No apartamento de luxo, morava Cláudio Almeida, com a sua esposa Margareth.
e a sua filhinha Alexsane.
Eles tinham uma grande empresa de tecnologia especializada em criações e ‘designer’ de aparelhos celulares, notebook, etc. E faziam parceria com empresas estrangeiras.
E era sócio do seu primo Miguel.
Tinha contrato com a empresa do Carlos Augusto, primo da Margareth
que trabalhava na fabricação das capas e protetores dos aparelhos.
O casal era muito apaixonado. E toda a atenção e amor era para pequena Alexsane. (Sane, como sua mãe a chamava)
Sane fazia 5 anos, e a sua mãe preparou uma bela festa. Filhos de parentes e amigos foram convidados.
O primo Carlos levou as duas filhas e a esposa, menos o filho, que foi passar o fim de semana no acampamento planejado pelos professores.
A Sane estava linda vestida de fadinha.
E correu até o tio Carlos mostrando a sua roupa, ele colocou-a nos braços dizendo que ela estava linda.
Margareth vendo a conexão dos dois ficou feliz.
Após cantar parabéns, cortar o bolo, tirar fotos. As crianças foram brincar, no pula pula, escorrego que cai na caixa de bolinhas.
Sempre acompanhadas por pessoas especializadas. Mas o papai Cláudio não ficava seguro sem a sua presença.
Margareth chamou Carlos para conversar em particular.
Margareth — primo é o seguinte; nunca sabemos o dia do amanhã, e você sempre foi meu companheiro, meu irmão.
É a pessoa que eu e o Cláudio mais confiamos.
No Miguel também, mas nesse caso a conexão da Sane com você é impressionante.
Ela fala o tempo todo em você.
Carlos — Eu amo a fadinha da mesma forma que amo os meus filhos.
Talvez seja porque a peguei nos braços antes do Cláudio kkkK
Ele ficou preso no engarrafamento, depois ficou enciumado com o papai aqui kkkk
Margareth — Verdade kkkk, mas vamos ao que interessa.
Nós preparamos um documento em que será responsável pela Sane.
E como tutor vai cuidar dela e de todos os seus bens, até ela completar vinte anos.
E o que ela precisar, vamos deixar uma conta aberta para você sacar.
Os alugueis dos imóveis você decidirá se usa ou não.
Carlos — Claro que faria e faço tudo pela Sane.
Mas para quê isso, ela tem vocês!
Margareth — sim, primo, mas se por acaso de faltarmos, terá você como protetor.
Aceita?
Carlos — É óbvio maninha, pode contar comigo sempre.
Cláudio chega com Sane e eles dão um abraço coletivo.
Marta — Carlos essa sua prima não gosta de mim não é? Te chamou para conversar e nem me chamou também.
Carlos — deixa de besteira mulher! Conversamos sobre trabalho.
Passaram-se duas semanas, Cláudio e Margareth e Sane, resolveram passar o fim de semana no haras, que ficava fora da cidade.
Preferiram ir à noite, para aproveitar melhor o outro dia.
Na Br. Começou a chover e dificultava a visibilidade. Cláudio aumentou a luz do farol, mas estava chovendo muito.
Um automóvel tentou ultrapassar Cláudio, mas vinha um caminhão e ele tentou voltar, mas bateu no de Cláudio que perdeu a direção, e ambos não conseguiram desviar do caminhão que não pode frear e bateu violentamente nos carros.
O do condutor irresponsável caiu no penhasco.
O do Cláudio foi lançado para a mata e bateu de frente numa árvore.
O dono do caminhão desesperado liga para os bombeiros. Desce do carro e entra na mata com uma lanterna.
Escuta um choro de criança.
Tenta abrir o carro, mas não consegue, então ele quebra o vidro e consegue abrir a porta,
Retira a criança que chorando grita pelos pais.
Ele diz; calma bebê, titio vai ver como estão.
