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Imperfeito

Capítulo 1 - O encontro

Eloísa entrou em um café para se aquecer, os enfeites de Natal eram antigos mas o local era aconchegante, todo rustico e bem pequeno, ao abrir a porta se deparou com um homem em sua frente tentando sair, homem alto, forte, cabelo levemente grisalho, Eloísa era uma moça de 1,60 de altura, perto daquele homem se sentiu uma tampinha.

-Pode sair da porta? (Disse ele com uma voz forte e aveludada) segurando a aba do chapéu e cobrindo parte dos olhos.

Elo ficou paralisada na frente da porta, não parece ter ouvido o pedido, mas rapidamente se deu conta que ele queria passar e saiu da frente com bastante vergonha, entrou no café sem nem saber mais oque pedir , pensando como pareceu uma boba e não conseguiu responder a grosseria daquele homem.

Ela se sentou a mesa e veio a garçonete.

- Elo, minha amiga, não te vejo desde... bom deixa pra lá, já sabe o seu pedido?

Heloisa não se deu conta deque a garçonete estava por perto, ela não tirava os olhos da porta torcendo para que o homem voltasse.

A garçonete notou que Eloisa estava com os pensamentos longe deu uma tossidinha para chamar a atenção dela.

-Débora, a quanto tempo , como esta seu irmão?

- Eu acho que bem Elo, ele se casou e foi morar no Sul.

-fico feliz que as coisas tenha sido diferente para ele, o Igor sempre será uma pessoa especial para mim.

-Queria que vocês tivessem dado certo, a esposa dele é uma interesseira, não pude notar que estava distante algo aconteceu?

-N-Não eu apenas esbarrei com ogro quando entrei.

-o ogro é o Sr . Lorenzo, dono da fazenda delgados, oque tem de gato tem de misterioso e amargo! Vou pegar seu café.

Eloisa fica encarando a porta na esperança deque o homem grisalho voltasse.

Eloísa terminou seu café, deixou o dinheiro na mesa e saiu.

Ao sair o vento levou o cachecol de Heloisa e ela saiu correndo atrás, sem perceber ela atravessou a rua

Ao perceber que estava na rua já era tarde de mais , viu uma caminhote vindo em sua direção, sem saber oque faz Elo fecha os olhos e espera pelo pior.

- Buuuuum (barulho de batida)

Eloisa foi surpreendida pelo barulho estrondoso de uma batida, abriu os olhos e viu estar viva, pensou “graças a Deus”, e em seguida notou que a caminhote desviou dela e bateu no poste.

Todos sairam para ver oque estava acontecendo, e a porta da caminhote se abre, Elo ficou pálida quando notou ser aquele homem que ela esperava ver novamente , mas não naquela circunstâncias.

Ele desceu da caminhote bem bravo,

Ela já esperava apesar de não entender nada de carros, só de olha já sabia que era das mais caras.

Chegou perto de Eloisa e colocou suas mãos enormes em seu braço

- Que diabos fazia no meio da rua, estás maluca?

-e-eu... eu não vi... vi..você.

E mais uma vez o olhar deles se conectaram, mas logo a raiva tomou conta de Elo, que logo fechou a cara para ele seu olhar dizia “quem ele pensa que é “

ele a soltou.

- você mais uma vez! Primeiro a porta e agora fica parada no meio da rua, quem pensa que é? (Falou com um irônico)

É Elo, Eloisa Ribeiro. (Disse ela ajeitando o vestido)

- uhum, seja quem for , não se atravessa a rua como se fosse a dona do mundo! Olha como esta meu carro!

- Como eu já disse, eu não vi seu carro senhor... ? (Esperando que ele respondesse)

Ele Bufa e da as costas, entrando no carro todo amassado, deu uma ré e parou do lado de Elo:

-Lorenzo Navarro!

Saiu cantando cantando pneu.

Eloisa fechou a cara e foi andando pra casa com altos pensamentos

“Quem esse homem pensa ser! Dona da rua era só oque me faltava ouvir!”

