Uma reunião após a outra, compras, vendas, construções e ainda tenho que lidar com questões do Hospital internacional Petrakis
Meu avô é quem lida com a administração do local, mas as compras e os pepinos maiores sou eu quem descasco.
Sentei-me na cadeira de couro marrom da minha sala e por fim tomei logo dois comprimidos que é para tentar aplacar essa dor de cabeça que não me deixa em paz.
Duas batidas na porta…
— Entre!—
Kaius, meu assistente pessoal adentra parando em minha frente com cara de poucos amigos. Dou um longo suspiro antes de perguntar:
— O que aconteceu agora?
— Senhor, o seu avô deseja ter com o senhor.
— Era só o que me faltava.
— Já leu as notícias de hoje? —
Estreitei meu olhar para o senhor de 65 anos que acabará de entrar sem eu disser que pode.
— Pode entrar avô. Como o senhor está?—
Ele bufou.
— Eu estaria melhor se não tivesse lido isso. —
Vem para perto da minha mesa e joga a revista. Peguei-a nas mãos e vi a foto de Ingrid
Na manchete estava:
"Noiva do CEO Argos Petrakis acaba de anunciar que seu casamento com ele terá data marcada."
— Ah, isso? —
Digo dando de ombros.
— Isso? É o que tem a falar?
— Hum-rum!—
O meu avô começa a andar de um lado para o outro, sei que lá vem a narrativa:
— Seu pai com a sua idade…
— Avô, eu ainda estou com 29 anos!
— Não me interrompa. O seu pai já tinha você! ' a minha cruz. '— ele resmungou essa parte, eu quase ri. Revoltado, ele balança a cabeça em negativo
— Essa mulher não é para você! Céus, que mulher aceita um homem que a trai? Ao lado dela, eu não vejo mudanças em você. Argos, você deveria ser um exemplo, ainda mais sendo futuro dono de um império aqui na Grécia. Tudo que eu tenho, meu filho, será seu!
— Hum-rum!
— Se fizer mais um "Hum-rum", eu vou lhe dar as palmadas que a imprestável da sua mãe não lhe deu.
— Hum ... — quase fiz, mas raspei a garganta, e ...
— Avô, ouça, eu gosto muito de Ingrid, ela é a mulher da minha vida.
— Ela e mais quantas?
— Somente ela.
— Você é um mulherengo sem concerto. Eu quero bisnetos.
— Decidimos que para o bem de uma criança é melhor não termos.
— Está a brincar, nê?
— Hum-hum…
— Ótimo, ótimo, era só o que me faltava. Que porra de mulher é está que não quer filhos?
— A minha futura esposa!— os seus olhos verdes iguais aos meus fuzilam-me — Talvez ela mude de ideia. — tento ver se ele se acalma.
— Talvez eu lhe tire sua herança e dê para doação.
— Avó não precisa exagerar. Ouça, quando o senhor ver como Ingrid é gentil e educada.
— Educada? Não me faça rir, duas vezes que ela esteve à minha frente, ela simplesmente tratou-me de você. Isso é um absurdo!—
'Tenho que falar com Ingrid sobre isso.' penso antes de dizer:
— Estou com dor de cabeça, avô. — o seu olhar suavizou e ele levou a mão à minha testa.
— Tem se alimente direito?— briga comigo, mas ama-me
— Sim, é a enxaqueca de sempre.
— Está a fazer o tratamento direito? Se alimentado direito? — A minha mente deu uma volta e eu lembrei que com Ingrid, eu como mais porcarias do que alimentação correta. Porém, achei prudente somente dizer:
— Sim, eu estou! — ele sorriu
— Você é a cara do seu pai. Se ele ainda estivesse entre nós, amaria ver como você se parece com ele. O seu pai amava-te muito! —
Meu coração se aperta ao lembrar do meu pai que infelizmente morreu quando eu tinha apenas dez anos. Uma morte inesperada devido a um acidente de carro. Um imprudente bêbado o levou de nós.
Por mais que o homem esteja até hoje na cadeia de onde o meu avô não permite que ele saia. O que ele me tirou jamais terei de volta
No fundo, talvez, eu tenha concordado em não ter filhos com medo de o mesmo acontecer comigo.
— Sinto saudades!— Digo e ele beija a minha testa antes de acrescentar:
— Eu também!— ele afirmou saudoso.
... Duas batidas na porta…
— Entre! — digo e o meu avô toma a cadeira à minha frente e não tira os olhos de Ingrid estampada na capa
A loira é linda demais, e sim, ela é a mulher que eu não devo muitas explicações. De todas as mulheres que tive, ela é a única que eu tenho um sentimento.
Amor sei que não é, mas existe sentimento e desejo por ela. Trabalho pra caralho, agrado a minha noiva em tudo que ela quer. Não irei abdicar dela, nem que eu tenha que ir contra o meu avô
No fundo eu acredito que ele irá aceitá-la na família.
Nada melhor que dar tempo ao tempo. Afinal o velho me ama.
— Senhor? — deixei os pensamentos e respondi:
— Sim, Kaius?
— Na recepção tem uma mulher desejando falar com o dono do Hospital Internacional Petrakis.
— Aqui não é o hospital!