Olha pela janela e percebe que o negócio foi sério, e se afasta com a criança, e pede para ela se acalmar que já está chegando ajuda.
Os bombeiros chegaram e retiram eles que ainda estão respirando.encontram o celular da Margareth, e a Sane a soluçar chama por titio calos, o bombeiro imagina que seja Carlos e encontra o número dele.
Carlos — alô! Pois não ? É o quê?
Minha nossa! Estou indo.
Marta — o que foi?
Carlos — um acidente grave com a minha prima.
E Carlos vai direto para o hospital.
Sane ao vê-lo grita titio! Ele coloca-a nos braços e diz; calma meu amor, titio tá aqui.
O motorista do caminhão, relata a chorar, com detalhes o que ouve.
Carlos havia ligado para Miguel que chegou atordoado.
O médico veio e disse que não tinham mais o que fazer, pois, era gravíssimo o estado deles. O pai já estava com morte cerebral.
A mãe está consciente e chama por vocês e a criança,
Carlos e Miguel entram com Sane, que chora ao ver a mãe.
Sane — mamãezinha!
Carlos senta com ela no colo, e Margareth segura na mão da Sane e diz; filha querida, mamãe precisa ir.
Olhe, mamãe e papai vão virar estrela, e você vai poder nos ver sempre que olhar para o céu. E estarei sempre a seu lado, mesmo que você não me veja.
O tio Miguel vai lhe ajudar no que for preciso.
E o Carlos vai cuidar de você como um pai, e você vai morar com ele agora viu minha fadinha.
A mamãe e o papai te amam muito e só quer o melhor pra você tá bom filha?
A Sane chorando muito diz;
tá bom mamãe, sei que vocês precisam ir. Não se preocupe vou ficar bem com o titio.
E dá um beijo carinhoso no rosto da sua mãe.
Carlos chorando diz;
Não se preocupe prima querida, vamos cuidar bem dela, não é Miguel?
Miguel — Claro, com todo o nosso amor.
E saem segurando as lágrimas.
Quando saíram ela veio a óbito.
A esposa de Miguel, leva a Sane pra casa, enquanto Miguel e Carlos resolvem tudo, pois Sane já havia sido examinada, e não sofreu nenhuma lesão.
Na cadeirinha foi instalado uma espécie de acolchoado nas laterais, e na
Parte de trás das poltronas da frente, foi colocado airbags. E como a pancada foi toda na frente do automóvel. A criança teve proteção total.
Sane estava exausta, Sheila deu banho vestiu uma blusa do filho que já tinha oito anos, e ficou parecendo um vestido nela,
Preparou um mingau e a fez comer. Depois deitou com ela, passando a mão na sua cabeça, ela adormeceu.
Familiares e amigos foram ao enterro , menos as crianças menores. Carlos preferiu não levar a Sane ela já havia se despedido da mãe. E foi muito doloroso.
Carlos comunicou a Marta, que iria levar a Sane, ela não reclamou.
Carlos foi com Sane no apartamento
E Preparou uma mala com as roupas.
Sane quis levar o retrato dela com os seus pais, e disse;
Titio quero levar a minha (fadinha) sininho que você me deu, e o meu urso que o papai me deu, o meu carrinho com a Barbie, que o dindo me deu, e livro de historinha que a mamãe lia pra mim.
Certo meu amor, diz Carlos; pode levar o que quiser viu.
Sane — Titio lá tem cama? Se não, posso levar a minha.
Carlos — ela já está pequena pra você, vamos à loja e escolhe outra bem bonita tá bom?
Sane — Titio, eu não tenho dinheiro, quem tinha era meus pais, você não deve gastar comigo porque deve ser caro.
Carlos — meu amor, ganhei você de presente, e posso-lhe dar o que quiser.
Quando fizer dezoito anos, o tio deixa você usar parte da sua herança, que vai estar guardada ok?
Sane — Titio!
Carlos — que foi?
Sane — tenho dinheiro, vem comigo.
