de uva e o clima vai ficando cada vez mais leve.

Maicon: Andrew vai pegar a mochila para ir ao aeroporto e fico com a Aline na sala.

Aline, quando voltar do aeroporto quero que leia o contrato que elaborei e se estiver de acordo pode assinar e começar amanhã.

Aline: Obrigada senhor Maicon.

Fico bem sem graça na sala com o Maicon, o Andrew desce e seguimos até o aeroporto. Me sento ao lado do motorista, Maicon vai atrás com o Andrew e fico atenta a tudo no caminho.

Maicon: Aline entra no carro e muda até a postura. A mão fica próxima do coldre da arma e ela observa tudo ao nosso redor. Chegamos ao Aeroporto e a Aline segue atrás do Andrew.

Andrew: Titioooooo...

(William, 26 anos. Irmão do Maicon)

William: Formiguinha, que saudade!

Andrew corre, me abaixo e abraço ele.

Andrew: Tio Will quero te apresentar a Aline, ela guarda as minhas costas.

Maicon: William pega o Andrew de cabeça para baixo e vem me cumprimentar. Dou um abraço nele e noto o olhar cretino dele na direção da Aline.

Desvira o meu filho Will.

William: Coloco o Andrew nos meus ombros e me aproximo da guarda-costas gata dele.

Sou o William. Você deve ser quem vai guardar as costas do Andrew.

Aline: Me chamo Aline senhor William.

William: Pode me chamar de Will.

Falo e pisco na direção da Aline. Seguimos até o carro e noto o Maicon bem mais sério que o normal.

 Maicon: Como está a mamãe e a Brenda?

William: A mamãe está bem, a Brenda está enlouquecendo ela para aumentar o limite do cartão. Não pode resolver isso?

Maicon: Não, a Brenda está fora de controle.

William: Acho que ela está namorando, temos que investigar isso melhor. A Brenda é muito inocente, não quero que ela se magoe. Quanto ao limite, acho que pode aumentar, sei lá, não fará diferença.

Maicon: Vou ligar para mamãe e penso a respeito. Quanto ao suposto namorado, vou falar com ela. Pronto para assumir a vice-presidência da empresa?

William: Não! Mas, vou.

Maicon: Não te quero perto da minha secretária.

William: Gosta dela?

Maicon: Encaro o Andrew, ele está distraído no celular.

Claro que gosto, a Jaqueline é uma boa amiga e já passou por muitas coisas.

William: Para sua sorte aderi a sua regra idiota e não me envolvo com funcionárias. Não quero problemas românticos, as minhas garotas são de balada e buscam o mesmo que eu.

Maicon: Ótimo, segunda-feira começa na empresa. Vai ficar na mansão?

William: Não. Já comprei uma cobertura perto da empresa.

Aline: É impossível não escutar a conversa do William e do Maicon. Eles parecem ser bem próximos e conversam durante todo o trajeto. Maicon tem uma regra de não se envolver com funcionários, fico aliviada, não quero me apaixonar outra vez. Andrew está distraído no celular e o trajeto de volta a mansão é tranquilo.

Para mais, baixe o APP de MangaToon!

novel PDF download
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!