— Eu pedi para a Margareth da recepção falar isso com ela. Porém, a tal mulher implorou para falar com o dono do hospital. Ela disse que faria qualquer coisa que pedisse se ajudassem.
— Aqui não é um centro comunitário para fazer caridade! — Sou realista e ele ainda continua-me olhando. — Mande-a embora, nem se eu a conhecesse faria qualquer favor a ela.
— Farei isso com licença, senhores! — assenti e ele saiu a fechar a porta atrás de si.
— Sempre tem alguém que quer algo no hospital.— o meu avô murmura.
— Pagando, podem ter o que quiserem.
— Filho, ainda falta um pouco de empatia em você.
— É, empatia não dá dinheiro, avô.
— Mas faz dormir com a consciência um pouco mais leve.
— Se o senhor diz. — Fechei os meus olhos e a porta foi aberta novamente… — Kaius, mandou jogar a mulher na rua?
— Porque quer jogar uma mulher na rua, querido?—
A voz melosa de Ingrid ecoa
Abri meus olhos e lá está ela com um vestido vermelho de um palmo, saltos e um batom que, puta que pariu, só consigo pensar nele saindo no meu pau. Acabei remexendo na cadeira assim que meu pau pulsou dentro da calça.
— Olá senhor Heleno, como você está?— o meu avô bufou.
— O Você? Está bem! — . Falando isso ele ergueu-se.
— Estou indo! Ela não é mulher para você!— o meu avô falou bem alto olhando diretamente para Ingrid que se encolhe. — Céus, que roupa é essa? — bufando ele deixou a minha sala batendo a porta, contudo.
— O que eu fiz, querido?
— Tente não chamar o meu avô de você. Quando se dirigir a alguém mais velho diga "senhor!" — Olhei-a dos pés à cabeça e mesmo que eu gostasse — Não venha pra cá, vestindo vulgarmente. Eu gosto, mas a primeira impressão é a que fica aos que vêm.
— Tudo bem, eu entendi, não vou mais agir assim, nem me vestir assim para vir te ver! —
É isso que eu gosto nessa mulher, sem brigas, sem discussão. Sempre sim! Puxei um sorriso de lado.
— Tranque a porta querida. — seus olhos se escurecem deixando a cor mel e ela vai rebolando a bunda gostosa até a porta a tranca e volta arredei minha cadeira. Ingrid se ajoelhou entre as minha pernas — Quero seu batom coladinho aqui! — Juntei meu pau na mão.
Ingrid mordeu os lábios, tirou minha mão do meu exagerado volume e abriu com cautela a minha calça, meu pau pulou duro batendo na sua cara
Ela sorri e passa a língua nele, fechei meus olhos apreciando a sua língua o lambendo. Comecei a gemer quando suas duas mãos seguraram meu pau e o masturbaram. Para cima e para baixo brincando com a sua pele sensível, deixando-o ainda mais duro e maior.
— Amo ter seus 23 cm grossos em mim.— sorrio e abro meus olhos vendo a minha noiva safada lambendo a glande do meu pau.
— Isso, Our…— rosnei quando ela o introduziu na boca. Juntei o cabelo de Ingrid e ditei os movimentos. Com a mandíbula travada eu fodia a sua boca metade do meu pau que cabia em sua boca faminta.
Ela tinha seus gemidos abafados por ele e eu metia e metia indo até o fundo da sua garganta. O vai e vem fez meu pau vibrar e inflar mostrando que eu estava quase gozando.
'Que homem não quer uma mulher assim?'
— Vai querida… Our… faz seu macho gozar gostoso. Our… Hmm… — indo e vindo sentindo a sua língua passando no meu pau eu travei meus pés no chão ao sentir o meu corpo tensionado, se explodindo em um orgasmo que reverberou todo meu corpo. A minha porra jorrava e eu quase revirava os olhos. …Ourrr…
Abri a boca buscando por ar e continuei fodendo sua boca até tirar a última gota do meu sêmen.
Sem fôlego olhei para seus olhos cheio de lágrimas e sorri ao vê-la tirando a boca dele e passando o dedo no canto da boca e limpando as gotas que saíram chupando o dedo
— Safada gostosa! — Ingrid sorriu e após recuperar meu fôlego guardei meu pau novamente dentro da cueca e da calça, antes de pedi-la para sair
— Eu preciso trabalhar agora!—
ela deu-me um olhar triste, mas ajeitou o cabelo e se levantou.
— Vamos nos ver à noite ?
— Não!
— Mas hoje é sexta-feira, querido!— Ajeitei minha postura na cadeira e mesmo sem querer sei que olhei friamente para ela. Para amenizar meu olhar, puxei um sorriso.
— Tenho um jantar de negócios. Eu quero ser sócio majoritário do novo Shopping de luxo que querem construir aqui em Atenas
— Atá! Mas isso não vai te prender a noite toda?— Continuei olhando-a e ela apenas assentiu
— Entendi, nós veremos então amanhã.
— Se der! — digo sabendo que não vai dar.
— Tudo bem, assim que puder ir!
— Acredito que no domingo vai dar! — Ingrid sorri lindamente.
— Então até domingo.— levantei e dei um beijo em seu rosto.
— Até domingo! — não beijei sua boca e ela não insiste para tal ato. Recebi um beijo no rosto e a vi saindo da minha sala.