E entram no quarto da mãe, e manda ele tirar uma caixa de madeira e abre.
Sane — olha aqui, dinheiro e joias, que mamãe dizia a papai que era pra uma emergência.quando não fosse "possível fazer retirada". Só não entendo o que quer dizer isso.
Carlos rindo diz; É quando a pessoa precisa do dinheiro em mãos, e não pode ir ao banco pegar dinheiro.
E não se deve dar o cartão do banco a estranhos ou empregados pra fazer compras.
Sane — Entendi.
Titio diz ela; esse dinheiro da pra comprar a minha cama né?
Carlos dá sim mas... Mas nada titio! Se você não comprar vou morar com tio Miguel!
Diz ela zangada.
Carlos rindo diz; tá bom malcriada, mas as joias vão para o banco ok?
Sane — Tá!
Eles olharam em volta do apartamento, e se segurando pra não chorar, Carlos diz;
Agora é vida nova com o titio minha fadinha linda.
Depois se quiser algo mais, viremos buscar.
Carlos fecha a porta e saem sem olhar para trás.
Carlos e Sane chegam em casa
Sane — titio, essa é sua casa?
Carlos — sim, não é chique, mas tem um quintal grande, a casa é espaçosa.
Sane — E linda titio, no apartamento não tem quintal, só tem playground.
Os cachorros vieram recebê-los com festa
Sane — que lindos! Como se chamam?
Carlos — o golden chama-se duque.
Porquê é cheio de luxo, não come qualquer coisa.
O pastor chama-se farofa, ele come de tudo, se deixar, come até lixo.
Sane começa a rir, mas depois entristece novamente e chora.
Carlos a coloca no braço e diz; não chore meu amor, vamos entrar.
Cecília entra correndo e dizendo; eles chegaram.
Augusto (guto) vai até à sala.
Sane nos braços de Carlos olha pra guto e ele fica parado olhando pra ela sem ação.
Sane com os olhos cheios de lágrimas diz;
Oi! A minha mamãe e o meu papai viraram estrelinhas.
guto estende os braços, e ela imediatamente
Vai aos seus braços, coloca os seus em volta do pescoço dele chorando.
Guto — pronto, pronto, não chore, estou aqui tá bom minha princesa?
Sane — Titio me chama fadinha.
Guto — E eu de princesa
Sane — E você é um príncipe lindo
Guto começa a rir, e Sane também.
Carlos espantado fica prestando atenção nos dois. Põe a mão na cintura e diz;
Sane nunca vai pra ninguém quando está comigo.
Célia — pai está com ciúmes?
Carlos — estou mesmo kkkkk Ai Guto! Tá roubando a minha fadinha é?
Guto — nós podemos dividir né não kkkk
Célia — mas que besteira! Eu em.
Carlos — Eita! Que quem tá com ciúmes é a minha princesa Célia kkkk
Célia — Tô nada!
A noite, Carlos leva as crianças para o quintal, e olhando as estrelas diz;
vocês estão vendo as duas estrelas maiores e unidas que brilham?
Sim, respondem.
Carlos — são seus pais Sane, que sorriem pra você, e não querem ver você Chorar mais.
Se você ficar triste elas ficarão triste e não brilharão mais.
Não! Diz Sane; não vou mais chorar titio.
Os dias foram passando, sane estava cada vez mais apegada a Guto, e ele a ela.
A Ceci também não desgruda da Sane, que a protege da irresponsabilidade da mãe.
Na hora do almoço, quando Carlos não vinha almoçar, Marta colocava o almoço das crianças e dizia;
Comam.
Ceci ainda não sabia comer só, e Sane disse;
Titia a Ceci não sabe comer sozinha. E a carne dela não tá cortada, e nem a minha.
Marta — Então corte você!
Sane — mas titia eu não ainda não sei cortar.
Marta — você é uma riquinha preguiçosa isso sim.
Sane — Eu sou criança, e ainda não tenho coordenação.