....

Lorenzo de dentro da caminhote, abre um sorriso de canto de boca se lembrando daquela moça baixinha com os olhos negros e a bochecha rosada. “essa cidade só tem gente maluca, mas ela é linda” pensou.

Chegando na Fazenda Lorenzo pede para seu capataz levar o carro ate a capital para o conserto

-o senhor ta bem patrão?

-Sim Cláudio, eu desviei de uma maluca no centro e tive que bater no poste, acho que é Eloisa Riveiro, Ribeiro, não sei direito.

-deve se ser a Filha do Ribeiro, da fazenda dos gados pardo, ouvi dizer que o pai tava falido e vários boatos de que iria leiloar a filha.

-Que absurdo, usar a própria filha como moeda de salvação, chega de papo, leve esse carro a capital e volte ante do anoitecer , amanha teremos um dia longo, vamos buscar os novos cavalos para a fazenda.

-sim patrão!

Lorenzo entra para a casa, com pensamos sobre Eloisa, como pode ter visto a moça duas vezes e não conseguir tirar ela da cabeça. “o frio na barriga deve de ter sido do acidente, mas e o olhar foi a segunda vez que a vejo e não consegui desviar o olho dela e o pai a quer vender , isso não poder ser certo!”

Eloisa, já estava em casa fazendo o Jantar para seu pai e seus irmãos , eram 7 filhos, Eloisa era a única mulher, a mãe morreu no parto dela e o pai desde então se afundou em dividas, jogos e bebidas, ela era a responsável pelas tarefas da casa, os irmãos e o pai eram porcos, bebiam de mais e não tiravam nem o próprio prato da mesa.

-um brinde a Eloisa, filha que matou o amor da minha!

-Xiiih, pai o senhor esta bêbado de mais, vá para cama!

-Amanhã é o dia! O dia que eu vou escolher seu noivo! Tomara que você me de muito dinheiro pra retomar tudo oque você me fez perder!

Eloisa saiu para cozinha , ela sabia que não poderia reclamar pois o pai a batia se ela retrucasse, pegou uma maça esfregou no vestido e subiu para o quarto.

“E seu eu fugir agora mesmo pra bem longe? ,mas será tão ruim assim me casar?é possível ser mais maltratada que já sou?

Elo começa a chorar e pega no sono .

CAPÍTULO 2 – Casada durante o sono

No dia seguinte seu pai entra em seu quarto empurrando a porta com força

-arrume suas malas! , não precisaremos de leilão!

Elo sem entender nada abriu um sorriso aliviada

-mas então, para que as malas?

-seu dono vem te buscar, ele ofereceu muito dinheiro, mais do que você pode valer, ninguém iria oferecer mais que ele por você!

“Dono? Como ele pode?, calma elo, respira fundo, faça as malas e vamos” pensou ela colocando as poucas roupas que tinha em uma mala velha.

Eloisa ficou no portão da fazenda do pai, esperando o tal dono, chegou um carro muito bonito, parou do lado dela e desceu um homem para abrir a porta , ela sabia que não era ele pois ele estava vestido como motorista, mas seu coração não parava de bater forte e acelerado , entrou no carro com frio na barriga, estava brava por ser vendida e com medo do marido ser como o pai e os irmãos.

- chegamos senhora, pode deixar que eu levo sua mala.

Eloisa olhou pela janela e viu uma casa enorme, muitas arvores, um lago e muitos cavalos, ela desceu e foi levada em direção a porta.

-bem vinda patroa, eu sou a Milena , a governanta da casa, seu quarto fica em cima , terceira porta a direita pode se lavar o senhor chega as 19h esteja pronta para a janta ele não gosta de atrasos.

Elo acena com a cabeça , sobe as escadas tentando fazer menos barulho possível, ao entrar no seu quarto fica maravilhada, era um quarto grande bem claro, moveis rústicos e uma cama enorme, tomou um banho de banheira, colocou sua roupa menos abatida e pegou no sono.