'Sábado já tenho compromisso marcado com outra mulher.'
O bom do nosso relacionamento é que se ela não perguntar eu não tenho que responder.
'Que homem não quer uma mulher igual a minha?'
Girei a aliança em meu dedo anelar direito e voltei para minha cadeira.
Computador, videochamadas e trabalho me aguardavam.
Vendo que o senhor me aguardava falar do outro lado da tela, fui fazer o que sou bom que é fazer negócios lucrativos
— Boa tarde senhor Karras!
— Boa tarde senhor Argos Petrakis.
— Sem delongas vamos aos negócios!...
Eu não seria considerado o jovem CEO mais qualificado e implacável da atualidade se não desse 100% de mim.
......................
Continuação com Aein ...
Obrigada aos que estão a ler, e...
Beijos no coração ❤️❤️❤️
Eu chorava em frente à grega que tentou ajudar-me.
— Eu não tenho condições de pagar pelo hospital, senhorita.
— Eu sinto muito, mas infelizmente eu não posso fazer nada para os senhores Petrakis atenderem-lhe
— Eu não tenho emprego, por favor ajude-me. —
Ela dá-me um olhar de pena e por fim novamente liga…
' A minha avózinha é a única pessoa que me resta no mundo. O que eu farei se perder?'
— Ele disse isso? — Ouço a voz da mulher ao telefone. — Tudo bem eu vou falar. — ela desliga e o seu olhar pousa em mim. — O CEO disse que aqui não fazem caridade. Eu realmente sinto muito. — Passei as costas da mão nos olhos e só me restou sair dali
— Menina?
— Sim?
— Aqui é todo o dinheiro que eu tenho. — ela ergueu-me um bolo de dinheiro e eu fui até ela agradecer.
— Obrigada, muito obrigado.— peguei o dinheiro e saí do enorme prédio onde os vidros reluziam.
"O que eu farei para salvar a minha avó?"
Comecei a caminhar pela calçada até que vi um enorme homem a me seguir. Dei passos mais rápidos, mas como sou pequena parecia que eu estava no mesmo lugar.
— Espere.— Ele gritou e eu comecei a correr.
— Por favor, não me faça mal. — digo em desespero tentando fugir do homem. Que nem precisa se esforçar para segurar o meu braço.
— Por favor senhor, eu só vim aqui porque eu preciso de ajuda.
— Soltei-a, Taurus está a assustar a menina. — uma voz grossa ecoou atrás do muro que me segurava. — Desculpe a abordagem, é que eu precisava alcançar-lhe.— Um senhor de cabelos grisalhos, olhos verdes, alto e muito charmoso fica ao meu lado. O seu terno alinhado mostra que… Que burra, eu já o vi nas revistas. É o senhor Heleno Petrakis. Fiquei a encarar o senhor que me analisava.
— O senhor já disse que não faz caridade. Eu entendi o recado, se me der licença tenho que ver um jeito de arrumar ajuda!
— Não fui eu quem lhe negou ajuda menina.— ele ergueu uma sobrancelha e puxou um sorriso.
— Uma japonesa de olhos azuis?
— Eu não sou jap.…
— Uma coreana, desculpa é que são realmente muito parecidos. — ele se corrige e eu fiquei tentando entender o porquê desse senhor está na minha frente. — Então quer conversar sobre a ajuda que quer? — Eu consegui sorrir de felicidade.
'Será que eu iria salvar a minha avó.' penso abrindo o meu coração.
— Infelizmente eu não trabalho. Melhor dizendo, eu não trabalho fixo em nenhum lugar. A minha renda vem da comida Coreana que eu faço e vendo para os meus poucos clientes! É cozinhado que eu sobrevivo com a minha avó que me ajuda.
— Taurus. — De cabeça erguida eu quase chorei, ele não estava a ouvir.
— Senhor?
— Traga o carro, não é certo conversar com a moça aqui. — Ele estava sim, ouvindo o que eu falava.
'Mas para onde ele iria me levar? E se ele… Os homens como ele pode usar e abusar de uma garota como eu.'
— Senhor, é melhor falarmos aqui. — Dei dois passos para trás. Ele novamente puxa um sorriso que é bonito.
— Não pretendo fazer-lhe mal. Não precisa temer sair comigo.
— Desculpe senhor, mas é o que um agressor falaria para tranquilizar a vítima. —
… Hahahahah… a gargalhada do senhor ecoou.
— Você é muito esperta. Uma coreana que fala a minha língua e apesar do sotaque fala muito bem. Tem olhos azuis lindos e intrigantes e ainda me faz rir. Tenho idade para ser seu pai ou o seu avô se assim lhe tranquilizar. — levei a mão à boca para rir da careta que ele fez.
— Num lugar público? — Ele enruga a testa e parece pensar…
— Que tal um restaurante onde poderemos ter uma sala privada? A senhorita conta-me que posso ser útil e eu lhe digo um sim ou um não? — eu confesso que o não me feriu o coração. Mas não me restava mais nada a não ser concordar.
— Certo, muito obrigada por me ouvir. Se eu receber um não, já foi um grande prazer estar frente a frente com o CEO Heleno Petrakis. Senhor CEO, aliás. — ele sorri novamente e o tal Taurus para o carro no acostamento. Tenho gentilmente a mão do senhor pousada nas minhas costas. Ele guia-me para o carro.