Sane desceu da cadeira, ajudou a Ceci a descer, pegou o prato da Ceci levou para a sala e colocou na mesinha de centro, e foi buscar o dela.
E sentaram-se no chão.
Sane começou a rasgar os pedaços das carnes dos seus pratos com as mãos,
Foi lavar as mãos, e pegou as colheres e ficou a dar na boca da Ceci, e colocava na sua.
Guto chega da escola com Célia, e pergunta;
Porquê comem aí e não na mesa?
Sane — Ceci é pequena e não sabe comer sozinha, então vim pra cá com ela.
Ceci — mamãe mandou a gente se virar e nem cortou as carnes pra nós, sane tirou pedaços com as mãos.
Sane — E que ela está ocupada Ceci.
Guto — como ocupada, vocês são pequenas ainda!
Mamãe! Porquê a senhora não ajeitou a comida das meninas, e nem a carne a senhora cortou! Elas são pequenas mãe!
Marta — O que é fedelho! Vem me dá sermão agora é? Foi essa pirralha da Sane que foi se queixar né?
Guto — Não. Ela até lhe defendeu. E não fale assim dela ouviu!
Marta — eu passo o dia cuidando de tudo, de vocês, e o seu pai ainda traz mais uma boca...
Guto — Mãe! Pare! Não seja cruel.
Há! Quer saber, vou sair, e você que cuide delas.
Sane — Guto não brigue com a sua mãe, ela deve estar nervosa.
Guto abre a bolsa e tira dois bombons e dê-lhes dizendo ser a sobremesa.
Célia que nem está aí pra nada, vai tomar banho pra almoçar.
Carlos não estava chegando cedo, pois tinha que ajudar Miguel na empresa: ele representava a Sane.
As crianças correm para o abraço coletivo.
Carlos — já jantaram? e Marta onde está?
Guto — não Jantamos. e mamãe saiu cedo e ainda não voltou. Mas pedi duas pizzas, deve estar chegando, eu ia pagar com a minha mesada, mas o senhor chegou.
Carlos — como pode ser isso, que absurdo!
Vou tomar banho e já volto.
A pizza chegou e comeram satisfeitos.
Sane antes de dormir, sempre vai dar boa noite as estrelas e dizer que as ama.
Carlos coloca as crianças para dormir, e espera Marta.
Ao entrar Marta se depara com Carlos .
Carlos - olá madame? O que a fez deixar quatro crianças sozinhas, e sem comida?
Há fui disparecer um pouco, não é fácil cuidar da casa e de crianças.
e você ainda trás mais uma pentelha e os gastos dela é você quem paga, mesmo a menina sendo herdeira de uma fortuna,
e a gente aqui nessa miséria!
Carlos - miséria? Nunca deixei faltar nada,
as crianças estão numa boa escola , o que mais você quer? Ostentação não é?
A Sane é minha responsabilidade, e você respeite minha decisão. E se eu souber que você a maltrata, vou tomar medidas drásticas ouviu!
Marta - ah vá às favas Carlos! quer saber? vou tomar um banho e dormir que é melhor que faço.
Carlos acordou, viu a mesa posta, mingau de aveia , pão , presunto e queijo, café e leite.
sem olhar pra Marta deu bom dia,
Depois do café, ele levou sane pra
conhecer a escola de alfabetização
que ficava próximo a casa deles .
Resolveu ir a pé, pra ela conhecer melhor o bairro.
passou pelo mercadinho, sorveteria, e ao passar por uma casa viu um cão pastor,
que latiu quando eles passaram.
chegando no semáforo, conheceu o guarda de trânsito Léo.
Atravessaram, e no outro lado da rua tem uma igreja, e o padre acenou para Carlos. E a duzentos metros , chegam na escola.
Carlos deixou sua fadinha lá com o coração apertado.
Sane já está adaptada a escola, os professores admiram a sua inteligência e boa dicção.
Conquistou coleguinhas, uma em específico, a Juju (Juliana) que viraram melhores amigas.
