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Os Selecionados

Os selecionados

^^^"Existem amores que são sentidos,^^^

^^^Mas jamais vividos"^^^

Queridos esse livro foi escrito com muito amor e afinco, peço que deem uma oportunidade para ele, tenho certeza que irão amar, como eu já amo.

Abaixo está os personagens mais importantes da história, as imagens abaixo ilustram como eu imagino os meus personagens, fui fiel nas escolhas, pois queria que fossem exatamente como o livro os descreve.

Espero que gostem deles como eu gosto.

Obrigada.

Lyana Webster casta 5

Principe Jayson

Max casta seis

Lucy Mary casta Cinco

Rei Clark

Rainha Elizabeth

Princesa Celeste

Princesa Alyssa

Príncipe Matt

Capitão Carter

Avril casta quatro

Chloe

Kristen

Adeline

Aysha

Francis caçula

Jimmy

Pai de Lyana e Francis

Nathan

Tayler

Príncipe Fhilipi

Cristhofer

Samuel

Francine

Layane Santos

Capítulo I

Em meio à tantas guerras, Órion um reino em uma província na Escócia ainda está intacta devido alianças que o Rei Clark vem fazendo ao longo dos anos na tentativa de trazer a paz para o reino e garantir o sucesso de seus propósitos, além de dar a oportunidade de um plebeu conseguir subir de casta, à cada uma década o Rei convoca os jovens que desejam fazer parte da guarda real ou qualquer outro papel de nobreza para o grande torneio onde terá apenas um vencedor, foi assim com a Rainha Elizabeth, vindo de casta seis ela lutou bravamente nos torneios e conquistou o povo em cada um deles, no final ao ganhar escolheu se casar com o Rei, claro que já havia uma história de amor no meio, hoje ela é o orgulho do Rei e da nação.

Os reinos são separados por castas do um ao sete, um é a família real e o sete são os banidos do povo os que praticaram roubo, latrocínio, adultério entres outros, é muito simples o vencedor sobe de casta junto com a família garantindo uma vida melhor.

Lyana Webster moça de pele clara, cabelos de fogo, olhos castanhos escuros é o oposto de qualquer outra moça do vilarejo, apesar de linda é ser uma ótima arqueira se vê obrigada a participar desse torneio. Após sua mãe ser pega na cama com outro homem para não ser enforcada, o Rei ordenou que a mandassem para o grande monte de Worgno onde os banidos vivem. Após esse trágico acontecimento Lya tem vivido com seu pai e o Francis o seu irmão caçula em uma casa simples no vilarejo. Francis era um menino frágil, doce e de um sorriso largo, como ela tinha cabelos ruivos e olhos claros, já o seu pai tinha cabelos castanhos e uma barba extremamente volumosa, ele havia deixado crescer pois não se conforma com a perda e nem a traição de sua esposa, inconformado segue com a sua vida miserável trabalhando em uma ferraria.

Cresci nessa província com minha família e meus dois amigos Samuel meu amigo Gay, mas ainda não se assumiu de fato, sua família não aceitaria um rapaz que foi criado para ser um trabalhador que deveria se casar com uma linda donzela e ter seus próprios filhos de repente virar para sua família e dizer "Sou Gay", eles eram muito conservadores sendo assim era necessário esperar um pouco mais para poder contar isso ao mundo, mas de qualquer forma Samuel era perfeito, pele macia, olhos castanhos profundos e um cabelo negro impecável, com certeza brilhava mais que o sol. Chloe minha segunda e única melhor amiga, eu tenho que admitir ela era linda de uma beleza única, seus cabelos são escuros e seus olhos são azuis como o céu, eles eram os meus melhores amigos e acima de tudo eram realmente importantes para mim. Enquanto Francis estava deitado assistindo TV que tínhamos a muito anos com a imagem ainda preta e branca ouço algum tumulto do lado de fora, pedi para que Francis continuasse deitado e fui para a praça para ver o que estava acontecendo, ao sair havia uma grande multidão de longe pude avistar a família real parada no meio da praça com o povo ao redor.

- A senhora sabe o que está acontecendo?

Perguntei a uma senhora de cabelos grisalhos, pele rígida e de uma fisionomia cansada aparentava ter uns oitenta anos, estava com uma cesta de verduras, de certo estava voltando da feira de sábado. Eu sinceramente não conseguia entender esse amor pela família real, o povo quando os viam entravam em êxtase, vivíamos em um mundo capitalista, cheia de leis que só beneficiam os que eram de castas superiores a nossas, eu era de casta cinco e vivia em uma miséria.