Taurus abriu a porta e eu acomodei-me no banco traseiro, o senhor Heleno sentou-se ao meu lado e Taurus tomou a seu lugar como motorista e em seguida deu partida no carro.
O senhor não fez nenhuma pergunta e o nosso trajeto foi um silêncio agradável.
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"Uau!" Digo internamente ao ver estarmos num restaurante de luxo. Olhei para a placa de apresentação e deu um suspiro.
"" Oikos Petrakis εστιατόρια"" (Família Petrakis restaurante)
Eu estou aqui em busca de ajuda e essa família é dona de quase tudo aqui na Grécia.
— 'Como será ter tanto dinheiro?' — Murmurei
— Não é tão bom assim.— E murmurei alto já que ele havia respondido.
— Desculpe, é que eu preciso de tão pouco para o senhor que tem muito.
— Tenho perdas irreparáveis que o dinheiro não pode trazer de volta! — ouvindo isso só me restou calar.
— Sinto muito! — digo tentando ser solidária.
— Tudo bem, infelizmente faz parte da vida.
— Senhor Petrakis por aqui.— O garçom chama e nós o seguimos e mais uma vez…Uau!... Digo mentalmente ao chegar no segundo andar e observar a vista linda que o lugar tinha. Ele leva a mão nas minhas costas e no lado direito ele puxou a cadeira.
As cadeiras pareciam de ouro, o enorme é imensurável.
— Obrigada, senhor. — Ele assentiu e tomou uma cadeira na minha frente.
— Sei que você comeu comida grega. Mas garanto que em nenhum lugar provou uma culinária como desse restaurante. Sabe, a minha mãe era apaixonada por cozinha. Como deu para perceber, eu já nasci com sobrenome e família reconhecida por excelência e competência administrativa. — Um jeito educado de ele dizer que já nasceu podre de rico. Dou um sorriso e ele completa: — O meu pai construiu esse restaurante para minha mãe como um presente de dois anos de casados.— ele sorriu e olhou à sua volta. — Não deixei acabar a essência do lugar. Modernizamos eu e o meu neto, mas sem tirar o que mais amamos ser essa vista linda e os pratos que ela trouxe era receita da minha bisavó. — Apaixonada, eu olhava para o ambiente moderno com um toque rústico
— É muito lindo e a vista é maravilhosa!
— Sim. Cresci aqui dentro, aqui o meu pai vinha para almoçar conosco e à noite nos pegava para irmos embora. A minha mãe amava ser útil aqui. O meu pai trabalhava o dia todo fora, exceto as refeições que não deixava de estar conosco. Eu…— ele dá uma risada. — Corria escada acima e abaixo o dia todo. Quando eu sentia sono, a babá colocava-me naquele cantinho ali. — Apontou discretamente com o queixo. Girei a minha cabeça e tinha um cercado onde havia uma salinha montada para crianças. Cercadinho, cama, mesinha, o espaço bonito, era realmente um espaço infantil. — A minha irmã caçula quando nasceu eu já estava com 6 anos. Mais arteira que eu, juntos quase deixamos os antigos funcionários loucos antes da abertura do restaurante. — Ele riu e continuou: — A nossa mãe sorria o tempo todo. O nosso pai era só felicidade ao chegar aqui e nós dois pulamos no homem de terno alinhado, amassando o seu terno. Ele não se importava, a minha mãe mandava-lhe sempre ternos reservas para o escritório, eu fui muito feliz aqui dentro! O meu filho e neto cresceram aqui, a minha mãe estava mais velha, mas não deixou o lugar parar nem depois da morte do meu pai. — vejo-o engolir seco e os seus olhos o traírem se enchendo de lágrimas. Ele dá uma leve tossida para se recompor. — A vez da senhorita falar. Saiba que abri o meu coração, vamos ver se ganhará a ajuda desse velho aqui!
— O senhor não é velho. Parece até a minha avó falando, o senhor e ela se dariam muito bem. Bem, a minha história é triste como a do senhor. Como sei que todos são curiosos com os meus olhos. Somos sim, coreanos, porém a minha bisa não era!
— Grega?— Dei uma gargalhada com a dedução correta dele.
— Sim, grega! Os olhos dela, os da minha avó, da minha mãe e os meus são azuis. Uma única herança genética passada de geração em geração.
— Confesso que é fascinante ver esses olhinhos puxados brilharem num azul lindo. Não estou a cortejar.
— Será? — brinco e ele ri.
— Talvez se eu tivesse uns 20 anos, aí sim! — Rimos. — Conte-me tudo, sinto dentro de mim que a nossa conversa será muito agradável e proveitosa para ambos!
— Eu sou a coreana Aein kan, filha única, nascida de uma filha única. O meu pai tinha um irmão. Os meus pais casaram-se, e como já eram do interior começaram a plantar e ganhar o deles. Quando eu tinha 16 anos, eles deixaram que eu fosse a responsável ao lado da vovó pelas compras e entregas de legumes. A minha mãe não ia sem pai e nem pai, ia sem a minha mãe. Eu entendia, eles amavam trabalhar juntos, amavam ficar juntos. E era da terra que saia o nosso sustento. Bem, a minha primeira ida à capital foi marcada pela tragédia! O garçom vem com os pratos, sei que ele não perguntou por ser a preferência de prato do senhor Petrakis.