Carlos sempre a buscava quando ia almoçar. Se não fosse possível, pedia a Guto ou ao vovô João ou a vovó Nina.
Que eram como os seus pais, cuidou sempre dele, mais até do que os seus próprios pais. E agora dos netos.
Sane amou os avós e gostava de passear com o vovô no fim de tarde, com Guto, Ceci, e os cachorros. Célia por ter ciúmes não gostava muito de ir.
Sane — papai Carlos, o senhor já pode me dá mesada? Vou fazer seis anos, preciso de uma.
Carlos — mas já? Não é aconselhável na sua idade.
Sane — mas eu preciso, pois quero comprar o meu lanche na escola, não é besteira, é sanduíche natural e salada de frutas.
Carlos — mas sua tia não coloca lanche pra você?
Sane — sim, mas eu quero diferente, o da escola é bom.
Carlos — Sane, deixa eu ver a sua lancheira?
Sane — pra quê?
Carlos pega lancheira e abre; mas o que é isso? Biscoito Maria e água? Cadê o bolo, sanduíche, iogurte, suco, cadê? Que absurdo!
Carlos — filha, vou deixar pago o lanche da semana viu? E vou ver a sua mesada.
Sane — papai, a tia não tem obrigação comigo, você é meu pai, mas ela não é minha mãe,
E outra, o senhor falou que iria alugar o apartamento da mamãe e pagar a escola não foi? O senhor fez isso?
Carlos — sim, filha.
Sane — então o lanche também faz parte.
E a minha mesada também né? O senhor falou que o aluguel do apartamento era caro, então dá pra tudo. E não é justo, eu ter dinheiro, e o senhor gastando comigo.
Lembre que o senhor tem três filhos e uma mulher exigente e chat… Ops! Foi mal!
Carlos ri, e diz; bota chata nisso!
tá certo meu amor, vou resolver isso. Vem cá dê-me um abraço de fadinha.
Depois do abraço, Sane corre para perto de um portão gradeado e diz;
olha papai, ele é tão lindo!
O cão que latia, parou de latir e fitou a Sane.
Oiiii Sou Sane e Você em? Quer ser meu amigo?
Carlos — Não chegue muito perto do portão filha.
Uma voz de dentro disse; Max! seu nome é Max.
Sane — desculpa, não queria perturbar. É que amo animais.
Me chamo Neiva, e não tem problemas. Contudo ele é de poucos amigos, mas se ele se calou é um bom sinal.
Carlos - bom senhora, foi um prazer, mas precisamos ir , dê chau a Max e vamos filha.
Sane - chau Max ! amanhã eu venho . Chau tia!
Neiva disse chau, Max ficou a gemer.
Neiva — gostou dela não foi? Mas ela vai voltar.
Carlos deixou Sane na escola, resolveu o problema do lanche.
No lugar de ir trabalhar, Carlos voltou pra casa.
Ceci, estava no banco do jardim tristonha.e ele pergunta; o que foi bebê?
Sane foi pra escola e eu fiquei só papai.
mas sua mãe não está em casa?
sim, mas ela nem me dá atenção e ainda briga comigo.
fui pra cozinha ficar perto dela, e perguntou o que eu estava fazendo lá, e me mandou sair .
e chorando muito disse que queria a Sane.
Carlos - filhinha, você quer ir pra escola?
mas não pode ser a da Sane, lá não tem jardim de infância.
Mas na sua vai ter brinquedos e outras crianças.
quero papai.
tá bom então filha, amanhã te levo.
Agora vou deixá-la na casa da Vovó Nina.
Carlos a levou, e explicou tudo a Nina, que ficou indignada. Depois voltou pra casa.
Marta estava na cozinha assistindo tv e comendo uma maçã.
Vê Carlos a olhando, se assusta, e diz; que é isso! Vai assustar a sua vó!
Carlos — Marta, por acaso a lancheira da Sane caiu e lá só tinha biscoito e água. Pode-me explicar isso?