De qualquer forma avancei no meio da multidão embora fosse pequena consegui circular entre eles, mais a frente pude ver aqueles cabelos negros, tive a certeza que era Chloe, tentei chegar até ela, com muita dificuldade consegui.

- O que está acontecendo, você sabe?

- Não, mas não consigo tirar os olhos do príncipe.

 Disse enquanto eu tentava ficar na ponta dos pés, já que eu era bem menor que ela. Pedi que fossemos para frente, após muito sacrifício conseguimos, Chloe estava fascinada com a beleza do príncipe, mas também como não admirar tamanha beleza, ele tinha os cabelos castanhos escuros com um brilho perfeito, pele clara e os olhos azuis como um oceano, ele era realmente lindo, forte, alto como não admirá-lo?

Também não tinha como não ser bonito, comia todos os dias, alimentos de altíssima qualidade, dormia sobre um colchão macio e confortável, sua cabeça deitava levemente sobre um travesseiro de penas, suas serviçais preparava seu banho com espuma e o que mais tivesse vontade, deverá usar os melhores perfumes, os melhores produtos para os cabelos, como não ser bonito, se eu tivesse tudo isso com certeza seria tão linda quanto a rainha.

- Boa tarde povo de Orion, é com grande honra que nós a família real viemos até aqui avisar que daqui sete dias iniciaremos o grande torneio onde entraram trinta jovens, mas apenas um será selecionado. Daqui sete dias o Senhor Dylan o Capitão de nossa tropa irá vir na praça principal onde será realizado as inscrições, não percam essa oportunidade, pois ela é única.

O povo aplaudia a família real, enquanto eles passeavam pelo vilarejo Chloe se aproximou do príncipe e com uma cesta de pães doces-o ofereceu.

- Alteza! - Reverenciou - O senhor aceita?

- O que é? - perguntou gentilmente.

- São rosquinhas recheadas de doce de leite, eu mesma que fiz - Respondeu enquanto sorria, ele era gentil, educado e retribuiu seu gesto de generosidade.

- Eu nunca havia ouvido falar sobre rosquinhas recheadas, isso com certeza é fascinante - Diz enquanto se degusta.

- Invenção minha alteza, espero que faça sucesso - Fala enquanto sorri de nervoso.

- Eu gostei muito, posso encomendar alguns? -Perguntou com aqueles olhos azuis fixados no doce.

- Como não poderia alteza? Seria uma honra e me ajudaria muito é claro.

Capítulo II

Fiquei ali parada a espera de que Chloe parasse de se derreter pelo príncipe e voltasse ao seu mundo real, já era tarde e devido sua demora resolvi voltar para casa pois havia deixado um pão no forno, meu pai estava na ferraria junto com o senhor Jimmy um ferreiro de casta seis, ele era alto, cabelos grisalhos com uma aparência um pouco cansada. O senhor Jimmy tinha três filhos, filhos esses que eu não conhecia, sua filha caçula Darla morreu após se afogar em um rio ela tinha seis anos, foi uma desgraça em suas vidas, mas com o passar do tempo eles aprenderam a lidar com a situação. O Senhor Jimmy mora no vilarejo com os dois filhos Max e Donna, já sua esposa senhora Samantha trabalha no castelo como cozinheira, onde só volta para casa nos finais de semana. Após aprontar o almoço fui até a ferraria levar a cumbuca para o meu pai.

- Trouxe o seu almoço.

Entro naquela pequena ferraria onde havia quatros homens trabalhando.

- Minha querida, muito obrigada.

Ele sentou-se em um banco qualquer, com a marmita em mãos levantou o pano de prato surrado para sentir o aroma da comida.

- É sua filha? - Perguntou o senhor Jimmy.

- Sim, é a minha doce filha Lyana.

Diz antes de dar um gole no copo de água que estava em suas mãos.

- Também tenho dois filhos, Donna de quinze anos e Max de dezenove, daqui a puco ele está aí - Respondeu enquanto fazia um anel.

Me aproximei daquela maravilha, nós do vilarejo não tínhamos acesso a jóias, pois era muito caro e mal podíamos comer o que dirá comprar um anel.

- É muito lindo - Murmurei com um sorriso.

- Você gostou? Acha que está bom?

Perguntou-me enquanto dava os últimos retoques, fiquei sentada admirando aquele trabalho magnífico, meu pai tira uma espada de uma caixa de madeira a qual ele mesmo havia feito, ela era perfeita.

- Querida, fiz isso para você.

Entregou em minhas mãos, meu pai não tinha condições, mas sempre arrumava um jeito de nos surpreender. Abro a caixa que aparentemente é tão delicada, a espada era linda, prateada com um brilho perfeito.