— Obrigado, Minos.— Ele agradeceu e eu sorri a agradecer também ao homem que novamente deixou-nos a sós…
— Se desejar comer primeiro? Confesso que quero ouvir sobre a senhorita um pouco mais.— assenti e peguei o copo de água e ao girar vendo a água balançar a minha mente reviveu o dia.
— Foi tudo muito rápido, o alerta soou quando estávamos quase chegando. — Eu senti um nó na garganta e respirei fundo tentando acalmar para contar o acontecido: — Na Coreia do Sul os tufões quando vem levam com eles tudo deixando somente dor e tristeza. Naquela tarde ele devastou tudo ao seu redor. Nós já morávamos bem afastados do condado de Pyeongchang, província de Gang-won. Poucas casas e muita plantação.— eu via a imagem e tudo sendo destruído na minha mente, passava como um filme, as minhas lágrimas caiam e eu sentia descendo quente na minha face. Era necessário contar: — Ele ficou mais intenso onde era nossa vila. Eu e a minha avó sofremos pouco porque tivemos ajuda de uma moça que nos puxou até deixar-nos seguros. Pareciam anos até que finalmente ele passou e assim que saímos corremos. Bem, a garota que descobri que tinha a minha idade também foi conosco, pois, os pais dela também plantaram lá. — comecei a soluçar e senti a mão do senhor sobre a minha.
— Quando vocês chegarem lá tudo fora destruído e não havia nenhum sobrevivente, imagino?
— Sim! Ali aos meus 16 anos eu perdi tudo!— ele esfrega com carinho a minha mão.
— Eu sinto muito! Como veio parar aqui?
— A minha avó tem passaporte. Como tudo aconteceu muito rápido, o avião que foi nos buscar tinha um grego e a minha avó implorou para que ele nos trouxesse para cá. Ele não negou ajuda assim que descobriu que nada mais ali tinha importância para nós. A moça que nos ajudou, a minha avó trouxe-a junto! Conseguimos um local para ficar de graça por dois anos. E depois teríamos que arrumar os meus documentos e o de Yarin para podermos continuar aqui na Grécia. Mas não é assim tão fácil viver aqui, e infelizmente não consegui a minha legalidade nem a de Yarin. Paramos de receber ajuda no fim do ano passado e vivemos do que eu cozinho. Yrina ainda teve a infelicidade de cruzar o seu caminho com um idiota que lhe deu emprego, a seduziu e a coitada terminou grávida de três meses. Ainda temos essa criança para cuidar! Ela é nossa família, se é para continuar a sofrer, que seja em família. — Ele soltou a minha mão e entregou-me um lenço. — Obrigada! — Limpei os meus olhos, tomei água e enfim ia chegar onde queria. — Já ouviu a frase que quando está cagado de urubu vem outro e caga por cima?
…Hahahahah… ele riu. — Essa é nova, irei usar.
— Nova para o senhor! Eu quando vejo urubu voando no céu corro para dentro de casa. Chega de sujeira.
… Hahahahah… o senhor se divertia com a minha dor.
— Desculpe, é que você realmente fala coisas que me fazem rir quando eu deveria estar chorando.
— Que bom que eu divirto o senhor. — Falei em tom divertido.
— Me faz rir, eu gosto disso. Então o que o urubu cagou em você? — ele perguntou prendendo o riso.
— Em mim e na minha avó!
— Então a ajuda é para sua avó?
— Sim, senhor! Vovó lavando a cozinha que eu sempre falo que não é para ela fazer, enfim, desobediente como é, bem, ela jogou cloro no chão. Ele ficou escorregadio e teve uma queda feia. A minha avó quebrou a perna e o braço!
— Ela precisava passar por cirurgias e vocês não tem como pagar, já entendi! — engoli em seco e assenti. — Como encontrou-me?
— Yarin sabia do prédio sede.
— A amiga que vocês trouxeram!
— Sim! Antes que pergunte como, vou lhe relatar que trabalha lá o homem que a enganou.
— Como?
— O cara que a contratou como diarista e a engravidou. Ele trabalha lá no RH. — ele ergue uma sobrancelha…
— Qual o nome dele? — Olhei para o nada, afinal a história é de Yarin. — Posso fazer esse sujeito ajudar com a criança. Ela não o fez sozinha. — fala correta dele…
— Artemio! — afirmei olhando em seus olhos.
— Artemio Zervos?— indagou
— Isso! É este idiota mesmo. — Vejo o lábio do senhor tremer. Sei que ele conhece o cara.
— É, você realmente trouxe muita informação para minha vida! Bem, irei cuidar das questões da criança com ele.
— Senhor, tenho que falar com Yarin. Eu temo de ela se magoar se souber por terceiros o que eu lhe contei.
— Pode ficar tranquila, faremos assim, a senhorita irá falar com ela e me dará um proceder. O resto é comigo!
— Combinado!—
'Fui para resolver sobre a saúde da minha avó e acabei ajudando Yarin.' Dei um longo suspiro frustrado.
— Vamos comer? Eu acredito que sua avó precisará de toda sua força para passar pela cirurgia. — levei a mão à boca incrédula e não contive as lágrimas.