Marta — ah! É o que tinha no momento.
Carlos — abre o armário e tira um pacote de pão de caixa, na geladeira queijo, presunto e suco. E diz; e isso aqui o que é? Explique-me Marta, Como pode ser tão má!
E nem dá atenção a Ceci que estava no jardim chorando, tive que levá-la a casa da mãe Nina.
E não precisa colocar biscoito e água na lancheira da Sane, já resolvi na escola.
Marta — Aff! Carlos que drama, Se preocupando com manhas de menina.
Carlos — olha aqui sua idiota! O nosso casamento está por um fio, entendeu! Não se meta a besta, estás-me ouvindo?
Marta — calma Carlos que drama!
Olhe aqui, tenho que trabalhar e não virei almoçar, se souber que maltratou as crianças...
Marta — por quem me toma, eu sou mãe, não
Maltrato os meus filhos, e nem a garotinha cheia de gosto. Só não tenho muita paciência com manhas.
Mas esperai... Disse que resolveu o lanche na escola? Você tá pagando o colégio e agora o lanche?
Carlos — Não. O custo do colégio, farda, e lanches. É do apartamento da prima, que está alugado. Satisfeita?
Marta — o aluguel do apartamento é bem caro.
Deve sobrar pra ajudar em casa.
Carlos — para o que for preciso para Sane ok?
E você tá esperando o quê? Se você não dá luxo nenhum a Sane, até lhe nega comida. Faça-me o favor! Tchau!
A irmã da Juju, foi buscá-la e Sane pediu pra ela deixá-la com o guarda Léo. Ela pergunta porquê? Sane diz que fica vendo ele trabalhar até o irmão vir buscá-la.
E ela deixa-a com ele, e vai embora.
Léo — porquê essa moça lhe deixou aqui?
Eu pedi , até o Guto vir buscar-me.
Tá certo, mas seja obediente ok?
Ok tio.
Sane — guarda Léo, vou ficar ali naquele muro vendo o cachorro tá bom? Ok, mas não toque nele, pode ser bravo, diz ele.
Ela aproxima-se do portão e Max já está lá e balança o rabo peludo.
Oi Max, gosta de biscoito? E mostra com o biscoito nas pontas dos dedos. Max cheira, e tira da mão dela com cuidado.
Ela volta, pega o banquinho do guarda, e senta perto do Max.
Fica conversando com ele.
Contando a sua vida.
O guarda se assusta tenta se aproximar, mas teme que o cão se revolte.
Mas ele percebe haver uma sintonia entre os dois.
Sane começa a passar as mãos na cabeça de Max, e ele põe a pata no ombro dela.
O guarda, surpreso e encantado, tira uma foto. A dona do Max estava observando a sintonia entre os dois.
Guto chega, e meio preocupado diz; sane cuidado! Max olha pra ele que se aproxima dela e quer latir, mas Sane diz;
Calma Max, é o Guto meu príncipe, ele é bom.
Max, não late, mas se deita e fica a olhar desconfiado.
A sua dona se aproxima, e as crianças dizem oi.
E ela, tudo bem crianças? Olha para Guto e diz; vejo que tem um sócio meu garoto, diz a rir a apontar pra Max.
Guto responde; pois é,
também acho, mas nessa saio perdendo, pois, ele tem destes afiados kkkkk
precisamos ir, tchau tia, tchau Max! Amanhã eu volto diz Sane.
Guto entrega o banco ao guarda e dizem tchau tio!
Guto você está com celular? Sim, Tio.
Vou passar essa foto pra você... Pronto mandei.
Guto olha e fica admirado e diz;
Que lindo! Essa garota é uma fada mesmo ou é uma feiticeira em tio?
As duas coisas, diz Léo rindo.
Sane — do que vocês tão falando?
Guto mostra, e ela fica rindo.
E se despedem, tchau tio!
Tchau! Crianças!
...******...
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