Elo acorda assustada com batidas na porta.

-Senhora, vais perder o jantar! (Sussurra a voz de Milena)

Elo levanta mais que depressa e desce as escadas correndo, não poderia desapontar o seu marido no primeiro dia na casa.

Não se atentando muito aos degraus , o medo e a pressa a fez tropeçar em seu próprio chinelo no último degrau da escada.

Capítulo 3 – é o meu marido!

-Meu Deus, como você é desastrada!

Ao ouvir a voz Elo percebeu que era ele, o homem que a paralisava com o olhar.

Então olhou pra cima e viu, era ele mesmo, parado na frente dela, com as mãos no bolso, mais lindo e mais cheiroso que nunca.

-você?(Disse ela apertando os olhos)

-Consegue se levantar? Jeito interessante de descer as escadas.

-eu to bem! Apenas tropecei!

Ele estende a mão e a ajuda a se levantar e a leva ate a mesa.

Eloisa estava muito incomodada com tudo aquilo, ela não poderia acreditar que Lorenzo tinha a comprado, se perguntando como e porque, ela jantou e subiu as escadas com ajuda da governanta.

Quando estava deitada percebe a porta do seu quarto abrindo lentamente e a luz começa a entrar no quarto escuro , era Lorenzo querendo ver como ela estava.

- Eloisa! Que escuridão!

-as pessoas devem bater antes de entrar, sabia Lorenzo!

-acenda o abajur, eu vim ver seu tornozelo

-tú é medico?

-não! Mas sou veterinário.

- veterinário! Acha que pode cuidar de mim como uma, Uma Vaca?

-Vaca? (Risos) , só minha esposa, acenda logo essa luz!

Eloisa ascendeu a luz e ela estava, aquele homem enorme bem ao lado da sua cama, o corpo dela estremeceu.

Lorenzo se senta nos pés da cama e coloca um gelo no tornozelo de Elo.

- esta doendo?

- um pouco!

-você é muito estabanada, desde que te vi eu já percebi isso!

- há é? Comprastes a moça estabanada?

-eu não te comprei! Me casei com você para te dar dignidade, não seria certo deixar homens dar lance em você.

-Obrigada, isso significa que eu sou sua esposa só no papel? Sem obrigações?

Lorenzo, sorriu com um sorriso bem safado e Eloisa percebeu, ficou com vontade de pular em cima dele mas estava com dor.

-bom, chega pra lá que eu vou dormir aqui essa noite!

-porquê? Pensei que dormiríamos em quarto separados!

-E vamos, mas como você esta machucada, vou ficar aqui para cuidar de você.

Eloisa ficou sem palavras nunca se sentiu cuidada por ninguém.

E então ela deu espaço para ele deitar ao seu lado.

Lorenzo pode ver mais de perto o corpo da linda mulher que estava ao seu lado, um perfume doce , seus cabelos cheiravam flores, colocou a mão nos seus cabelos deixando transparecer o pescoço e deu um beijo.

Elo já não sabia como reagir , tudo era novo para ela, apesar de não sonhar com a sua primeira vez naquelas circunstâncias ,ela o queria.

-por favor, seja Gentil, eu nunca!

Lorenzo deu um tapa bem servido no bumbum de Elo, puxou os cabelos dela e deu uma mordida gentil em sua orelha.

Ela sem perceber arrebitou o bumbum para o lado dele.

-Lor.en.zo (sussurrou ela, mudando a velocidade da respiração )

Lorenzo já estava em outro nível de excitação, arredou a calcinha dela pra o lado e entrou bem devagar tentando ser muito gentil como ela pediu afinal ele era grande em tudo, depois dos primeiros segundos, ele a coloca de quatro bem empinada e dessa vez não foi muito gentil, mas ela gostou! Ele batia e ela pedia mais!ele estava com medo de machucá-la mas ele deu tudo oque ela queria.

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