— Vai mesmo ajudar?
— Sim! Todos os procedimentos que ela passar serão custeados por mim!
— Céus, eu não acredito. — levantei e com ele sentado eu abracei. — Obrigada, muito obrigada! — Ele riu e deu um tapinha no meu ombro.
— Não por isso! Tome sua cadeira e vá se alimentar. Senhorita Aein, eu vou deixar aqui claro que não lhe custará um níquel sequer o que farei.
— Obrigada. — ele ergueu a mão…
— No domingo depois que tivermos com o médico, eu tenho uma proposta para a senhorita. E não aceito um não como resposta. Eu também tenho uma frase que uso muito. Sabe qual é?
— Não senhor. Qual?
— A troca de benefícios mútuos gera alegrias para ambos os lados. Você está feliz, agora falta eu estar feliz.
— Eu entendi, senhor! O que pedir eu farei de bom grado.
— Eu sei que fará! Sei que confia em mim. E eu confio na senhorita! — Sorrindo um para o outro e eu voltei a minha atenção para a comida. Na mente só vinha:
Ele ajudará a minha avó. Não me tratou com desrespeito. Acredito que o que ele irá pedir seja algo que o fará feliz! Será que ele irá pedir-me para trabalhar para ele? Benefícios para ambos. Sentindo o sabor maravilhoso da comida sai dos pensamentos.
— É muito gostoso! — ele sorri feliz.
— É uma receita da minha mãe! Fico feliz que tenha sido aprovado!
— Eu fico feliz por poder apreciar algo tão delicioso. E já vou adiantar que quero a receita! — Ele riu.
'É tão fácil conversar com ele. Céus, ele nem parece um homem poderoso que é. Eu estou encantada por Heleno Petrakis. Queria tanto que ele fosse meu avô.'
— Pode ficar tranquila que irei eu mesmo lhe ensinar.
— Aí, verdade?
— Sim!
— Mais um prato para minha venda.
— Acredito que não precisará vender o seu talento culinário para terceiros! — assenti e voltamos a nossa atenção para os pratos.
'Ele irá sim me arrumar um emprego, obrigada! Adeus Urubus e que as forças boas venham com tudo! '
Avózinha, eu consegui a ajuda que prometi. Espere por mim, eu te amo!
Venha logo domingo, pois quero um emprego de verdade!
......................
Continua com Argos...
Obrigada aos que estão a ler, e...
Beijos no coração 🥰🥰
Passei a noite toda de sábado para domingo fazendo o que mais gosto.
Hoje deferiu, eu fiz a minha despedida de solteiro. Decidi que de hoje em diante não irei foder com várias!
Ingrid não merece isso. Serei fiel? Conheço-me bem, a minha decisão final aqui e agora será.
Casar-me com Ingrid e ter uma vez ao mês uma acompanhante. Isso mesmo, paguei e acabou.
Uma vez no mês e quando eu viajar?
Melhor duas vezes ou três no mês! Pronto anotado mentalmente.
Darei tudo que a minha noiva precisar e nunca uma traição com outra mulher que não seja paga.
Não sou um patife. Ingrid é tudo que quero, mas não tem aquele negócio de eu desejar ser só ela.
Depois que nos casarmos talvez isso mude. E as três que calculei nem entraram em cena.
O meu apartamento de dois andares afastado de tudo virou novamente um bordel onde nada é proibido.
Imagino ser às cinco da madrugada, pois está mais claro. Eu mexi o meu corpo ao ser apertado por duas mulheres.
— Caralho, já amanheceu?— o meu primo rosna a pergunta.
— Já! — respondo a erguer a minha cabeça, vejo que o meu apartamento já está vazio.
— Isso… mais rápido. — Rio ao ouvir a voz de Hiran. rosnado.
Nem precisei olhar para saber que ele está fodendo uma das acompanhantes de luxo que contratei. HIran é herdeiro de uma rede de hotelaria. Ele é meu amigo desde a faculdade. Tão farrista como eu e o meu primo. Somos o trio que vive do jeito que quer.
…Hum! A morena mexe e ergue o corpo sentando-se na cama
O meu segundo andar onde estamos só tem camas e um bar repleto de bebidas. Ergo uma sobrancelha quando a morena sorri e os seus olhos pousam em meu primo Art. e em seguida em mim. Puxei um sorriso.
— Gosta de ter duas picas te fodendo?— Em resposta ela passa a língua nos lábios. Olhei para meu primo. — Quer brincar um pouco mais?
— Que pergunta primo?— Ele ergueu da cama e fiz o mesmo.
— Ajoelha, tem que mamar os dois de uma só vez bonitinha?— ficamos em frente a ela e a morena ajoelhou-se. Respirei fundo ao ter a sua mão segurando o meu pau.
A safada está com os nossos paus nas mãos. A sua língua passa em um e depois no outro. Ele abocanha o meu pau e suga a cabeça fazendo ele ficar ereto na hora. Ela mama o meu pau e masturba o de Art. A puta sabe o que está fazendo e eu amo isso.
Segurei o seu cabelo num tranco forte.