- Eu realmente amei - Respondi com tamanho entusiasmo.

Enquanto testava minha espada nova o senhor Jimmy me convidou para uma luta de espadas ele queria saber se eu era tão boa assim, já que meu pai havia mencionado que eu iria participar do torneio e que com certeza seria uma oponente forte.

- Sem piedade - murmurou, começamos a flutuar no meio da ferraria, ele era bom, mas não tanto como eu, em um instante derrubei sua espada no chão e com minha espada apontada em seu pescoço pedi para que rendesse.

- Acho que o senhor precisa treinar mais -Digo enquanto minha espada fica em seu pescoço.

Enquanto estávamos ali um rapaz alto apareceu, ele tinha uma pele clara, cabelos loiros que caiam sobre seus peitos, olhos verdes como esmeraldas, vestia uma camisa branca fina, de causa marrom e uma bota preta.

- Pai... - Disse o tal rapaz ao entrar.

Me afastei do senhor Jimmy e com minha espada em mãos a guardo na caixa de madeira, meu pai ria devido a situação, o rapaz bonito que havia chegado se dirigiu ao senhor Jimmy como pai, esse era o seu filho...

- Esse é o meu filho Max, o rapaz de quem eu falei para vocês - Disse Jimmy enquanto apresentava o seu filho.

- Muito prazer senhor David, meu pai fala muito sobre o senhor - Diz enquanto apertava sua mão.

- Espero que seja bem? - Afirmou sorrindo.

- não tenha dúvidas disso.

- Filho deixa eu apresentar-te essa moça linda, com todo respeito é a senhorita Lyana filha de David.

Seus olhos caminharam até o meu rosto e com um enorme sorriso se apresentou beijando uma de minhas mãos. Acenei com a cabeça com um ar de aprovação, ele ria enquanto seu pai contava e mostrava como havia lhe derrotado em um pequeno e mero duelo de espadas.

- A senhorita conseguiu derrotar o meu pai, isso é realmente incrível - afirmou sorrindo.

Percebi que minha voz ficou cada vez mais aguda e as bochechas haviam corado, também nunca havia chegado tão próximo de um rapaz antes a não ser Samuel, mas ele não conta, rapidamente voltei para minha posição inicial.

- Filho está pronto, Lya disse que está muito bonito o anel.

Ele deu um sorriso tão largo, que não pude deixar de reparar, o como ele era lindo, embora fosse de casta seis era incrível como os seus cabelos pareciam sedosos e brilhosos, o seu rosto tinha parecia macio, os seus olhos verdes eram cativantes, “Como eu nunca havia o visto”, o meu pai trabalhou praticamente toda a sua vida na ferraria e nunca havia visto Max, pelo menos não que me lembre.

- Tenho certeza que a sortuda irá gostar muito - indagou meu pai após terminar de almoçar.

Recolhi a marmita que havia levado e a caixa com minha espada, me despedi de todos educadamente e saí, pude notar os olhos de Max me acompanhando até a saída, ao chegar em casa Francis estava dormindo em nosso quarto desci para tomar um café com o pão que havia assado. Após dormir umas duas horas mais ou menos notei que estava escuro, pulei da cama e caminhei até a cozinha para aprontar o jantar. Enquanto aguardava meu pai, fiquei passando algumas roupas que havia pegado em troca de algumas moedas. Meu pai sempre trabalhou muito duro, nunca faltou nada mas, depois que a minha mãe Norah foi banida sua vida nunca mais foi a mesma. Dona Leonor de vez enquanto aparece na ferraria levando café e bolo para o meu pai na expectativa que ele olhe para ela, mas ele não olharia para ela pois por mais que minha mãe tenha o decepcionado seu coração ainda era dela.

Cansado, fiz o seu prato para jantar.

- Essa comida está ótima.

Sorri enquanto leva a comida à boca, meu pai estava cansado havia trabalhado o dia inteiro, sua perna estava um pouco inchada então decidi passar algumas ervas nela para que melhorasse um pouco. Nós de castas baixas não tínhamos acesso a remédios e tudo era muito caro, não tínhamos condições para isso, então o jeito era improvisar.

-Dona Leonor estava espiando pela janela para ver se o senhor havia chegado.

Digo sentada na cadeira ao lado, enquanto tomo o meu copo de água gelada. Dona Leonor era uma mulher que mora em frente a nossa casa, ela vivia sozinha com os seus dois gatos, o seu ex-marido havia morrido após um ataque no castelo, era o jardineiro que mantinha o jardim do castelo impecável.

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