— Abre a boca agora!— Obediente ela o faz. O meu primo ri e coloca o pau perto da sua boca . — Eu disse os dois!— A safada abre bem a boca e eu enfio a cabeça do meu pau ao mesmo tempo que o meu primo. Fechei os meus olhos e movi devagar socando na sua boca. Sou grande demais e ela teve a infelicidade de pegar o pau do meu primo que também é grande.
— Você não queria? Toma dá conta.— o meu primo fala e soca também na boca da puta.
Ela geme tendo a boca quase rasgada pelas duas toras que está a tentar mamar.
— Vocês dois realmente não tem concerto! — A voz ecoa
— Puta que pariu. Aí… — gritei tendo o meu pau quase mordido pela morena ao se assustar com a voz zangada do meu avô
—Avó o senhor quer que eu fique aleijado?
— Metade não lhe fará falta. — o olhar dele vai para a acompanhante. — Você acorde a sua amiga e some daqui. Sei que já receberam e muito bem. — A garota se levantou em pulo, observei-a acordar a outra, se vestir na velocidade da luz. A outra que nem sei o nome faz o mesmo.
— Gente, eu quero ele! — eu tentei sorrir ao vê-la saindo da cozinha a infeliz que provocou o meu avô.
— Aí está você? Pensei que foi embora? — Art. fala com a mulher. — Acordei sozinho.
— Eu fui tomar água e fazer um lanchinho. Agora estou renovada. Amo, coroas. — o meu avô trincou o maxilar. Nervoso e nervoso. Olhei para ART que olhou para a mulher e disse:
— É melhor você ir agora! — respirei aliviado assim que a mulher assentiu.
— Hiran, eu imagino que você tenha uma casa e uma rede de hotéis para ajudar o seu pai a administrar?
— Eu tenho, eu já… é… merda.
— Ele já estava indo! — Art. Fala o que Hiran não conseguiu falar. — Tio, o senhor deveria estar dormindo?
— Artemio, Artemio… Como está se sentindo hoje?
— Eu estaria melhor se o senhor não tivesse mudado o meu nome.
— Sério? — o meu avô olha em volta, balança a cabeça em negativo.
— Sim!
— Vovô, eu acho melhor o senhor descer para o andar…
— Com licença! — Hiran sai de cabeça baixa e as garotas passam como um tiro perto do meu avô.
— Os dois têm cinco minutos para estarem apresentáveis para a mamãe. — Aponta para o Art. — E para a titia. — Aponta-me. Nem vi Art. passando por mim.
— Vovô, o que está acontecendo? — Levantei a mão em rendição quando o seu olhar de recriminação pousou em mim. Segui para o corredor e fui para o meu quarto.
— O que pensa que aconteceu? — Art. Perguntou assim que eu liguei a segunda ducha para tomar o meu banho.
— Não sei! Tentei descobrir com o coroa, mas o olhar dele diz que ele está mais puto que diariamente.
— Você deve ter feito algo?
— Eu? Está se ouvindo?
— Estou. O meu tio deve ter lido algo que a sua noiva publicou.
— Nem vem. Ele chamou você de Artemio. — Joguei sabão líquido na bucha e comecei a esfregar o meu corpo.
— Eu ouvi. Argos, eu não fiz nada que já não tenha feito. Mas minha mãe está vindo cara.
— É titia é de doer.
— Agora que eu consigo a minha paz, meu sossego, fingindo mudança total.
… Kkkk…gargalhei a passar condicionador no cabelo
— Você tem consciência que não engana ninguém, nê?
— É claro que tenho! Mas estou na minha casa e ela só vai vistoriar. Eu não faço farra nenhuma lá.
— Lá meu primo. Porque fora.
— Argos?
— Deu ruim para um de nós. Você no caso!
— Eu! — Ele bufa, desliga o chuveiro e sai a pisar alto. Terminei o meu banho, peguei no nicho uma toalha, sequei e fui até a closet pegar uma roupa limpa. Passei o dedo no cabide, escolhi uma camiseta branca e uma calça (jeans) preta. Cueca boxe branca. Fiz a minha higiene corporal, vesti-me e calcei tênis branco. Voltei ao banheiro, fiz a minha higiene bucal. Penteei o meu cabelo e pronto. Novo em folha.
— O que foi Art.?
— Não sei se quero ir. Argos.
— Saí do banheiro, peguei a minha carteira e celular na gaveta do móvel, coloquei no bolso, coloquei o meu rolex no pulso.
— Vamos rápido ou ela virá atrás de nos dois. De você no caso!
— Que porra! Porque não pode ser você?
— O meu avô me pegaria como sempre faz. A sua mãe significa que fez merda.
— Que os deuses ajudem-me!
— Todos eles de preferência.
— Falar com você é ótimo, é sempre gratificante.
— Disponha! E anda rápido. —
Saímos do meu quarto e seguimos para o andar habitável. O cheiro do café estava no ar.
— Pelo menos fizeram café!— Digo a sorrir e já indo atrás do café. Tomando café sentado confortavelmente estava o meu avô, nem precisava olhar para saber que tia estava encostada na pia. Na porta, entrando vestindo uma camiseta preta e uma calça (jeans) preta estava Art.
— Artenio, nossa como é bom saber que você estava dormindo em casa.
—Eu fiz uma despedida de solteiro. — assumo a responsabilidade.
— Que ótimo, meu filho! Os dois fizeram uma despedida de solteiro. Está a ouvir irmão?
— Ouvindo tudo, irmã.
— Fui mãe aos 30 anos de gêmeos e a sua irmã sendo mais nova já se casou e não me deu um terço do trabalho que você me dá. Vinte nove anos tem você Artenio e por vezes o olho e sei que tem 18 e, 18 e, 18 e 18…
— Eu já entendi, mãe.
— Que bom que entendeu filho. Sabe, Heleno, eu deveria ter feito igual a você. Casou-se aos 17 anos, foi pai aos 18 anos e foi avó aos 36 anos.
— Eu comecei cedo e o meu filho também. Ele casou-se com a única namorada que teve. — Ele fala da minha mãe que vive viajando mais do que no país. Eu só mando dinheiro e vez ou outra dou um telefonema.
— Hoje com 59 anos, hora de eu estar curtindo os filhos dos meus filhos. Entretanto, eu estou aqui tentando entender onde eu errei na criação de Artenio para ele engravidar uma moça e simplesmente abandonar o meu neto como se não fosse sangue dele?
— Oi? — Art. perdeu todo o sangue do corpo. — Como? Atá… kkkk…. Boa, muito bem, a senhora conseguiu uma esposa que escolherá e ela está grávida?—
A minha tia está com o rosto sério.
— Art., ela não está brincando. —
Ele parou de rir e olhou para a mãe.
— Yarin! Já ouviu esse nome, Artenio?— ele fica estático.
— Claro que ele já ouviu, irmã. Olha a cara de eu sei ser quem é dele.
— Eu não engravidei essa garota. Argos?
— Hum?
— Lembra quando eu disse que na minha casa não levava ninguém?
— Era mentira! — ele assentiu e olhou para a mãe
— Yarin limpava a minha casa… Mãe, ela sumiu.
— É claro que ela sumiu filho. Quando ela foi contar-lhe estar grávida. Ela viu você no carro aos amassos com outra mulher. Contar como, né filho?
— A Caraí. Não, eu tenho certeza que usei proteção.— a minha tia estendeu um envelope.
— A sua irmã emprestou o sangue dela.— Art. pagou o envelope, abriu…
— Tem que fazer outro...
— Leia querido. — Ele arregalou os olhos lendo.
— Dois XY?
— São gêmeos e seus! Você será papai.
— Tá porra!— corri a apoiar o meu primo antes de ele estavacar no chão. — Acorda aí. Morre não o futuro papai.
— Hum… tive um pesadelo que eu…
— Não é um pesadelo, você será pai de gêmeos! A camisinha estourou, ou, você na empolgação pensou que usou e não usou.— Digo a puxar um sorriso.
— Já que tudo está esclarecido. — o meu avô tem a palavra. Art., mesmo mole colocou-se ereto e eu fui tomar café. — Art., o seu pai terá com você assim que chegar de viagem.— dei uma boa golada no café.
— Eu disse que era com você!
— Argos. — Quase engasguei.
— Vovô, hoje foi minha despedida e mudança de vida.
— Que ótimo. Bem, a minha decisão junto a sua tia e o seu pai Art. foi...— ele devolveu a palavra para minha tia que disse feliz da vida:
— Vamos fazer um casamento duplo! — a minha tia bateu palmas. — Nem acredito que terei um neto e casarei Artenio. Os deuses demoram, mas ouviram as minhas preces.
— Mãe.
— Você sempre soube que me dá dor de cabeça demais. O seu pai e o seu tio gastaram uma fortuna escondendo as merdas que você e você fazem juntos. Ou separados, sei lá. Enfim, consegui sossego.
— Eu não caso!
— Vai casar, tem um filho que não merece crescer sem ter pai.
— Mãe?
— Nada de mãe.— Ele ergueu as mãos e ficou encarando o nada. Já eu…
— Eu caso! Estava louco para casar com Ingrid. Avô, obrigado por aceitar o meu casamento.
— Faço muito gosto agora. Acredito do fundo do meu coração que a sua vida vai dar uma mudada e para melhor, meu neto.— ergui uma sobrancelha tentando entender:
' Que mudança repentina essa dele? Eu poderia questionar, mas não se mexe em time que está vencendo.'
— Acabamos aqui?
— Imagino que vá ter com a sua noiva?
— Vou sim, vovô.
— Diga-lhe que não pode chorar a fazer escândalo no dia do casamento. Eu quero uma cerimônia somente com os familiares!
— Okay, não vou questionar a mudança do senhor sobre o meu casamento. Pode ficar tranquilo, detesto uma grande festa mesmo.
— Ótimo! — terminei o meu café, dei um beijo no rosto dele e da minha tia.
— Não fique assim.
— Ela odeia-me! — Hum, então é o que o preocupa?
— Seja bom para ela e para a criança. Tente mudar, eu vou fazer isso também. — ele assentiu, abraçamos e eu saí.
— Enfim, uma decisão que já tomei foi aceita. Irei casar com Ingrid, a mulher da minha vida.—
Entrei no elevador e dali sairei rumo ao meu carro para lhe dar a notícia. Uma nova fase vai se iniciar na minha vida e que essa fase seja realmente ótima!
......................
Continuação com Aein...
Obrigada aos que estão a ler, e...
Beijos no coração ❤️❤️❤️
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